quinta-feira, 14 de abril de 2011

Comportamento e personalidade

Sabia que vc é que faz o ambiente pra si mesmo? Pois é! muitas das vezes independente de como vc está é a lei da atração, vamos por parte pra que entenda melhor, quando uma pessoa chega no ambiente, dependendo como ela está, sendo brava, cara fechada, muitas das vezes isto assusta a pessoa, parece que a carga negativa prolifera, uma coisa puxa a outra, em uma festa, escola, lugar, enfim, agora quando vc chega com bom astral, tranquilo a pessoa passa serenidade, calma, claro depende do ambiente, ou seja como vc esta no dia, por isto vai da pessoa, lugar, espaço, isto vai de cada um, ou seja o comportamento e personalidade depende de cada um.
CS

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psicopedagogia acesse o site: http://www.mentalhelp.com/psicopedagogia.htm

A atuação da Psicopedagoga junto à crianças e adolescentes com Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (DDA ou TDAH).
A Psicopedagogia é uma especialidade multidisciplinar que integra diversos conhecimentos nas áreas que envolvem a aprendizagem, como a Psicologia, Pedagogia, Neurologia, Fonoaudiologia, entre outras.

O acompanhamento Psicopedagógico tem como objetivo abordar o processo da aprendizagem, como esse se desenvolve e de que forma o indivíduo se relaciona com o aprender; nos aspectos cognitivos, emocionais e sociais.Quando são identificadas dificuldades neste processo, a Psicopedagogia busca as suas origens, os possíveis distúrbios; as habilidades e as limitações do ser que aprende.

A intervenção Psicopedagógica pode ser terapêutica, preventiva e de inclusão escolar.

A Avaliação Psicopedagógica é iniciada a partir da primeira entrevista com os pais, quando é conhecido o motivo da consulta, o desenvolvimento da criança e o histórico familiar.

As sessões são realizadas individualmente com a criança ou adolescente. Diante das necessidades são realizados testes e atividades específicas para avaliar o desenvolvimento cognitivo, psicomotor e emocional da criança. As atividades são voltadas para área da escrita, leitura, raciocínio matemático, motricidade, desenho e o lúdico (jogos com regras), assim como a análise do material escolar.

Diante da avaliação, o acompanhamento poderá ser de uma ou duas vezes por semana.

A avaliação Psicopedagógica tem um papel importante no diagnóstico de uma criança ou adolescente com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade). Elas apresentam dificuldades para manter a sua atenção de forma continuada enquanto realizam uma atividade, mesmo quando há interesse, se dispersam facilmente e desviam sua atenção para um outro estímulo. Quando há hiperatividade, o indivíduo parece incansável, mexe-se constantemente, mais do que necessário quando executa uma atividade; mesmo sentado, parece impaciente, manuseia objetos, balança pernas... Nota-se também, uma certa ansiedade para falar, costuma interromper conversas, brincadeiras e fala sem parar.

Os problemas de atenção, concentração, organização, hiperatividade, e impulsividade afetam o rendimento escolar e, conseqüentemente, a auto-estima da criança. Um diagnóstico realizado o quanto antes, pode evitar sintomas que são associados a este transtorno. O acompanhamento visa criar condições para que o paciente retenha a sua atenção e concentração durante suas atividades, assim como estímulo para organizar-se. No lúdico, observa-se limites, interação com o meio, raciocínio matemático entre outros.

Quando os pais chegam até a clínica Psicopedagógica, geralmente trazem no histórico da criança vários professores particulares, mudanças de escola, dificuldades de relacionamento e inclusive, um desgaste familiar.

Relatos comuns trazidos por pais e educadores de crianças e adolescentes com Déficit de Atenção e Hiperatividade;

"Parece que está sempre no mundo da lua"
"Não se importa com os seus resultados"
"Não tenta mudar"
"Não sei mais o que fazer"
"Larga tudo, é muito desorganizado e não cumpre com suas obrigações"
"Sei que ele é inteligente e consegue fazer as coisas, mas não faz"
Nas queixas as crianças são vistas como agitadas, desorganizadas, perdem objetos, materiais escolares, esquecem compromissos, têm dificuldades para concluir atividades que iniciam e em algumas situações, mostram-se inconvenientes diante do grupo em que se encontram. Mas ao mesmo tempo, são crianças "antenadas", inteligentes e muito afetuosas.

O trabalho Psicopedagógico também é realizado junto aos pais e à escola.

O suporte dirigido à família é recomendado, pois pode haver um desgaste entre os membros. O problema deve ser visto como familiar e não apenas de um indivíduo. A Psicopedagoga orientará o comportamento e atitudes da família que colaborarão com o tratamento da criança ou do adolescente com TDAH. É importante que haja equilíbrio na postura dos pais diante dos limites, regras e reconhecimento dos aspectos positivos que a criança apresenta. O auxílio nas atividades, na organização dos afazeres e pertences também contribuem para que a criança sinta segurança e confiança perante a família.

Quanto à escola, a Psicopedagoga atua junto aos coordenadores e professores com o objetivo de levantar dados na rotina escolar do aluno, como seu rendimento nas disciplinas, organização, interesse, comportamento em sala de aula e em outras atividades em que participa e também, o seu relacionamento com colegas e professores.

Outros aspectos devem ser considerados como a metodologia proposta pela escola e a sua disponibilidade em auxiliar o aluno com o TDAH no processo da aprendizagem, já que a Psicopedagoga poderá orientar o professor na sua atuação em sala de aula.

sutentabilidade acesse: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade

O que é Sustentabilidade?O termo "sustentável" provém do latim sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar, cuidar). Segundo o Relatório de Brundtland (1987), o uso sustentável dos recursos naturais deve "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas".

O conceito de sustentabilidade começou a ser delineado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (United Nations Conference on the Human Environment - UNCHE), realizada em Estocolmo de 5 a 16 de junho de 1972, a primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e a primeira grande reunião internacional para discutir as atividades humanas em relação ao meio ambiente. A Conferência de Estocolmo lançou as bases das ações ambientais em nível internacional, [1] chamando a atenção internacional especialmente para questões relacionadas com a degradação ambiental e a poluição que não se limita às fronteiras políticas, mas afeta países, regiões e povos, localizados muito além do seu ponto de origem. A Declaração de Estocolmo, que se traduziu em um Plano de Ação,[2] define princípios de preservação e melhoria do ambiente natural, destacando a necessidade de apoio financeiro e assistência técnica a comunidades e países mais pobres. Embora a expressão "desenvolvimento sustentável" ainda não fosse usada, a declaração, no seu item 6, já abordava a necessidade imperativa de "defender e melhorar o ambiente humano para as atuais e futuras gerações" - um objetivo a ser alcançado juntamente com a paz e o desenvolvimento econômico e social.

A ECO-92 - oficialmente, Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento -, realizada em 1992, no Rio de Janeiro, consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável. A mais importante conquista da Conferência foi colocar esses dois termos, meio ambiente e desenvolvimento, juntos - concretizando a possibilidade apenas esboçada na Conferência de Estocolmo, em 1972, e consagrando o uso do conceito de desenvolvimento sustentável, defendido, em 1987, pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Comissão Brundtland). O conceito de desenvolvimento sustentável - entendido como o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades - foi concebido de modo a conciliar as reivindicações dos defensores do desenvolvimento econômico como as preocupações de setores interessados na conservação dos ecossistemas e da biodiversidade. [3] [4] Outra importante conquista da Conferência foi a Agenda 21, um amplo e abrangente programa de ação, visando a sustentabilidade global no século XXI. [5]

Em 2002, a Cimeira (ou Cúpula) da Terra sobre Desenvolvimento Sustentável de Joanesburgo reafirmou os compromissos da Agenda 21, propondo a maior integração das três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) através de programas e políticas centrados nas questões sociais e, particularmente, nos sistemas de proteção social. [6]

[editar] Conceitos correlatosEnquanto sustentável significa apto ou passível de sustentação, sustentado é aquilo que já tem garantida a sustentação. É de imediata compreensão que "sustentado" já carrega em si um prazo de validade, no sentido de que não se imagina o que quer que seja, no domínio do universo físico, que apresente sustentação perpétua (ad aeternu), de modo que, no rigor, "sustentado" deve ser acompanhado sempre do prazo ao qual se refere, sob risco de imprecisão ou falsidade, acidental ou intencional. Tal rigor é especialmente importante nos casos das políticas ambientais ou sociais, sujeitos a vieses de interesses divergentes.

Crescimento sustentado refere-se a um ciclo de crescimento econômico constante e duradouro, porque assentado em bases consideradas estáveis e seguras. Dito de outra maneira, é uma situação em que a produção cresce, em termos reais, isto é, descontada a inflação, por um período relativamente longo.

Gestão sustentável é a capacidade para dirigir o curso de uma empresa, comunidade ou país, através de processos que valorizam e recuperam todas as formas de capital, humano, natural e financeiro.

A sustentabilidade comunitária é uma aplicação do conceito de sustentabilidade no nível comunitário. Diz respeito aos conhecimentos, técnicas e recursos que uma comunidade utiliza para manter sua existência tanto no presente quanto no futuro. Este é um conceito chave para as ecovilas ou comunidades intencionais. Diversas estratégias podem ser usadas pelas comunidades para manter ou ampliar seu grau de sustentabilidade,[7] o qual pode ser avaliado através da ASC (Avaliação de Sustentabilidade Comunitária)[8].

Sustentabilidade como parte da estratégia das organizações. O conceito de sustentabilidade está intimamente relacionado com o da responsabilidade social das organizações. Além disso, a ideia de "sustentabilidade" adquire contornos de vantagem competitiva. Isto permitiu a expansão de alguns mercados, nomeadamente o da energia, com o surgimento das energias renováveis. Segundo Michael Porter, "normalmente as companhias têm uma estratégia económica e um estratégia de responsabilidade social, e o que elas devem ter é uma estratégia só". Uma consciência sustentável, por parte das organizações, pode significar uma vantagem competitiva, se for encarada integrar uma estratégia única da organização, tal como defende Porter, e não como algo que concorre, à parte, com "a" estratégia da organização, apenas como parte da política de imagem ou de comunicação. A ideia da sustentabilidade, como estratégia de aquisição de vantagem competitiva, por parte das empresas, é refletida, de uma forma expressamente declarada, na elaboração do que as empresas classificam como "Relatório de Sustentabilidade".

Investimento socialmente responsável. Investir de uma forma ética e sustentável é a base do chamado ISR (ou SRI, do inglês Socially responsible investing). Em 2005, o Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, em articulação com a Iniciativa Financeira do PNUMA (PNUMA-FI ou, em inglês, UNEP-FI)[9] e o Pacto Global das Nações Unidas (UN Global Compact), convidou um grupo de vinte grandes investidores institucionais de doze países para elaborar os Princípios do Investimento Responsável. O trabalho contou também com o apoio de um grupo de 70 especialistas do setor financeiro, de organizações multilaterais e governamentais, da sociedade civil e da academia. Os princípios da PNUMA-FI foram lançados na Bolsa de Nova York, em abril de 2006. Atualmente a PNUMA-FI trabalha com cerca de 200 instituições financeiras, signatárias desses princípios, e com um grande número de organizações parceiras, visando desenvolver e promover as conexões entre sustentabilidade e desempenho financeiro. Através de redes peer-to-peer, pesquisa e treinamento, a PNUMA-FI procura identificar e promover a adoção das melhores práticas ambientais e de sustentabilidade em todos os níveis, nas operações das instituições financeiras. [10]

[editar] Diluição do conceitoO uso do termo "sustentabilidade" difundiu-se rapidamente, incorporando-se ao vocabulário politicamente correto das empresas, dos meios de comunicação de massa, das organizações da sociedade civil, a ponto de se tornar uma quase unanimidade global. Por outro lado, a abordagem do combate às causas da insustentabilidade parece não avançar no mesmo ritmo, ainda que possa estimular a produção de previsões mais ou menos catastróficas acerca do futuro e aquecer os debates sobre propostas de soluções eventualmente conflitantes. De todo modo, assim como acontecia antes de 1987, o desenvolvimento dos países continua a ter como principal indicador, o crescimento econômico, traduzido como crescimento da produção ou, se olhado pelo avesso, como crescimento (preponderantemente não sustentável) da exploração de recursos naturais. As políticas públicas, bem como a ação efetiva dos governos, ainda se norteia basicamente pela crença na possibilidade do crescimento econômico perpétuo e essa crença predomina largamente sobre a tese oposta, o decrescimento econômico, cujas bases foram lançadas no início dos anos 1970, por Nicholas Georgescu-Roegen. [11] Segundo Amartya Sen, Prêmio Nobel de Economia 1998: "Não houve mudança significativa no entendimento dos determinantes do progresso, da prosperidade ou do desenvolvimento. Continuam a ser vistos como resultado direto do desempenho econômico."[12]

novo fiat

Novo Uno. Novo Tudo
[Carros e Lançamentos] 04/05/2010


Um. Único. Singular. Individual. Assim o dicionário define a palavra “Uno”. E assim é o novo carro da Fiat Automóveis. O novo Uno, um modelo ousado nos conceitos e nas linhas, chega para redefinir o segmento dos automóveis compactos. Ele é simplesmente, exclusivo.

O novo Fiat Uno vem com todos os atributos para fazer também uma nova história de sucesso. Além do novo conceito e das linhas arrojadas, ele permite um nível de personalização inédito no mercado brasileiro. Um novo ícone no segmento. Com inúmeras opções de fábrica e na concessionária, o cliente pode personalizar o carro ao seu gosto, com opcionais e acessórios, transformando o novo Uno em uma extensão de sua própria individualidade.

Mas por trás do inovador visual existe também uma máquina bem resolvida. Ela marca a estreia de dois novos motores – o Fire 1.0 Evo e o Fire 1.4 Evo, ambos Flex – que incorporam modernas tecnologias para garantir economia de combustível e baixo nível de emissões.

Para formular o conceito do novo modelo e chegar às suas surpreendentes formas, os designers do Centro Estilo Fiat para América Latina e Centro Estilo Fiat da Itália não tentaram adivinhar o que o consumidor queria. Pelo contrário. Eles primeiro dialogaram com o cliente e só então partiram para a criação do carro. A comunicação aberta foi adotada ao longo de todo o desenvolvimento, até as clínicas de produto com os modelos de estilo interno e externo em tamanho real. Assim, não havia como errar.

Um dado importante coletado ao longo das pesquisas foi como o brasileiro enxerga o Fiat Uno: um ícone, um parâmetro de longevidade, um carro robusto, confiável e econômico – tanto na hora da compra quanto da manutenção e do consumo de combustível. Uma história de sucesso de formas quadradas, bem distante das linhas afiladas e arredondadas da maior parte dos modelos no mercado atualmente.

Dentro desse universo, foram propostos vários conceitos. O vencedor foi o “New Square – quadrado e resistente como nenhum outro”. Ou seja, a releitura do quadrado. Uma evolução. O novo Uno.

Por isso ele recebe o mesmo nome do consagrado hatchback. Mas não chega ao mercado para aposentá-lo: o Uno Mille segue como um marco – afinal, foi o modelo que inaugurou o segmento dos carros 1.0 no Brasil, em 1990 – e como uma opção de excepcional relação custo-benefício.

E, na melhor tradição Uno, o novo hatchback traz linhas compactas que abrigam um habitáculo aconchegante e iluminado, com ótimo espaço para todos os ocupantes e que oferece itens de conforto como direção hidráulica, ar-condicionado e rádio CD / MP3 player com Bluetooth, viva-voz e conexão USB. E também importantes equipamentos de segurança, como airbags e ABS.

O novo Fiat Uno traz também um conteúdo inédito para o seu segmento: o para-brisa térmico, que tem a função de desembaçamento. Este item quando acionado leva até três minutos para desembaçar o para-brisa por completo. No final deste tempo a função é desativada automaticamente.

O novo Fiat Uno está disponível em quatro versões de acabamento, todas com quatro portas, – duas com motor 1.0 e duas com 1.4 – e mantém o nome de uma das mais bem-sucedidas versões do hatchback: a Way. Em todas, o consumidor pode ter certeza de que encontra um automóvel moderno, arrojado, com excelentes motorizações e muita personalidade. São elas: Uno Vivace 1.0 Flex, Uno Way 1.0 Flex, Uno Attractive 1.4 Flex e Uno Way 1.4 Flex.

DESIGN
A evolução do quadrado

Um dos grandes motivos de orgulho do Centro Estilo Fiat para América Latina e também do Centro Estilo Fiat da Itália é todo o processo de criação do novo Fiat Uno. Mas isso pouco significaria se o produto final do trabalho não fosse especial. E o novo Fiat Uno é.

Desde o início do processo de criação, os designers trabalharam lado a lado com um estúdio de pesquisa, fazendo perguntas, apresentando propostas e obtendo feedback.

O raciocínio: ouvindo o cliente, seria possível filtrar e refinar suas sugestões para criar exatamente o carro de seus desejos. E o que os designers descobriram foi que o primeiro Fiat Uno, o ícone, deveria ser o ponto de partida para um carro totalmente novo. O Centro Estilo Fiat começou a esboçar o novo automóvel e as pesquisas determinavam se ele era exatamente o que o cliente queria. As respostas apontaram o caminho a seguir.

O resultado: um conceito absolutamente original, bem-humoradamente denominado “Round Square”, ou quadrado arredondado, que norteou todo o desenvolvimento do novo carro.

E o que, exatamente, é um quadrado arrredondado? Partindo do ícone Uno e suas formas quadradas, os designers cunharam o novo quadrado – pop e moderno, a evolução. Para lhe dar forma, eles empregaram premissas de Industrial Design (desenho industrial) – em vez dos tradicionais princípios do Automotive Design (desenho automotivo), com suas linhas mais curvas e esportivas – para criar as linhas arredondadas do novo modelo.

Adotando o quadrado como partida, foi concebido um carro de formas geométricas e equilibradas. Os quadrados com curvas remetem ao Fiat Uno mas, ao mesmo tempo, representam um conceito contemporâneo e uma tendência daqui para a frente. Passado, presente e futuro se fundem com ousadia e trazem o novo.

Externamente

Os quadrados arredondados se fazem notar, primeiramente, na surpreendente dianteira do novo Fiat Uno: os designers da Fiat posicionaram, entre o farol esquerdo e o emblema da marca, três elementos puramente estéticos, que cativam o olhar e despertam a curiosidade de explorar mais além.

Só então se percebe que o motivo se reproduz em todos os elementos externos do novo Fiat Uno, sendo expresso de inúmeros modos. E se percebe, também, que nenhuma linha é aleatória: todas as formas são estudadas, meticulosamente construídas para contrastar com as superfícies arredondadas. O fruto da habilidade e inspiração dos designers é um carro inovador que transmite dinamismo, robustez, juventude e modernidade sem perder o aspecto lúdico.

Na dianteira, por exemplo, o grande e envolvente para-choque traz um quadrado dividido por uma barra horizontal onde é posicionada a placa e duas entradas de ar. Seus cantos arredondados fazem um jogo geométrico com os quadrados laterais que embutem os faróis de neblina. E também guiam os olhos aos faróis, formados por dois quadrados superpostos de cantos arredondados.

O corte frontal do capô é sinuoso e ganha força com um aumento de volume que termina na parte inferior do para-brisa. O corte lateral fica bem próximo às caixas de roda dianteiras, como no primeiro Uno. Estas formam volumes definidos por rebaixos, dando ao carro um aspecto robusto e diferenciado. Suas superfícies superiores se encontram com a linha de cintura volumosa, reforçando esse aspecto.

Na lateral, além das caixas de rodas “quadradas”, temos um rebaixo estético retangular, com cantos arredondados, que junto com as novas maçanetas, caracterizam as linhas do novo Uno. Já as curvas do teto e da janela traseira se harmonizam com a linha reta da borda inferior dos vidros e da linha de cintura, paralela a ela — traços que transmitem uma horizontalidade e sensação de solidez.

As grandes lanternas traseiras posicionadas na coluna posterior invadem a lateral oferecendo o máximo de visibilidade em qualquer situação. Elas ainda equilibram o design da traseira e tornam, esteticamente, as colunas mais leves. Também possuem curvas semelhantes as das janelas traseiras, uma brincadeira geométrica de contornos que torna o visual do novo Fiat Uno ainda mais inovador e interessante.

Na face interna as lanternas margeiam o amplo vidro traseiro com volumes mais simples e retos. A tampa traseira tem superfície curva e o para-choque envolvente se encontra com as caixas de roda. Sempre com curvas e retas bem definidas, que jogando com os quadrados dão o tom ao carro.

Internamente

Ainda brincando com a geometria, o interior do novo Fiat Uno faz um contraponto ao exterior ao explorar formas arredondadas. Acolhedoras, amigáveis, leves e joviais, convidam as pessoas a permanecer dentro do carro.

Mais uma vez, nada aconteceu por acaso. Contornos, relevos, cores, texturas, grafias, acabamentos, tudo foi detalhadamente concebido e planejado tanto do ponto de vista estilístico quanto de ergonomia e comodidade.

Assim, o habitáculo é espaçoso, iluminado, confortável, funcional e muito bem acabado – ele é totalmente revestido, sem chapa aparente. E, sem dúvida, está em completa harmonia com o espírito do novo modelo.

Um dos pontos de destaque do habitáculo é o painel. A parte frontal traz a tecnologia “insert molding”, um filme estampado e injetado conjuntamente ao componente plástico — vem de série nas versões Attractive e Way e como opcional na Vivace. O recurso propicia a criação de elementos gráficos variados, coloridos e decorativos no painel, diferenciando as versões do carro, além de permitir ao dono de um novo Fiat Uno personalizá-lo com um dos muitos desenhos oferecidos como acessórios pela montadora.

Os padrões e texturas de outras partes do painel também inovam. Olhando de perto, veem-se infinitos pequenos quadrados – de cantos arredondados, claro – em toda a superfície. Agradável ao toque e relaxante ao olhar, dão ainda mais qualidade ao acabamento do novo Fiat Uno.

O quadro de instrumentos repete o tema circular, inclusive em seu display. Ele é iluminado por LED’s brancos, a leitura é clara, facilitando a vida do motorista. A Versão Vivace traz também o Econômetro, o mesmo indicador de consumo instantâneo que equipa o Uno Mille Economy e o Palio Fire Economy.

Os revestimentos dos bancos também foram objeto de longos estudos. Em vez de se contentarem com o habitual, os designers pesquisaram novas tecnologias e produtos para chegar a um resultado condizente tanto com o estilo quanto com a qualidade do novo Fiat Uno. Assim, cada versão tem seu tecido próprio – pode ser tear, malha, veludo ou uma combinação de tecnologias – todos foram desenvolvidos por diferentes fornecedores exatamente do jeito que os designers desejavam. Os revestimentos se repetem nos painéis das portas. A atenção aos detalhes, que, evidentemente, incluiu as padronagens dos tecidos.

Habitabilidade
Um interior tão bem resolvido quanto o exterior

Ergonomia, conforto, visibilidade e praticidade são alguns pontos fundamentais para tornar realmente prazerosa a experiência de dirigir um carro. Sobretudo porque a natureza do automóvel mudou: ele passou de um simples meio de transporte para um local onde se passam, muitas vezes, horas a fio, quase uma extensão de casa. E ninguém deseja permanecer durante muito tempo em um ambiente desconfortável e desagradável.

Essas premissas foram levadas a sério pelos designers e engenheiros do novo Fiat Uno. Um banco de dados com as estimativas atuais de estatura da população serviu como base para todo o desenvolvimento do habitáculo do novo modelo. Desde o espaço interno à disposição de diversos componentes – como posição dos pedais; alinhamento de pedaleira, volante e banco; visibilidade dos instrumentos e comandos do motorista; desenho dos bancos e funcionalidade da alavanca de câmbio. E as clínicas de produto já confirmaram que o novo Fiat Uno oferece um elevado nível de conforto.

Mas não foi só isso. Cada pessoa que entra no novo Fiat Uno deve levar dele uma experiência positiva. E por isso a Fiat Automóveis se esmerou em criar um habitáculo aconchegante, iluminado, cômodo e funcional para o motorista e seus passageiros, tornando-o um veículo ideal para o dia a dia.

O motorista, claro, mereceu atenção especial. Para ele, dirigir o novo hatchback deve ser bom nos mais diversos aspectos: do acionamento de uma alavanca ao mecanismo de regulagem de seu banco, tudo deve funcionar direito. Para ele, então, foi criado um ambiente agradável que não dispersa sua concentração, onde todos os comandos estão ao alcance das mãos e a leitura dos instrumentos é fácil.

Seu banco, por exemplo, foi projetado para acomodar uma ampla faixa de estaturas, dando ao motorista um ótimo espaço para as pernas, inclusive para as pessoas mais altas. Para tanto, o novo Uno conta com um trilho para regulagem longitudinal cerca de 30 mm maior se comparado aos modelos de sua categoria. Para conseguir este espaço, basta retirar uma trava mecânica existente no trilho.

Os bancos dianteiros possuem espumas e capas com conformação ergonômica – as laterais um pouco ressaltadas, lembrando os bancos esportivos, ajudam a sustentar o corpo – e apoio para cabeça integrado.
O ajuste de altura do banco, com curso de 40 mm, é acionado por alavanca.

Já o banco traseiro possui um sistema de travamento que permite a regulagem do ângulo de inclinação em duas posições. No ângulo menor (18°) o porta-malas ganha dez litros de volume e cerca de 30 mm na distância longitudinal. O banco também pode ser totalmente rebatido para aumentar a capacidade de carga.

Um dos pontos fortes do novo Fiat Uno são os porta-objetos. Há vários, posicionados em locais estratégicos visando facilitar a organização do habitáculo. Dependendo da versão, há entre 11 a 14, dispostos no painel, no console central e até na tampa interna do porta-malas, entre outros pontos. Em todas as versões o porta-luvas possui tampa – isto foi um pedido dos clientes ainda nas clínicas de produto.

O console central presente nas versões 1.0 tem dois porta-objetos. Já nas versões 1.4 ele é mais longo e possui três porta-objetos – nas versões 1.0 ele entra como opcional. Bolsas porta-objetos nos painéis das portas dianteiras são de série em todas as versões. Já as versões 1.4 trazem também porta-óculos sobre a porta do motorista. Outro conteúdo importante é o console de teto – uma excelente inclusão em um modelo deste segmento, de série nas versões 1.4 e opcional nas 1.0 – incorpora um espelho de vigilância do banco traseiro, para, por exemplo, monitorar as crianças que ficam no banco de trás.

Com um espaço interno bastante interessante para um carro compacto, o que influencia no bem estar e na liberdade de movimento, o novo Fiat Uno traz um índice de habitabilidade (valor que determina o volume de conforto para os ocupantes do veículo) de 2.219 litros, o melhor em sua categoria. O modelo também garante um bom volume de porta-malas, de 280 litros, podendo chegar a 290 litros, dependendo da posição do banco traseiro.

Aliada da ergonomia, a tecnologia do novo Fiat Uno amplia ainda mais o conforto. Equipamentos como direção hidráulica, ar-condicionado, rádio CD / MP3 player, com ou sem Bluetooth, viva-voz e entrada USB, travas e vidros dianteiros elétricos, comando interno de abertura do porta-malas e da tampa do reservatório de combustível e volante com regulagem de altura, entre muitos outros, são oferecidos para o novo hatchback.

Personalização
Um carro à imagem de seu dono

Que tal escolher detalhes estilísticos que deixam o carro com a cara do dono? Manifestar a própria identidade e a individualidade através do look do carro? No caso do novo Fiat Uno, vai longe o tempo em que as únicas escolhas que o comprador tinha eram a cor da carroceria e, às vezes, do revestimento interno. O novo modelo da Fiat abre ao cliente um leque de opções que lhe permitem um nível de personalização nunca antes visto no mercado brasileiro. E tudo com a garantia Fiat.

