terça-feira, 24 de junho de 2014

10 motivos pra mudar de emprego....

Segundo uma pesquisa realizada pela Trabalhando.com, 94% dos brasileiros querem mudar de emprego ainda este ano, sendo que, para 57%, o motivo é não enxergarem a possibilidade de crescimento na empresa em que trabalham.
Confira abaixo 10 sinais de que é hora de mudar de emprego ou até mesmo seguir uma outra carreira:
1. Você acorda toda manhã pensando: "Droga, tenho que ir trabalhar de novo"
Se você começa o dia com esse pensamento, leia o trecho abaixo:
"Find something that you love. Something that gets you so excited you can't wait to get out of bed in the morning".

"Encontre algo que você ame. Algo que o motive e que faça com que fique ansioso para sair logo da cama pela manhã". 

Chris Gardner
2. Você se irrita com facilidade no dia a dia
Todos nós já tivemos aquele momento de estresse em que perdemos a paciência. Porém, se isso é rotineiro e está influenciando até sua vida pessoal, é importante refletir se realmente está no lugar certo.
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 Imagem: Thinkstock
3. Você realiza as atividades no automático, sem aprender nada de novo
Fazer a mesma coisa por vários anos não é algo necessariamente negativo. Agora, se você sente que não está aprendendo nada de novo e faz tudo no automático, é bem provável que seja o momento para buscar outro trabalho mais desafiador.
4. Você deixou o seu lado Steve Jobs para virar um bombeiro
É natural que haja períodos críticos em que temos que apagar incêndios no trabalho. Porém, se isso está virando uma rotina e impede que o seu lado criativo fale mais alto, é sinal de que algo está errado.
5. Você perdeu a admiração pelo gestor
O gestor é uma importante referência para a cultura da empresa, o ambiente de trabalho, os valores pessoais etc. Se você não admira o seu chefe em aspectos que você valoriza, repense se está trabalhando com a pessoa certa.
6. Você não tem vontade de dar o seu melhor no trabalho
Se você tem paixão pelo que faz, nunca estará satisfeito com o trabalho e irá sempre procurar melhorias. Caso tenha perdido essa vontade de dar o seu melhor, talvez seja a hora de mudar.
7. Você acha que o tempo está demorando muito para passar
Se você olha para o relógio a todo momento e os 20 minutos que passaram pareceram 2 horas, é provável que esteja entediado no trabalho. Você já ficou assim com algo que gosta muito de fazer e que te traz felicidade? Vale a pena pensar.
8. Você tem a sensação de liberdade ao sair do trabalho todos os dias
É comum ficarmos aliviados ao final de um dia puxado, mas se ir embora significa liberdade para você, é provável que esteja na hora de sair da prisão e respirar novos ares.
9. Você vive se queixando do trabalho ou do chefe com familiares, amigos e colegas
O sintoma mais comum de alguém que está insatisfeito com o trabalho é não parar de reclamar dele. Não importa se está com os familiares, amigos ou colegas, se surgir uma oportunidade para falar sobre trabalho, eis que a conversa vira uma sessão de psicólogo.
10. Você dorme torcendo para que o amanhã demore a chegar
Quer sinal mais claro de que você realmente precisa de uma mudança?


http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/10-sinais-de-que-e-hora-de-mudar-de-emprego-ou-de-carreira/63244/

Encontro do século - Smith e Marx (EJA)


sexta-feira, 20 de junho de 2014

Trabalhos de Artesanato de latinhas.

Olá meus caros leitores (as), não sou artesão, gosto e me interesso por trabalhos de artesanato de latas de refrigerantes, podem ver que tem moto, carro, Helicóptero, etc. claro que não sou profissional, tudo nasceu da vontade de aprender e fazer, vi pela internet, me inspirei em grandes artesãos, são replicas, faço por fazer, não ganho dinheiro com isto, mas minha felicidade foi tão grande que no ano passado em setembro de 2013 fui convidado pra participar da Feira tecnológica da ETEC Martin Luther king e alguns grupos e alunos me procuraram pra aprender o oficio, alguns professores apoiaram, e me ajudaram na ideia, a exposição da feira foi bacana, alguns alunos aprenderam, foi muito bom, a cada dia aprendo mais, fico feliz pelas oportunidades, espero continuar este trabalho, apesar que falta tempo, mas vale a pena aprender a cada dia os trabalhos de artesanato de latinhas.
Sucessos
Abçs
Prof Clayton. (20/06/2014)


Quando crescer vou ser artesao rss

Energia cinetica (Fisica).

