domingo, 23 de outubro de 2011

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De gari à seleção em 2 anos, Solonei Rocha é emblema de superação

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Maratonista avisa que vai em busca do ouro em Guadalajara e tem orgulho dos tempos em que corria atrás de caminhões de lixo

Vicente Seda, enviado iG a Guadalajara
23/10/2011 07:12

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Foto: Divulgação

Solonei Rocha da Silva foi de gari à seleção em apenas dois anos



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A primeira corrida de Solonei Rocha, percorrendo 3.300m de chuteiras, lhe rendeu dores que o fizeram deixar o atletismo de lado por dois anos. Não levava o esporte a sério, trabalhava em um curtume, e gostava mesmo era de uma boa pelada de futebol. O gosto pela corrida se tornou mais forte apenas em outubro de 2009, há exatos dois anos, quando foi morar em Bragança Paulista e passou a treinar com um dos principais técnicos do país. Tempo suficiente para o então catador de lixo, que já corria atrás dos caminhões, chegasse à seleção brasileira de atletismo, modalidade na qual o Brasil começa, neste domingo, a busca por medalhas no Pan de Guadalajara. E Solonei quer o ouro.



Veja o calendário do atletismo no Pan



Nascido e criado em Penápolis, no interior de São Paulo, ele foi levado para a primeira disputa no atletismo por um amigo com quem trabalha secando couro. Venceu a corrida entre os funcionários da sua empresa, nas ruas da cidade, mas as dores musculares, agravadas pelo calçado pouco apropriado, o impediram de trabalhar no dia seguinte.



Leia o blog da Maurren Maggi, direto do México



“A minha estreia foi meio dolorosa porque eu não tinha feito nenhum treino específico. Dor normal, não tinha preparação adequada. Logo de cara eu corri de chuteira society, então ajudou a piorar mais ainda a situação. Corri num domingo de manhã e entrava 6h no dia seguinte, e não conseguia trabalhar. Resolvi não me arriscar mais. Aí fiquei dois anos longe das corridas”, conta o agora maratonista com gás de sobra para suportar 42km de percurso nos 1.500m de altitude de Guadalajara, após dois meses de preparação.



Trocado que empolgou

Após os 24 meses sem correr, uma prova de 10km foi anunciada em Penápolis, e Solonei não resistiu. Desta vez, de calçados mais apropriados, ficou em terceiro, terminando o percurso na casa dos 40 minutos e o incentivo que o levou a querer seguir em frente: R$ 100.



Siga o quadro de medalhas do Pan



“Aí despertou a minha curiosidade de conhecer o atletismo. Comecei a correr no interior de São Paulo, em Araçatuba, Bauru, e comecei a ganhar a maioria das corridas de rua. Despertei o interesse de algumas pessoas e fui correndo. Teve uma corrida de rua em Araçatuba que fiquei em quarto colocado, e os três primeiros eram profissionais. Então comecei a fazer umas comparações do meu tempo em alguns sites, e eu não estava muito longe da elite. Foi quando comecei a perceber que tinha vocação”, lembra.



Corrida atrás de caminhões de lixo



Solonei então deixou o curtume e foi trabalhar em uma oficina de caminhões. Lá, soube de um concurso público em Penápolis para gari. Seis meses depois, chamado para trabalhar, conseguiu unir a função aos treinos. Narra a história de forma bem-humorada, de quem sempre sorriu para as adversidades esperando que a vida lhe devolvesse a gentileza.



“Mesmo no trabalho eu continuava correndo, quando dava para treinar eu treinava, mas trabalhava correndo atrás dos caminhões de lixo, então já era um treino”, brinca, sem segurar o riso. “Depois peguei um professor de ginástica artística, que era professor de educação física e começou a me orientar. Ele já tinha praticado corrida de rua. Então me passava uma noção mais aprofundada do que tinha de fazer.”



Mudança de cidade e técnico de ponta



O primeiro teste diante de um profissional, contudo, bateu na trave. Com um virose, Solonei não rendeu e, logo, não agradou. “Pedi umas férias antecipadas para treinar para a São Silvestre, fui bem nos treinos, mas na maratona não consegui fazer muita coisa. Depois de um tempo surgiu a chance de fazer um teste em Bragança Paulista e não passei, estava com uma virose. Um ano depois eu voltei para outro teste e pedi afastamento. Já tinha cinco empresários me ajudando com R$ 100 cada.”



Desta vez, o teste foi com Clodoaldo Lopes do Carmo, treinador do principal meio-fundista do país, Kleberson Davide. A carreira decolou. Hoje segundo no ranking brasileiro, atrás apenas de Marílson dos Santos, ele chegou à posição em abril deste ano, após terminar a maratona de Pádova, na Itália, em 2h11min32, tempo que acha difícil repetir em Guadalajara. No Pan, em função da altitude, está mais preocupado com a colocação do que com a velocidade.



Acesse o blog do Rogério Romero



“Na Itália era nível do mar, condições climáticas muito boas. Aqui tem o fator da altitude e mesmo com dois meses de preparação, para quem já vive aqui é muito melhor. Se fosse no nível do mar, com a preparação que fiz, daria para pensar em superar o tempo que fiz em abril”, analisa.



Indagado sobre sonhos, Solonei não se atreve a desejar mais nada. Aguarda, humilde, as surpresas que o futuro lhe reserva. “Só de estar integrando uma seleção brasileira é um fato que para muitas pessoas pode parecer comum, mas é uma grande vitória. Tenho muito orgulho de ter sido gari, mas se pensar que há pouco tempo eu estava catando lixo e hoje estou no Pan representando o meu país com chance de medalha, não é pouca coisa. O meu sonho principal é estar em uma Olimpíada, claro, é o sonho de todo atleta. Mas já me considero vitorioso”, afirma. O Brasil também.


http://esporte.ig.com.br/panamericano/de-gari-a-selecao-em-2-anos-solonei-rocha-e-emblema-de-superacao/n1597309959851.html