Com o conceito do novo Fiat Uno de ser realmente único, o cliente conta com a possibilidade de personalizar o seu carro tanto na fábrica quanto com acessórios disponibilizados nas concessionárias Fiat. O dono de um novo Uno pode escolher entre uma grande variedade de adesivos, badges e apliques. Eles podem ser aplicados em várias partes do carro: portas, coluna posterior, teto, para-choques, para-lamas, espelhos retrovisores externos, maçanetas, pomo do câmbio, freio de mão e molduras do painel.

Como opcional de fábrica o novo Fiat Uno oferece seis kits de personalização com temas distintos para cada versão. São eles:

Kits Square e Smile para a versão Vivace. O primeiro traz conteúdos externos: faixas adesivas nas laterais, adesivo na tampa do porta-malas, adesivos badge para ser aplicado na coluna traseira e anéis estéticos cinzas na grade dianteira. Já o Kit Smile, voltado para o interno do carro, oferece moldura central do painel de instrumentos preto brilhante, revestimento em tecido exclusivo para os bancos e painéis das portas, além de tapetes em carpete e borracha.

Kits Jeans e Sunny chegam para a versão Attractive. O Kit Jeans, que personaliza a parte externa do carro, contém adesivos para tampa do porta-malas e para-lamas dianteiros, badge para a coluna traseira, além de anéis amarelos na grade dianteira. Já o Sunny oferece moldura central do painel de instrumentos preto brilhante, revestimento em tecido exclusivo para os bancos e painéis das portas, mais tapetes em carpete e borracha.

Kits Tribal e Steel, desenvolvidos para as versões Way. O Kit Tribal é composto por adesivos na tampa do porta-malas e na coluna traseira + adesivos badges nos para-lamas dianteiros. O Steel traz moldura central do painel de instrumentos preto brilhante + volante em couro + tapetes em carpete e borracha com escrita Way.

Mas para quem não personalizar seu novo Uno diretamente da fábrica, poderá fazê-lo depois, nas concessionárias. Elas oferecem três kits com temas exclusivos: WWW, Arabesco e Podium. E tem mais, lá o consumidor poderá comprar os conteúdos desses pacotes e também dos kits de fábrica separadamente. Exemplos: adesivos, faixas, badges, tatuagem de teto, moldura do painel de instrumentos, apliques para o pomo de câmbio e freios, tapetes, entre outros.

Além dessas opções, o cliente conta, ainda, com uma grande variedade de acessórios. Ele pode, ainda, equipar seu novo Fiat Uno com tapetes, aerofólio, minissaias e pedaleiras esportivas, apliques na grade dianteira, rodas e calotas com cores diferentes e ponteiras, maçanetas e capas de retrovisores cromados.

Também como acessórios nas concessionárias, alarme, sensor de estacionamento, protetor de cárter (que não precisa ser retirado quando da troca de óleo) e faróis de neblina, itens que aumentam a segurança – do patrimônio e ao dirigir. Calha de chuva, engate para reboque, protetores de soleira e tapetes de borracha e carpete são equipamentos que ampliam a conveniência e o conforto.

A liberdade de escolha é total, e há inúmeras combinações possíveis para que o veículo se torne praticamente uma extensão da personalidade de seu dono. Assim, ele “veste” o carro à sua imagem.

Segurança
Um carro concebido para proteger os ocupantes

Da carroceria à mecânica, o novo Fiat Uno foi construído para garantir a segurança de seus ocupantes. Veja por quê:

A carroceria garante o desempenho estrutural do veículo e, ao mesmo tempo, é mais leve que a de outros modelos da categoria (o que melhora a economia de combustível). Há reforços estrategicamente posicionados para melhorar ainda mais a performance estrutural.

O capô foi projetado com deformação programada: se ocorrer uma colisão frontal, ele absorve a energia do impacto, defendendo a integridade do habitáculo. Os airbags dianteiros e os cintos de segurança com pré-tensionador, opcionais para todas as versões do novo Fiat Uno, complementam a ação do capô, reforçando a segurança. As portas contam com barras de proteção tubulares, que ajudam a preservar a integridade física dos ocupantes em caso de colisão lateral. Outro aspecto importante das portas é que sua construção especial possibilita a abertura mesmo após um impacto.

Os bancos dianteiros são do tipo anti-submarining, e seus encostos de cabeça foram projetados para evitar o efeito chicote no pescoço do condutor e de seu passageiro, reduzindo o risco de lesões na coluna cervical em caso de acidente. A coluna de direção, por sua vez, foi feita para minimizar danos físicos ao motorista em caso de colisão frontal.

No aspecto mecânico, o novo Fiat Uno incorpora soluções que asseguram sua estabilidade e ajudam o motorista a manter o controle do carro em qualquer situação.

A suspensão foi concebida para manter a estabilidade direcional e enfrentar qualquer tipo de terreno sem transmitir ao habitáculo as vibrações ocasionadas por pisos irregulares, proporcionando o máximo de segurança aos ocupantes sem sacrificar o conforto.

Na dianteira a suspensão do hatchback é do tipo MacPherson e tem braços inferiores com triângulo retângulo. A barra estabilizadora é ancorada nos amortecedores. As molas helicoidais são do tipo “side load”. A função desse conjunto é minimizar o efeito de carga da frenagem em curva, garantindo o melhor equilíbrio em todas as condições de marcha, e também absorver ao máximo as asperezas do piso.

A suspensão traseira é composta por rodas semi-independentes com eixo de torção, a fim de incrementar a rigidez estrutural e aumentar a flexibilidade da suspensão com carga obtida mediante o aumento de dimensão da borracha de ligação à carroceria, o que melhora as respostas dinâmicas em curvas.

Os coxins elásticos tiveram seu tamanho aumentado com o objetivo de melhorar a filtragem das irregularidades do piso, aumentando o conforto ao dirigir. E os amortecedores foram projetados para ampliar as condições limite de estabilidade em curvas.

Para o novo Fiat Uno os freios foram dimensionados de acordo com a versão e com a presença, ou não, de ABS. Na dianteira há disco com pinça flutuante; na traseira, tambor com sapata autocentrante e regulagem automática de jogo e cilindro mestre duplo. O sistema é de duplo circuito cruzado – se houver avaria em um deles, o outro freia o veículo –, e sem ABS traz ainda válvula corretora de frenagem que atua sobre o freio traseiro.

Por fim, para tornar as frenagens em pisos escorregadios mais seguras, o novo Fiat Uno oferece sistema antitravamento (ABS) nos freios como opcional em todas as versões. Junto com o sistema há EBD, distribuição eletrônica de frenagem.

MOTORES
Dois novos motores para o novo Fiat Uno

O novo Fiat Uno marca a estreia da família de motores Fire Evo, cujos pontos fortes são redução de consumo e melhor aproveitamento energético, com menor emissão de poluentes e ruído.

Desenvolvida pela FPT – Powertrain Technologies no Brasil, a família Evo equipa todas as versões do novo Fiat Uno com motores de 1.0 litro e 1.4 litro. Ambos são Flex e trazem uma série de novidades tecnológicas e componentes nunca vistos antes em motores de baixa cilindrada. Conheça-os.

NO MOTOR FIRE 1.0 EVO:

Este novo motor incorpora uma série de dispositivos projetados para aumentar o desempenho e reduzir o atrito interno – em consequência diminuindo os índices de consumo e de emissão de poluentes.

Bielas longas. Desenvolvidas especialmente para trabalhar com a altura dos novos pistões, são feitas de aço forjado tipo C70 e estão entre as mais leves do mercado. As bielas do motor Fire 1.0 Evo cresceram 26,5% no comprimento: de 111,85 mm para 140,5 mm. Essa construção reduz o atrito do motor pelos dois lados. A capa da biela é do tipo fraturado, assegurando total precisão na montagem – com benefícios como menor atrito e melhor confiabilidade.

Pistões. Os pistões de peso mais baixo direcionam a mistura para a vela de ignição. Entre suas vantagens estão seu cubo, cujo desenho especial ajuda a manter a resistência mecânica; e as saias assimétricas e anéis de baixa carga tangencial que geram menor atrito. Sua altura de compressão é de 24,5 mm, o que lhes confere menor peso. Os pistões do motor 1.0 têm anéis do tipo low friction, de apenas 1 mm de altura no primeiro e segundo anéis.

Coletor de admissão. Feito de plástico, ele possui novo design que favorece a uniformização do fluxo para os quatro cilindros, além de otimizar o desempenho e reduzir as perdas de carga.

Tensor automático da correia de distribuição. O motor Fire Evo tem garantida a tensão da correia de distribuição durante toda a vida útil do equipamento, aumentando, em consequência, a confiabilidade do sistema e ajudando a reduzir ruídos.

Eixo comando. Ele foi concebido para privilegiar o torque em baixas rotações, melhorando o desempenho. O componente foi desenvolvido por meio de simulações em computador para que se chegasse ao desenho ideal. A dinâmica dos cames foi especialmente estudada para operar em conjunto com as molas de carga reduzida das válvulas. O resultado: um sistema mais silencioso, aumentando ainda mais o conforto e o prazer em dirigir.

Tampa de válvulas. Feita de alumínio, suas fixações, estrutura e guarnição foram concebidas para aumentar a resistência a vazamentos de óleo. A tampa também contém as fixações para a bobina, coletor de aspiração e filtro de ar do motor.

NO MOTOR FIRE 1.4 EVO:

O novo motor Fire 1.4 tem muito em comum com o 1.0. Coletor de admissão em plástico, capas de mancais do eixo comando, sistema de refrigeração, tampa de válvulas em alumínio, tensor automático da correia de distribuição e centralina, entre outros, são iguais em ambos. Mas ele traz também outras tecnologias, como:

CVCP, ou variador de fase contínuo (Continuously Variable Cam Phaser). Capaz de reduzir o consumo em até 5%, o novo sistema de distribuição permite uma variação na fase entre eixo comando de válvulas e virabrequim de até 40°, continuamente. Este componente permite que seja empregada a fase de eixo comando ideal para cada regime de funcionamento do motor, otimizando o torque em baixas rotações e a potência nas altas.

Condutos de aspiração, descarga e nova câmara de combustão. Todos eles foram concebidos para funcionar em conjunto com o sistema CVCP. Essas estruturas maximizam a turbulência na câmara de combustão, aumentando a tolerância do motor ao funcionamento com altas doses de gases de exaustão recirculados (EGR). Seu desenho especial usa os dois condutos e a câmara de combustão para formação do swirl na mesma direção – que aumenta a turbulência e, consequentemente, a eficiência da queima de combustível. Além disso, a câmara de combustão e o topo do pistão direcionam a mistura para a vela especialmente projetada com eletrodos mais longos, contribuindo para o aumento de eficiência de todo o sistema.

Bobina sequencial fasada. Ele conjuga quatro bobinas separadas em um único corpo, permitindo a ignição sequencial – e não do tipo centelha perdida, mais comum em motores de pequena cilindrada. Isso aumenta a eficiência do sistema CVCP.

Bloco do motor. Sua camisa de água tipo U Circulation garante arrefecimento uniforme de todos os cilindros. Trata-se do mesmo sistema adotado no moderno motor Fire 1.4 16V T-Jet. O termostato tem sensor de temperatura integrado.

Centralina Magneti Marelli tipo 7G. De última geração, possui maior memória e capacidade de processamento. Sua calibração privilegia a economia de combustível.

O novo motor Fire 1.4 Evo produz potência máxima de 85 cavalos e torque de 12,4 kgfm a 3.500 rpm rodando somente com gasolina. Usando unicamente álcool, sua potência é de 88 cv e seu torque, 12,5 kgfm a 3.500 rpm.

Empregando apenas gasolina, o novo motor Fire 1.0 Evo gera potência máxima de 73 cv e torque máximo de 9,5 kgfm a 3.850 rpm. Com álcool, a potência é de 75 cv e seu torque chega a 9,9 kgfm a 3.850 rpm.

O consumidor ao dirigir o novo Fiat Uno perceberá o baixo nível de ruídos e também de vibrações provenientes do motor. Isso ocorre porque foi adotada no modelo a suspensão baricêntrica — o motor é instalado sobre dois pontos de fixação laterais alinhados com seu centro de gravidade, enquanto um terceiro ponto de fixação tem a função apenas de restringir o movimento do motor.

Acoplado aos novos motores, o câmbio mecânico de cinco marchas foi escalonado com relações adequadas ao gosto brasileiro e torna o novo Fiat Uno apto a encarar nossos acidentados pisos com valentia e segurança.

Baixo consumo: Além dos novos motores Fire 1.0 Evo e 1.4 Evo, a engenharia da Fiat investiu em outras tecnologias para garantir um melhor consumo de combustível. Para isso foi feito um trabalho importante na aerodinâmica do carro e no controle do peso, chegando à menor densidade no segmento. Este bom resultado foi somado aos pneus verdes com baixa resistência ao rolamento, em que os polímeros de última geração utilizados, aliados a uma redução de 5% no peso do pneu, geram menor resistência ao rolamento, garantindo melhor performance em economia de combustível. Com tudo isso o novo Uno apresenta um excelente consumo de combustível. Por exemplo: a versão Vivace equipada com motor Fire 1.0 Evo apresenta consumo urbano de 15,6 km/l (gasolina) e 10,5 km/l (álcool) enquanto na estrada faz 20,1 km/l (gasolina) e 12,9 km/l (álcool). O motor Fire 1.4 Evo na versão Attractive traz os seguintes números de consumo de combustível: uso urbano, 14,7 km/l (gasolina) e 10,3 km/l (álcool); uso estrada, 19,4 km/l (gasolina) e 12,8 km/l (álcool).

QUATRO VERSÕES
O consumidor tem ótimas opções de escolha de motores e acabamento

O novo Fiat Uno chega ao mercado em quatro versões, primeiramente todas com quatro portas (as versões duas portas chegam nos próximos meses). São elas: Vivace 1.0 Flex, Way 1.0 Flex, Attractive 1.4 Flex e Way 1.4 Flex.

O cliente do novo Uno terá 14 cores para escolher, entre lisas e metalizadas. Três delas fazem sua estreia na linha Fiat: Amarelo Citrus e Azul Splash, exclusivas para as versões Vivace e Attractive, enquanto o Verde Box se destina somente às versões Way. Todas reforçam o espírito jovem, alegre e moderno do novo modelo.

Vivace 1.0 Flex. A versão de entrada traz o novo motor Fire 1.0 Evo, tornando-a ideal para quem deseja conciliar economia de combustível, desempenho, conforto e uma excelente relação custo-benefício.

Muito bem equipada de fábrica, esta versão traz com exclusividade o Econômetro, um indicador de consumo instantâneo que “ensina” ao motorista a forma mais econômica de dirigir gastando o mínimo de combustível. De funcionamento eletrônico ele é exato nas suas indicações e item decisivo em uma condução voltada para a economia de combustível.

Além do Econômetro, a Vivace traz de série também relógio digital, hodômetros digitais total e parcial, brake-light de seis LEDs, Fiat Code, espelho de cortesia do lado do passageiro, bolsa porta-objetos nas portas dianteiras, ganchos para retenção de carga, quadro de instrumentos com iluminação branca, tomada de corrente 12V, revestimento interno completo do porta-malas, bancos dianteiros reclináveis, com apoios de cabeça fixos, regulagem descontínua do encosto e cintos de segurança dianteiros retráteis, porta-luvas com tampa, luz-espia de manutenção programada, apoios para cabeça traseiros rebaixados com regulagem de altura, banco traseiro rebatível com duas posições para o encosto, indicador digital de temperatura da água e calotas integrais, entre muitos outros.

Seus opcionais incluem para-brisa térmico, direção hidráulica, ar-condicionado + para-brisa degradê, airbags para motorista e passageiro + cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador, ABS nos freios com EBD, cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura, rodas em liga-leve, rádio CD / MP3 player, rádio CD / MP3 player + Bluetooth + viva-voz + USB + predisposição para iPod, travas elétricas + vidros elétricos dianteiros, faróis de neblina, vidro traseiro térmico temporizado com limpador e lavador, console no teto, porta-óculos, comando interno de abertura do porta-malas e da tampa do reservatório de combustível, banco do motorista com regulagem de altura, terceiro apóia cabeça no banco traseiro e volante com regulagem de altura.

Way 1.0 Flex. Com o mesmo motor da versão Vivace, a Way 1.0 enfatiza um espírito mais aventureiro. Ela traz alguns itens a mais de conforto e estilo, como barra longitudinal no teto, porta-luvas iluminado, conta-giros, faróis com máscara negra, lanternas traseiras fumê, suspensão elevada, tecidos de revestimento exclusivos, revestimento preto nas colunas das portas, anéis estéticos na grade dianteira, frisos laterais das portas com inscrição Way, detalhes estéticos nos para-choques dianteiro e traseiro e molduras nas caixas de roda. Seus opcionais são iguais aos do Fiat Uno Vivace 1.0 Flex.

Attractive 1.4 Flex. O Fiat Uno Attractive 1.4 Flex incorpora, além do motor Fire 1.4 Evo, os equipamentos de série da versão Vivace (menos o econômetro) e muitos outros itens: cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura e laterais traseiros retráteis de três pontos, conta-giros, comando interno de abertura do porta-malas e da tampa do reservatório de combustível, console de teto, console central longo (dois porta-copos + porta-objetos), espelho de cortesia do lado do motorista, limpador e lavador do vidro traseiro com intermitência, porta-óculos, retrovisores externos com comando interno mecânico, alças de segurança traseiras, vidro traseiro térmico temporizado, volante com regulagem de altura, revestimento preto das colunas das portas, para-choques, maçanetas das portas e espelhos retrovisores na cor da carroceria, soleiras dianteiras e traseiras, apoia-pé e frisos laterais nas portas.

Opcionalmente, o cliente pode equipar seu Fiat Uno Attractive 1.4 Flex com para-brisa térmico, direção hidráulica, ar-condicionado + para-brisa degradê, airbags para motorista e passageiro + cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador, ABS nos freios, faróis de neblina, rodas em liga-leve, rádio CD / MP3 player, rádio CD / MP3 player + Bluetooth + viva-voz + USB + predisposição para iPod, travas elétricas + vidros elétricos dianteiros e banco do motorista com regulagem de altura.

Way 1.4 Flex. A versão top de linha do novo Fiat Uno incorpora, além do motor Fire 1.4 Evo, os equipamentos de série da versão Way 1.0 e muitos outros itens: pneus de uso misto, cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura e laterias traseiros retráteis, comando interno de abertura do porta-malas e da tampa do reservatório de combustível, console de teto, console central longo (dois porta-copos + porta-objetos), espelho de cortesia do lado do motorista, limpador e lavador do vidro traseiro com intermitência, porta-óculos, retrovisores externos com comando interno mecânico, soleiras dianteiras e traseiras, vidro traseiro térmico temporizado, volante com regulagem de altura, alças de segurança traseiras e apoia-pé. A lista de opcionais desta versão é idêntica à da versão Attractive.

NOVO UNO AUTONOMY
Já chega preparado para receber adaptações

Como toda a gama Fiat de veículos de passeio, o novo Uno também já está apto para atender aos usuários do Programa Autonomy. Ele poderá receber adaptações executadas pelas empresas Technobrás e Cavenaghi.

O Fiat Autonomy é um programa criado em 1996 para facilitar ao máximo o acesso dos portadores de deficiência a um carro adequado às suas necessidades. O programa Autonomy, além das isenções de impostos, também oferece 5% de desconto para toda a gama de produtos Fiat e um Confiat específico para ele.

DESENVOLVIMENTO DO NOVO UNO
Como um carro sai do papel e chega às ruas

O novo Uno foi 100% desenvolvido no Polo de Desenvolvimento Giovanni Agnelli, localizado na fábrica de Betim, MG. Do nascimento de um conceito à primeira unidade pré-série, o processo de desenvolvimento de um carro envolve centenas de profissionais e consome milhares de horas. No caso do novo Fiat Uno, demorou três anos para o carro sair da tela do computador e chegar ao consumidor.

Entre designers e engenheiros, 600 profissionais da Fiat Automóveis contabilizaram cerca de um milhão de horas despendidas no projeto 327.

Foram construídos 99 protótipos, e mais 88 para a verificação dos processos de montagem. Entre pré-série e pré-produção, o número de veículos montados foi de 239. Ou seja, a Fiat Automóveis montou 426 unidades do novo Fiat Uno, englobando todas as versões em desenvolvimento para o Brasil e os mercados latinoamericanos.

Seus testes e experimentações incluíram motor e câmbio, durabilidade, emissões, chassi, carroceria, elétrica e segurança. Foram rodados nada menos que 4.153 milhões de quilômetros com esses veículos. Todos os componentes foram submetidos às mais árduas provas para que a Engenharia ficasse satisfeita com a qualidade do novo carro. No quesito “confiabilidade”, ainda, 95 carros percorreram 2.375 milhões de quilômetros, totalizando aproximadamente 6,5 milhões de quilômetros de testes para que o novo Fiat Uno pudesse chegar às concessionárias e às garagens dos clientes.

GARANTIA DE FÁBRICA

O novo Fiat Uno tem garantia contratual de um ano sem limite de quilometragem. E durante a vigência da garantia geral o dono do veículo tem direito a assistência 24 horas Confiat, que executa serviços de urgência como reboque, socorro mecânico e veículo reserva em qualquer local do Brasil.

As revisões do novo Fiat Uno só acontecem a cada 15 mil quilômetros ou um ano. São mais de 500 pontos de atendimento Fiat, entre concessionárias e postos assistenciais, espalhados por todo o país para dar o suporte necessário ao dono do novo Uno.