Introdução
A energia é um conceito que está envolvido em vários momentos do nosso dia a dia. Veja os exemplos a seguir:
  • quando ligamos uma lâmpada, estamos utilizando energia elétrica;
  • um automóvel utiliza a energia fornecida pelos combustíveis para movimentar-se;
  • Através da alimentação consumimos alimentos que nos fornecem energia para realizar as nossas atividades do cotidiano.
Mesmo sabendo que a energia está tão presente em nossas vidas, conceituá-la é muito difícil, pois se trata de algo que não podemos ver ou pegar. Em Física, ela pode ser definida como a capacidade de realizar trabalho.
Podemos encontrar vários tipos de energia: energia potencial elétrica, energia potencial elástica, energia química, energia cinética, entre outras. Nenhuma dessas formas pode ser criada nem destruída, apenas transformada. Essa é a base para um dos mais importantes princípios da Física, que diz o seguinte:
A energia não pode ser criada nem destruída, apenas pode ser transformada de um tipo em outro.”
Um exemplo que determina a veracidade desse princípio é a transformação da energia oferecida pelos alimentos que ingerimos em energia cinética, quando nos movimentamos. A unidade de medida no Sistema Internacional para a energia é o Joule, representada pela letra J, em homenagem a James Prescott Joule, um importante cientista que fez várias descobertas sobre a natureza do calor e sobre a realização do trabalho mecânico.
Energia cinética
Quando um corpo de massa m está se movendo a uma velocidade v, ele possui energia cinética Ec, que é dada por:
Fórmula da Energia Cinética
De acordo com a equação acima, vemos que a energia cinética depende da velocidade e da massa de um corpo, portanto, essa forma de energia só está presente em objetos que estão em movimento. Se a velocidade for nula, o produto mv2 = 0, o corpo não apresenta energia cinética. Outra observação que pode ser feita é que os valores da energia cinética são sempre positivos, pois a massa m sempre é positiva e, como a velocidade v está elevada ao quadrado, sempre terá como resultado um valor positivo.
Relação entre trabalho e energia cinética
Supondo que um corpo esteja em movimento e passe pelo ponto A, nesse momento, ele possui energia cinética ECA. Considere que uma força é exercida sobre esse corpo e sua velocidade seja alterada, de forma que ele passe por um ponto B com energia ECB. Quando essa força F é aplicada sobre o objeto, ela realiza trabalho TAB, que corresponde à variação da energia cinética entre os dois pontos. Veja a figura:
O trabalho total realizado sobre um corpo é igual à variação da energia cinética
O trabalho total realizado sobre um corpo é igual à variação da energia cinética
Dessa forma, o trabalho TAB é dado pela equação:
TAB = ECB - ECA
Essa lei também é chamada de teorema do Trabalho – Energia Cinética e pode ser enunciada da seguinte forma:
“O trabalho total realizado sobre um corpo que se desloca entre os pontos A e B é igual à variação da energia cinética entre esses dois pontos.”
 
 
 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Binomios de Newton (matematica)

Binômio de Newton
Introdução
    Pelos produtos notáveis, sabemos que (a+b)² = a² + 2ab + b².
    Se quisermos calcular (a + b)³, podemos escrever:

(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3
    Se quisermos calcular , podemos adotar o mesmo procedimento:
(a + b)4 = (a + b)3 (a+b) = (a3 + 3a2b + 3ab2 + b3) (a+b)
= a4 + 4a3b + 6a2b2 + 4ab3 + b4
 
    De modo análogo, podemos calcular as quintas e sextas potências e, de modo geral, obter o desenvolvimento da potência a partir da anterior, ou seja, de .
    Porém quando o valor de n é grande, este processo gradativo de cálculo é muito trabalhoso.
    Existe um método para desenvolver a enésima potência de um binômio, conhecido como binômio de Newton (Isaac Newton, matemático e físico inglês, 1642 - 1727). Para esse método é necessário saber o que são coeficientes binomiais, algumas de suas propriedades e o triângulo de Pascal.
 
Coeficientes Binomiais
    Sendo n e p dois números naturais , chamamos de coeficiente binomial de classe p, do número n, o número , que indicamos por (lê-se: n sobre p). Podemos escrever:
    O coeficiente binomial também é chamado de número binomial. Por analogia com as frações, dizemos que n é o seu numerador e p, o  denominador. Podemos escrever:
      É também imediato que, para qualquer n natural, temos:
   Exemplos:

Tipos de Angulos (matematica).

Ângulos agudo, obtuso e raso
Ângulo agudo
O ângulo se torna agudo quando sua medida é menor que a medida de um ângulo reto de 90°.
Vejamos: 



Ângulo obtuso
O ângulo se torna obtuso quando sua medida é maior que a medida de um ângulo reto de 90°.
Vejamos:

Ângulo raso 
O ângulo se torna raso quando seus lados são semi – retas opostas e a medida for de dois retos de 180°.
Vejamos:



http://www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/matematica/introducao-a-geometria-angulos-paralelismo/angulos-agudo-obtuso-e-raso.html

Entenda o Feriado Corpus Christi....

Corpus Christi é um feriado com ponto facultativo comemorado pela religião Católica. Corpus Christi é celebrado 60 dias depois da Páscoa, no domingo depois de Pentecostes,normalmente com procissões em vias públicas.

Significado de Corpus Christi

Corpus Christi é uma expressão em latim que significa “Corpo de Cristo”.

Corpus Christi em 2013

O feriado facultativo de Corpus Christi em 2013 cai no dia 30 de maio, quinta-feira.

Corpus Christi - Feriado Municipal

O Corpus Christi no Brasil é um feriado facultativo e pode ser municipal. Isso significa que cada município deve estabelecer, através de decreto, se naquele ano o Corpus Christi será ou não feriado.
A celebração de Corpus Christi é marcada por procissões em diversos estados brasileiros, a procissão é feita nas ruas, onde as pessoas podem testemunhas e adorar a imagem do Corpo e Sangue de Cristo. Existem diversas cidades com procissões tradicionais, como em Pirenópolis, Goiás, que possui a tradição dos tapetes de serragem colorida e flores do cerrado, em Castelo, no Espírito Santo, onde as ruas são decoradas com enormes tapetes coloridos, assim como São Paulo, Minas Gerais, e outros.

Origem de Corpus Christi

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo começou no Século XIII, em 1269. A Igreja Católica sentiu a necessidade de que as pessoas sentissem a presença real de Cristo.
Conta a história, que existia um sacerdote chamado Pedro de Praga, que vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o dom da fé. Ao passar por Bolsena, na Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a hstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando seu corpo, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da hóstia que estava entre seus dedos, conservou as mesmas características.
O Papa Urbano IV, pediu que os objetos fossem levado para Orviedo em uma grande procissão, e foi nesse momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.
Leia mais em :

http://www.calendarr.com/brasil/corpus-christi/

sábado, 14 de junho de 2014

Momentos pedagogicos com prof Clayton.

Olá meus caros leitores, hoje vou falar sobre comportamento dentro da escola, claro que envolve alunos, professores e colaboradores, muitas das vezes o comportamento do aluno traz mensagens, ou pedido de ajuda, de repente você já deve ter visto aquele aluno que esta sempre na direção, levando broncas ou punições como advertências, suspensão ou aquele que do nada explode causando problemas, claro que a educação os professores pelo meu próprio conhecimento de causa,  é complicado ver tudo isto, além de passar conteúdo é preciso tomar cuidado com as demais consequências, pressão na entrega de notas, conteúdos, etc. Sem contar que a falta de união na área da educação tem colaborado, péssimas condições de trabalho, apoio pedagógico, ETC. O professor  acaba desempenhando papel de orientador e psicólogo, mas.... o que se fazer diante esta situação, é preciso união, trabalho em equipe, chamar o aluno pra responsabilidade, mas em conjunto, um professor sozinho não consegue, pois se isto não acontecer fica difícil vencer as dificuldades, e o aluno saca isto, a desunião do corpo docente, e ai que ele começa a deitar e relar, ele sabe que não acontecera nada, já postei vários vídeos de um trabalho em equipe, pois é isso, o aluno dá sinais de problemas e não deve ser ignorado, o mal deve ser cortado pela raiz. Depois que acontece não adianta ficar fazendo de conta que nada aconteceu, pois infelizmente a escola tem tido um papel de arena de guerra sendo que na verdade é um lugar de "Formar futuros cidadãos", mas pra isto é preciso um conjunto de trabalho em equipe, fica meu recado!"
Sucessos
Uma ótima semana e uma ótima copa.
Professor licenciado em pedagogia, matemática, Administração, contabilidade, Pós em finanças e Psicopedagogia(cursando).
Clayton Santos.
14/06/2014.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Escritores, biografias .