dinamica de grupo 5

COLETÂNIA DAS DINÂMICAS - INFORMAÇÕES IMPORTANTES 01
TIPOS DE TÉCNICAS/DINÂMICAS 05
SUGESTÃO DE LITERATURA 104
DINÂMICAS Página
A ESCOLHA DE UM ASTRONAUTA 07
A META DE PRODUÇÃO 08
A TROCA DE UM SEGREDO 11
ESTUDO DE CASO - ADVOGADO 11
AMNÉSIA 12
ASSERTIVIDADE, FORMAÇÃO DE EQUIPES, NEGOCIAÇÃO 13
APRENDENDO 14
DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO 14
MINHA ARTE 15
AUTO-AVALIAÇÃO GRUPAL 16
AUTOMÓVEL DO SÉCULO XXI 16
AMIGOS DE JÓ 17
ESTAMOS TODOS NO MESMO SACO 19
TROCA DE PALAVRAS 21
CAIU EM MIM 22
CAMINHANDO ENTRE OBSTÁCULOS 22
CARTA A SÍ PRÓPRIO 23
TÉCNICA “CERTO - ERRADO” 23
ATUALIDADE 24
JOGO DAS EMOÇÕES 25
TÉCNICA DA PENETRAÇÃO 27
ATITUDES EMPRESARIAIS 28
DINAMICA DE LIDERANÇA 29
INICIATIVA - ILHA 29
A EMPRESA DOMINOZ S.A 30
COMPANHIA FISHER - ARTIGOS DE COURO 32
PASSÁROS NO AR 33
CAMINHANDO ENTRE OBSTÁCULOS 35
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO 35
DINÂMICA PARA VENDAS 36
CRACHÁ CRIATIVO 37
CRESCIMENTO E APOIO 38
INTEGRAÇÃO DE GRUPO 39
ESCUDO 40
JOGO DA BOLA 41
LOCOMOTIVA HUMANA 42
MINHA BANDEIRA 43
DINÂMICAS Página
3
MURAL DIVERTIDO 44
O QUE É VOCÊ? 45
REDAÇÃO EM CORRENTE 45
TÉCNICA DOS CONES 46
DINÂMICA DA ORDEM 47
PARA DESCONTRAIR NO INÍCIO DE UMA PALESTRA 48
TÉCNICA DO JORNAL 48
LINGUAGEM 48
INDIFERENÇA 49
ENTENDENDO A VISÃO HOLÍSTICA 49
PASSADO, PRESENTE E FUTURO 51
ESCOLHA CUIDADOSAMENTE SUAS PALAVRAS 52
EXERCÍCIO DE CONFIANÇA 52
FORMAS COM O CORPO 53
GERENTE DE VENDAS DA EMPRESA XPTO 53
HISTÓRIAS DE SUCESSO 53
O HOSPITAL 55
OS CORPOS REVELAM UMA POSIÇÃO SOCIAL 56
ANÚNCIOS 57
PASSEIO AMARRADO 58
A CÁPSULA DO TEMPO 62
RETRATO DA TURMA 64
DESAFIO DA BATATA 66
OS TRÊS DESAFIOS DO CÍRCULO DE YURT 67
DECIDINDO EM EQUIPES 69
APRESENTAÇÃO AOS PARES 73
PENDURANDO NO VARAL 73
O TRABALHO EM EQUIPE É EFICAZ ? 74
MINHA VIDA PELAS FIGURAS 74
REDAÇÃO EM CORRENTE 75
QUEM FOI O AUTOR 75
PERGUNTE DIFERENTE 77
ANJO DA GUARDA 78
SAUDAÇÕES 78
DESCREVENDO FORMAS 79
A JAULA 80
APANHAR O BASTÃO 81
BARRA MANTEIGA 81
TELÉGRAFO 82
TELEFONE SEM FIO 83
EXISTEM OUTRAS MANEIRAS? 83
JOGO DAS CORES 84
DESEJO 85
DINÂMICAS Página
4
PÁSSAROS ENGAIOLADOS 86
JORNADA CEGA 86
BEXIGAS I 87
BEXIGAS II 88
A MENSAGEM 88
CORRIDA DE PÉS AMARRADOS 90
GANHE O MÁXIMO QUE PUDER 91
DE QUEM É? 93
FORMANDO EQUIPES 94
EXPLICITANDO EXPECTATIVAS E PREOCUPAÇÕES 95
MINHA SITUAÇÃO NO GRUPO 95
COLOCANDO-ME NO SEU LUGAR - FEEDBACK 96
CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE 96
NÃO É JUSTO 97
LARANJAS UGLI 98
PROVA SITUACIONAL - EMPRESA SPLISH SPLASH 100
TRABALHANDO AUTO-ESTIMA 101
MEU PRÓPRIO MANTRA 102
Lembre-se:
Todo o material aqui apresentado foi disponibilizado através de sites e egroups
na internet e reproduzido na íntegra, sendo a maioria de domínio público.
Nem sempre foi informada a referência, tais como nome do autor, livro extraído ou
empresa detentora da autoria. Nosso intuito jamais é lesar qualquer pessoa e/ou
empresa seja da forma que for. Para tanto solicitamos que se você souber quem é
o autor de qualquer dinâmica apresentada aqui informe-nos através do e-mail
alldynamics@hotmail.com para que possamos dar os devidos e merecidos
créditos.
Se você quiser contribuir com alguma sugestão, crítica ou comentários,
também solicitamos que o faça através do e-mail referenciado acima.
TIPOS DE TÉCNICAS/DINÂMICAS
5
Técnica quebra gelo
Ajuda a tirar as tensões do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro.
Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se
descontraem.
Resgata e trabalha as experiências de criança.
São recursos que quebram a seriedade do grupo e aproximam as
pessoas.
Técnica de apresentação
Ajuda a apresentar-se uns aos outros. Possibilitando descobrir: quem sou,
de onde venho, o que faço, como e onde vivo, o que gosto, sonho, sinto e penso...
Sem máscaras e subterfúgios, mas com autenticidade e sem violentar a vontade
das pessoas.
Exige diálogo verdadeiro, onde partilho o que posso e quero ao novo
grupo.
São as primeiras informações da minha pessoa.
Precisa ser desenvolvida num clima de confiança e descontração.
O momento para a apresentação, motivação e integração. É aconselhável
que sejam utilizadas dinâmicas rápidas, de curta duração.
Técnica de integração
Permite analisar o comportamento pessoal e grupal. A partir de exercícios
bem específicos, que possibilitam partilhar aspectos mais profundos das relações
interpessoais do grupo.
Trabalha a interação, comunicação, encontros e desencontros do grupo.
Ajuda a sermos vistos pelos outros na interação grupal e como nos vemos
a nós mesmos. O diálogo profundo no lugar da indiferença, discriminação,
desprezo, vividos pelos participantes em suas relações.
Os exercícios interpelam as pessoas a pensar suas atitudes e seu ser em
relação.
Técnicas de animação e relaxamento
Tem como objetivo eliminar as tensões, soltar o corpo, voltar-se para si e
dar-se conta da situação em que se encontra, focalizando cansaço, ansiedade,
fadigas etc. Elaborando tudo isso para um encontro mais ativo e produtivo.
Estas técnicas facilitam um encontro entre pessoas que se conhecem
pouco e quando o clima grupal é muito frio e impessoal.
6
Devem ser usadas quando necessitam romper o ambiente frio e impessoal
ou quando se está cansado e necessita retomar uma atividade. Não para
preencher algum vazio no encontro ou tempo que sobra.
Técnica de capacitação
Deve ser usada para trabalhar com pessoas que já possuem alguma
prática de animação grupal.
Possibilita a revisão, a comunicação e a percepção do que fazem os
destinatários, a realidade que os rodeia.
Amplia a capacidade de escutar e observar.
Facilita e clareia as atitudes dos animadores para que orientem melhor
seu trabalho grupal, de forma mais clara e livre com os grupos.
Quando é proposto o tema/conteúdo principal da atividade, devem ser
utilizadas dinâmicas que facilitem a reflexão e o aprofundamento; são, geralmente,
mais demoradas.
Litúrgicas
Possibilitam aos participantes uma vivência e uma experiência da mística,
do sagrado.
Facilitam o diálogo com as leituras bíblias, com os participantes e com
Deus
Ajudam a entrar no clima da verdadeira experiência e não somente a
racionalização.
A ESCOLHA DE UM ASTRONAUTA
Este teste foi adaptado de um teste utilizado pela NASA para avaliar a
capacidade de superação de seus potenciais candidatos a astronautas em
situações difíceis e inusitadas.
7
“Você esta em um vôo de aproximadamente de 5 horas de duração. Sai
do ponto de partida as 9:00 h da manhã. No meio do caminho o piloto anuncia
que desviou da rota aproximadamente 150 Km e que está em sérias dificuldades.
Em seguida o avião cai em um deserto e todos os tripulantes morrem.
Somente os cem passageiros sobrevivem. Ao olhar-se do alto o avião se
confunde com a areia do deserto.
Sua missão é salvar todos os passageiros. No avião, todo quebrado, você
encontra os seguintes utensílios:
- 3 bússolas
- 100 garrafas de água
- 100 óculos escuros
- 100 pacotes de sal
- 30 canivetes suíços
- 1 grande lona cor da areia
- 50 cobertores
- 1 espelho de maquiagem
- 2 mapas da região
- 100 latas de comida
Descreva em poucas palavras a sua estratégia de ação para salvar a
todos. Enumere em ordem decrescente de prioridade os objetos acima relatados
que serão utilizados nesta missão de salvamento, sento o n.º 1 o mais importante
e o n.º 10 o menos importante.
Resposta
Em termos aéreos, 150 Km representa apenas poucos minutos. Em
pouco tempo o avião será encontrado.
Rapidamente será sentida a falta do avião. No máximo, em 5 horas, que
era o tempo previsto para o vôo, as buscas começarão.
A estratégia é:
- Manter todos juntos, próximos do avião, e aguardar o socorro.
- É fundamental:
- Estar preparado e orientar o resgate;
- Manter-se vivo;
- Manter a sobrevivência por um período maior, se for necessário.
O quadro a seguir estabelece a utilidade de cada um dos objetos para
esta situação específica:
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Óculos - Sem utilidade prática. Se fosse na neve ele protegeria a visão
Bússola - Idem, já que todos devem permanecer nas proximidades do
avião
Sal - Extremamente prejudicial à saúde, sal e sol é uma mistura explosiva
Canivete - Sem utilidade aparente
Água - Útil, mas o ser humano sobrevive alguns poucos dias sem ela.
Cobertor - À noite no deserto o frio facilmente atinge a temperatura abaixo
de zero
Lona - Útil para proteger do sol escaldante do dia
Espelho - Extremamente útil para dar sinal em caso de aproximação de
socorro
Comida - Útil, mas disponível uma vez que o socorro deverá chegar em
breve
Mapa - Desnecessário, uma vez que todos deverão permanecer juntos
aguardando o socorro.
Assim, a ordem mais ou menos correta é:
Espelho
Lona
Cobertor
Água
Comida
Canivete
Óculos
Bússola
Mapa
Sal
Para verificar a sua performance, calcule o seu desvio, fazendo a
diferença absoluta da suas respostas com a referência da tabela acima.
A META DE PRODUÇÃO
Prepare a sala para o exercício fazendo um quadrado de
aproximadamente 2 x 2 m no chão com fita crepe e colocando um alvo (que pode
ser um pedaço de papel ou post it colado no meio. Será necessário ter uma
bolinha (tipo bolinha de tênis)).
9
Faça esse mesmo desenho num flip-chart para explicar o exercício aos
participantes:
Primeiro, eu gostaria de oito voluntários para formar dois grupos de quatro
pessoas. Nós iremos chamar os grupos de “A” e “B” . Agora, preciso de mais dois
voluntários como gerentes, um para cada grupo. Gerentes, eu estou dando a
cada um de vocês uma folha de papel com algumas informações escritas. Não
mostrem esta folha a ninguém e não digam a ninguém o que está escrito nela.
Eu também estou entregando uma folha de papel para o resto das
pessoas nesta sala. Chamarei vocês de observadores. Mais uma vez, não diga a
ninguém o que está escrito na folha. Agora, eu gostaria que a Equipe B, por favor,
deixasse a sala. Não vão longe porque iremos precisar de vocês em alguns
minutos.
OK Equipe A, aqui está sua tarefa. Vocês têm uma bola e uma folha de
papel. Formem um quadrado com um de vocês em cada canto e o papel no chão
no centro do quadrado. Deve haver um mínimo de 2 metros entre cada jogador, e
entre cada jogador e a folha de papel. Sua tarefa é trabalhar com seu gerente para
alcançar um alvo de produção de 99% durante quatro minutos de trabalho. Uma
unidade de trabalho será alcançada quando o primeiro jogador jogar a bola para
que bata no alvo na primeira tentativa e seja pega pelo jogador no lado oposto do
quadrado. O jogador que pegar a bola então joga a bola para o jogador à sua
direita. Essa pessoa então quica a bola no papel, etc. Isto continua até que o alvo
1
4 3
2
10
seja acertado quatro vezes. Errar o papel, largar a bola, ou passar para a pessoa
errada resulta em falta de produção. Seu gerente organizará seus esforços,
anotará o placar e determinará se o alvo foi atingido.
Muito bem, vocês têm dois minutos para se arrumar. O exercício começa
assim que eu apitar. Gerente, prepare sua equipe.
[Dê à Equipe A dois minutos para se arrumar e se preparar]
Dois minutos. Preparem-se.
[Apite. Ao final do exercício agradeça à equipe e ao gerente, peça a eles
para se sentarem e observarem a Equipe B. DÊ NOVAS FOLHAS DE
INSTRUÇÕES AOS OBSERVADORES. Chame a Equipe B. Dê a ela as mesmas
instruções que você deu à Equipe A. Apite e deixe a Equipe B fazer o exercício.]
Eu acho que a maioria de vocês percebeu que as instruções que dei a
cada gerente foram diferentes. O gerente da Equipe A se comportou de maneira
autoritária, abusando verbalmente dos membros da equipe pelos erros, punindo a
equipe por falta de desempenho, não partilhou informações sobre o alvo ou
métodos e, em geral, estabeleceu uma atmosfera disfuncional de trabalho. O
gerente da Equipe B, por outro lado, tentou facilitar, encorajar e permitir à Equipe
B atingir seu alvo. E, claro, os observadores tiveram instruções para espelhar as
personalidades dos gerentes.
[Coordene uma discussão sobre como as duas equipes se sentiram
durante o exercício, o que aprenderam com ele e faça o link com o material que irá
apresentar.]
INSTRUÇÕES PARA O LÍDER DA EQUIPE “A”
Você deve assumir controle total do que estiver acontecendo e dizer à sua
equipe o que eles tem que fazer. Não permita nenhuma discussão. Diga à equipe
que não há tempo para discutir e que você já jogou este jogo antes e sabe
exatamente o que tem que ser feito. Não dê encorajamento à sua equipe; apenas
enfatize que eles precisam fazer o que lhes é dito.
Quando o jogo começar, grite com eles e critique seus estilos. Quando
errarem, culpe-os por não terem seguido suas instruções. Se errarem por pouco −
a bola erra o papel ou cai − NUNCA dê à sua equipe o benefício da dúvida.
Reclame dizendo que você só aceita o melhor e que não precisa de favores para
atingir sua cota. Reclame e critique mais e mais à medida que perder as unidades
de produção. Mesmo que a equipe alcance 99% de produtividade, ou se aproxime
disso, não os parabenize ou elogie. Simplesmente suponha que eles estão
fazendo o que são pagos para fazer.
11
INSTRUÇÕES PARA O LÍDER DA EQUIPE “B”
Este precisa ser um verdadeiro esforço de equipe. Estimule sua equipe.
Pergunte se alguém já jogou este jogo antes. Se você tiver tempo, faça uma
rodada de treinamento. Estimule sua equipe sempre. Dê-lhes “feedback” positivo.
Se houver uma dúvida − a bola quase acertar o papel ou alguém quase deixar a
bola cair − dê à sua equipe o benefício da dúvida. Elogie-os toda vez que algo for
feito, especialmente se for bem feito. Crie uma atmosfera positiva, bastante
encorajadora. Ao final do jogo, parabenize sua equipe e agradeça pelo trabalho
bem feito, não importando se eles alcançaram a cota de produção.
A TROCA DE UM SEGREDO
Material necessário: pedaços de papel e lápis.
Desenvolvimento: os participantes deverão descrever, na papeleta, uma
dificuldade que sentem no relacionamento e que não gostariam de expor
oralmente;
A papeleta deve ser dobrada de forma idêntica, e uma vez recolhida,
misturará e distribuirá para cada participante, que assumirá o problema que está
na papeleta como se fosse ele mesmo o autor, esforçando-se por compreendê-lo.
Cada qual, por sua vez, lerá em voz alta o problema que estiver na
papeleta, usando a 1ª pessoa “eu” e fazendo as adaptações necessárias, dando a
solução ao problema apresentado.
Compartilhar: a importância de levarmos a cargas uns dos outros e
ajudarmos o nosso próximo.
ESTUDO DE CASO - ADVOGADO
A WDP é uma empresa do ramo de informática, com aproximadamente
500 funcionários. Hoje ela é considerada líder de mercado.
No ano de 1997, após um trabalho bastante forte na área de vendas,
visando aumentar o número de clientes a empresa conseguiu elevar em 37% a
carteira.
A empresa vibrou muito com essa conquista. No entanto surgiu um
problema; a inadimplência de vários deles.
O departamento de cobrança tem enfrentado grandes dificuldades no
sentido de fazer com que esses clientes cumpram os contratos.
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A diretoria da WDP tem pressionado o departamento, pois o faturamento
está muito baixo em função dessa situação.
É importante considerar que esses são apenas dois casos, mas o volume
de acumulado está na ordem de aproximadamente 327 processos.
Situação A
Cliente : 1
Valor do Contrato: R$300.000,00
Data do contrato: 20/11/97
Último vencimento: 20/11/98
Este cliente só cumpriu as três primeiras parcelas.
Cliente : 2
Valor do Contrato: R$5.000,00 em um ano
Data do Contrato: 02/12/97
Nesse caso até agora o cliente não pagou nenhuma parcela.
Nos dois casos foi tentado um acordo, porém não houve o cumprimento
da proposta. Diante do exposto de que forma você conduziria a situação para que
o problema fosse resolvido?
Situação B
Um cliente adquiriu um software no valor de R$150.000,00 mais mão de
obra especializada. Tal produto apresentou problemas, gerando queda no
faturamento do cliente e consequentemente, sua insatisfação. O mesmo quer
restituição do valor, devidamente corrigido pelas taxas do governo, mais 6% ao
mês pelo prejuízo causado.
A WDP não aceita a proposta porque vai além das suas possibilidades. A
contra proposta é apenas a restituição do valor, de acordo com o IGPM. O cliente
não aceita e quer abrir processo contra a WDP.
AMNÉSIA
Material utilizado: Etiquetas adesivas e canetas
Procedimentos:
a) Distribua etiquetas adesivas em branco, com o papel protetor. Peça
para cada participante escrever o nome de uma pessoa bem conhecida, já
falecida, em sua etiqueta.
13
b) Peça que coloquem (grudem) a etiqueta na testa de outra pessoa sem
que esta veja o que está escrito.
c) Explique que todos estão sofrendo de amnésia, e não conseguem se
lembrar de quem são. Convide-os a circularem entre os colegas tentando
descobrir quem são unicamente através de perguntas que possam ser
respondidas com "sim" ou "não".
d) Ponha em discussão a dificuldade do exercício, e até que ponto as
perguntas os impediram de serem mais eficientes.
Comentário: Este jogo é uma variação de rótulos.
Variações:
a) Enquanto os participantes circulam, sugira que se comportem como
fariam diante daquela pessoa (exagerando, se quiserem);
b) Use pessoas vivas, personagens fictícios (da literatura, do cinema),
astros da TV ou qualquer outra categoria que o grupo inventar;
c) Use etiquetas preparadas antecipadamente;
d) Embaralhe as etiquetas e aplique-as você mesmo;
e) Use etiquetas indicando estados de espírito (alegre, cínico, etc);
f) Deixe os participantes usarem perguntas abertas (desde o início, ou a
partir de um certo momento).
ASSERTIVIDADE, FORMAÇÃO DE EQUIPES, NEGOCIAÇÃO.
PROCEDIMENTOS:
Será concedido, pela empresa, dois apartamentos, não mobiliados, por
um período indefinido;
Cada equipe tem $ 5.000 dólares para equipar e mobiliar o apartamento
da maneira que quiser;
Cada equipe irá discutir e entrar em um consenso do que irão fazer e
estabelecer um breve resumo, inclusive planta do apartamento;
Devido a um remanejamento ocorrido na Empresa, será concedido
apenas um apartamento e as equipes deverão definir, como será o apartamento,
negociando entre os dois planos, confeccionados anteriormente.
14
A equipe terá 20 minutos para o primeiro plano de decoração e 20 minutos
para plano final.
APRENDENDO
Material utilizado: Bola
Número de participantes: 15 a 20
Procedimentos:
Forme um círculo com os participantes e explique que quem estiver com a
bola, deverá formular uma pergunta sobre o conteúdo estudado e passar a bola
para outro participante responder a pergunta formulada.
DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO
Peça aos participantes para preencher o formulário e em seguida peça
para trocarem os formulários. Cada participante deverá fazer a apresentação do
outro participante.
01 Nome....................................................................................................
02. Apelido..................................................................................................
03. Idade.....................................................................................................
04. Estado civil............................................................................................
05. Composição familiar..............................................................................
06. Graduação/Escola.................................................................................
07. Um esporte............................................................................................
08. Um lazer................................................................................................
09. Uma qualidade......................................................................................
10. Um defeito.............................................................................................
11. Uma alegria...........................................................................................
12. Uma tristeza..........................................................................................
13. Um sonho..............................................................................................
14. Um medo...............................................................................................
15
15. Uma esperança.....................................................................................
MINHA ARTE
Técnica:
CRIATIVIDADE
Objetivos:
* Proporcionar o afloramento da criatividade
* Aquecimento
* Experimentar sentimentos autênticos
Tipo de Grupo: Independente
Tamanho do Grupo: Mínimo de 3 e Máximo de 10 participantes
Tempo Necessário: Cerca de 45 Minutos
Materiais:
1. Muitas folhas de papel sulfite
2. Lápis de cera coloridos
3. Fita adesiva
Arranjo Físico:
Sala suficientemente ampla, com chão de madeira ou fórmica.
Processo:
1. Solicitar que o grupo se sente no chão,
2. Informar que irão fazer desenhos livres e que poderão utilizar qualquer
cor para os desenhos,
3. Dar ao grupo 15 minutos para a execução de suas artes,
4. Afixar todos os desenhos, lado a lado numa parede e solicitar que cada
uma das pessoas informe “o que” e o “por que” de seu desenho,
5. Informar que qualquer um dos participantes poderá alterar o desenho
de qualquer dos demais participantes, menos o seu,
6. Após a tarefa cumprida, solicitar que expressem o sentimento a respeito
daquela mudança.
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AUTO-AVALIAÇÃO GRUPAL
Oportunizar a reflexão sobre as dificuldades e as contribuições de cada
integrante no grupo.
Desenvolvimento:
1. Cada um responde individualmente por escrito: "Qual a minha maior
dificuldade neste grupo?"
2. O facilitador recolhe os escritos e redistribui aleatoriamente.
3. Cada um lê em voz alta as dificuldades do outro e dá sugestões para
resolvê-las.
4. Plenário: Quais são as maiores dificuldades do grupo? Que sugestões
chamaram a sua atenção? O que lhe surpreendeu?
AUTOMÓVEL DO SÉCULO XXI
O cliente AEOP (ASSUNTOS ESPACIAIS DE OUTROS PLANETAS)
resolveu investir na fabricação de um novo automóvel . Chamou as melhores
montadoras do ramo e pediu o desenvolvimento e apresentação de um produto
dentro das condições do planeta e dos seres que nele habitam.
1ª PARTE:
No projeto do automóvel do século XXI deve constar:
Designer
Características
Material utilizado
Preço
Prazo para entrega
Características do planeta e de seus seres:
Planeta: Terreno montanhoso e rochoso
Próximo ao Sol (quente e com claridade intensa)
População concentrada em cidades afastadas
Atmosfera não permite voar
Seres: Medindo entre 3 e 4 metros de altura
Braços fracos
Pernas fortes
Apenas 3 dedos em cada em mão (sem polegares)
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DINÂMICA
Divide-se o grupo em dois subgrupos onde cada um corresponderá a uma
concorrente do ramo automobilístico.
Cada subgrupo desenvolverá seu projeto conforme a proposta citada.
2ª PARTE - O CARTEL
Este projeto representa um potencial de lucro imenso e as empresas
possuem a informação que seu maior concorrente está no páreo, o pensamento
dos dois presidentes é o mesmo: NÃO POSSO PERDER ESSE CLIENTE !
As empresas marcam uma reunião. A intenção é conhecer a proposta do
concorrente antes deste passar para o cliente e se for o caso reformulá-lo dentro
de uma negociação onde ambas as empresas se saiam bem sucedidas junto ao
cliente.
3ª PARTE - APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA
Eleger um representante de cada empresa para apresentar a proposta ao
cliente, a equipe pode e deve dar sugestões a ele sobre qual a melhor maneira de
apresentar, encantando o cliente com a sua proposta.
AMIGOS DE JÓ
Objetivo do Jogo: Cantando a música "Amigos de Jó", todo o grupo tem
que deslocar-se na cadência e realizar os movimentos propostos formando uma
espécie de balé brincalhão.
Propósito: O propósito é fazer do jogo-dança um momento de união do
grupo e proporcionar um espaço de adequação do ritmo grupal. Podem ser
trabalhados Valores Humanos como:
Alegria e Entusiasmo pela brincadeira do grupo (diversão entre erros e
acertos);
Harmonia na busca do ritmo grupal;
Parceria e Respeito para caminhar junto com o outro.
Recursos:
espaço físico mínimo de 35 m2
círculos no chão (bambolês, círculos desenhados de giz ou barbantes) em
número igual ao de participantes dispostos em um grande círculo.
Número de Participantes: Pode ser jogado com um mínimo de 16 pessoas
até quantos o espaço permitir.
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Duração: Grupos pequenos jogam em cerca de 15 minutos; grupos
maiores precisam de mais tempo para administrar a adequação rítmica.
Descrição:
Cada participante ocupa um bambolê ou círculo desenhado no chão.
A música tradicional dos "Escravos de Jó" é cantada com algumas
modificações:
"aMigos de Jó joGavam caxanGá. Tira, Põe, Deixa Ficar, fesTeiros com
fesTeiros fazem Zigue, Zigue, Zá (2x)"
O grupo vai fazendo uma coreografia ao mesmo tempo em que canta a
música. A cadência das passadas é marcada pelas letras maiúsculas na música.
"aMigos de Jó joGavam caxanGá." : são 5 passos simples em que cada
um vai pulando nos círculos que estão à sua frente.
"Tira": pula-se para o lado de fora do círculo
“Põe": volta-se para o círculo
"Deixa Ficar": permanece no círculo, agitando os braços erguidos
"fesTeiros com fesTeiros": 2 passos para frente nos círculos
"fazem Zigue, Zigue, Zá" : começando com o primeiro passo à frente, o
segundo voltando e o terceiro novamente para frente.
Quando o grupo já estiver sincronizando o seu ritmo, o(a) focalizador(a)
pode propor que os participantes joguem em pares. Neste caso, o número de
círculos no chão deve ser igual à metade do número de participantes, as pessoas
ocupam um círculo e ficam uma ao lado da outra com uma das mãos dadas. Além
disso, quando o grupo cantar "Tira..." o par pula para fora do círculo, um para cada
lado e sem soltar as mãos.
E por que não propor que se jogue em trios e quartetos??
Dicas:
Este jogo-dança é uma gostosa brincadeira que exige uma certa
concentração do grupo para perceber qual é o ritmo a ser adotado. É prudente
começar mais devagar e se o grupo for respondendo bem ao desafio, sugerir o
aumento da velocidade.
O respeito ao parceiro do lado e a atenção para não machucar os pés
alheios são toques interessantes que a pessoa que focaliza o jogo pode dar.
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Quando o grupo não está conseguindo estabelecer um ritmo grupal, o(a)
focalizador(a) pode oferecer espaço para que as pessoas percebam onde está a
dificuldade e proponham soluções. Da mesma forma, quando o desafio já tenha
sido superado e o grupo queira continuar jogando, há espaço para criar novas
formas de deslocamento e também há abertura para outras coreografias nesta ou
em outras cantigas do domínio popular.
Vale dizer que o pessoal ri muito, que é um jogo legal para descontrair,
para festinhas de criança e festonas de adultos, aulas na escola, treinamentos de
gestão de pessoas buscando o ritmo de trabalho do grupo. O jogo pode
acompanhar reflexão sobre temas de interesse específico ou simplesmente ser
jogado pelo prazer de jogar-dançar.
ESTAMOS TODOS NO MESMO SACO
Objetivo do Jogo:
Todos os participantes deverão percorrer um determinado caminho juntos
dentro de um saco gigante.
Propósito:
Este jogo facilita a vivência de valores e o surgimento de questões bem
interessantes como:
Desafio comum: percepção clara de interdependência na busca do
sucesso.
Trabalho em equipe: a importância de equilibrarmos nossas ações e
harmonizarmos o ritmo do grupo.
Comunicação: importância do diálogo na escolha da melhor estratégia
para continuar jogando.
Respeito: pelas diferenças possíveis de encontrarmos em um grupo como:
tipo físico, idade e diferença de opiniões.
Persistência: na afinação do grupo e na importância de manter o foco no
objetivo.
Alegria: este também é um jogo para rir muito, a própria situação em que o
jogo acontece já nos inspira a rir.
Recursos:
Um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de
biquínis e sungas, pode ser adquirido em lojas de venda de tecido por quilo. Ele
vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que você acha ideal,
cortar, costurar e está pronto.
Número de Participantes:
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O numero de participantes pode variar bastante, de 04 a
aproximadamente 40 pessoas, é só abrir a lateral do saco e ir costurando em
outros.
Duração:
Podemos estimar um tempo de 30 minutos entre explicação, vivência e
reflexão. Este tempo pode ainda ser ampliado de acordo com os obstáculos
criados pelo mediador.
Descrição:
Podemos iniciar o jogo (por exemplo, com 40 pessoas) questionando se
todo o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é
possível todos entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo
grupo.
O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a
escolha de novas estratégias.
Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade
colocando novos obstáculos no caminho a ser percorrido.
O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo.
Dicas:
Durante o jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o
sucesso. Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa.
Libere os pedidos de tempo à vontade, conversar neste jogo é muito
importante.
Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham
dificuldade em jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão.
Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional,
isto vai ajudar bastante.
Que tal entrar neste saco gigante e ficar juntinho com todos os outros?
De boas risadas e aproveite bastante!
TROCA DE PALAVRAS
Objetivo do Jogo: Encontrar soluções para os problemas recebidos pelos
grupos.
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Propósito: Pensar, juntos, sobre a importância de soluções viáveis para as
questões ambientais e sociais, trabalhar os Valores Humanos e a cooperação intra
e intergrupal. Alguns Valores Humanos trabalhados:
Respeito para com a opinião do outro;
Comunicação para a resolução dos conflitos;
Flexibilidade e abertura para ouvir o outro e entendê-lo;
Não violência para que os conflitos possam ser resolvidos de maneira
pacífica;
Ética para encontrar a solução melhor para o grupo e não só para si.
Recursos: Tiras de papel e Canetas
Número de Participantes: O jogo pode ser compartilhado em duplas, trios,
quartetos ou quintetos. Não há um número mínimo de grupos, podendo ser
recriado conforme a necessidade.
Duração: O jogo pode ter vinte minutos para a etapa dentro dos grupos e
mais vinte para os relatos. Mas pode ser modificado de acordo com o interesse
dos participantes.
Descrição: As tiras de papel são previamente preparadas com palavrassolução
de questão ambiental, por exemplo. Outras tiras com palavras-problema -
poluição, desmatamento, miséria, entre outras. Os participantes são divididos em
grupos e recebem as palavras problema. São distribuídas até que todas acabem.
Em seguida os grupos recebem as palavras-solução, da mesma maneira. O
objetivo é que cada grupo disponha as palavras problema em ordem de prioridade
a serem solucionadas. Usarão, então, depois as palavras-solução. Em seguida o
grupo escolherá um relator que comentará a experiência. Há possibilidade dos
grupos trocarem palavras-solução para melhor adequação e resolução do
problema.
Dicas
Este é um jogo de re-flexão que pode ter inúmeras variantes de acordo
com o grupo. Para grupos em que haja conflitos, por exemplo, o facilitador pode
dispor das palavras-problema de maneira que possam proporcionar a discussão
destes conflitos e suas causas.
Outra possibilidade, em se tratando de um Jogo Cooperativo, é a troca de
palavras ou mesmo de participantes que funcionarão como conciliadores, podendo
experimentar uma outra situação. O importante é o exercício da discussão, da reflexão
e da co-operação para a solução de conflitos.
CAIU EM MIM
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Objetivo: Esta dinâmica pode ser considerada um exercício de integração,
no entanto, é mais adequada para grupos que já se conhecem, objetivando o laser
e a descontração.
Procedimentos:
Orientar para que todos fiquem assentados em círculo;
Distribuir papeletas e lápis para cada participante;
Cada pessoa escreverá na sua papeleta alguma coisa que o vizinho da
direita realizasse. Pode ser qualquer coisa: imitar alguém, cantar uma música,
imitar um animal, etc;
Deverão assinar o nome nas papeletas
O facilitador recolhe todas as papeletas;
Após recolher as papeletas, dá o mote: "Aquilo que você quiser para si
não deve desejar para os outros... Portanto, o que você escreveu na sua papeleta,
quem vai executar é você!
Iniciar por voluntários, até que todos tenham concluído.
CAMINHANDO ENTRE OBSTÁCULOS
Material necessário: garrafas, latas, cadeiras ou qualquer outro objeto que
sirva de obstáculo, e lenços que sirvam como vendas para os olhos.
Desenvolvimento: Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala. As
pessoas devem caminhar lentamente entre os obstáculos sem a venda, com a
finalidade de gravar o local em que eles se encontram. As pessoas deverão
colocar as vendas nos olhos de forma que não consigam ver e permanecer
paradas até que lhes seja dado um sinal para iniciar a caminhada. O professor
com auxilio de uma ou duas pessoas, imediatamente e sem barulho, tirarão todos
os obstáculos da sala. O professor insistirá em que o grupo tenha bastante
cuidado, em seguida pedirá para que caminhem mais rápido. Após um tempo o
professor pedirá para que todos tirem as vendas, observando que não existem
mais obstáculos.
Compartilhar: Discutir sobre as dificuldades e obstáculos que encontramos
no mundo, ressaltando, porém que não devemos temer.
CARTA A SÍ PRÓPRIO
Objetivos: Levantamento de expectativas individual, compromisso
consegue próprio, percepção de si, autoconhecimento, sensibilização, reflexão,
automotivação, absorção teórica.
Participantes: Indiferente
23
Recursos: Envelope, sulfite, caneta.
Tempo: 20 min
Instruções:
Individualmente, cada treinando escreve uma carta a si próprio, como se
estivesse escrevendo a seu (sua) melhor amigo (a).
Dentre os assuntos, abordar: como se sente no momento, o que espera
do evento (curso, seminário, etc.), como espera estar pessoal e profissionalmente
daqui a 30 dias.
Destinar o envelope a si próprio (nome e endereço completo para
remessa).
O Facilitador recolhe os envelopes endereçados, cola-os perante o grupo
e, após 45 dias aproximadamente, remete ao treinando (via correio ou malote).
TÉCNICA “CERTO - ERRADO”
Técnica para: Aquecimento ou Integração
Objetivo: Aprimorar a compreensão das mensagens recebidas
Dados a Observar: Postura; facilidade de colocar suas idéias; inteiração
grupal; capacidade de memorização, raciocínio lógico, versatilidade.
Tempo de Duração Máximo de 30 minutos
Material Utilizado: Fichas de cartolina - lápis - caneta - caixas de papelão
Instrução Geral: A finalidade deste exercício é verificar o nível de
conhecimento
Técnicas de Aplicação Etapas - Instruções
Escolher um tema dentro do assunto geral
Distribuir as fichas contendo conceitos tanto adequados quanto
inadequados, referentes ao tema proposto.
Distribuir duas caixas de papelão por grupo, assinalando-se uma delas o
termo “certo” e na outra “errado”.
Agrupar os participantes em pequenas equipes
Pedir ao grupo que, tomando conhecimento do que estiver escrito nas
fichas, as coloque nas caixas adequadas
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Será vencedora a equipe que, tendo concluído sua tarefa em tempo
menor que as demais, a tenha executado corretamente.
Fechamento: Analisar e comentar sobre a experiência vivida
ATUALIDADE
Objetivo: Introduzir tema Atualidade
Material: Tiras de papel - Canetas - Flip Chart - Pincel
Tempo: 30’
Instruções:
Primeira Etapa - Preparação
Entregar filipetas de papel e canetas para cada participante e solicitar que
individualmente e sigilosamente pensem e escrevam um assunto relacionado à
realidade atual (do país, de determinado ou mesmo no mundo)
Nota: é importante que o assunto seja bem específico, evitando termos
muito genéricos
Recolher todos os papéis com os devidos temas e redistribuir para o grupo
Nota: pode ocorrer do participante tirar o tema que ele próprio escreveu
ou o mesmo tema ser indicado mais de uma vez
Solicitar que cada um leia silenciosamente o tema que tirou, tomando
cuidado para que o colega não veja do que se trata.
Segunda etapa - Desenvolvimento
Explicar para o grupo que neta etapa, cada um deverá pensar numa forma
não verbal de representar para o grupo, o assunto que está descrito no seu papel.
Nota: vale representar através de mímicas, desenhos, gestos, etc. Podese
dar indicativos para o grupo na medida que este acera, se aproxima ou erra.
Ex. sinais de cabeça, como sim ou não - sinais com a mão, como positivo ou
negativo ou mais ou menos, etc.
Enquanto um representa os demais tentarão descobrir e dizer o assunto
que está sendo representado.
O facilitador deve ir anotando o nome dos acertadores e o número de
vezes que estes acertaram.
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Nota: O jogo inicia com um voluntário, sendo que todos os participantes,
inclusive os que tiverem temas já representados, deverão representar, mudando
neste caso a forma de apresentação.
Terceira Etapa - Fechamento
Após todas as representações, verificar como o grupo se sentiu.
Qual etapa foi mais fácil e por quê
O facilitador promove um brainstorming para reflexão do grupo, baseado
na resposta da questão acima.
Estar em sintonia com o que a mídia veicula, ter uma vida social
participativa (teatro, exposições, convenções, Shows, cinemas) e mesmo em
atividades relacionadas ao dia a dia do trabalho, nos mantém atualizados e amplia
nossa visão do mundo.
O facilitador inicia a discussão do tema Atualidade - comentando que esta
dinâmica foi escolhida com o propósito de mostrar a importância de se estar em
sintonia com os acontecimentos, no sentido de ampliar nossa visão os fatos que
interferem no nosso dia a dia.
É importante sabermos onde estamos e para onde devemos seguir. Para
isto devemos estar atentos às mudanças e transformações que ocorrem no mundo
de modo geral. Caso contrário acabaremos como o sapo fervido - entregar para
leitura o texto a Síndrome do sapo fervido e explorar reflexões do grupo sobre o
texto.
JOGO DAS EMOÇÕES
Objetivo: Introduzir tema - Comunicação no Atendimento
Levar os participantes a compreenderem que mesmo à distância é
possível acompanhar o atendimento que o funcionário está prestando aos nossos
clientes. Observar a postura e atitude do funcionário diante do cliente, bem como
as reações expressas pelo cliente, fornecerá indicativos para avaliar a satisfação
do cliente e o grau de interesse e motivação do funcionário em relação ao
atendimento
Material: 2 baralhos - Flip Chart - Pincel
Tempo: 30 minutos
Procedimentos:
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enumerar todas as cartas do baralho no flip chart
solicitar que sejam atribuídas emoções a cada carta do baralho (de AZ a
K)
embaralhar as cartas e distribuir de 7 a 11 cartas para cada participante
(dependerá do tamanho do grupo)
Regras do jogo:
Um voluntário deve escolher uma emoção e separar a(s) carta(s)
correspondente(s), atentando para que o restante do grupo não descubra a carta
escolhida
Dirigir-se à frente da sala e expressar a emoção sem verbalizá-la (2’no
mínimo)
Os outros participantes separam a(s) carta(s) relativa(s) à emoção
apresentada (sem mostrar a figura ou comentar em voz alta)
Ao sinal do facilitador, todos viram as cartas
Quem acertou, tira as cartas em questão do jogo
Quem errou, recebe duas novas cartas por carta que tinha separado
O participante que terminar as cartas pode optar por sair do jogo ou
solicitar mais cartas ao facilitador
Nota:
Todos devem representar emoções. Se mais de 50% do grupo errar a
emoção apresentada por um participante, este recebe carta, porque
provavelmente não soube expressar a emoção adequadamente.
Fechamento:
O facilitador deve reforçar que a comunicação seja ela verbal (entonação
de voz por exemplo) ou não verbal (movimentos faciais e corporais, gestos,
olhares, etc.) é muito importante nas relações com as pessoas.
Como estamos nos relacionando o tempo todo com nossos clientes,
devemos utilizar e saber interpretar essas reações.
Ao praticar a gerência por circulação (acompanhamento) é possível
identificar através da observação da postura do funcionário diante do cliente, bem
como através das reações expressadas pelos clientes, obter indicativos para
avaliar se o atendimento está adequado ou não.
Não é possível acompanhar todos os funcionários individualmente,
durante o tempo todo. Porém pode-se ficar atento ao movimento da loja e avaliar o
desempenho dos funcionários e satisfação dos clientes, através da observação de
posturas e atitudes.
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Ao praticar este tipo de acompanhamento, deve-se ter o cuidado de agir
com naturalidade e espontaneidade, a fim de não propiciar um clima de tensão e
insegurança por parte dos funcionários.
Comentar a importância da comunicação no processo de gerenciamento
de pessoas e desenvolver o tema com base no conteúdo da apostila e material de
apoio
TÉCNICA DA PENETRAÇÃO
Objetivos: Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse. Sentir
a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de estar excluído de um grupo.
Tamanho do grupo: Qualquer tamanho
Tempo exigido: 20 minutos.
Ambiente físico: Uma sala suficientemente ampla para poder acomodar
todos os participantes.
Processo:
I. O animador escolhe umas cinco a sete pessoas que serão identificadas
como "de dentro" e que ficam de pé, no centro do grupo, formando um círculo
apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro
como para fora;
II. A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que
deverá tentar penetrar no círculo da maneira que puder, e os componentes do
círculo procuram conservá-lo fora;
III. O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros
como um membro regular, podendo o animador indicar outro membro como
"intruso", já que essa atividade costuma despertar grande empatia;
IV. No final do exercício, os "intrusos" e os outros membros, que
funcionaram como observadores, farão os comentários acerca da experiência. É
importante observar se os "intrusos" tentaram penetrar usando a força ou o
diálogo.
(((FONTE: Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo, Silvino José Fritzen. 10ª edição. 2º volume,
Editora Vozes, 1987. Petrópolis, RJ)))
ATITUDES EMPRESARIAIS
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Dia 27/07. Sua equipe não fez ainda 20 % da meta estabelecida. O que
você faria? Que problemas você acredita que eles estariam enfrentando para não
vender?
Faz 2 meses que um de seus vendedores não produz a contento. Quando
lhe é perguntado o porque, percebe-se que está com um problema emocional. O
que faria diante da pressão constante?
Seu gerente solicita mudança de estratégia para o próximo mês. Coloca
que você e sua equipe foram os últimos no mês passado e que estão sendo
avaliados por isso. Qual atitude prática tomaria?
Em uma pesquisa realizada por sua equipe, foram compilados os
seguintes dados:
80% de sua equipe diz que você não negocia e não consegue intervir de
maneira eficaz, não resolvendo e nem intermediando as necessidades da equipe,
não mantendo assim, um bom clima.
50% estão insatisfeitos com tal situação e desejam trocar de equipe;
O que faria?
O Sr. Vale solicita uma reunião com você, pois quer saber o que está
impedindo a equipe do “Novo” se projetar, já que acredita nestes potenciais. Quer
saber sua percepção. O que falaria?
O que você diria e qual a sua percepção:
“Quem trabalha muito, erra mais,
Quem trabalha pouco, erra menos,
Quem não assume nada, não erra,
Quem não erra, é promovido.”
Sua equipe solicita uma reunião com você, para dizer da decepção, pois
acreditavam que uma pessoa “recém-vendedora” não esqueceria que tão rápido
das deficientes que a equipe enfrenta e do que ela precisa para melhorar. Porque
você não está conseguindo?
Seus pares de trabalho não estão lhe apoiando, uma vez que não
concordaram que tenha sido você, o melhor no processo seletivo. Seu gerente
está esperando um resultado global e integrado, mesmo porque, ele confia que
você como recém admitido poderá superar suas expectativas. Qual sua atitude?
O que você diria e faria para não decepcionar no 1º mês de supervisão, já
que sua gerência estipulou uma meta elevada e que tem certeza que superará sua
expectativa?
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Se te dessem a oportunidade de ser o (a) supervisor (a) entre estes o que
você gostaria de lhes mostrar?
O que você prefere: Reduzir custos ou aumentar ganhos? Porque? Como
faria ?
Quais são suas expectativas para ser supervisor?
* Que tipo de atitude teria ao se deparar com um vendedor que seja mais
“solto” e sempre esbarra nas normas internas da Empresa?
DINAMICA DE LIDERANÇA
Pedir aos participantes que saiam da sala (oferecer café ou criar artifício
para que todos saiam da sala).
Revirar a sala, jogando papéis no chão, espalhando revistas, cadernos
cadeiras, etc.
Assim que as pessoas voltarem para a sala e perguntarem o que
aconteceu, dizer que é cego, surdo e mudo, e que eles devem fazer o que
quiserem.
A partir daí, o participante que tiver maior iniciativa e começar a arrumar a
sala é aquele que lidera o grupo, e o que só fica olhando geralmente é o que
espera as coisas acontecerem
INICIATIVA - ILHA
Coloque um grande tapete sobre o chão e mande os participantes
ficarem em cima do mesmo. Em seguida, diga que aquilo é uma ilha. Tudo
em volta, conseqüentemente, é mar. O que fariam?
Observação: Geralmente todos ficam andando de um lado ao outro.
Encerre o tempo. Dificilmente alguém demonstra a iniciativa de se associar a um
colega e busca uma alternativa para sair dali de forma enfática. Ninguém "pisa" na
água, buscando sair a nado ou explorar a existência de uma ilha mais estruturada
nas proximidades. Na situação do dia-a-dia, é importante demonstrar criatividade,
iniciativa e desprendimento.
A EMPRESA DOMINOZ S.A
1. Cenário:
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Vocês agora representam a Empresa DOMINOX S.A., trata-se de uma
empresa especializada na fabricação e exportação de “jogos de dominó”.
A empresa nos últimos dez anos dominou o seu mercado mas, nos
últimos seis meses, estão surgindo concorrentes.
Vocês necessitam de uma “saída” para a conquista de novos clientes.
2. Sua tarefa consiste em:
a) Compor o organograma da Empresa, levando em conta os
“funcionários” disponíveis (o próprio grupo).
b) Elaborar um “Plano de Trabalho”.
c) Construir um protótipo de um jogo de dominó, que será apresentado a
um grupo de compradores de grande potencial.
d) Os itens “a” e “b” deverão ser apresentados, no final, juntamente com o
jogo pronto.
Observações:
1. Este grupo está disposto a fazer um alto investimento, inclusive com
possibilidades de exportação mas, é muito exigente e já visitou o seu concorrente.
Na visita em sua empresa, esses compradores esperam encontrar “algo diferente”,
pois “dinheiro não é o problema”.
2. O líder do grupo será o responsável direto pela execução ou não do
projeto, para o quê, deverá ou poderá usar da sua autoridade.
Técnica: SIMULAÇÃO
Objetivo: Observar comportamentos em situação simulada de competição
e conflito.
Participantes: Grupos ou sub-grupos de no mínimo 5 pessoas.
Permite Observar:
Estilo de liderança,
Administração de conflitos,
Planejamento,
Organização,
Controle,
Trabalho de Grupo,
Tomada de decisões.
31
Material:
1. Folha grande de cartolina de duas cores diferentes.
2. Tesoura
3. Cola
4. Régua
5. Lápis e borracha
6. Estilete
7. Outros materiais possíveis para apoio (lápis de cor, etc.).
Arranjo Físico: sala ampla para comportar o grupo.
Processo:
O grupo deverá construir um jogo de dominó, utilizando o material que lhe
é colocado à disposição. Antes porém, deverá:
1. Eleger um líder,
2. Compor o organograma da empresa, levando em conta os funcionários
disponíveis (o próprio grupo).
3. Elaborar um Plano de Trabalho.
4. Prever o prazo em que a tarefa será concluída.
** As tarefas 2 e 3 deverão ser apresentadas, no final, juntamente com o
jogo pronto.
O líder do grupo será o responsável direto pela execução ou não do
projeto, para o quê, deverá ou poderá usar de sua autoridade.
Estratégia Didática:
Prévia e reservadamente, o coordenador instruirá um ou dois elementos
do grupo, no sentido de que ele tente boicotar o trabalho da “empresa”,
cometendo erros propositais ou perturbando os demais “funcionários”. Poderá,
inclusive, tentar assumir a liderança.
Discussão:
Expirado o prazo estabelecido (geralmente em torno de trinta a quarenta
minutos), o coordenador recolhe o “produto” e mais as tarefas “a” e “b” - afixandoos
em lugar visível. Questiona, então, pela ordem:
1. os funcionários
2. o líder
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3. os funcionários rebeldes
COMPANHIA FISHER - ARTIGOS DE COURO
A Companhia Fisher de Novidades foi fundada em São Paulo em 1953 por
Jack Fisher. A empresa estabeleceu-se originariamente para produzir uma
pequena linha de objetos como correntinhas de pescoço, prendedores de gravatas
e seguradores de caixas de fósforos mas, posteriormente, diversificou a produção
com cintos, carteiras e outros produtos de couro.
Histórico:
Uma única linha de produtos e a pequena produção foram os
responsáveis pelo crescimento da empresa. Durante um período de 20 anos o
próprio Jack Fisher deu atenção pessoal aos clientes e suas necessidades
individuais. Com sua única linha de produtos, serviços e atenção personalizados,
com pequena competição, a empresa prosperou.
Após seus filhos iniciarem uma ativa participação na Gerência dos
negócios, a empresa diversificou sua linha de produtos com os artigos de couro.
As vendas cresceram e abriu escritórios de vendas em Belo Horizonte e Curitiba
e mudou seu nome de Cia. Fisher de Novidades para Cia. Fisher de Novidades e
Artigos de Couro.
Presente:
A Companhia emprega atualmente um total de 450 funcionários, incluindo
20 em cada um dos escritórios de vendas.
Nos últimos 5 anos o comércio de novidades e artigos de couros tornou-se
muito competitivo e a companhia viu-se às voltas com decréscimos nos lucros e
nas vendas. A Companhia tentou preservar sua imagem mantendo um bom
serviço de atendimento, boa qualidade nos produtos e bom serviço de entrega.
Entretanto, alta rotação entre profissionais da média gerência e da supervisão, nos
últimos anos, tem tornado difícil seguir aquelas políticas.
Com o aumento da competição surgiu a necessidade de novos produtos
para atrair a atenção dos consumidores.
O planejamento, pesquisa e teste de um novo são feitos no departamento
de Bob Fisher, mas como resultado do alto turn-over entre a média e alta
gerência, não tem havido muitos produtos novos nos últimos anos.
A Organização:
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Jack Fisher o Presidente e Gerente Geral e reponde ainda por Produção
e Compras. Todas as funções da companhia reportam a ele, quem tem o poder de
vetar toda e qualquer decisão. O Sr. Fisher tem sido acusado de ser antiquado,
teimoso e incapaz de delegar responsabilidades. Ele admite que gosta de saber o
que está se passando em todas as fases do negócio e alega que isto é o seu
trabalho como presidente.
Bob Fisher é o responsável por marketing e Vendas. Ele tem tentado
convencer seu pai que a empresa encontra-se num ponto crítico de diminuição de
lucros. Bob acredita que deveria dar maior ênfase em Marketing de novos
produtos. Ele tentou criar um departamento separado para isso, mas seu pai não
concordou. Bob freqüentemente viaja e obtém grandes encomendas mas é
incapaz de atendê-las porque o estoque ou a produção são gargalos.
Dick Fisher é contador e analista financeiro da empresa. Ele acredita que
a Companhia deveria assumir ela própria às funções dos dois escritórios de
vendas, já que eles estão improdutivos. Ele cita o declínio nas vendas.
A necessidade de capital adicional tem causado alguma ansiedade,
especialmente pelo investimento em equipamentos para os artigos de couro.
Dick sente que a Companhia deveria reduzir sua linha de produtos, força
de vendas, e número de funcionários e se concentrar na melhoria de sua receita e
redução de despesas. Ele sente que depois disso a ênfase deve ser voltar para o
desenvolvimento de novos produtos e aumento de vendas.
Há um mês, a Cia. Anxious de Artigos de Couro, desejando diversificar
sua linha de produtos bem como incluir “novidades”, procurou Jack Fisher com
uma oferta para adquirir a Cia. Fisher de Novidades e Artigos de Couro.
Sua tarefa será defender a não venda da Cia. Fisher, fundamentando e
justificando sua posição.
PASSÁROS NO AR
Objetivo: Revitalizador de atividade
Salientar a necessidade de desenvolver a escuta, como instrumento
efetivo de comunicação, favorecendo as relações de modo geral.
Destacar a importância da concentração através da escuta, para melhor
compreensão no recebimento e também transmissão de informações.
Material: Não há.
Tempo: 15 minutos
34
Instruções: grupo em círculo, sentados;
Método: Cada vez que mencionar o nome de um pássaro, todos devem
erguer a mão direita e fazê-la flutuar, imitando um pássaro em vôo. Se mencionar
um grupo de pássaros, ambas as mãos deverão flutuar. Se mencionar um animal
que não voe, deverão ficar imóveis, com as mãos sobre os joelhos; quem errar sai
do grupo e colabora com o facilitador na fiscalização
Amarrar a dinâmica “Pássaros no ar” com o desenvolvimento do tema de
escuta ativa.
A seguir encontra-se um modelo de estória para trabalhar com o grupo.
Exemplo:
“Esta manhã levantei-me cedo. O dia estava magnífico. O sol de
primavera animava toda natureza e os pássaros (duas mãos) cantavam sem
cessar.
Ao abrir a janela do quarto, um pardal (mão direita), sem cerimônia,
invadiu a casa, pondo o gato (mãos no joelho) em polvorosa.
O papagaio (mão direita) que estava no jardim de inverno irritou-se com a
correria do gato (mãos nos joelhos) e pôs-se a berrar, assustando os canários
(duas mãos), que tranqüilamente cantavam em suas gaiolas. O pardal (mão
direita) acabou saindo pela janela de onde entrou, deixando o gato (mãos nos
joelhos) mais tranqüilo que foi brincar com o cachorro (mãos nos joelhos) já
resignado com perda de seu pardal (mão direita) que planejava ter para o café da
manhã. Sucessivamente acalmaram-se o papagaio (mão direita) e os canários
(duas mãos). Continuando a contemplar a natureza, observei que se aproximou de
um lindo vaso de flores um beija flor (mão direita). Ai pensei comigo, vai começar
tudo de novo. O gato (mãos nos joelhos) felizmente, nesta altura se mantinha
concentrado brincando com o cachorro (mãos nos joelhos) e não percebeu a
aproximação do beija flor (mão direita). O papagaio (mão direita) se divertia com
uma corrente pendurada em sua gaiola e os canários (duas mãos) cantarolavam
mais tranqüilamente em suas gaiolas, saldando o lindo dia que iniciava...”
CAMINHANDO ENTRE OBSTÁCULOS
Material necessário: garrafas, latas, cadeiras ou qualquer outro objeto que
sirva de obstáculo, e lenços que sirvam como vendas para os olhos.
Desenvolvimento: Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala. As
pessoas devem caminhar lentamente entre os obstáculos sem a venda, com a
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finalidade de gravar o local em que eles se encontram. As pessoas deverão
colocar as vendas nos olhos de forma que não consigam ver e permanecer
paradas até que lhes seja dado um sinal para iniciar a caminhada. O professor
com auxilio de uma ou duas pessoas, imediatamente e sem barulho, tirarão todos
os obstáculos da sala. O professor insistirá em que o grupo tenha bastante
cuidado, em seguida pedirá para que caminhem mais rápido. Após um tempo o
professor pedirá para que todos tirem as vendas, observando que não existem
mais obstáculos.
Compartilhar: Discutir sobre as dificuldades e obstáculos que encontramos
no mundo, ressaltando porém, que não devemos temer.
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
Você assumiu a gerência de uma empresa terrivelmente desorganizada.
A sua admissão objetiva exatamente corrigir as irregularidades existentes.
Para isso, você tem plena autoridade. A sua primeira missão será a de reduzir o
seu quadro de pessoal em 50%. Portanto, dos dez funcionários abaixo, escolha
cinco que deverão permanecer com você para ajudá-lo a cumprir uma importante
e inadiável tarefa.
Sr. A: Tem 50 anos de idade, sendo 20 no emprego. É rabugento, mal
humorado e lento.
Srta. B: Secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem 23 anos, é
assídua e pontual. É péssima datilógrafa.
Sr. C: Jovem de 19 anos, de bom potencial, mas bastante indisciplinado e
impontual. Já sofreu várias punições, mas comenta-se que é apadrinhado por um
Diretor.
Sr. D: Sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento. Tem
o mau hábito de gritar com as pessoas.
Sra. E: Excelente datilógrafa, mas muito fofoqueira. Ocupa o telefone o dia
inteiro, batendo papo e fazendo fofocas. Além disso, tem a saúde fraca, o que a
faz ausentar-se com freqüência.
Sr. F: Economista, exímio na área econômica / financeira. Contudo, tem o
vício da embriagues, o que o faz ausentar-se e ser grosseiro com as pessoas.
Sr. G: Ex-toxicomaníaco, recém saído do tratamento. Admitido a menos
de um mês, ainda não mostrou suas qualidades.
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Srta. H: escrituraria bilíngüe. Não leva o trabalho muito a sério, pois seu
sonho é ser atriz de cinema. Nos últimos doze meses, mudou de emprego quatro
vezes.
Sra. I: Viúva de 59 anos. Exímia arquivista, á a mais antiga da firma. Tem
sérios problemas cardíacos, em razão dos quais não pode ser contrariada.
Sr. J: Passa o dia contanto piadas ou fazendo brincadeiras de mau gosto.
Sua única vantagem é a força física descomunal que possui, muito útil para
trabalhos pesados. É muito preguiçoso.
DINÂMICA PARA VENDAS
1ª Parte - A Dinâmica
Material: Sulfite - Canetas - Lápis - Pincéis p/ quadro magnético
Preparação:
checar arrumação sala e materiais
cortar as tiras com os 11 tipos psicológico e por num envelope para
sorteio.
Instruções:
Cada participante terá 20 min para que individualmente prepare uma
apresentação de 5 min de si mesmo para o grupo, devendo ser criativo e original,
como se ele próprio fosse um produto a ser vendido para os demais;
No momento que for iniciar a sua apresentação pessoal, retirará um papel
contendo um tipo psicológico, sem abri-lo.
Durante a apresentação, o coordenador dará um sinal, indicando que
deverá abrir o papel sorteado;
Sem paradas e sem perder o ritmo, deverá abrir o papel sorteado com um
tipo psicológico e continuar sua apresentação, imediatamente compondo o
personagem - SEM QUALQUER PARADA OU INTERRUPÇÃO para finalizar os 5
min.
Este papel, contendo o tipo psicológico não poderá ser mostrado ao
restante do grupo, devendo ser, após sua leitura, guardado no bolso.
Obs.: É opção do coordenador dar ou não o sinal, e no momento em que
achar viável.
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Ao término da apresentação, anotar no quadro o nome do candidato e o
grupo todo indicará que tipo ele compôs, devendo ser anotado na frente do nome
correspondente.
Passar para outro candidato e assim sucessivamente.
No final, ir revelando, de acordo com a ordem em que se apresentaram o
tipo que cada um tentou compor e checar com a percepção do grupo que foi
anotada no quadro.
Tempo médio: 2h
2ª Parte - A Escolha
Anotar no quadro o nome de todos os participantes em coluna, deixando
espaço à frente do nome de cada um;
Individualmente e em ordem alfabética, cada um deverá votar em dois
participantes que escolheriam para ocupar o cargo em função da apresentação,
levando em consideração: jogo de cintura, criatividade, desenvoltura, agilidade,
segurança, etc;
Os participantes devem limitar-se a dar os dois nomes e não emitir
qualquer justificativa.
3ª Parte - Encerramento
Solicitar que cada um dê um feedback breve sobre a técnica, como se
sentiram, etc.
Agradecimentos e comprometimento em dar um retorno no dia seguinte.
CRACHÁ CRIATIVO
Objetivos: Apresentação, integração, criatividade, expectativas,
descontração, aquecimento, percepção de si/do outro, identificação,
sensibilização, vitalizador, relacionamento interpessoal.
Participantes: Até 15
Recursos: Cartolina, canetas coloridas, lápis, cola, tesoura, revistas,
jornais, papel sulfite, fita adesiva.
Tempo: 40 min
Instruções:
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Utilizando diversos materiais cada participante constrói o crachá mais
bonito que puder fazer, naquele momento.
Deixar espaço em branco para colocação do nome, porém não escrevê-lo.
Após o término, o Facilitador recolhe os crachás e os distribui
aleatoriamente. Neste momento os participantes escrevem os nomes nos crachás
que receberam.
Cada participante tenta descobrir quem fez o crachá e o porque acredita
ser aquela pessoa.
Quem executou se apresenta e tenta, então, descobrir quem fez o seu
crachá. Assim sucessivamente até o término.
VARIAÇÃO:
O Facilitador pode incluir o levantamento das expectativas do grupo (o
tempo de duração do exercício aumentará).
CRESCIMENTO E APOIO
Grupo: até 20 pessoas.
Objetivos: mostrar o quanto dependemos uns dos outros e o quanto
podemos contribuir para crescimento de cada um.
Tempo: 1 aula
Local: sala suficientemente ampla para acomodar todos os participantes.
Material: nenhum
Desenvolvimento:
Podemos começar formando duplas. Um dos componentes da dupla fecha
os olhos e passa a andar guiado pelo outro durante dois minutos.
Não é permitido abrir os olhos e nem tocar no companheiro, tão somente o
som da voz do outro o guiará.
Logo em seguida, trocam-se os papéis e o que antes era o guia, passa ser
o guiado.
Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem para um momento
de compartilhar, onde são respondidas várias perguntas:
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O que você sentiu durante o tempo em que estava sendo guiado pelo
outro?
Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos?
Teve total confiança em seu líder?
Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez de ser o guia?
Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o "ceguinho"?
Procure esclarecer juntamente com o grupo a definição dos termos
"coração compassivo, longanimidade, humildade" etc.
Faça perguntas do tipo: "O que falta em você para que as pessoas
confiem mais no seu auxílio?" e "Qual a maior ajuda que você pode prestar neste
momento de sua vida para as pessoas e para o grupo?".
Conclusão:
Precisamos, sem dúvida alguma, uns dos outros. Para que a mutualidade
possa ocorrer de forma dinâmica e eficaz, é preciso desenvolver características de
caráter que nos capacitem a desempenhar nosso papel fraterno.
INTEGRAÇÃO DE GRUPO
Objetivos:
a) Criar no grupo, considerado hostil, um clima positivo.
b) Integrar um grupo que resista ao treinamento.
Tamanho do Grupo: Um número indeterminado de pessoas
Tempo Exigido: 01 hora, aproximadamente.
Material Utilizado:
Um quadro-negro ou diversas cartolinas (1m x 0,50).
Lápis ou caneta.
Folhas um branco.
Ambiente Físico: Uma sala ampla que acomode todas as pessoas.
Processo:
I. O animador, sentindo que os participantes do treinamento apresentam,
na sua maioria, resistência ao curso, o que é facilmente observável, pelo
40
comportamento (por exemplo: no modo de agrupar-se, distante do animador),
pede que formem subgrupos de três, com as pessoas mais próximas;
II. A cada subgrupo será distribuída uma folha, na qual deverão responder
à seguinte pergunta: "Como vocês se sentem em estar aqui ?" Solicita-se que
cada subgrupo faça uma listagem de razões;
III. A seguir o animador pedirá que cada subgrupo faça a leitura de sua
listagem, que será escrita no quadro-negro ou na cartolina, caracterizando os
pontos considerados positivos e negativos;
IV. Usando os mesmos "trios", o animador pede para responder à
segunda pergunta: "Como vocês se sentem com a minha presença aqui?”;
V. Novamente as respostas serão lançadas no quadro-negro ou na
cartolina, realçando-se os pontos positivos e negativos;
VI. Finalmente, o animador formula a terceira pergunta: "Como vocês se
sentem em relação à pessoa que os mandou para o curso?", cujo resultado será
lançado no quadro-negro ou cartolina, destacando novamente os aspectos
positivos e negativos;
VII. A seguir, forma-se o plenário para uma análise geral das respostas
dadas às três perguntas. Geralmente pode-se observar que nas respostas à
primeira pergunta predominam os aspectos negativos, e na segunda ou terceira
aparecem mais os positivos, o que demonstra que houve mudança de clima no
curso e maior integração
(((Dinâmica de grupo retirada do livro: EXERCÍCIOS PRÁTICOS de Dinâmica de grupo. -
FRITZEN, Silvino José; 18 edição, Editora Vozes, Petrópolis,RJ)))
ESCUDO
Objetivo: ajudar as pessoas a expor planos, sonhos, jeitos de ser,
deixando-se conhecer melhor pelo grupo.
Participantes: cerca de 20 pessoas.
Material: uma folha com o desenho do escudo para cada um, lápis
colorido ou giz de cera suficientes para que as pessoas possam fazer os
desenhos. O desenho do escudo deve ser conforme a figura.
Dinâmica: O coordenador da dinâmica faz uma motivação inicial (durante
cerca de cinco minutos) falando sobre a riqueza da linguagem dos símbolos e dos
signos na comunicação da experiência humana. “Vamos procurar coisas
importantes de nossa vida através de imagens e não apenas de coisas faladas”.
Cada um vai falar de sua vida, dividindo-se em quatro etapas:
41
A. Do nascimento aos 6 anos;
B. Dos 6 aos 14 anos;
C. O Presente;
D. O Futuro.
Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, entregue
para cada um. Na parte superior do escudo cada um escreve o seu lema, ou seja,
uma frase ou palavra que expressem seu ideal de vida.
Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um
desenho que expresse uma vivência importante de cada uma das etapas acima
mencionadas.
Em grupo de cinco pessoas serão colocadas em comum as reflexões e os
desenhos feitos individualmente. No fim, conversa-se sobre as dificuldades
encontradas para se comunicarem dessa forma.
(((Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmica em Fichas” - Centro de Capacitação da
Juventude (CCJ) - São Paulo.)))
JOGO DA BOLA
Objetivos: Apresentação, descontração, integração, aquecimento,
levantamento de expectativas, vitalizador.
Participantes: Até 15
Recursos: Bola
Tempo: 20 min
Instruções
Todos os participantes ficam em pé, inclusive o Facilitador, formando um
círculo.
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Em posse da bola, cada participante deve dizer: NOME, APELIDO e um
"HOBBY".
Iniciando pelo Facilitador, todos se apresentam.
Aquele que deixar cair a bola, passar para um participante que já se
apresentou ou esquecer algum item da apresentação, recebe um "castigo"
imposto pelo grupo (imitar, cantar, declamar, etc.).
VARIAÇÃO:
Ao invés do apelido ou "hobby", pode-se questionar: estado civil, número
de filhos, expectativa diante do trabalho (com uma palavra), o que tem de melhor
de si para dar ao grupo (em uma palavra). É importante haver, no mínimo, três
questões.
LOCOMOTIVA HUMANA
Objetivo: Atenção, percepção, memória, integração.
Participantes: 20
Recursos: Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos,
aparelho de som.30 min
Tempo: 30 min
Instruções:
As pessoas caminham pela sala durante aproximadamente 5 minutos
relembrando o nome dos demais participantes e observando uma qualidade
presente em cada um deles.
O facilitador coloca uma fita com diversos trechos de músicas.
Um dos participantes inicia a dinâmica identificado como locomotiva e sai
pela sala dizendo o nome e a qualidade de uma das pessoas do grupo, no ritmo
da música.
Aquele que foi chamado prende-se à cintura da locomotiva e chama outro
participante, destacando sua qualidade (sem sair do ritmo da música que estiver
tocando no momento).
Este processo deve ser repetido até que o trem esteja formado por todos
os integrantes do grupo.
VARIAÇÃO:
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Após todos os participantes terem formado o trem, pode-se fazer o
processo inverso, a fim de ampliar a dinâmica: antes de cada um se sentar deve
pronunciar o nome e a qualidade daquele que está a sua frente até que se chegue
à locomotiva.
MINHA BANDEIRA
Objetivo: Auxiliar o adolescente a identificar suas habilidades e
deficiências.
Material: Folha do aluno, canetas e quadro de giz.
Tempo: 30 minutos.
Procedimentos:
1. Dê a cada aluno uma folha com o desenho de uma grande bandeira
dividida em seis partes iguais.
2. Passe no quadro - negro as 6 perguntas que estão abaixo.
3. Explique o que uma bandeira representa para um país, um clube (os
seus símbolos, a sua importância, etc.). Diga aos alunos que cada um vai fazer a
sua própria bandeira.
4. Peça que preencham os quadros da bandeira obedecendo a
numeração (Quadro 1 - resposta da questão 1, e assim por diante)
5. Dê 15 minutos para essa tarefa.
6. Quando terminarem, peça que formem pequenos grupos para que
mostrem suas bandeiras uns aos outros.
Perguntas:
1. Qual foi a melhor coisa que aconteceu na sua vida até agora?
2. O que você mais gosta na sua família?
3. O que você mais valoriza na vida?
4. Cite três qualidades suas.
5. O que gostaria de melhorar em si mesmo?
6. Qual é o seu maior sonho ou aspiração?
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Discussão e reflexão: Qual a pergunta que considerou mais difícil de
responder? Por quê? Você já tinha parado para pensar nessas coisas antes?
Como você se sentiu ao mostrar aos outros a sua bandeira? O que você aprendeu
sobre si mesmo?
MURAL DIVERTIDO
Objetivos: Aprofundar conhecimentos, avaliar assimilação do conteúdo,
troca de informações, motivação, trabalho em equipe, liderança, criatividade,
percepção e integração.
Participantes: 20 participantes
Recursos: Cartolina, canetas coloridas, canetas piloto, jornais, revistas,
figuras diversas, tesouras, cola, papel crepom, cola colorida.
Tempo: 40 min (1º momento), 60 min (2º momento)
Instruções
1º Momento
Dividir os participantes em grupos compostos por 4 ou 5 pessoas após o
estudo prévio de um determinado tema por meio de texto ou explanação.
A tarefa de cada grupo é elaborar um mural utilizando materiais diversos,
através do qual os componentes expressam o entendimento obtido sobre o tema
em questão.
2º Momento
Após a construção dos murais, os trabalhos devem ser expostos e
comentados por todos.
Buscando o enriquecimento e a troca de experiências, discutir dificuldades
para execução da tarefa; compreensão dos outros trabalhos; impressões obtidas.
O facilitador coloca-se a disposição para solucionar dúvidas, acrescentado
informações à discussão quando julgar necessário.
VARIAÇÃO:
O número de participantes é flexível. Esta dinâmica pode ser aplicada
após uma exposição verbal, assuntos discutidos em uma reunião, ou leitura de um
ou mais textos, neste caso, cada grupo se encarrega de abordar um assunto.
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O QUE É VOCÊ?
Objetivos: Apresentação, identificação, levantamento de expectativas,
análise / analogias, reflexão, avaliação, comunicação.
Participantes: 10
Recursos: Objetos pessoais, objetos de escritório, sucata.
Tempo: 30 min
Instruções:
Colocar vários objetos dos participantes no chão da sala de modo que
todos possam ver (brincos, relógio, pulseira, anel, caneta, etc.).
O grupo, sentado em círculo, observa os objetos e, ao comando do
Facilitador, escolhe aquele que mais lhe agrada.
Um a um, os participantes vão se apresentando através do objeto, como
se fosse ele, verbalizando em primeira pessoa.
O que sou eu?
Quais minhas características?
Quais minhas características?
Quais são meus sonhos?
Quais são minhas expectativas?
O que eu pretendo no evento?
REDAÇÃO EM CORRENTE
Objetivos: Percepção, sintonia, expectativas, interação, criatividade,
descontração, sensibilização, comprometimento, avaliação, motivação,
conhecimentos teóricos, análise e síntese.
Participantes: Até 20
Recursos: Sulfite
Tempo: 15 minutos
Instruções:
Escrever, em uma folha, uma palavra qualquer para iniciar a corrente da
redação (por exemplo: EU, NÓS, SE, TALVEZ, SEI QUE, ESPERO, etc.).
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Cada participante contribui com a redação, colocando uma palavra ou
pequena frase que dê continuidade. Sucessivamente, todos os participantes
escrevem.
O exercício se encerra após avaliação do que foi escrito.
VARIAÇÕES:
Fazer o exercício verbalmente. Direcionar a redação para fixação ou
avaliação da retenção de conhecimentos teóricos.
TÉCNICA DOS CONES
Objetivos: Levantamento de expectativas, posição em relação ao grupo /
empresa.
Participantes: Indiferente
Recursos: Papel cartão branco (ou quadrado de madeira), cones
(industriais) de linha de diversos tamanhos e cores (pode-se usar cubos,
triângulos desde que de tamanhos e cores desiguais), etiquetas adesivas
Tempo: 20 min
Instruções:
Cada participante escolhe um cone que o represente e cola uma etiqueta
com seu nome.
O Facilitador coloca um objeto (de preferência não muito pequeno) com o
adesivo CURSO colado, no centro do papel cartão que, por sua vez, é colocado
no meio da sala.
Ao comando do Facilitador, todos os participantes, simultaneamente,
"colocam-se" (cones) em relação ao "CURSO".
Solicitar que façam breves comentários sobre as posições assumidas.
O papel-cartão deve, cuidadosamente, ser colocado em um local neutro
da sala, pois o exercício será retomado.
Ao término do evento, o papel-cartão é colocado novamente no centro da
sala e, ao comando do Facilitador os participantes, simultaneamente, podem
"rever" sua posição em relação ao "CURSO".
Retomar individualmente os posicionamentos e alterações (como se sentiu
no começo dos trabalhos e ao final deles).
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VARIAÇÃO:
Alterar a figura central para EMPRESA, GRUPO, TRABALHO, etc.
DINÂMICA DA ORDEM
Objetivo: Através desta dinâmica, o grupo reflete o porque cada um reage
de uma maneira diferente diante de uma mesma coisa, trabalha também as
diferenças individuais, como entender melhor o outro, como trabalhar com essas
diferenças de comportamento.
Material utilizado: Folha de sulfite - Canetinha colorida
Tempo de duração: 25 minutos
Tamanho do grupo: de 10 a 30 pessoas
Ambiente físico: Sala e carteiras universitárias
Processo
1 - Distribui a cada participante uma canetinha e uma folha de sulfite em
branco e da seguinte ordem a todos:
Desenhar um animal que possua:
• porte elevado
• olhos pequenos
• rabo comprido
• orelhas salientes
• pés enormes
• coberto de pelos
2 - Depois que todos terminarem de desenhar, pedir que coloquem o
desenho no chão, um ao lado do outro, de forma que o grupo possa visualizar
cada um
3 - Depois o facilitador mostra ao grupo, como cada um reage de forma
diferente, diante da mesma ordem, pois cada um reage de acordo com suas
experiências, e que cada um vê o mundo de maneira diferente
4 - Abre para o grupo comentar o que aprendeu com esta dinâmica
PARA DESCONTRAIR NO INÍCIO DE UMA PALESTRA
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O líder deve ter em mãos um papel ofício com a palavra NÃO escrita em
letras grandes - no formato paisagem.
Escolhe uma pessoa do auditório, geralmente se escolhe pessoas que
sentam atrás., e pergunta: Como é o seu nome? Sabe o que está escrito aqui
neste papel?
A pessoa dirá: NÃO. O líder diz: acertou!!! E mostra o papel.
TÉCNICA DO JORNAL
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua
frente.
O líder fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA -
a pessoa sai de cima do jornal. Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa
pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o instrutor retira um jornal e quem sobrar, fica
junto a outro colega no jornal dele. E assim sucessivamente vai tirando outros
jornais, até que não caiba mais todos no mesmo jornal.
Trabalha-se: equilíbrio, acolher e ser acolhido, sentimento, etc.
LINGUAGEM
Forme grupos de 5 a 7 pessoas.
Informe que cada equipe tem que criar uma nova língua. Essa nova língua
tem que ter uma introdução, uma descrição para os objetos da sala, um
comentário positivo, um comentário negativo e uma despedida.
Dê 30 minutos para planejar e aprender esta nova linguagem.
Em seguida, forme pares com integrantes de outra equipe. Aí eles terão
15 min para ensinar a nova língua um ao outro, mas só podem usar esta nova
língua, sem usar qualquer outro dialeto.
Por fim, peça a todos que coloquem vendas nos olhos e tentem formar
novamente as equipes baseados apenas na nova linguagem.
Pontos que podem ser explorados com esta dinâmica:
sensações vividas durante a realização do exercício
lições extraídas sobre a comunicação
49
facilidade que tiveram os pares para aprender as línguas uns dos outros.
INDIFERENÇA
Distribua uma folha de papel para cada participante e uma caixa de giz de
cera. Mande cada um fazer um desenho. Escolha o tema. Atribua o tempo de
quinze minutos. Todos irão buscar o melhor de si. Vão caprichar e tentar fazer o
desenho mais perfeito da face da terra, superando o do colega. Ao final do tempo,
simplesmente mande cada um amassar e jogar fora o seu desenho.
Observação: Você poderá ser massacrado, pois todos vão ficar atônitos,
incapazes de aceitar o fato de que se desdobrarem no exercício da tarefa e ficar
sem a sua atenção. Mas não é assim que fazemos quando não damos atenção
devida ao cliente? Aos colegas? Aos nossos filhos quando tentam nos mostrar
algo e ficamos impassíveis? Por que vão querer tratamento diferente agora?
ENTENDENDO A VISÃO HOLÍSTICA
Objetivo: Explicar de forma lúdica o que é visão holística.
Tamanho do grupo: Em torno de 30 pessoas.
Tempo exigido: Cerca 35 minutos.
Material: Barbante ou linha suficientemente comprida - Um balão de
aniversário.
Ambiente físico: Sala suficientemente ampla para acomodar todos os
participantes.
Processo:
I. Escreve-se no quadro ou em uma cartolina: “A parte é diferente do todo,
mas também é o mesmo que o todo. A essência é o todo e a parte”. (Éfeso)
II. Pede-se para o grupo formar uma grande roda;
III. Entrega-se o carretel de barbante para um dos integrantes da roda e
explica-se que ele deve ficar com a ponta do barbante e jogar o carretel para outra
pessoa qualquer da roda explicando porque escolheu tal pessoa;
IV. A segunda pessoa que recebe o carretel deve segurar uma parte do
barbante (de modo que o mesmo fica esticado entre a 1ª e a 2ª pessoa) e jogar o
carretel para outro componente da roda, explicando porque escolheu tal pessoa.
Esse passo é repetido até que todos os componentes da roda tenham sua parte
do barbante. Estará formada, então, uma grande teia, como na figura abaixo:
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V. Com base no texto abaixo, explica-se o que é holística.
Preferencialmente, o facilitador não deve ler o texto: ele deve explicar com suas
palavras, observando que no decorrer do texto a dinâmica continua.
“Cada indivíduo dessa roda é uma parte que forma um todo. Podemos
comparar essas partes com os elementos da natureza, com os funcionários ou
departamentos de uma empresa ou com as células de um ser vivo. É importante
perceber que essas partes estão interligadas, se comunicam, se interagem e
dependem umas das outras para que o todo (seja a Natureza, a empresa ou o
organismo de um ser vivo) viva e funcione adequadamente.
Essa é a essência da visão holística (coloca-se o balão de aniversário no
meio da teia, de modo que ele fique sustentado e em equilíbrio sobre a mesma).
Esse balão que está sendo sustentado pela teia representa o equilíbrio
ideal resultante da interação de cada parte. Observem que para que o balão esteja
perfeitamente equilibrado é importante que todas as partes colaborem entre si.
Tudo o que há no Universo são considerados todos em relação às suas
partes constituintes, mas também são partes de todos maiores. Por exemplo: um
átomo forma uma molécula que forma uma célula que forma um organismo vivo
que forma a parte viva de um planeta que é uma parte da galáxia que é um
elemento do Universo. E tudo isso, todos e partes, estão interdependentes numa
totalidade harmônica e funcional, numa perpétua oscilação onde os todos e as
partes se mantêm mutuamente.
A partir de agora o facilitador tira da mão de cada um pedaço de barbante
deixando-o cair, enquanto isso, continua-se a explicação do que está
acontecendo.
Entretanto, estamos em uma sociedade mecanicista, onde partes tentam
se sobre por as outras, onde o ser humano torna-se predador de seu semelhante.
São as classes dominantes em posição de poder que atuam ou de forma
preconceituosa, ou com ênfase na competição e não na cooperação. E o que
acontece quando não há uma perfeita sinergia entre as partes do todo ou quando
não há a colaboração de todas as partes? (nesse momento todos já largaram sua
parte do barbante e o balão está no chão) Acontece o mesmo que aconteceu com
51
esse balão: perde-se o equilíbrio do sistema até que ele desmorone (o facilitador
pega a bola). Ainda há tempo de recuperar o equilíbrio se todos pegarem sua
parte do barbante, só que se demorarmos muito, pode ser tarde demais (estourase
a bola).
Todo empresário e o seu pessoal gerencial devem ter uma visão holística
de sua empresa, porém a maior parte dos dirigentes atinge o seu posto vindo de
uma área específica, trazendo assim uma visão distorcida do todo.
No mundo dos negócios, com uma visão holística é mais seguro tomar
decisões relativas a uma das visões específicas, pois a influência desta decisão
sobre as outras visões da empresa é observada. Descobrem-se também maneiras
inusitadas de se administrar, com a possibilidade de progredir e ter lucros
aumentados dentro de uma relação harmônica com o meio ambiente. O sucesso
de uma empresa deixa de ser quantitativo (onde se busca apenas a maximização
de índices de lucratividade) e passa a ser qualitativo, onde a qualidade é medida a
partir das necessidades de todos os elementos que estão envolvidos no processo
empresarial: a administração, os funcionários, a estrutura da empresa, a
sociedade e todo o meio ambiente ao redor.
VI. Convém notar que a aplicação deste exercício exige certa maturidade
do grupo.
PASSADO, PRESENTE E FUTURO
Objetivos: Levantamento de expectativas com relação a si e ao evento,
auto-reflexão, autopercepção, sensibilização
Participantes: 15
Recursos: Fita adesiva colorida (3 cores), sulfite, canetas, lápis de cor,
objetos de uso pessoal (individual)
Tempo: 60 min
Instruções:
No chão da sala, o Facilitador deve, com as fitas coloridas, colar 3 linhas
paralelas (2m comprimento) mantendo um espaço de aproximadamente 2 passos
largos entre elas.
Os espaços representam, respectivamente, passado, presente e futuro,
em relação à vida pessoal, profissional ou outra questão abrangente pertinente.
Individualmente e em absoluto silêncio, cada treinando coloca-se em pé
dentro do espaço PASSADO e verifica como se sente.
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Através de desenhos ou com um objeto pessoal, representar esse
sentimento e deixá-lo no espaço.
O mesmo processo é feito para PRESENTE e FUTURO com o tempo
aproximado de 5 minutos para cada espaço.
Em grupo aberto cada um traduz em palavras seus sentimentos e o
porquê dos desenhos e/ou escolha dos objetos.
ESCOLHA CUIDADOSAMENTE SUAS PALAVRAS
Expressar os sentimentos e pensamentos através do uso de frases que
permitam uma boa comunicação.
Desenvolvimento:
1. Formar duplas, sentados
2. Dar lápis e papel a cada um e pedir que listem todas as frases que
ouvem freqüentemente no seu dia-a-dia e que consideram agressivas, ofensivas
ou que causam desconforto.
3. Escolher mais forte e pedir que encontrem uma forma clara e gentil de
dizer a mesma coisa.
Comentários: Essa dinâmica é ótima para treinar o jeito de chegar às
pessoas, a forma de como se dirigir a cada um. O facilitador deve discutir sobre
isso.
EXERCÍCIO DE CONFIANÇA
Fortalecer a confiança em sim mesmo e nos companheiros.
Desenvolvimento: É também conhecido como dinâmica do pêndulo
humano. Duas ou três pessoas fecham um círculo com os braços e uma outra
pessoa fica dentro desse círculo. Com o corpo mole, ela deve confiar nos que
estão segurando-a.
Comentários: Se alguém não tiver confiado nos que seguraram, discutir
com o grupo inteiro o porquê da desconfiança, se é sempre que isso acontece e
procurar transportar essa brincadeira para o dia a dia e para o relacionamento
entre o grupo
FORMAS COM O CORPO
Dar-se conta da importância de cada indivíduo no processo grupal.
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Desenvolvimento: Formar subgrupos de aproximadamente cinco pessoas.
O facilitador explica que dirá uma palavra e, simultaneamente, cada subgrupo
deverá compor com seus corpos, sem falar, uma imagem que corresponde à
palavra dita. (casa, coração, avião, cama, ponte, vela, barco, estrela, ect.)