Considerada a "Rainha do Crime", Agatha Christie aliou uma imaginação brilhante à sua grande habilidade como narradora, para conquistar gerações de público para suas histórias de mistério e suspense. Seus livros já venderam mais de 2 bilhões de exemplares.

Nascida Agatha May Clarissa Miller, ela se casou em 1914, com o Coronel Archibald Christie, um aviador da Força Aérea britânica. Com ele, teve sua única filha, Rosalind. Durante a Primeira Guerra, Agatha trabalhou como farmacêutica, o que lhe proporcionou, segundo consta, grandes conhecimentos sobre poções e veneno, que seriam mais tarde empregados em suas obras.

Deu-se em 1920 a publicação o seu livro de estréia, "O Misterioso Caso de Styles", protagonizado pelo detetive belga Hercule Poirot, que se tornaria um dos mais famosos personagens de toda a história da literatura. Poirot seria protagonista de mais 33 romances e dezenas de contos.

Em 1926, Christie desapareceu por onze dias, fato que causou comoção na imprensa e toda sorte de especulações. Agatha foi encontrada num hotel e até hoje não se sabe ao certo o motivo do desaparecimento: supõe-se que ela estivesse deprimida por descobrir um caso adúltero do marido. Nesse ano, ela escreveu uma de suas obras-primas "O Assassinato de Roger Ackroyd".

Dois anos mais tarde, Agatha Christie divorciou-se de seu primeiro marido. Em 1930, publicou o primeiro romance com a sagaz personagem Miss Marple, "O Assassinato na Casa do Pastor". Marple, uma simpática velhinha que se arvora a detetive e é uma espécie de alter-ego da autora, foi protagonista de doze romances de Agatha Christie.

Ainda em 1930 Agatha casou-se pela segunda vez, com Max Mallowan, um arqueólogo que havia conhecido numa viagem à Mesopotâmia. Com Mallowan a autora realizou uma série de expedições arqueológicas, que lhe renderam inspiração para novas histórias, como "Morte no Nilo".

Em 1934, foi lançado o célebre romance "Assassinato no Expresso do Oriente", depois transformado num filme de grande sucesso. Na década de 1930, a abundante produção literária de Agatha Christie se consolidou junto ao público, transformando a autora num perene "best-seller". Christie escreveu mais de vinte títulos de ficção, entre eles o famoso "O Caso dos Dez Negrinhos".

Em 1952, estreou em Londres sua peça "A Ratoeira" - a peça que ficou mais tempo em cartaz na história do teatro. Numa carreira de mais de meio século, Agatha Christie escreveu 79 romances e livros de contos, além de doze peças de teatro. Além das peças, contos e romances de mistério, Agatha publicou seis romances românticos, com o pseudônimo de Mary Westmacott.

A escritora recebeu a mais alta condecoração do Reino Unido em 1971, tornando-se "Dame Agatha Christie".
 