Comentários: Ressaltar a dificuldade de comunicação quando não se
pode falar, mostrar como seria mais complicado de expressar se um dos
componentes de qualquer um dos grupos não ajudasse.
GERENTE DE VENDAS DA EMPRESA XPTO
Você é Gerente de Equipe de Vendas da empresa XPTO.
A vendedora mais antiga da empresa e que detém o respeito de todos, lhe
procurou em nome de sua equipe.
Todos são unânimes no que se refere a não conseguirem uma melhor
posição no mercado em função de sua incompetência enquanto gerente.
A equipe exige uma atitude de sua parte para mudar esta situação.
Qual seria sua conduta com esta funcionária?
HISTÓRIAS DE SUCESSO
Você pode utilizar-se de histórias de sucesso para promover a motivação
e o entusiasmo na equipe de sua empresa. Veja com é fácil:
PASSO 1
Antes de ir ao workshop ou convenção, crie um slogan do concurso, algo
do tipo "Vendedor de Sucesso", "Minha história de Sucesso" ou outro. Durante a
convenção divulgue na equipe e diga aos funcionários que pensem numa história
de sucesso em que eles utilizaram sua criatividade e perspicácia para vender
bem, atender bem o cliente ou simplesmente atingir os objetivos.
PASSO 2
Lance o desafio interno:
- Quem entre nós tem a melhor história de sucesso em nossa empresa?
PASSO 3
Estimule e motive todos a participarem, contando e descrevendo a sua
melhor história de sucesso.
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PASSO 4
Estabeleça um prazo para que todos possam escrever detalhadamente e
com criatividade cada história (15 dias, 30 dias, etc.)
PASSO 5
Explique a todos como será escolhida a melhor história, os critérios
básicos que serão usados, por exemplo: técnica de vendas, motivação,
criatividade, perspicácia, etc...
PASSO 6
Todos deverão, individualmente, apresentar sua história para o grupo.
Utilize para isto uma nova reunião ou quantas forem necessárias.
PASSO 7
Delegue ao grupo a responsabilidade de escolher a melhor história. Todos
deverão votar, escolhendo uma história que não seja a sua, mas a que, na opinião
geral, seja realmente a melhor.
PASSO 8
Institua um prêmio para a melhor história e deixe-a no mural ou em
exposição durante um período estipulado ou publique-a no jornal da empresa.
Caso parte de sua equipe, ou toda ela, esteja dispersa em regiões
distantes, o que fazer:
Divulgue da mesma forma o concurso via carta, e-mail ou fax.
Estimule e motive a todos a participarem, contando sua melhor história e
remetendo-a a você.
Eleja você, segundo seus critérios, a melhor história e envie-as à equipe
com uma carta de felicitações ao funcionário.
RESULTADOS POSITIVOS DESSA REUNIÃO
Haverá boa motivação de toda a equipe;
As histórias poderão ser usadas como um excelente instrumento de
treinamento;
Você promoverá o debate e a reflexão sobre assuntos importantes do diaa-
dia;
Haverá uma grande troca de experiências e, consequentemente, todos
sairão ganhando com os bons exemplos citados.
O HOSPITAL
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Expresse suas atitudes sobre o fato mencionado abaixo:
A primeira página do jornal local de maior circulação trazia a notícia
bomba: “Indigente tem seu filho na escada da igreja após ser recusada em
hospital”.
O Hospital Na. Sra. Do Carmo tornara-se notícia porque no domingo
anterior uma indigente em trabalho de parto fora recusada pela recepcionista,
alegando que cumpria ordens, pois o hospital, de alto padrão, não aceitava
pessoas de convênios e que ali não era uma casa de caridade.
O presidente do hospital apurou superficialmente os fatos e solicitou à
chefe da recepção, pessoa de sua confiança e funcionária antiga, que
administrasse esse problema, dando-lhe total poderes para decidir o que fazer.
Chefe da Recepção - Tem 50 anos, cursou o 2º grau. Trabalha há 20
anos no hospital. Iniciou como auxiliar de escritório, recepcionista, encarregada e
chefe da recepção. Equilibrada, cumpridora de seus deveres, realizou todos os
cursos de desenvolvimento do RH e no decorrer destes anos tem demonstrado
extremo bom senso e profissionalismo; tende a certa rigidez no cumprimento das
normas. Não manifesta abertamente, mas não gosta da encarregada e nem da
recepcionista, pois considera que as duas são oportunistas.
Encarregada da Recepção - Responsável direta pelas recepcionistas, é
geniosa, sente-se com muito poder por ter tido um caso com o presidente do
hospital, mas no fundo tem receio de sua chefia porque reconhece sua
incompetência. Em função da gravidade da situação também tem interesse em
saber o que realmente aconteceu, tenta administrar o ocorrido, mas é pré-disposta
a acusar sua chefe e subordinada, não assumindo sua parcela de
responsabilidade.
Recepcionista - Foi admitida no hospital por indicação de seu presidente,
que é amigo de sua família há muitos anos. Concluiu o curso de Relações
Públicas já faz alguns anos, mas teve dificuldades de conseguir uma colocação.
Aceitou este emprego para não ficar parada, mas na realidade sente-se bastante
desmotivada por ocupar uma posição abaixo da competência que supõe possuir.
É comum trabalhar com desânimo, chegando a deixar claro para as pessoas que
atende que não gosta do que faz. Assume que errou, mas que simplesmente
cumpriu as exigências de sua encarregada, seguindo orientações dos cursos que
participou.
OS CORPOS REVELAM UMA POSIÇÃO SOCIAL
Objetivos:
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Sentir que atrás de nosso corpo há a instituição (os organismos, os ritos,
os direitos e os temores);
Sentir que atrás da instituição há outras instituições;
Sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por
elas, há relações que se estabelecem entre elas, e situações da primeira infância
que se reproduzem.
Tamanho do grupo: Até 30 pessoas.
Tempo exigido: Cerca de 01 hora, dependendo do tamanho do grupo.
Material: Lápis ou caneta e folhas em branco.
Ambiente físico: Uma sala com cadeiras, suficientemente ampla para
acomodar todas as pessoas participantes.
Processo:
I. O animador começa propondo ao grupo que cada qual se imagine em
“situações passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas
comunicações com outras pessoas”. Ou ainda, situações em que as palavras não
saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades. Quase todas
as pessoas passaram por tais situações, na vida.
II. Após uns seis ou sete minutos, todos, um a um lêem suas anotações.
III. Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e
apresentadas pela maioria dos grupos se referem à comunicação com os
“superiores”, e não com iguais ou com “inferiores”.
IV. Diante dessa situação, o animador escolhe para o exercício uma
secretária e dois protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato: Uma
determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para
informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O
pretendente bate à porta. A secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender,
saúda-o, pedindo que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo.
Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual
anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o
bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se
levanta, e, com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua
sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de
escritório. “Bom-dia”, diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o
chefe manda-o sentar. Ele se assenta na beirada da cadeira, ocupando só um
terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada levemente para
frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava
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precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava
obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida
preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos,
olhando sempre o chefe por baixo das sombracelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato:
“Fale-me primeiro algo a respeito de sua formação e de sua experiência”.
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando
responder imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na
beirada da cadeira;
V. Nisso, o animador aplica uma técnica usada em psicodramatização.
Pára e inverte os papéis. O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no
escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato,
fazendo o seu papel;
VI. É importante observar como o comportamento das pessoas muda
radicalmente. O candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se
corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se
humilde, acanhado, falando com voz sumida. E o exercício continua.
VII. O animador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das
anotações de tudo o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas
deixaram na dramatização.
VIII. A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a
verbalização acerca da experiência vivida.
(((FONTE: Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo, Silvino José Fritzen. 10ª edição. 2º volume,
Editora Vozes, 1987. Petrópolis, RJ)))
ANÚNCIOS
Elabore um anúncio de rádio para o produto indicado.
1 - Seu produto deve ser divulgado sem que, no anúncio, apareçam as
“palavras proibidas”
Produto: Sabonete
Palavras proibidas:
Sabonete, sabão, banho, perfume, limpar, limpo, limpeza, compra, venda
2 - Elabore um anúncio de rádio para o produto indicado.
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Seu produto deve ser divulgado sem que, no anúncio, apareçam as
“palavras proibidas”
Produto: Pasta dental
Palavras proibidas:
Pasta dental, dentifrício, pasta de dentes, escova, dentes, cárie, hálito,
compra, venda
3 - Elabore um anúncio de rádio para o produto indicado.
Seu produto deve ser divulgado sem que, no anúncio, apareçam as
“palavras proibidas”
Produto: Computador
Palavras proibidas:
Computador, hardware, software, programa, máquina, rapidez, teclado,
disquete, compra, venda
PASSEIO AMARRADO
OBJETIVO : Propiciar aos participantes um desafio onde é necessário
colocar em prática:
Cooperação
Liderança
Comunicação
Planejamento
Organização
Tomada de Decisão
APLICABILIDADE:
Desenvolvimento de Equipes
Desenvolvimento de Lideranças
Processo Seletivo
MATERIAL: Corda - Fita Crepe - Canetinhas - Papel A4 - Cartazes
TEMPO APROXIMADO: 60 minutos (incluindo a análise pela metodologia
do Ciclo da Aprendizagem Vivencial)
No. DE PARTICIPANTES: de 12 a 70
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DISPOSIÇÃO DO GRUPO:
Afixar um alvo a uma distância de 15 metros
Dividir o grupo em duas equipes
Colocar os participantes lado a lado, abraçando o colega pela cintura e
amarrando a perna esquerda com a direita do participante ao lado
DESENVOLVIMENTO
CENÁRIO :
Um cliente quer contratar um serviço.
Cada equipe representa um fornecedor.
A equipe que cumprir as regras e atingir o objetivo assinará o contrato
REGRAS :
O QUE É PERMITIDO :
Comunicar-se
Tentar até 5 vezes a meta.
Negociar
Planejar
Exercer liderança
Andar naturalmente
O QUE É PROIBIDO :
Soltar os braços e as cordas
Caminhar fora da linha reta (fazendo curvas)
Ultrapassar a quinta tentativa
Andar arrastando os pés ou saltando
DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DA VIVÊNCIA :
De 15 a 20 minutos (somente a vivência)
15 a 20 minutos : Análise de desempenho
INSTRUÇÕES PARA OS JOGADORES :
Conforme as regras (seria importante fazer um cartaz e fixar na parede,
onde o grupo possa enxergar).
COMO DETERMINAR O VENCEDOR :
A(s) equipe(s) que cumprir as regras atinge o objetivo e vende seu
produto/serviço.
60
Neste caso, poderá haver empate: as duas equipes vencem.
Cada equipe analisa sua performance, apresentando o resultado da
discussão em um painel final.
RELATO: estratégia
Utilizar cores para expressar sentimentos (uma cor em cada cartaz,
ampliado e plastificado. Um jogo para cada equipe)
Colocar cartões de diversas cores no centro do grupo
Pedir que as pessoas, uma a uma, escolha uma cor que corresponda ao
seu sentimento e fale qual foi.
Dar oportunidade para todas as pessoas se manifestarem quando o grupo
for pequeno.
No caso de grandes equipes, dividir a turma em subgrupos e cada um
deles escolherá a cor que corresponde ao sentimento mais marcante daquele
grupo. Neste caso, o facilitador informa o significado de cada uma delas:
AMARELO: o grupo amarelou e ficou com medo, achando que não ia
conseguir atingir a meta.
BRANCO: o grupo se sentiu tranqüilo e sabia que conseguiria atingir a
meta.
AZUL: o grupo se sentiu ora tranqüilo, ora agitado (assim como as ondas
do mar)
CINZA: o tempo fechou e surgiram conflitos. Sentimo-nos desmotivados.
VERDE: a esperança de ganhar nos tornou eufóricos.
VERMELHO: sentimo-nos emocionados com a vitória de atingir a meta.
PROCESSAMENTO : estratégia
facilitador prepara cartazes com palavras chave do jogo:
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Em subgrupos, as equipes devem avaliar como funcionou cada um destes
processos.
Registram as conclusões em flip chart e se apresentam em painel.
Facilitador orienta para que apontem as falhas e acertos, as dificuldades e
facilidades em cada processo.
GENERALIZAÇÃO : estratégia
Os cartazes com as conclusões dos subgrupos deverão estar fixados em
uma parede, lado a lado.
Os participantes estarão em semicírculo, de frente para os cartazes.
Facilitador pede que cada subgrupo vá à frente e marque de vermelho o
resultado que se assemelha ao dia a dia real na empresa (falhas e acertos,
dificuldades e facilidades).
Após todos os subgrupos marcarem de vermelho, o facilitador faz uma
breve síntese dos pontos positivos e a aperfeiçoar no cotidiano de trabalho.
Normalmente, as pessoas informam que sua performance real é melhor
do que o que ocorreu no jogo.
Caso isto ocorra, o facilitador pede que apontem o que pode ser
melhorado ainda mais naqueles processos e registra no flip chart.
APLICAÇÃO : Estratégia
PLANO DE COMPROMISSO PESSOAL
Cada pessoa escolhe um dos processos e traça uma meta pessoal que
responda às seguintes perguntas:
O que posso fazer para melhorar minha estratégia?
Que ações vou colocar em prática?
Quando vou começar?
Como vou avaliar as melhorias?
A quem vou pedir feedback?
(((BIBLIOGRAFIA DE APOIO AO FACILITADOR: COVEY, Stephen R. - Os 7 hábitos das pessoas
muito eficazes - Editora Best Seller/SP --- MARGERISON, Charles & MCCANN, Dick -
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Gerenciamento de Equipes - Editora Saraiva/ SP --- OBS.: Esta bibliografia poderá servir de apoio
para o fechamento da atividade, onde o facilitador enfatiza os pontos essenciais do trabalho
cooperativo em equipe e o papel das lideranças.)))
A CÁPSULA DO TEMPO
OBJETIVOS: Introduzir o tema Cultura Organizacional, oferecendo a
oportunidade para a discussão compartilhada.
APLICAÇÕES: Seminários gerenciais cujo conteúdo esteja focado no
realinhamento estratégico e revisão de valores.
TAMANHO DO GRUPO: Até 30 participantes de uma mesma empresa,
divididos em equipes de 5 participantes.
TEMPO NECESSÁRIO: 1 hora
MATERIAIS
Uma cópia da folha individual de trabalho para cada participante.
Um lápis para cada participante
Uma cópia da folha de trabalho do time (para cada grupo)
Relógio/ cronômetro
Desenvolvimento
Divisão do grupo em equipes de 5 participantes.
Cenário:
Vocês foram indicados por sua empresa para preparar uma cápsula do
tempo, que será colocada numa caixa dentro de um cofre, com instruções para ser
aberta daqui a cem anos. Sua equipe deverá determinar o que deve ser colocado
em sua própria cápsula, e os itens devem representar a cultura presente de sua
organização.
O tempo será de cinco minutos para selecionar três itens ou idéias que
desejem incluir na cápsula.
Finalize a discussão depois de cinco minutos e distribua uma cópia da
folha de trabalho individual para cada representante e um lápis. Entregue também
uma cópia da folha de trabalho do grupo todo, para usarem mais tarde.
Explique a cada participante, que eles terão que preparar uma declaração
individual que dariam a um estranho, um retrato claro da cultura de sua
organização. Cada declaração será limitada a vinte e cinco palavras, no máximo.
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Eles usarão a folha de trabalho individual. Eles terão dez minutos para trabalhar
nessa tarefa.
Sinalize para o começo. Cronometre a atividade em dez minutos,
avisando-os cinco minutos antes do término. Então, paralise a atividade.
Explique que agora, cada time irá discutir as declarações individuais e
chegar a uma conclusão sobre quais serão usadas para fazer a declaração da
equipe, aquela que será colocada na cápsula do tempo.
Um membro de cada time deverá ser selecionado para passar o relatório
final do grupo para a folha de trabalho.
Os times terão vinte minutos para completar a tarefa.
Sinalize para o início da discussão. Cronometre a atividade. Pare a
discussão.
Cada grupo, um de cada vez, relatará o conteúdo de sua cápsula do
tempo, lendo sua lista de itens e a declaração final. Estimular com aplausos.
Após as apresentações de cada equipe, fixar as declarações à frente da
sala e convidar o grupo para formar um círculo. Informar que todos vão participar
de um fórum de discussão.
Em círculo, o facilitador estimula as pessoas a participar do painel, através
de perguntas.
Sugestões:
Como foi o clima de trabalho nas suas equipes?
Que dificuldades vocês apontam na realização do exercício?
Como vocês conseguiram integrar as descrições individuais com a
descrição do grupo?
O resultado final representa realmente a cultura da empresa?
Que aspectos vocês julgam positivos na cultura vigente?
O que precisa ser repensado e melhorado na cultura empresarial?
Qual seu nível de comprometimento com estas melhorias?
Neste momento, o facilitador poderá fazer uma breve exposição sobre
cultura empresarial e aplicar algum instrumento diagnóstico para reforçar o
trabalho das equipes.
Que sua fala seja clara, objetiva e com o aporte de referencial teórico e
metodológico.
MATERIAL PARA REPRODUÇÃO
64
FOLHA DE TRABALHO INDIVIDUAL
Orientação: Liste os três itens que seu time decidiu colocar na cápsula do
tempo. Em no máximo vinte e cinco palavras, descreva cada um desses itens de
uma maneira que, daqui a cem anos quando a cápsula for aberta, qualquer
pessoa terá uma visão clara da cultura de sua organização. Use bastante
detalhes.
Item 1:
Item 2:
Item 3:
FOLHA DE TRABALHO DO TIME
Orientação: Liste os três itens que seu time selecionou para colocar na
cápsula do tempo. Em no máximo vinte e cinco palavras, decidam "como um time"
o conteúdo da declaração a ser feita em cada item, de maneira que daqui a cem
anos, quando a cápsula do tempo for aberta, qualquer pessoa terá uma visão
clara da cultura de sua organização. Use bastante detalhes.
Item 1:
Item 2:
Item 3:
(((Fonte: Livro: All together now! - Lorraine L. Ukens - 1999 (Editora Jessy-Bass, San Francisco-
California)))
RETRATO DA TURMA
OBJETIVO: Promover uma discussão e sensibilizar os participantes para o
ambiente adequado ao trabalho em equipe.
APLICAÇÃO: Treinamento Gerencial e de Equipes.
NÚMERO DE PARTICIPANTES: de 5 a 50 - Equipes de 5 participantes
TEMPO NECESSÁRIO: 01 hora.
MATERIAIS
Uma folha de trabalho para cada participante
Um lápis para cada participante (para a variação do jogo, uma folha de
trabalho e um lápis para cada participante)
Relógio/ cronômetro
DESENVOLVIMENTO
65
Distribua uma cópia da folha de trabalho e um lápis para cada participante.
TRABALHO INDIVIDUAL: Diga aos participantes que cada um deles vai
criar um retrato do que eles pensam ser o ambiente ideal para o trabalho em
equipe. Primeiro vão visualizar este ambiente. Depois usam as folhas de trabalho
para descrever, com a maior quantidade possível de detalhes, as condições, o
aspecto físico desse ambiente, o comportamento das pessoas e tudo mais que dê
uma idéia clara do ambiente ideal. Devem ser muito detalhistas. Tempo: 10
minutos..
TRABALHO EM EQUIPE: Em equipes de 5 pessoas, vão discutir as
descrições que criaram, o que é comum entre elas e as diferenças também.
Depois, discutir maneiras, modos, pelos quais aspectos práticos, físicos,
comportamento dos membros, e tudo o mais que pode dar uma idéia clara desse
ambiente ideal de trabalho e construir a CARTILHA DO TRABALHO EM EQUIPE.
Diga aos grupos que eles terão vinte minutos para completarem a tarefa.
Sinalize para o início da discussão. Cronometre a atividade em vinte
minutos, dando um aviso do término, cinco minutos antes.
Direcione uma equipe de cada vez para reportar suas conclusões para o
grupo todo, apresentando sua cartilha.
VARIAÇÃO DO EXERCÍCIO
Forme equipes e distribua uma cópia da folha de trabalho para cada uma
Diga para desenvolverem uma descrição do ambiente ideal de trabalho e escrever
uma descrição com termos detalhados. Cada equipe fará um relatório dessas
condições de trabalho, seguido por uma discussão com todos os grupos sobre as
semelhanças de diferenças das descrições feitas pelos times.
Em círculo, promover um painel conclusivo, orientando-se pelas perguntas
abaixo.
Quais foram as características comuns entre as várias condições
discutidas?
Quais foram as características diferentes, não usuais, usadas nas
descrições?
Por que, na sua opinião, foram usadas tantas características diferentes
nas descrições?
Como percepções individuais causam impacto no modo de gerenciar uma
equipe?
Como alguns aspectos descritos poderiam ser incorporados ao seu
ambiente de trabalho?
Como fazer com que esta cartilha seja adotada na prática?
66
(((FONTE: Livro All together now! - Lorraine L. Ukens - editora Jossey-Bass - 1999 (San Francisco
- Califórnia))))
DESAFIO DA BATATA
OBJETIVO: Participar de um desafio onde as equipes devem planejar de
forma compartilhada.
APLICAÇÃO: Treinamento e desenvolvimento de equipes, enfatizando o
tema planejamento.
NÚMERO DE PARTICIPANTES: De 4 a 30 participantes, que trabalharão
em times de 03 ou 04 pessoas.
TEMPO NECESSÁRIO: 45 minutos.
MATERIAIS
Um pacote de batatas, destas já prontas e compradas em super mercado,
para cada time. (Selecione-as em tamanhos iguais).
Fita (adesiva, "scotch", etc.), fita métrica.
Vários materiais para empacotar, tais como: algodão, pequenas caixas,
embalagens para ovos, etc.; Para serem usados por todos os times.
Dicionário.
Régua, contador de tempo (relógio, etc.).
PREPARAÇÃO
Coloque a fita e os materiais de embrulho em uma mesa, localizando-os
no centro da sala.
DESENVOLVIMENTO:
Instrua os participantes a formarem equipes de três ou quatro membros
cada uma.
Distribua uma batata para cada time.
O objetivo de cada equipe será fazer um pacote para enviar sua batata
sem nenhum dano à mesma (amassá-la, quebrá-la, etc.). Todos deverão partilhar
do mesmo material. A embalagem ou embrulho deverá passar por um teste; ela
será sacudida e um dicionário será colocado a uma altura de 15 cm do pacote e
será deixado cair sobre ele. Todos os times terão vinte minutos para completar o
projeto.
67
Faça sinal para o início. Cronometre a atividade em vinte minutos.
Faltando 02 minutos para o final, avise-os. Depois de 20 minutos, paralise a
atividade.
Pegue todas as embalagens/pacotes sacudindo-as, e deixe o dicionário
cair sobre todas. Verifique para ver se as batatas quebraram.
As equipes devem discutir isoladamente e depois participar de um plenário
apresentando suas conclusões
Roteiro de sugestão:
Como vocês planejaram a atividade?
Como avaliam o resultado final do trabalho?
Que mudanças vocês fariam se fossem realizar o desafio novamente?
Que semelhanças têm esta atividade com a realidade empresarial?
Que aprendizado vocês tiraram do exercício?
Neste momento o facilitador poderá reforçar os aspectos relativos ao
trabalho em equipe, tais como:
Criatividade e inovação na resolução de problemas
Planejamento
Uso de recursos disponíveis
(((FONTE: Livro All together now! - Lorraine L. Ukens - editora Jossey-Bass - 1999 (San Francisco
- Califórnia))))
OS TRÊS DESAFIOS DO CÍRCULO DE YURT
ORIGEM DO TERMO: O círculo de yurt é originário da tenda circular dos
nômades da Mongólia.
OBJETIVO: Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em
sua dinâmica, incluindo:
Ritmos
Mudanças
Diferenças individuais
Presença e ocupação de espaços na equipe
Empatia
APLICABILIDADE
Seminários atitudinais com finalidade de melhoria das relações de trabalho
e leitura do tecido social das equipes.
68
NÚMERO DE PARTICIPANTES: Até 30 participantes
TEMPO NECESSÁRIO: 30 minutos.
MATERIAIS: Som para CD - Músicas harmonizantes e euforizantes
(máximo 30 segundos por ritmo)
AMBIENTE
Sala livre de cadeiras e mesas. Um círculo grande desenhado no chão
(com giz ou fita crepe)
DESENVOLVIMENTO:
Metade do grupo fica dentro do círculo e a outra metade fora.
Desafio 1: Ao sinal dado pela música os participantes dentro do círculo
devem se movimentar no ritmo da mesma e os de fora no ritmo contrário. Após
algum tempo, os grupos trocam de lugar: os de dentro passam para fora e viceversa.
Fala do facilitador: Precisamos aprender a conviver com diversos ritmos,
adaptando-nos e fluindo com as mudanças.
Desafio 2: Os participantes de dentro do círculo sentam-se no chão. Os de
fora fecham os olhos e ao som de uma música harmonizante, passeiam dentro do
círculo, desviando dos obstáculos (aqueles que estão sentados e os próprios
colegas).
Fala do facilitador: Existem espaços desocupados que cabem todos os
componentes de uma equipe. Para ocupá-los precisamos perceber onde estão,
fluir, enfrentar os obstáculos com sabedoria e achar o nosso lugar na empresa,
sem necessariamente eliminar os outros.
Desafio 3: Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns
para os outros. Ao som de uma música, a roda de dentro gira para a direita, bem
devagar e as pessoas se olham por alguns segundos. Este momento é realizado
de forma solene e em silêncio
Fala do facilitador: O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do
outro. Ao olhar para o outro nos vemos como seres iguais, humanos, com as
mesmas dificuldades e competências. Costumamos olhar para o semelhante com
dois tipos de olhar: crítica e cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito,
da admiração, a fraternidade. Procurem enxergar o que existe de humano em
cada olhar.
Terminar a atividade com abraços.
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SUGESTÕES DE MÚSICAS:
Desafio 01 - coletânea com 30 segundos de ritmos diferentes.
Desafio 02 - CD Blade Runner - Vangelis. Música One more kiss me dear
Desafio 03 - CD 1492 - Vangelis . Música: Conquista do paraíso.
Abraços - Música: Amizade sincera - Renato Teixeira e Dominguinhos.
Em círculo, realizar um painel livre onde cada participante fala sobre:
Seus sentimentos
Suas facilidades e dificuldades
As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho
Os aprendizados e insights.
Ao final, o facilitador poderá reforçar os temas vivenciados: ritmos,
mudanças, percepção e ocupação de espaços, empatia.
(((FONTE: Este exercício foi inspirado em outro similar, publicado no livro All Together now!, de
Lorraine L. Ukens - 1999. Editora Jossey-Bass, San Francisco/Califórnia))))
DECIDINDO EM EQUIPES
OBJETIVO: Desenvolver a competência resolução de problemas em
equipe, envolvendo:
Comunicação
Flexibilidade
Iniciativa
Criatividade
Tomada de decisões
Resolução de problemas
APLICABILIDADE
Treinamento e Desenvolvimento
Seleção
Identificação de potenciais
NÚMERO DE PARTICIPANTES: Até 30 pessoas
TEMPO NECESSÁRIO: 01 hora
MATERIAIS: Fichas descritivas das situações - Lápis e papel para cada
equipe
DESENVOLVIMENTO
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Separe o grupo em equipes de cinco participantes.
Distribua uma cópia da folha de trabalho (fichas ou uma folha com todas
as situações, dependendo do caso), papel em branco e lápis para cada equipe.
Informe que os grupos vão discutir possíveis soluções para cada uma das
cinco situações apresentadas, iniciando pela primeira. Se achar conveniente, o
facilitador poderá entregar uma situação de cada vez.
A equipe define a solução mais apropriada e a descreve na folha em
branco, justificando as razões pelas quais essa alternativa funcionaria. As
respostas têm que ser claras e concisas para que os outros possam interpretá-las.
Ao iniciar a atividade, cronometre a atividade em quinze minutos,
avisando-os cinco minutos e depois dois minutos antes do término. Terminado o
tempo finalize a discussão.