http://educacao.uol.com.br/biografias/agatha-christie.jhtm


Sidney Sheldon (1917-2007) foi um escritor e roteirista norte-americano. Considerado pelo Guiness, o escritor mais traduzido no mundo. Publicou 18 romances, 250 roteiros para a televisão, seis peças para a Broadway e 25 filmes. É o autor da série para televisão "Jeannie é um Gênio", apresentada entre 1965 e 1970.
Sidney Sheldin (1917-2007) nasceu em Chicago, no Estado de Illinois, Estados Unidos, no dia 17 de fevereiro de 1917. Filho de Otto Schechtel e Natalie Marcus, descendentes de judeus. Seu pai era vendedor e viajava com frequência, desta forma Sidney morou em várias cidades. Segundo ele, isso o transformou em uma pessoa tímida e um pouco solitária. Aos 12 anos, escreveu sua primeira peça, que ele também produziu, dirigiu e estrelou. Frequentou a Northwestern University, em Chicago, aonde participava ativamente de debates.
Depois de terminar a faculdade, aos 22 anos, Sidney Sheldon mudou-se para Hollywood com a esperança de entrar no show business. Escreveu alguns roteiros e enviou para diversos estúdios, e só não obteve resposta de um deles. Começou a trabalhar até que chegou aos estúdios 20th Century-Fox, onde impressionou a todos com seu talento e logo conseguiu um emprego de roteirista.
Escreveu diversos filmes de sucesso, até chegar a TV onde produziu "The Patty Duke Show", em 1963. Essa série fez muito sucesso e durou 3 anos. A partir daí, Sidney adquiriu experiência para a sua grande obra televisiva: "Jeannie é um Gênio", transmitida de 18 de setembro de 1965 até 26 de maio de 1970, composta de cento e trinta e nove capítulos. Criou ainda duas outras séries: "Nancy", nos anos 70, e "Hart to Hart", nos anos 80.
Sidney Sheldon contava que enquanto trabalhava na TV, ele não tinha a menor vontade de escrever um livro e nem se achava capaz. Em 1969, algumas ideias começaram a surgir, e finalmente acabou escrevendo seu primeiro livro, "The Naked Face". Passou então a dizer que adorava escrever livros pois não havia colaboradores, e ele podia fazer tudo exatamente do jeito que queria. "Ninguém sabe de onde vem a inspiração," ele falava. "Eu acho que a criatividade é um dom. Nós devemos trabalhar muito para desenvolvê-la." Pelos seus trabalhos como escritor, ele recebeu um Oscar por "The Bachelor and The Bobby-Soxer", um prêmio Tony, de teatro, e uma indicação para o Emmy, pelo seu trabalho em "Jeannie". Recebeu ainda o Prêmio Edgar de literatura de suspense.
Sidney Sheldon publicou 18 romances, 250 roteiros para a televisão, 6 peças para a Broadway e 25 filmes. Oito de seus livros se transformaram em minisséries de sucesso nos Estados Unidos.
Sidney e sua terceira esposa, Alexandra Kostoff, viveram entre a Califórnia e um apartamento em Londres. Seu primeiro casamento, com Jane Harding Kaufman em 1945, terminou em divórcio dois anos depois. Teve uma filha, Mary, do seu segundo casamento, com a atriz Jorja Curtright, que morreu em 1985. Sua atitude em relação à vida era simples: "As pessoas geralmente são negativas e sem coragem. Lembre-se disso: Nada pode impedi-lo quando você estabelece um objetivo. Ninguém pode impedi-lo, a não ser você mesmo. Eu acredito nisso", afirmava Sidney.
Sidney Sheldon faleceu de pneumonia, em Los Angeles, no dia 30 de janeiro de 2007.

Obras de Sidney Sheldon


A Outra Face, 1970
O Outro Lado da Meia Noite, 1974
Um Estranho no Espelho, 1976
Linha de Sangue, 1977
A Ira dos Anjos, 1980
Mestre do Jogo, 1982
Se Houver Amanhã, 1985
Capricho dos Deuses, 1987
As Areias do Tempos, 1988
Memórias da Meia Noite, 1990
O Reverso da Medalha, 1991
As Estrelas Cadentes, 1992
Nada Dura para Sempre, 1994
Manhã, Tarde e Noite, 1995
O Plano Perfeito, 1997
Conte-me Seus Sonhos, 1998
O Céu Está Caindo, 2000
Quem Tem Medo do Escuro?, 2004
2005 O Outro Lado de Mim
http://www.e-biografias.net/sidney_sheldon/