Ao final do tempo as equipes trocam as folhas de resposta entre si. Lêem
as respostas escritas na folha de trabalho que receberam.
Depois que todas as respostas tiverem sido vistas, peça amostras de
como ela poderia ser resolvida mais facilmente.
A seguir, mostre a resposta dada nas "melhores soluções".
Continue usando o mesmo processo com as outras situações.
MELHORES SOLUÇÕES
Estando o cachorro vigiando todos os seus movimentos, circule a árvore
três vezes. A corrente se enrolará ao redor da árvore até o cachorro não poder
alcançar as portas do carro.
Não importa onde a quinta banana de dinamite está colocada, porque a
árvore não vai tombar em direção alguma. Mesmo assim, sendo madeira ela
flutuará e aparecerá à superfície.
Use uma embalagem que seja três polegadas (7,5 cm) menor que a vara
de pescar e coloque a vara na embalagem diagonalmente.
Use o entulho do túnel para construir um monte de entulho
suficientemente alto para alcançar a abertura acima do túnel.
A declaração foi feita em 1º de janeiro e o aniversário dela é em 31 de
dezembro. Portanto, ela tinha nove anos antes de ontem (30 de dezembro), tinha
dez anos ontem (31 de dezembro) e mais tarde, este ano, ela completará 11 anos
em 30 de dezembro. No próximo ano, ela fará 12 anos em 30 de dezembro.
71
VARIAÇÃO
Assinale uma situação por equipe, com cada um recebendo uma diferente.
Dê-lhes quinze minutos para listar todas as alternativas possíveis e encontrar a
melhor solução. Peça a outras equipes para adicionar quaisquer outras
alternativas ainda não mencionadas.
Em círculo, abra espaços para os participantes se colocarem.
Estimule-os com as seguintes perguntas:
Como vocês se sentiram neste exercício?
Como foi a participação das pessoas na resolução do problema?
Qual o grau de eficiência das equipes para comunicar suas idéias?
Como sua equipe tomou a decisão sobre as respostas, como chegaram a
essa conclusão?
Quais os pontos fortes de sua equipe e aqueles que precisa melhorar na
resolução de problemas compartilhada?
Como estas situações se repetem na realidade de trabalho? Que
conseqüência traz para os resultados?
O que podemos tirar de aprendizado deste exercício?
O facilitador poderá, neste final, fazer uma breve exposição sobre
resolução de problemas em equipe, consenso, ferramentas para a tomada de
decisão e outros temas relevantes e dentro de seus objetivos.
É importante que, durante a exposição, o facilitador se reporte ao
exercício, fazendo os links necessários e que sua fala seja objetiva, clara e breve.
O auxílio de transparências é bem vindo.
MATERIAL PARA REPRODUÇÃO
SITUAÇÕES
Orientação: Para cada situação apresentada abaixo, discuta soluções
possíveis. Escolha a alternativa mais apropriada e a descreva no espaço que se
segue ao problema. Justifique a resposta, explicando como esta solução
funcionaria. Seja claro(a) e conciso(a) para permitir que os outros interpretem sua
resposta.
Você estaciona seu carro debaixo de uma árvore e vai à direção da casa
de um amigo quando um cachorro bravo, amarrado a uma árvore, vai a sua
direção. Por sorte, você já está fora do alcance do cachorro. Quando você
descobre que não há ninguém na casa de seu amigo você volta, mas percebe que
tem um problema. Como a corrente do cachorro está presa a árvore, o cachorro
72
tem acesso às duas portas do seu carro. Como você entrará no carro, sem que o
cachorro o alcance?
Durante a construção de uma represa você encontra uma árvore de 7,5 m
de diâmetro que está quase completamente coberta pela água. Para derrubar a
árvore, cinco bananas de dinamite devem ser colocadas ao redor dela. Uma ao
sul, outra ao norte, a leste, a oeste e a quinta no lado do qual a árvore deve cair.
Mas como a corrente ao redor da água move-se ao sul, a dois nós por hora, em
qual lado da árvore você colocaria a quinta banana de dinamite, se você quer que
a árvore caia no lado norte?
Você quer mandar uma vara de pescar a um amigo que mora em outra
cidade, por ocasião do aniversário dele. Mas como você esperou muito tempo,
você precisa mandar o presente por via aérea, para que seu amigo seja alcançado
antes do dia do aniversário. Mas você descobre que não pode mandar a vara de
pescar por via aérea, porque ela é 7,5 cm maior do que permitem as
regulamentações postais. Você analisa o problema por algum tempo e então
percebe que ainda pode enviar a vara sem exceder o limite estabelecido. Como
você embalaria e enviaria a vara de pescar sem danificá-la, diminui-la, etc.?
Você está fazendo uma caminhada numa área cheia de grutas quando
fica preso em uma delas, que mede aproximadamente 3 metros quadrados. As
paredes da caverna são feitas de rocha sólida, estendendo-se por pelo menos
1,80 m abaixo do solo, cheio de entulhos. A única abertura é na rocha acima.
Você começa a cavar um túnel embora saiba que nunca conseguirá terminá-lo.
Como você planejaria sua saída da caverna? O que faria para escapar de lá?
Antes de ontem sua sobrinha tinha nove anos de idade. Ano que vem, ela
terá doze anos. Como isso é possível?
(((FONTE: Livro All together now! - Lorraine L. Ukens - editora Jossey-Bass - 1999 (San Francisco
- Califórnia))))
APRESENTAÇÃO AOS PARES
Objetivos: Integração, interação, apresentação, descontração,
relacionamento interpessoal, aquecimento, observação/concentração,
comunicação.
Participantes: 14 pessoas
Recursos: Nenhum
Tempo: 60 minutos, sendo 10 de apresentação na dupla
Instruções
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Aos pares (A e B) os participantes se acomodam pela sala.
Buscar conhecer o companheiro (nome, idade, estado civil, filhos,
escolaridade, objetivos no evento, empresa que atua, "hobby").
Após o tempo de apresentação no par o companheiro "A" apresenta o
companheiro "B" ao grupo, e vice-versa.
Importante clima descontraído e aberto a perguntas sem, contudo, sair do
objetivo de apresentação. O exercício se encerra com apresentação de todos.
VARIAÇÃO: a apresentação pode ser feita pelo "apresentador" em 1a.
pessoa: "Eu sou André, meu "hobby" preferido é...".
PENDURANDO NO VARAL
Objetivos: Integração, descontração, apresentação, percepção de si e do
outro, reflexão, auto-avaliação, conhecimento de si
Participantes: 10 participantes
Recursos: Sulfite, caneta, barbante para o "varal", clipes para papel
Tempo: 40 min
Instruções
Individualmente solicitar que cada participante escreva de 6 a 8
características próprias. Não deve haver identificação.
"Pendurar" cada sulfite num "varal" previamente colocado na parede ou
entre paredes.
Os participantes observam cada sulfite, procurando verificar com qual se
identifica mais.
Após escolha dos papéis, solicitar que sentem segundo a escolha de uma
pessoa da dupla. Neste momento ocorre a apresentação.
Posteriormente solicitar que sentem segundo a escolha do outro parceiro
da dupla, também para apresentação.
Ao final, apresentar seus pares em grupo aberto, salientando o porquê da
escolha / identificação com aquelas características.
O TRABALHO EM EQUIPE É EFICAZ ?
74
A aplicação da técnica inicia-se com as pessoas reunidas em círculo e no
centro uma bexiga para cada participante.Cada pessoa pega enche a sua bexiga
e após amarrá-la é dada a proposta de que o grupo deve mantê-las voando.
Então, o monitor responsável pela dinâmica deve ir retirando os participantes
lentamente, um por vez. O número de bexigas continuará o mesmo, porém o
número de pessoas será cada vez menor, até chegar a ponto de não mantê-las
mais suspensas.
Objetivo da atividade: Ressaltar a importância do trabalho em equipe.
MINHA VIDA PELAS FIGURAS
Objetivos: Integração, apresentação, aquecimento, sensibilização,
percepção de si, reflexão, comunicação, conhecimento de si.
Participantes: 10
Recursos: Figuras diversas (pessoas, formas, animais) de jornais,
revistas, em branco e preto ou colorido.
Tempo: 50 min
Instruções
Individualmente, solicitar que os participantes pensem (ou escrevam) a
estória da sua vida (familiar, afetiva, profissional), por aproximadamente 10
minutos.
Espalhar figuras pelo chão (ou mesa grande) para que cada um procure
aquela que mais se identifica.
Importante, nesta técnica, ter disponível muito maior número de figuras do
que de participantes, para que fiquem à vontade na escolha.
Sucintamente, solicitar que cada participante conte a estória de sua vida
através da figura, onde dirá o que chamou sua atenção sobre ela.
VARIAÇÃO:
Pode-se eliminar a fase de reflexão individual.
REDAÇÃO EM CORRENTE
Objetivos: Percepção, sintonia, expectativas, interação, criatividade,
descontração, sensibilização, comprometimento, avaliação, motivação,
conhecimentos teóricos, análise e síntese.
75
Participantes: Até 20 participantes
Recursos: Sulfite
Tempo: 15 min
Instruções:
Escrever, em uma folha, uma palavra qualquer para iniciar a corrente da
redação (por exemplo: EU, NÓS, SE, TALVEZ, SEI QUE, ESPERO, etc.).
Cada participante contribui com a redação, colocando uma palavra ou
pequena frase que dê continuidade. Sucessivamente, todos os participantes
escrevem.
O exercício se encerra após avaliação do que foi escrito.
VARIAÇÕES:
Fazer o exercício verbalmente.
Direcionar a redação para fixação ou avaliação da retenção de
conhecimentos teóricos.
QUEM FOI O AUTOR
Objetivos: Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e
retenção do conteúdo, troca de informações, motivação, criatividade, integração.
Participantes: 20 participantes
Recursos: Filipetas em branco, canetas, caixinha, música, cartolina
branca, durex ou fita crepe.
Tempo: 40 min.
Instruções
1º Momento
Cada participante recebe duas filipetas e deve elaborar um novo parágrafo
que possa ser acrescentado ao texto, de acordo com suas próprias idéias.
Depois, deve copiá-lo na segunda filipeta.
Cada participante entrega uma das filipetas ao Facilitador, que as deposita
em uma caixinha ou similar.
76
Cada membro do grupo sorteia um parágrafo e sai em busca daquele que
o escreveu.
Quando encontrada, a cópia é entregue àquele que a sorteou e ambas as
filipetas devem ser coladas em uma cartolina branca previamente preparada e
anexada na parede pelo Facilitador.
2º Momento
Quando todos os parágrafos estiverem reunidos na cartolina branca,
Facilitador e participantes fazem um levantamento dos autores e discutem:
Impressões obtidas.
Dificuldades na elaboração dos parágrafos e na busca dos pares.
Comentário sobre aquilo que escreveram.
O que o texto despertou em cada um.
Aprendizagem e contribuições.
O Facilitador coloca-se a disposição para solucionar dúvidas,
acrescentado informações à discussão quando julgar necessário.
VARIAÇÃO:
Esta dinâmica pode ser aplicada após a leitura de um ou mais textos. É
um exercício que facilita sobremaneira a retenção de conteúdos teóricos e
conceituais.
PERGUNTE DIFERENTE
Objetivos: Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e
retenção do conteúdo, troca de informações, motivação, trabalho em equipe,
liderança, criatividade, percepção, integração, atenção, percepção, comunicação,
flexibilidade. Avaliar o evento.
Participantes: 20 pessoas
Recursos: Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos,
aparelho de som, bolinha.
Tempo: 30min
Instruções
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1º momento
O grupo deve se organizar em círculo.
O Facilitador coloca o CD com músicas diversas (lentas e agitadas)
Um dos membros do grupo inicia fazendo uma pergunta sobre o texto, no
ritmo da música que estiver tocando naquele momento.
Os próximos quatro participantes, cada um na sua vez, respeitando o
ritmo da música que estiver tocando quando receber a bolinha, reelabora a
pergunta. Desta forma teremos uma pergunta com cinco variações.
O sexto participante, formula uma nova pergunta, e os quatro participantes
seguintes continuam reelaborando a segunda pergunta.
Assim sucessivamente até o término.
2º momento
Após todos terem elaborado perguntas, Facilitador e participantes
discutem a experiência, observando contribuição à aprendizagem, manifestando
percepções pessoais, dificuldade ou facilidade em adequar a pergunta ao ritmo da
música, etc.
VARIAÇÕES:
Esta dinâmica pode ser aplicada após uma aula / palestra / seminário,
objetivando verificar a retenção dos conceitos e/ou avaliação do dia através das
perguntas.
ANJO DA GUARDA
Objetivos: Integração, sociabilização, relacionamento interpessoal,
empatia, comunicação, descontração
Participantes: Indefinido
Recursos: Filipetas com nomes dos participantes, canetas, caixa ou
similar.
Tempo: Indefinido
Instruções
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O Facilitador escreve os nomes dos participantes em uma filipeta e os
deposita numa caixa.
Cada participante sorteia um papel (como em um amigo secreto).
Orientar o grupo que ninguém poderá retirar seu próprio nome. Se isso
acontecer, refazer o sorteio.
Cada participante será o anjo daquele que sorteou e, portanto, também
terá seu anjo.
Os nomes não devem ser revelados até o término do jogo.
O papel de cada anjo é de aproximar-se, dar atenção e integrar-se com a
pessoa sorteada, de forma sutil, sem que esta perceba imediatamente quem é seu
anjo.
A caixa deve ser colocada em local apropriado para que, durante o
evento, os anjos se comuniquem por bilhetes. O sigilo deve ser mantido.
Ao final, cada um tenta adivinhar quem é o seu anjo.
VARIAÇÃO:
Esta dinâmica pode ser aplicada em viagens, cursos e reuniões nos quais
os participantes permanecem juntos por período de tempo relativamente longo.
SAUDAÇÕES
Objetivos: Integração, sociabilização, comunicação, descontração
Participantes: 20 pessoas
Recursos: Filipetas com nomes participantes ilustres, caixinha ou similar.
Tempo: 25 min
Instruções
Dois participantes saem da sala.
No meio do circulo do grupo colocam-se duas cadeiras para personagens
”ilustres”, mas invisíveis. (Por exemplo: um orangotango, a miss universo, o
presidente do país, jornalistas, cantores, artistas, etc.).
Aqueles que saíram da sala sorteiam duas filipetas com nomes de
personagens.
79
Os participantes terão de saudar cada um dos personagens imaginários e
o restante do grupo tentará adivinhar quem são.
O grupo terá dois minutos para fazer a descoberta.
Após o tempo esgotado, um novo grupo de duas pessoas dará
continuidade à dinâmica seguindo o mesmo processo por meio de um novo
sorteio.
DESCREVENDO FORMAS
OBJETIVO : trabalhar a capacidade de comunicação e entendimento da
mensagem.
MATERIAL : sucata, formas geométricas, revistas, sulfite e lápis.
DESENVOLVIMENTO : dividir os participantes em duplas. Um dos
participantes escolhe uma sucata ou forma geométrica, observa-a atentamente e a
oculta, de forma que seu parceiro não a veja. Aquele que escolheu o objeto deve
descrevê-lo para seu colega, que pode fazer perguntas para conseguir mais
pistas. Aquele que está descrevendo o objeto deve ser orientado a dizer apenas
uma informação por vez. Quando este descobrir qual era o objeto, invertem-se os
papéis.
VARIAÇÃO :
1- a descrição pode ser feita através de antônimos, ou seja, dizendo o que
o objeto não é.
2- participantes posicionam-se um na frente do outro, com um anteparo
entre eles. Um dos participantes escolhe uma figura na revista. Esta figura deverá
então ser ditada (descrita) para o colega que irá reproduzi-la (desenhá-la) na
folha. Ao final retira-se o anteparo e verifica-se como ficou o trabalho. Caso haja
tempo, é interessante repetir a atividade invertendo-se os papéis.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
Como foi ter a informação e passá-la aos poucos?
O trabalho saiu da forma que você imaginou que sairia ao ditá-la? O que
deu errado? Por que?
Como foi receber as informações sem ter noção do que sairia no final?
De que outra maneira seu colega poderia ter procedido para que a
comunicação fosse mais eficaz?
Como é a transmissão das informações em sua empresa? Ela é
semelhante a que ocorreu aqui? Ocorrem os mesmos problemas? Em que
situações? Como você sente-se em relação a isto?
80
A JAULA
OBJETIVO : trabalhar a resistência à mudança através da vivência de verse
preso a determinadas situações que desejamos evitar. Pode objetivar também
trabalhar a função da cultura organizacional.
MATERIAL : humano
DESENVOLVIMENTO : dividir os participantes em dois grupos (A e B). O
grupo A deve posicionar-se em círculo, mantendo certa distância entre si
(aproximadamente um braço) - formando a jaula. O grupo B representará os
animais e, como tais, deverão circular livremente pela sala (ou pátio) devendo,
necessariamente, entrar e sair da jaula.
Ao sinal do instrutor os animais deverão começar a circular. A um novo
sinal (previamente combinado) as pessoas do grupo A devem dar as mãos,
fechando a jaula e prendendo, assim, aqueles que ficaram dentro do círculo. Os
animais presos passam então a fazer parte da jaula. O jogo reinicia-se e continua
até que sobre apenas um participante ou todos tenham sido aprisionados.
VARIAÇÃO :
1. o grupo A escolhe um líder que irá comandá-los dando o sinal para que
a jaula feche. O sinal pode ser o mesmo em todas as rodadas ou variar a cada
uma, de forma a confundir os demais participantes (animais).
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
Como foi jogar? O que sentimos?
Como é ser a jaula? Como é prender os demais?
Como é ser preso e obrigado a transformar-se em jaula?
Que relação esta atividade tem com o dia-a-dia das empresas?
Imaginem que as grades que compunham a jaula são situações que
acontecem na empresa e não controlamos. Como reajo ao ser “aprisionado” por
essas situações? Quais ações executo para resolvê-las? Quais deveria executar?
APANHAR O BASTÃO
OBJETIVO : apresentação de grupos ou propiciar maior integração.
MATERIAL : bastão ou vassoura
DESENVOLVIMENTO : formar um círculo o mais aberto possível. cada
participante deve inicialmente falar seu nome para que os demais o recordam ou
aprendam.
81
Escolhe-se um jogador que se coloca no centro do círculo segurando uma
das extremidades do bastão que está apoiado no chão. Este deve iniciar o jogo
falando o nome de um dos componentes do círculo. ao mesmo tempo em que o
chama deve soltar o bastão. Aquele que foi chamado deve correr para o centro e
tentar apanhar o bastão antes que este toque o chão. Se conseguir apanhá-lo
substituirá o jogador do centro e continua o jogo chamando outro participante.
Caso contrário, ou seja, se não pegar o bastão antes que este chegue ao chão,
retornará ao seu lugar e o jogador do centro permanece onde está reiniciando a
atividade.
O jogo termina quando todos tiverem sido chamados.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
Como foi jogar?
O que foi possível observar e conhecer de nossos colegas através desta
atividade?
BARRA MANTEIGA
OBJETIVO : trabalhar relações de poder, competitividade
MATERIAL : giz para riscar o chão ou fita crepe
DESENVOLVIMENTO : riscam-se duas linhas com mais ou menos 10m
de distância. Divide-se o grupo em duas equipes (A e B). Cada grupo deverá
posicionar-se atrás de uma das linhas, mantendo uma das mãos esticadas a
frente do corpo. Escolhe-se um participante para iniciar o jogo, se ele for do grupo
A então deve dirigir-se até o grupo B e escolher um participante batendo em sua
mão. Assim que bater na mão, do participante escolhido, deverá sair correndo de
forma a ultrapassar a linha de seu grupo antes que o outro o pegue. Caso seja
pego, ele começa a integrar a equipe adversária, caso contrário fica no próprio
grupo. Independentemente de pegar ou não aquele que o escolheu, o participante
do grupo B assume agora seu papel, ou seja, deve escolher alguém da equipe A e
proceder da mesma maneira, batendo em sua mão e correndo.
O time vencedor será aquele que ao término do tempo estipulado possuir
o maior número de participantes.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
Como é ser escolhido? E preterido?
Como é escolher?
O que sentimos quando conseguimos superar o outro? E quando somos
superados?
Analisar o tamanho final dos grupos:
82
no grupo que perdeu restaram apenas pessoas não escolhidas ou aqueles
que não foram pegos por serem mais velozes?
o tamanho do grupo determina sua eficácia?
na empresa o tamanho do departamento determina seu “poder” ou este é
determinado pela sua eficácia?
antes de começar a atividade os grupos elaboraram estratégias de ação?
Quais?
TELÉGRAFO
OBJETIVO : trabalhar a percepção como fator na comunicação
MATERIAL : humano
DESENVOLVIMENTO : dividir os participantes em dois grupos com igual
número de participantes que deverão sentar-se frente a frente em fila. Numa das
extremidades, entre as duas fileiras posiciona-se o instrutor. Os participantes são
orientados a darem as mãos para os participantes de sua equipe. O instrutor
deverá então transmitir uma mensagem telegráfica, apertando simultaneamente a
mão dos dois primeiros participantes, que deverão passá-la adiante e assim
sucessivamente. O último jogador da fileira ao receber a mensagem, deverá
levantar a mão acusando seu recebimento e reproduzi-la para sua verificação.
Ganha o jogo o grupo que ao final de três partidas fizer o maior número de pontos
pela velocidade e precisão.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
A mensagem chegou certa sempre? O que pode ter interferido?
Em que momentos houve a interferência? Quais motivos levaram à
ocorrência do fato? O que poderia ser feito para evitá-la?
Como ocorre a transmissão de informações na empresa? Há falhas?
Quais?
É fácil descobrir onde ocorreu a falha na comunicação interna?
O que é mais importante descobrir onde falhou ou por quê falhou? (achar
os culpados ou atuar nas causas)
TELEFONE SEM FIO
OBJETIVO : trabalhar os ruídos na comunicação
MATERIAL : humano
DESENVOLVIMENTO : dividir os participantes em dois grupos com igual
número de participantes que deverão sentar-se frente a frente em fila. Numa das
extremidades, entre as duas fileiras posiciona-se o instrutor. O instrutor deverá
então falar uma palavra ou frase no ouvido dos dois primeiros participantes, que
deverão passá-la adiante e assim sucessivamente. O último jogador da fileira ao
83
receber a mensagem, deverá levantar a mão acusando seu recebimento e
reproduzi-la para sua verificação. Ganha o jogo o grupo que ao final de três
partidas fizer o maior número de pontos pela velocidade e precisão.
VARIAÇÃO : em vez de dois grupos pode-se fazer a atividade com todos
os participantes conjuntamente, contudo perde-se a característica de jogo por não
ter competição.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
A mensagem chegou certa ? O que pode ter interferido?
Em que momentos houve a interferência? Quais motivos levaram à
ocorrência do fato? O que poderia ser feito para evitá-la?
Como ocorre a transmissão de informações na empresa? Há falhas?
Quais os principais ruídos que interferem na comunicação dentro das
empresas?
É fácil descobrir onde ocorreu a falha na comunicação interna?
O que é mais importante descobrir onde falhou ou por quê falhou? (achar
os culpados ou atuar nas causas)
EXISTEM OUTRAS MANEIRAS?
OBJETIVO : trabalhar a disposição para a mudança
MATERIAL : bolinha de tênis, cronômetro
DESENVOLVIMENTO : formar um círculo em pé, com os participantes a
uma distância aproximada de um braço entre si. O instrutor escolhe alguém para
iniciar a atividade, entregando-lhe a bola e pedindo que a jogue a outra pessoa,
que deverá passá-la adiante e assim sucessivamente, até que todos a tenham
recebido. O instrutor deve orientar o grupo no sentido de não ser permitido passar
a bola para quem já a recebeu anteriormente e que todos devem lembrar-se para
quem passaram-na.
Quando a bola já tiver passado por todos, o instrutor pede que repitam a
operação na mesma seqüência anterior mais duas vezes. Com estas jogas
terminadas o instrutor avisa que a partir de agora cronometrará o tempo gasto na
operação. Ao final da rodada comunica o tempo gasto e desafia o grupo a reduzílo,
lembrando o grupo que não é permitido alterar a seqüência da bola.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
Qual o processo percorrido pelo grupo para conseguir diminuir o tempo?
Como foi mudar algo que já estava determinado?
Qual foi a reação predominante no grupo: resistência ou envolvimento?
Como reagimos quando somos desafiados a mudar nossa maneira de agir
dentro das organizações? Por que isto acontece?
84
Em que já fui desafiado a mudar no meu trabalho? Como reagi? Por que ?
Que resultados obtive?
Em que já fui desafiado a mudar em mim mesmo? Como reagi? Por que ?
Que resultados obtive?
JOGO DAS CORES
OBJETIVO : trabalhar a importância da relação ganha-ganha nas
negociações.
MATERIAL : 64 objetos coloridos (ou balas), sendo 16 de cada cor, ou
seja, quatro cores diferentes devem fazer parte do jogo; cartazes contendo a
tarefa de cada equipe.
EQUIPE Modelo dos cartazes com tarefas
A Apresentar ao instrutor 27 objetos de qualquer cor.
B Apresentar ao instrutor 6 objetos de uma cor e 6 de outra.
C Apresentar ao instrutor 10 objetos da mesma cor.
D Apresentar ao instrutor 15 objetos em 3 cores diferentes.
DESENVOLVIMENTO : dividir o grupo em 4 equipes e entregar para cada
uma sua tarefa, pedindo para que não a mostre aos demais grupos, e 16 objetos,
sendo 4 de cada cor. Para cada equipe são dados 5 minutos para discutir as
estratégias de negociação, avisando que ao término deste tempo um
representante de cada equipe sairá para negociar com as demais, no local já
preparado.
Enquanto as equipes elaboram suas estratégias, o instrutor prepara um
lugar no centro da sala com uma mesa e 4 cadeiras onde os negociadores se
encontrarão. Durante a etapa de negociação, que tem a duração de 15 minutos,
os demais participantes da equipe podem permanecer perto de seu representante
para auxiliá-lo.
Ao término do tempo verifica-se que equipes conseguiram cumprir sua
tarefa.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
Qual a importância de uma relação ganha-ganha nas negociações?
Se numa empresa só um departamento “ganha” a empresa vence?
85
DESEJO
OBJETIVO : propiciar maior integração entre as pessoas através do
compartilhamento de seus desejos.
MATERIAL : bexigas (da mesma cor), sulfite (5x3 cm) e caneta
DESENVOLVIMENTO : após entregar um pedaço de papel para cada
participante, o instrutor pede que escrevam nele seu maior desejo (a nível familiar,
profissional, social), sem contudo colocar seu nome. Quando todos tiverem
escrito, entregar a cada um uma bexiga onde o papel deve ser inserido e que deve
ser enchida e amarrada.
Com as bexigas cheias, os participantes são solicitados a irem ao centro e
brincarem com ela, de forma que todas se misturem. Ao fim de aproximadamente
dois minutos, cada um deve pegar uma bexiga, estourá-la e retirar o desejo nela
contido. Cada um é solicitado a ler o desejo escrito.
Depois que todos tiverem lido, pedir para tentarem identificar a quem
pertence cada desejo. Caso o grupo aceite, o autor do desejo pode comentá-lo.
VARIAÇÃO :
Ao invés de escreverem um desejo pode-se pedir aos participantes que:
façam a avaliação do curso,
coloquem sua expectativa do cargo ou da empresa, etc.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
Que descobertas fiz a respeito dos meus colegas? Por que elas são
importantes?
O que senti ao compartilhar meus desejos?
Qual a importância de se conhecer os desejos das pessoas que trabalham
comigo na empresa?
PÁSSAROS ENGAIOLADOS
OBJETIVO: trabalhar a vontade de mudar e a pressão do ambiente.
MATERIAL : humano
DESENVOLVIMENTO : os participantes fazem uma roda com as mãos,
tendo ao centro 4 ou 5 pessoas que serão os pássaros. A missão dos pássaros é
tentar escapar do centro da roda, para tanto eles devem tentar passar por entre os
braços e pernas daqueles que formam a gaiola. Caso algum pássaro fuja, aquele
que deixou isto ocorrer toma seu lugar no centro da roda. Já o pássaro fugitivo fica
86
do lado de fora da gaiola estimulando os demais a fugirem, apontando pontos
“fracos” na gaiola.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
Imaginem que os pássaros representam as pessoas nas organizações e a
gaiola o ambiente organizacional.
Como é sentir-se preso a determinada situação? Como encaramos a
pressão que o ambiente exerce? Como reagimos a esta pressão?
Como nos sentimos quando não nos permitem sair ou agir como
desejamos?
Como é conseguir sair da situação?
Como é pressionar o outro para que ele se mantenha dentro do desejado?
Como é inverter este papel, ou seja, passar de pressionador a
pressionado?