Alfred Hitchcock nasceu no bairro de Leytonstone, nordeste da cidade de Londres, filho de Emma e William Hitchcock. O seu pai vendia frutas e verduras e ele tinha mais dois irmãos.
A figura de seu pai esteve sempre presente. Quando ele tinha quatro ou cinco anos, ele o enviou à polícia com uma carta e um policial ao ler o relato trancou Hitchcock em uma cela por alguns minutos, dizendo: "Isto é o que se faz com as crianças más.". Hitchcock nunca entendeu a razão para esta piada, porque seu pai o chamava de seu "cordeiro sem manchas". Sua infância foi disciplinada, embora um pouco excêntrica. Solitário, estava sempre isolado mas atento ao que se passava à sua volta.[2]
Seu pai era um comerciante autoritário da região de East End. Aqui começa o interesse do diretor pela questão da transgressão, presente em todos os seus filmes. Hitchcock raramente falava de sua mãe.[2]
O impacto do catolicismo em sua vida ocorre durante os seus anos de escola, no Convento Howrah, em Poplar. A família havia se mudado em 1906 para esta outra localidade para abrir um novo negócio. Depois de dois anos, Alfred saiu do convento pois a família mudou-se novamente, desta vez para Stepney. Lá, o menino passou a estudar no St. Ignatius College, colégio fundado por jesuítas em 1894 e, especialmente conhecido por seu rigor.[2] [3]
O centro jesuíta deixou uma profunda impressão em Hitchcock. Hitchcock se explicaria anos depois: "O método de punição, é claro, foi muito dramático. O aluno devia decidir quando ir para a punição imposta a ele. Devia se dirigir para a sala especial onde estava o sacerdote encarregado de aplicar a punição. Era algo como ir para a sua execução. Eu acho que foi mau. Eles não usavam o mesmo tipo de cinto que assolavam as crianças em outras escolas, era um de borracha.".[2]
Ele permaneceu até os 14 anos na escola. Em seu primeiro ano se destacou por sua aplicação e recebeu uma das seis menções honrosas concedidas pela instituição. Obteve a classificação excelente nas matérias de Latim, francês, inglês e educação religiosa, as matérias de maior importância no critério dos professores da instituição.[2]
No último ano que passou no colégio jesuíta se destacou pelo seu lado brincalhão, travesso e infrator. Era conhecido pelo apelido Cocky (arrogante) entre seus colegas. Ele roubava os ovos do galinheiro dos jesuítas para jogar nas janelas dos quartos dos sacerdotes, ou, auxiliado por comparsas, colocava bombinhas acesas próximo as casas. Esta vertente, por um lado irônica e de outro travessa, infratora da lei aparece como elemento típico de seus filmes.[2]
Hitchcock lembrava desses anos com amargura e ao mesmo tempo como uma grande influência em seu trabalho. "Se você tiver sido educado com os jesuítas como eu fui, esses elementos seriam importantes. Eu me sentia aterrorizado pela polícia, pelos jesuítas, pela punição, por um monte de coisas. Estas são as raízes do meu trabalho." Daqueles anos datam também suas visitas ao Museu Negro da Scotland Yard para contemplar sua coleção de relíquias criminais, e ao Tribunal do Crime de Londres, onde assistia julgamentos de assassinatos e tomava notas à maneira de Dickens, um de seus escritores favoritos na época, junto com Walter Scott e Shakespeare.[2]
Em 1913 ele deixou a escola e passou a definir sua carreira profissional. Começou a estudar engenharia na School of Engineering and Navigation, e fez cursos de desenho no departamento de Belas Artes da Universidade de Londres, ao mesmo tempo, ajudando os pais em seu comércio. Foi então que descobriu um novo hobby para o seu tempo de lazer, o cinema, que estava começando a se estabelecer como uma das mais importantes atividades recreativas em Londres. A capital tinha mais de quatrocentos dispositivos de projeção, instalados no entorno de pistas de patinação.[2] [3]
Em dezembro de 1914 seu pai morreu. Alfred foi profundamente afetado por esta perda e teve que reconstruir sua vida com sua mãe. Neste época, os irmãos mais velhos já não viviam em casa e a primeira guerra mundial já havia se instalado. Eles tiveram que deixar o negócio e voltar a Leytonstone. O menino encontrou trabalho nos escritórios do Telegraph Henleyempresa de cabos elétricos. Seu trabalho era revisar e calcular o tamanho dos cabos elétricos e suas tensões. No entanto, esta ocupação não lhe agradava, depois de alguns meses foi transferido para o departamento de publicidade da empresa. Com este trabalho, onde podia explorar sua criatividade, ele construiu uma reputação, apesar da sua juventude. Foi poupado do recrutamento militar graças ao seu trabalho, pois a empresa colaborava com a guerra, e também devido à sua obesidade.[2]
Em 1920, aos vinte e um anos, o jovem leu em uma revista que uma empresa de cinema dos Estados Unidos, a Famous Players-Lasky Company, iria criar um estúdio em Londres. Hitchcock apresentou-se nos escritórios da Famous levando consigo alguns esboços de letreiros para filmes mudos que tinha projetado com a ajuda de seu chefe no departamento de publicidade da Henley. Imediatamente, a empresa o contratou como desenhista de letreiros, e quando salário que passou a ganhar no novo emprego lhe permitiu, ele deixá-lo o emprego na Henley. No primeiro ano trabalhou como letrista em vários filmes, e no ano seguinte passou a ser responsável por cenários e pequenos diálogos em novos filmes. Ele escrevia sob a direção de George Fitzmaurice, que também lhe ensinou as primeiras técnicas de filmagem.[2] [3] [4]
Em 1923, o escritor, ator e produtor Seymour Hicks ofereceu a Hitchcock a co-direção de um filme menor, Always Tell Your Wife, pois o diretor original do filme havia ficado doente. Logo colaborou em um filme inacabado por falta de verba, Mrs. Peabody, esta foi a sua primeira experiência verdadeiramente cinematográfica.[2] [3] [4]
Nos estúdios, Hitchcock conheceu Alma Reville, uma rapariga da mesma idade, nascida em Nottingham. Extremamente pequena e magra, e grande fã de cinema, ela trabalhou nos estúdios de uma empresa londrina desde os 16 anos, a Film Company, e logo passou a trabalhar na Famous. Alma e Hitchcock colaboraram em vários filmes dirigidos por Graham e Cutts, e em 1923 viajaram para a Alemanha para produzir um filme cujo roteiro ele mesmo havia escrito, The prude's fall. No navio de retorno a Inglaterra, Hitchcock declarou-se a Alma e logo iniciaram um longo noivado.[2]
Nos primeiros anos trabalharam juntos em filmes da produtora de Michael Balcon, a Gainsbouroug Pictures Ltda., como por exemplo The blackguard, um filme para o qual ele teve que viajar diversas vezes para a Alemanha, circustância em que aproveitou para conhecer a obra dos grandes diretores alemães da época, como Fritz Lang e Erich von Stronheim. Em 1925, Balcon lhe propôs dirigir uma co-produção anglo-alemã intitulada The Pleasure Garden. Era sua primera oportunidade como diretor. O resultado, agradou os dirigentes do estúdio e naquele mesmo ano ele veio a dirigir outros dois filmes The mountain eagle (que não existe mais, o que apenas sobrou foram seis fotos) The Lodger: A Story of the London Fog, foi seu início no suspense, que mostra a história de uma família que desconfia que seu inquilino seja Jack, o Estripador. O três filmes estrearam em 1927.[2] [3] [4]
Em 2 de dezembro de 1926 casou-se com Alma de acordo com rituais católicos e se estabeleceram em Cromwell Road, em Londres. Na estreia, os filmes foram bem recebidos pelo público e críticos. Neles, o diretor aparecia discretamente como figurante, sem ser incluído como parte do elenco ou roteiro, era a sua maneira de assinatura em seus filmes, que mais tarde se tornou tão popular. Aproveitando o sucesso, ele mudou de produtora, e no final de 1927 filmou The Ring, ele também assinava o roteiro do filme que foi produzido pela British International Pictures. Com este filme se tornou um dos diretores mais conhecidos da Inglaterra e deu início ao seu caminho para a fama internacional.[2]

Período inglês[editar | editar código-fonte]

Em 1929, Hitchcock obteve o seu primeiro sucesso no Reino Unido com Blackmail, filme este que abriria um período de vários clássicos do suspense dirigidos por ele ainda em solo britânico.[3]
Em 1933 foi trabalhar na Gaumont-British Picture Corporation, e o seu primeiro filme para a companhia chamou-se The Man Who Knew Too Much (O Homem que Sabia Demais), de 1934, que seria refilmado em 1956 com outros atores.
O seu segundo filme pela companhia foi The 39 Steps (Os 39 Degraus), de 1935, considerado o melhor filme deste período. Neste filme, pela primeira vez ele usa uma técnica chamada de MacGuffin (às vezes de McGuffin ou Maguffin), a técnica designa uma desculpa argumental que motiva aos personagens a desenvolver uma história, o que na realidade carece de relevância. O seu próximo sucesso foi The Lady Vanishes (A Dama Oculta) (1938), que envolvia intriga internacional.
Nessa fase, Hitchcock estabeleceu algumas inovações que caracterizaram seu estilo, uma delas é a introdução de um recurso de roteiro que virou uma de suas marcas registradas, o personagem inocente que é perseguido ou punido por um crime que não cometeu.[3]
O sucesso destes filmes chamou a atenção dos produtores de Hollywood para a habilidade do diretor em usar o suspense, a partir de tramas plausíveis em que explorava psicologicamente os temores humanos. Em 1939, Hitchcock mudou-se para os Estados Unidos e assinou contrato com David Selznick, produtor de filmes como E o Vento Levou e It started in Naples, onde realizaria a maior parte de suas obras-primas.[3] [5]

Período em Hollywood[editar | editar código-fonte]