Quais as situações que nos pressionam no dia-a-dia a agir, muitas vezes,
de maneira diferente daquelas que desejaríamos? Como reagimos? Como
gostaríamos de reagir?
Por que é tão difícil mudar?
JORNADA CEGA
OBJETIVO : trabalhar a confiança, estímulo à cooperação e a
importância de uma comunicação clara.
MATERIAL : cadeiras, mesas, objetos diversos.
DESENVOLVIMENTO: o instrutor prepara a sala com as cadeiras,
mesas e objetos dispostos de forma a tornarem-se obstáculos à locomoção. Os
participantes são divididos em duplas para as quais deve ser entregue uma venda.
Um dos componentes da dupla é vendado e ao outro cabe a tarefa de guiá-lo pela
sala, através dos obstáculos, orientando-o para que este não caia . Após o
percurso ter sido percorrido, invertem-se os papéis.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
Como é ser guiado? Que sentimentos experimentei?
Como é guiar?
É fácil confiar no outro? Por que?
Como nos sentimos quando somos levados para um lugar que não
conhecemos, sem saber o que encontraremos pela frente?
Que relação podemos estabelecer entre esta atividade e a empresa?
BEXIGAS I
87
OBJETIVO : propiciar a descontração e a integração entre as pessoas,
além da análise da importância da relação ganha-ganha dentro de um grupo.
MATERIAL: uma bexiga e um pedaço de barbante para cada participante
DESENVOLVIMENTO: entregar para cada participante uma bexiga e um
pedaço de barbante. Pedir para que encham a própria bexiga, amarrem-na no
barbante e depois amarrem o barbante no próprio tornozelo. Quando todos
tiverem executado o que foi pedido, solicitar que se encaminhem para o centro da
sala e dizer: “Aquele que me apresentar a bexiga cheia, ganha um bom prêmio.”
Normalmente, ao ouvir a ordem todos saem tentando estourar a bexiga do
outro, enquanto bastaria que todos apresentassem suas bexigas para que todos
ganhassem o prêmio.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
Recolocar a ordem dada e questionar se em algum momento foi colocado
que somente um deveria apresentar a bexiga cheia.
Dentro de um grupo o que é mais importante a competição ou a
cooperação?
Como alcançamos a cooperação?
Qual a importância da relação ganha-ganha dentro do grupo? e da
Empresa? Quais as possíveis implicações deste tipo de atitude para o indivíduo?
Para o grupo? E para a empresa?
Como podemos minimizar a competição natural?
BEXIGAS II
OBJETIVOS: propiciar a discussão sobre o trabalho de equipe, feudos,
cooperação e visão sistêmica.
MATERIAL: uma bexiga para cada participante
DESENVOLVIMENTO: entregar para cada participante uma bexiga,
pedindo que eles a encham e dêem um nó na ponta. Todos são solicitados a
dirigirem-se para o centro da sala e brincarem com as bexigas, batendo com a
mão. A única regra é: Nenhuma bexiga pode cair no chão. Após um pequeno
tempo, o instrutor deve começar a retirar as pessoas (discretamente), mantendo,
contudo, suas bexigas em jogo. O jogo termina quando tiver só 2 ou 3 pessoas
tentando manter todas as bexigas no ar.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
O que aconteceu conforme as pessoas foram sendo retiradas?
Como vocês se sentiram?
Qual a importância de cada um dentro da equipe?
88
Qual o papel de cada departamento dentro da empresa?
Qual a importância da cooperação?
A MENSAGEM
OBJETIVO : levar os participantes a refletirem sobre as dificuldades e
distorções que ocorrem entre o emissor e o receptor da mensagem.
MATERIAL : sulfite , lápis, folha com a mensagem a ser transmitida.
DESENVOLVIMENTO : dividir o grupo em duplas. Pede-se para que um
membro de cada dupla retire-se da sala para que os demais recebam as
instruções. Solicita-se àqueles que ficaram na sala que ajudem a arrumar o
espaço, colocando as cadeiras da dupla uma de costas para a outra ( ) ,
deixando certa distância entre os conjuntos para que não haja interferência entre
as duplas.
Instruções para os que ficaram na sala:
Cada um será o receptor de uma mensagem que o seu colega irá
transmitir
Sente-se de costas para ele e use a folha de papel para anotar a
mensagem que o emissor, seu colega, irá transmitir.
Você não pode fazer perguntas ao emissor, nem interrompê-lo, em
hipótese alguma.
Não dê risada, nem suspire ou emita qualquer tipo de reação que venha a
demonstrar de que maneira você está recebendo ou não a mensagem.
Instruções para os que saíram da sala:
O conjunto de figuras da folha que estou entregando, é a “mensagem” que
você deverá transmitir ao seu colega.
Modelo folha
1
2
3
4
5
6
89
Tanto você quanto o “receptor” deverão sentar-se de costas um para o
outro, de forma que você não perceba como a mensagem será recebida.
Instrua seu receptor sobre como desenhar o conjunto de figuras.
Inicie pela primeira, no.1, e descreva cada uma de forma sucessiva,
prestando atenção para a ligação de cada uma para com a sua anterior.
Não se esqueça de que seu receptor deverá passar a mensagem para
uma folha de sulfite em branco.
Não é permitido ao receptor fazer perguntas, dar risadas, suspirar, ou
qualquer outro tipo de comunicação que transmita para você qualquer informação
sobre como ele está recebendo a comunicação.
Não deixe que ele veja a folha com as figuras.
Terminada a tarefa, cada colega pode mostrar ao outro, tanto a folha da
mensagem original quanto aquela que foi recebida. O instrutor solicita que cada
dupla fixe a mensagem recebida na parede, a fim de seja escolhida a melhor.
Após o término desta etapa, o instrutor entrega outra mensagem à mesma
pessoa que transmitiu a primeira.
Modelo folha
Nesta etapa as instruções são as mesmas da etapa anterior.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
Como foi passar a mensagem? E receber a mensagem?
Como foi a compreensão? Quais fatores facilitaram? Quais dificultaram?
O que poderia ter sido feito?
Como é a comunicação na sua empresa?
1
2
3
4
90
Que fatores dificultam a comunicação na sua empresa? Quais facilitam?
CORRIDA DE PÉS AMARRADOS
OBJETIVO : propiciar a reflexão e a conscientização da importância da
cooperação e do efeito sinergético.
MATERIAL : um pedaço de barbante para cada dupla
DESENVOLVIMENTO : separar o grupo em duplas e pedir para que eles
amarrem o tornozelo direito de um no esquerdo de outro. Traçar duas linhas
distantes entre si, aproximadamente, 10 metros. Pedir para as duplas colocaremse
atrás da linha de “saída”. Ao sinal do instrutor todos devem dirigir-se à linha de
“chegada”. A dupla que chegar primeiro será a vencedora.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
O que dificultou o desenvolvimento da atividade?
O que o grupo fez para superar a dificuldade?
Houve algum planejamento antes de iniciar a atividade? Como foi?
O que se pode concluir com esta atividade no que se refere à cooperação
e sinergia?
Qual a importância destes fatores para a execução eficaz da tarefa
proposta?
Qual a importância destes fatores para a empresa?
Eles ocorrem na empresa? Em que momentos? O que pode ser feito para
que eles aumentem?
GANHE O MÁXIMO QUE PUDER
OBJETIVO : trabalhar a importância do grupo e a relação intergrupos
dentro da organização, de forma a gerar uma reação sinergética que alavanque
benefícios para toda estrutura organizacional.
MATERIAL : 1 folha com a tabela de opções por grupo, um cartaz com a
discriminação dos pontos por escolha e uma folha grande para apuração das
escolhas e pontos de cada grupo.
Modelo cartaz
4X PERDE 1 PONTO CADA
3X
1Y
GANHA UM PONTO CADA
PERDE 3 PONTOS
2X
2Y
GANHA 2 PONTOS CADA
PERDE 2 PONTOS CADA
1X GANHA 3 PONTOS
91
3Y PERDE 1 PONTO CADA
4Y GANHA UM PONTO CADA
Modelo folha de opções
CONDIÇÕES
ESPECIAIS
RODADA CIRCULE A
ESCOLHA
ESCOLHAS
DOS
GRUPOS
PONTOS SALDO
1 X
Y
____
X ____Y
2 X
Y
____
X ____Y
3 X
Y
____
X ____Y
4 X
Y
____
X ____Y
vezes 3 5 X
Y
____
X ____Y
6 X
Y
____
X ____Y
7 X
Y
____
X ____Y
vezes 5 8 X
Y
____
X ____Y
9 X
Y
____
X ____Y
vezes 10 10 X
Y
____
X ____Y
92
DESENVOLVIMENTO: dividir os participantes em 4 grupos e explicar que
não se trata de uma disputa, mas sim de um jogo de “ganhe o máximo que puder”.
A seguir deve passar às instruções:
Por 10 rodadas consecutivas, vocês e seus parceiros irão escolher um “X”
ou um “Y”.
Os ganhos ou perdas dependem do conjunto de escolhas efetuadas pelos
grupos.
Esta é a tabela que serve para computar os pontos (mostrar cartaz)
Vocês devem combinar com seus parceiros em cada rodada e tomar uma
decisão em conjunto.
Nas rodadas 5, 8 e 10, os resultados serão multiplicados, o que pode
alterar significativamente os ganhos ou perdas.
Depois de verificar se todos entenderam a atividade proposta, o instrutor
entregar a cada grupo uma folha de opções e uma cópia do cartaz. Inicia-se a
atividade e cabe ao instrutor pressionar os participantes quanto ao tempo, a
escolha de X ou Y deve ser rápida.
Nas rodadas 5, 8 e 10, onde os resultados são multiplicados, o facilitador
oferece aos grupos a oportunidade de negociarem as próximas rodadas. Se
aceitarem, um representante de cada grupo levanta-se para negociar. O facilitador
continua fazendo pressão de tempo.
A única maneira de todos ganharem é escolhendo, todos os grupos, o Y; o
que não deve ser dito inicialmente aos grupos.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
Como foi jogar?
O que a pressão de tempo ocasionou nos grupos? Como reagiram a ela?
Como reagimos a pressão do tempo nas empresas?
O que levou todos os grupos a competirem entre si?
Para alguém ganhar o outro tem que, necessariamente, perder?
O que a competição entre os departamentos ocasiona nas empresas?
É possível reverte este quadro? De que maneira? Do que dispomos para
tal?
DE QUEM É?
93
OBJETIVO: trabalhar o comprometimento de todos necessário à melhoria
contínua da qualidade.
MATERIAL : 10 a 15 bolinhas, feitas de papel amassado ou de ping-pong,
preferencialmente de cores diferentes .
DESENVOLVIMENTO : formar um círculo com os participantes. Escolher
um dos participantes para iniciar a atividade. O instrutor dá uma das bolinhas para
ele e pede para que este arremesse para outro jogador. Além de arremessar a
bolinha a pessoa deve dizer “isto não é meu”. Aquele que recebe a bolinha deve
passá-la imediatamente adiante, dizendo a mesma coisa e , assim,
sucessivamente. Aos poucos o instrutor deve ir incluindo as demais bolinhas no
jogo. Desta maneira em determinado momento estarão em jogo as dez bolinhas,
sendo lançadas por diferentes pessoas que estarão falando “isto não é meu”.
Ao final, provavelmente estará ocorrendo uma “guerra”: alguns se
manterão afastados; outros começarão a segurar as bolinhas para si; outros
jogarão a bolinha de qualquer maneira, sem foco preciso.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
Que sentimentos surgiram enquanto vocês jogavam?
Imaginem que as bolinhas representavam problemas. Como as pessoas
lidam com os problemas na empresa? Da mesma maneira?
Quando surge um problema num departamento /empresa, de quem é o
problema?
Como vocês avaliam a seguinte afirmação : O problema de um é o
problema de todos.
O que este tipo de visão acarreta?
É possível almejar a melhoria contínua sem o comprometimento das
pessoas?
FORMANDO EQUIPES
OBJETIVO: apresentação dos membros da equipe
MATERIAL: flip charts
DESENVOLVIMENTO : Cada membro escreverá no flip chart as respostas
às questões ou situações colocadas pelo líder, como por exemplo:
diga-nos o nome de sua cidade natal e descreva 3 ou 4 características
que considera mais importantes.
mencione 1 ou 2 profissões sobre as quais você aprendeu algo em criança
e 3 ou 4 impressões que teve sobre cada.
94
faça um “quadro” de sua infância ou sua “família” atual (incluindo vizinhos,
animais de estimação e parentes).
VARIAÇÕES : trabalho aos pares ou todo o grupo, falar sobre:
o primeiro emprego : que partes do trabalho não faziam sentido, que
opinião eu tenho sobre os patrões ou gerentes e o que aprendi com eles, o que
aprendi sobre o mundo do trabalho com aquele emprego.
antecedentes : pedir para os participantes fazerem uma lista sobre o que
gostariam de saber sobre os antecedentes do outro e pedir para os membros da
equipe responderem às questões.
superlativos : pedir para que todos observem o grupo e escolham um
superlativo para descrever cada um em relação aos demais (ex: o mais jovem, o
mais alto, o que tem mais tipo de avô)
entrevista aos pares : a pessoa deve responder às perguntas que seu par
fizer sobre: nome, cargo, tempo de empresa, o que mais gosta no serviço que
executa, como se tornou membro da equipe, família, passa tempo predileto, etc.
EXPLICITANDO EXPECTATIVAS E PREOCUPAÇÕES
OBJETIVO: levar os membros do grupo a compartilharem e refletirem
sobre suas preocupações e expectativas.
MATERIAL: flip chart
DESENVOLVIMENTO : O líder da equipe pede para que cada um,
individualmente, reflita sobre suas expectativas para com o projeto e suas
preocupações com os resultados. Após a reflexão individual, dividir o grupo em
pares e solicitar que compartilhem as respostas. Depois cada par deve colocar
para o grupo suas reflexões. Enquanto os grupos socializam suas respostas o
líder deve anotá-las no flip chart.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO:
O que a organização ou a equipe pode fazer pode fazer para transformar
em realidade as expectativas?
O que pode ser feito para evitar que aconteça qualquer fato negativo?
MINHA SITUAÇÃO NO GRUPO
OBJETIVO: levar à auto-reflexão
MATERIAL: 1 folha com as perguntas abaixo:
Como me sinto no grupo?
95
Qual o meu espaço no grupo?
Quando fico mais à vontade?
O que me constrange no grupo?
Tenho mais facilidade de comunicação.....
Que coisas não gosto de falar no grupo?
O que me traz mais satisfação no grupo?
Como gostaria de ser no grupo?
O que (ainda) receio no grupo?
Minhas dificuldades no trabalho em grupo....
Minhas facilidades no trabalho em grupo....
Que dificuldades eu acho que causo aos que trabalham comigo?
DESENVOLVIMENTO : Pedir para que cada um reflita individualmente a
partir das questões colocadas. Caso a equipe já esteja madura, pode-se pedir
para que cada um coloque para o grupo o que gostaria de compartilhar com os
demais.
COLOCANDO-ME NO SEU LUGAR - FEEDBACK
OBJETIVO : levar os participantes a uma reflexão sobre o impacto que o
comportamento e as características pessoais de cada um causam nos demais.
MATERIAL : humano
DESENVOLVIMENTO : o instrutor pede para que um participante, de cada
vez, posicione-se diante de uma cadeira vazia. Cada um deve imaginar-se
sentado nela e ouvindo o feedback de seu superior, seu colega ou seu
subordinado. A pessoa deve falar como se fosse aquele parceiro.
VARIAÇÃO :
Nos mesmos moldes do exercício anterior, só que agora ele fornecendo o
feedback ao parceiro, que hipoteticamente está sentado na cadeira, e depois,
sentando-se na cadeira reage como aquelas pessoas normalmente reagem.
Duas pessoas (A e B) do grupo dialogam, só que trocando sua
personalidade, ou seja, A age como se fosse B e vice-versa.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO (após cada rodada):
O que pudemos observar, perceber?
O que pode ser inferido (hipóteses, conclusões provisórias,
conseqüências, recomendações)?
Como cada um se sentiu durante e após a representação?
96
CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE
OBJETIVO : promover o exame de vários tópicos referentes ao processo
de comunicação, como também desenvolver habilidades de observação e diálogo.
MATERIAL : cartaz explicativo
Modelo do cartaz
Rodada
Papel
a. a. a.
Informante A
Ouvinte B
Observador C
DESENVOLVIMENTO : dividir o grupo em trios e dar as instruções sobre
os 3 papéis que cada um exercerá sucessivamente: informante, ouvinte,
observador. A atividade consiste em abordar um assunto polêmico, de preferência
do momento, em três rodadas de aproximadamente 10 minutos (conforme
demonstra o quadro). Após cada rodada os participantes devem fazer, no trio,
uma avaliação do processo; posicionando-se sobre: como se sentiu, como sentiu
a participação do outro e como decorreu a comunicação. ao final o grupo deve
fazer um relato de sua experiência para os demais.
Papel do informante: seu objetivo é expor as idéias de maneira clara e
convincente. O ouvinte deverá ser capaz de saber exatamente qual opinião que
você tem acerca do assunto.
Papel do ouvinte: seu objetivo é captar exatamente o que o informante
pensa sobre o assunto. Procurar não interrompê-lo. Ajude-o com perguntas
esclarecedoras e verificações de entendimento. Você não pode discutir o que é
dito. Muito menos contra-argumentar ou criticar.
Papel do observador: seu objetivo é observar o que se passa entre
informante e ouvinte. Não participe, em hipótese alguma, da conversa. Anote o
que considerar importante para futuro feedback.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO (em plenário) :
O que aprendemos com a atividade?
Que papel foi mais difícil desempenhar? Quais os motivos?
NÃO É JUSTO
OBJETIVO : levar à discussão sobre a diferença da competição e da
cooperação para a realização de um trabalho.
97
MATERIAL : cópias da folha de instruções. 2 rolos de fita adesiva. 3 folhas
de papel azul de 25x25 cm. 3 folhas de papel amarelo de 25x25 cm. Compasso e
régua. 1 folha de papel laminado prateado 25x25 cm. 3 folhas de papel branco de
25x25 cm. 3 folhas de papel vermelho de 25x25 cm. Cola e tesoura.
Distribuição material por grupo
GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4
fita adesiva fita adesiva tesoura cola
Papel prateado compasso 1 folha branca 1 folha azul
1 folha amarela 1 folha amarela 2 folhas azuis 2 folhas vermelhas
1 folha branca 1 folha branca 1 folha amarela régua
2 folhas vermelhas
DESENVOLVIMENTO: divida os participantes em 4 grupos, distribua o
material (em pasta ou envelope) e entregue as Instruções. Explique que cada
grupo tem materiais diferentes, mas que todos terão a mesma tarefa. Ao todo há
material suficiente para se concluir as tarefas, se este for usado da maneira certa.
O primeiro grupo a completar a tarefa será o vencedor.
OBS: a maneira certa é todos os grupos se unirem e entregarem um
único trabalho.
VARIAÇÕES :
Escolha alguns participantes para serem observadores e darem feedback
estruturado.
Deixar na sala objetos que podem ser úteis, mas que não façam parte do
material “oficial”.
Variar os recursos e tarefas.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :
Como vocês se sentiram ao executar a tarefa?
O que predominou a cooperação ou a competição?
Como foi negociar material com os outros grupos? Quais as principais
dificuldades?
O que facilitou a negociação?
NÃO É JUSTO - INSTRUÇÕES
Fazer um cubo de papel prateado, medindo 5x5x5 cm.
Fazer um avião de papel de , no mínimo, 50 cm de comprimento, e que
voe.
Fazer uma bandeira de 7,5x12,5 cm, com no mínimo 3 cores.
98
Fazer um hexágono vermelho de 5 cm de lado.
Fazer uma corrente de papel com, no mínimo, três cores.
LARANJAS UGLI
Objetivo: Colocar os participantes numa situação de negociação
Competências a serem observadas: Negociação, persuasão, criatividade,
foco no objetivo, fluência verbal, produtividade sob tensão, saber ouvir
Materiais: Textos de cada negociador
Duração: Aproximadamente 40 minutos
Desenvolvimento: Escolher um a três voluntários que representarão o
produtor de laranjas ugli e dividir o restante da turma em 2 grupos.
Produtores:
Vocês são os únicos produtores de laranjas ugli no País, uma qualidade
rara de laranjas, uma verdadeira descoberta, com sementes importadas do
Oriente Médio que segundo as últimas descobertas, tem um grande poder curativo
e poderá ser usado na composição de drogas poderosas no combate a doenças
graves. Trata-se de uma produção modesta.
Em breve estarão recebendo algumas propostas de grandes laboratórios.
Os laboratórios que estão interessados na produção de Laranjas Ugli
precisam apenas de um dos componentes da Laranja, um da casca, outro do
bagaço, mas este detalhe não será abordado pelos produtores, espera-se que os
representantes dos Laboratórios percebam e entrem num acordo ganha-ganha.
Ainda sobram o suco e a semente. As sementes interessam aos produtores para
replantio. Os produtores investiram no plantio desta qualidade de Laranja com
objetivo de lucro e a procura dos Laboratórios valorizam ainda mais esta qualidade
de laranjas.
1ª turma:
Grupo 1 deverá receber as seguintes instruções::
Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande Laboratório
multinacional, Labosaúde, que está prestes a descobrir uma droga que será a
solução definitiva para a cura da Aids. Estão dependendo apenas de uma matéria
prima rara, a casca da laranja ugli, muito difícil de ser encontrada no mercado,
porém acabaram de descobrir um produtor de laranjas Ugli, que tem uma
produção abaixo das necessidades do Labosaúde, mas devido a grande
dificuldade de se conseguir esta espécie rara de laranjas, é uma grande
99
descoberta e o Laboratório empenhará todos os seus esforços para que esta
produção seja integralmente fornecida para este grandioso projeto. Fechar
negócios com esse produtor será a solução para que o Labosaúde resolva todos
os seus problemas financeiros e assuma expressão no mercado mundial pela
grande descoberta...
2ª turma:
Grupo 2 deverá receber as seguintes instruções:
Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande laboratório:
Labormed, que acaba de descobrir uma droga que previne e cura de qualquer tipo
de câncer. O grande drama está sendo em relação a matéria prima que é o
bagaço da laranja ugli, para confecção da droga. Acabaram de ter notícias de um
produtor cuja produção inteira viria atender a necessidade do laboratório para
colocar no mercado uma droga que iria prevenir e aliviar o sofrimento de muitas
pessoas. O grande desafio do Labormed é convencer esse produtor de laranjas
tão rara e valorizadas, a fornecer toda sua produção em benefício deste projeto
que será um grande benefício para a humanidade além de lançar o Labormed
entre os maiores Laboratórios do mundo.
Cada equipe terá a missão de convencer o produtor a fornecer toda a sua
produção de laranjas ugli. O facilitador solicitará as duas equipes que leiam suas
informações e dará 10 minutos para escolherem um negociador que representará
a empresa em reunião com produtores de laranja. A reunião deverá durar 20
minutos, ao fim da qual deverão ter chegado a alguma conclusão.
Após chegarem a conclusão final, os participantes fazem avaliação da sua
participação e do resultado da reunião.
PROVA SITUACIONAL - EMPRESA SPLISH SPLASH
Você faz parte do quadro de estagiários da empresa Splish - Splash Auto
Peças Ltda.
Para ser contratado, você passou por várias etapas, onde foram
apresentadas as atividades que você deveria desenvolver e pelas quais você se
interessou muito. No entanto, pouco do que foi negociado está ocorrendo , ou
seja, suas atividades não estão compatíveis com o que foi combinado
anteriormente.
Seu departamento está passando por uma reestruturação e as pessoas
estão sobrecarregadas de trabalho, inclusive o seu instrutor , o qual pouco tem
orientado, acompanhado ou direcionado suas atividades.
Por várias vezes você tentou conversar com ele sobre o assunto , mas
não obteve sucesso.
100
Devido a sobrecarga de trabalho, as outras três pessoas do setor ,
passam ao mesmo tempo atividades diferentes e pedem para você desenvolve-las
rapidamente. O que você faz diante de tal situação?
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Trata-se de uma empresa de médio porte em franco desenvolvimento e
que está bem posicionada no mercado;
Não tem um programa de estágio estruturado , porém efetiva anualmente
de 50 a 60 % de seus estagiários;
Oferece alguns benefícios para o estagiário e a bolsa auxílio está
compatível com o mercado;
A empresa fica próxima a sua casa e a sua faculdade;
Você está terminando o quarto ano , penúltimo ano da faculdade e esse é
o seu primeiro estágio;
Você está nessa empresa há quase 1 ano e tem um bom relacionamento
com todos;
Seu instrutor é de pouca conversa, mas extremamente observador. Dá
pouco ou quase nenhum retorno de seus trabalhos/atividades , mas vive pedindo
uma série de trabalhos e nunca demonstra estar satisfeito com os resultados;
Em função da reestruturação que a empresa está passando, não tem
possibilidade de a curto/médio prazo , você ser transferido de área. Além disso,
você se identifica muito com a área que atua;
Você preencheu algumas fichas em outras empresas , mas não foi
chamado.
SUA RESPOSTA RESPOSTA DO GRUPO
TRABALHANDO AUTO-ESTIMA
Objetivo: Explicar o que é auto-estima e o que influi nela.
Material: Folhas de papel para os alunos.
Tempo: 30 minutos.
Procedimentos:
101
1. Verifique se todos sabem o que é auto-estima. Se não souberem,
explique que auto-estima é a forma como uma pessoa se sente a respeito de si
mesma, e que a auto-estima está estreitamente relacionada com o contexto social
onde vivemos (família, escola, amigos, trabalho). Diga ainda que todos os dias
enfrentamos situações que afetam nossa auto-estima. Dê exemplos.
2. Entregue uma folha de papel em branco dizendo que ela representa a
nossa auto-estima. Explique que você lerá uma lista de situações que podem
prejudicar a nossa auto-estima.
3. Diga que, a cada vez que você ler uma frase, eles deverão arrancar um
pedaço da folha na proporção do prejuízo que essa situação traz à sua autoestima.
Exemplifique: Leia a primeira frase e diga "isso me afeta muito" e rasgue
um pedaço grande do papel, ou isso "não me afeta muito" e rasgue um pedaço
pequeno da folha.
4. Leia as frases abaixo. Depois de ler todas as frases, diga que agora vão
recuperar a auto-estima aos pedaços também. E a cada frase vão juntando os
pedaços de papel rasgados.
Frases que podem afetar a auto-estima:
Uma briga com o namorado/a.
O(A) chefe(a) criticou o seu trabalho na frente de todos os colegas.
Seu pai ou sua mãe brigou com você.
Um grupo de amigos íntimos não o(a) convidou para um passeio.
Você tirou péssimas notas.
Seus colegas zombaram de você por causa da sua roupa (ou cabelo).
Frases para recuperar sua auto-estima:
Seus colegas de classe o(a) escolheram como líder.
Seu(sua) namorado(a) mandou-lhe uma carta de amor.
Seu pai ou sua mãe disseram que você é a coisa mais importante da vida
deles.
Seu(sua) chefe(a) chamou-o a frente para elogiá-lo(a) pelo trabalho.
Seus amigos gostam da sua companhia e sempre o(a) chamam para sair.
Os colegas sempre querem saber sua opinião sobre determinados
assuntos.
Discussão e reflexão:
Todos recuperaram sua auto-estima?
Qual foi a situação que mais afetou sua auto-estima?
O que podemos fazer para defender nossa auto-estima quando nos
sentimos atacados?
102
Como podemos ajudar nossos amigos e familiares quando a auto-estima
deles está baixa?
MEU PRÓPRIO MANTRA
Objetivos : Automotivação, percepção do poder pessoal, atenção sobre si
e o outro, sensibilidade, criatividade
Participantes : 20
Recursos :
Tempo : 60min
Instruções :
Em pé, formando um círculo, um participante coloca-se no centro
mantendo os olhos fechados.
Procurar manter sua percepção atenta aos sentimentos que o exercício
provoca.
Cada integrante do círculo pronuncia o nome do “central” de diversas
formas, utilizando diferentes acentuações, tonalidades e ritmos.
Quando o ouvinte sentir que é suficiente deve fazer um sinal com a mão.
Substituir os “centrais” até o último participante.
Abrir o grupo questionando: sentimentos e sensações em ambos os
papéis, constatações, percepções, descobertas analogias com o cotidiano.
103
SUGESTÃO DE LITERATURA SOBRE DINÂMICAS DE GRUPOS E JOGOS
VIVENCIA
100 Jogos para Grupos - Ronaldo Yudi Yozo - Ed. Agora
150 Jogos de Treinamento - Andy Kirby - T&D Editora
Dinâmica de Grupo e de Relações Humanas - Silvino José Fritzen
Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo - Silvino José Fritzen - Ed.
Vozes.
Jogos Cooperativos - Fábio Dutzi Brotto - Ed. Cooperação
Jogos de Empresa e Técnicas Vivenciais - Maria Rita Miranda Graminha -
Ed. Makron Books.
Jogos e Técnicas Vivencias nas Empresas - Marise Jalowitzki - Ed.
Madras Business.
Jogos para Treinamento em Recursos Humanos - Gary Kroehnert - Ed.
Manole.
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Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilização de
Ludopedagogia - Celso Antunes - Ed. Vozes
SOS - Dinâmica de Grupo - Albigenor & Rose Militão - Ed. Qualimark
Vivendo e Aprendendo Com Grupos - Uma Metodologia Construtivista de
Dinâmica de Grupo - Maria Carmem Tatagiba e Virgínia Filártiga - Editora: DP&A