Hitchcock mudou-se para os Estados Unidos em 1939 e tornou-se cidadão norte-americano em 1955.
A estreia de Alfred Hitchcock em Hollywood foi com Rebecca (1940), que veio a vencer o Oscar de melhor filme. Este foi o único filme do diretor a ganhar um Oscar nessa categoria. A obra gira em torno do romance entre um rico viúvo e uma inocente jovem, que acabam se casando rapidamente. Tudo parecia perfeito, até que Rebecca, a falecida esposa, volta para assombrar a jovem. O elenco do filme contava com Laurence Olivier e Joan Fontaine.[3]
Nas três décadas seguintes, Hitchcock dirigiu praticamente um filme por ano em Hollywood.[3]
O seu segundo filme em Hollywood foi Foreign Correspondent (Correspondente Estrangeiro / Correspondente de Guerra), em 1940, filmado durante o primeiro ano da Segunda Guerra Mundial, e que também foi nomeado para o Oscar de melhor filme, mas não ganhou.
Na década de 1940, os filmes de Hitchcock tornaram-se mais diversificados, passando pelo género da comédia em Mr. & Mrs. Smith (Um Casal do Barulho / Meu Marido é Solteiro) (de 1941), ao filme noir em Shadow of a Doubt (A Sombra de Uma Dúvida) (de 1943) e a ficção sobre leis em The Paradine Case (Agonia de Amor / O Caso Paradine), de 1947.
Saboteur (Sabotador), de 1942, foi o primeiro de dois filmes feitos pela Universal Pictures; A Sombra de Uma Dúvida foi o segundo, e era um dos filmes preferidos de Hitchcock.
Spellbound (Quando Fala o Coração / A Casa Encantada) de 1945, com Ingrid Bergman e Gregory Peck, recebeu nomeação para o Oscar de melhor filme, melhor diretor e melhor ator secundário (Michael Chekhov), entre outros. O produtor David O. Selznick utilizou as suas experiências na psicanálise, e até levou aos estúdios sua terapeuta, para servir de consultora. Hitchcock fez algumas cenas baseadas no artista plástico Salvador Dalí para ilustrar certas cenas de confusão mental, as quais Selznick odiou.
Cary Grant e Ingrid Bergman em Notorious, de 1946.
Notorious (Interlúdio / Difamação), de 1946, onde participam Cary Grant e Ingrid Bergman, foi o primeiro filme que Hitchcock dirigiu e produziu, e que Selznick não participou da produção, feita pela RKO (Radio-Keith-Orpheum) Pictures. O filme recebeu a indicação para o Oscar de ator secundário, mas não venceu. The Paradine Case (Agonia de Amor / O Caso Paradine), de 1947, foi seu primeiro filme colorido, e foi protagonizado por Gregory Peck.
Rope (Festim Diabólico / A Corda) de 1948, foi baseado na peça teatral de Patrick Hamilton. Embora não tenha sido seu primeiro filme como diretor e produtor, foi o primeiro em que recebeu o crédito por isso. Foi também o primeiro de uma série de filmes de sucesso estrelados por James Stewart. Baseado na história verídica do caso de Leopold e Loeb, dois assassinos, Rope é tido como tendo um conteúdo homossexual.
A partir de 1948, ele foi seu próprio produtor e atravessou os anos 1950 com uma série de filmes de suspense com grandes orçamentos e contando com algumas das principais estrelas do cinema norte-americano.[3]
Em 1949, Hitchcock lançou o filme Under Capricorn (Sob o Signo de Capricórnio), em uma coprodução com Sidney Berstein e estrelado por Ingrid Bergman. O filme fracassou, em parte pela publicidade negativa sobre o relacionamento extraconjugal que Ingrid Bergman estava tendo com o diretor italiano Roberto Rossellini.
O filme Strangers on a Train (Pacto Sinistro / O Desconhecido do Norte-Expresso), de 1951, foi baseado no romance de Patricia Highsmith (que também escreveu The Talented Mr. Ripley (O Talentoso Ripley)) e apresentou sua filha Patricia Hitchcock em um pequeno papel. Foi seu primeiro filme distribuído pela Warner Bros e, anos mais tarde, seria fonte de inspiração para Throw Momma from the Train (Jogue a Mamãe do Trem), de 1987, com Billy Crystal e Danny DeVito. Segundo Roger Ebert, vencedor do Prêmio Pulitzer e crítico de filmes, Strangers on a Train era o melhor filme de todos os tempos.
No começo da década de 1950 a MCA e o agente Lew Wasserman, que tinha como clientes James Stewart e Janet Leigh, tiveram grande importância nos filmes de Hitchcock. Com a ajuda de Wasserman, Hitchcock teve grande liberdade criativa para trabalhar em seus filmes.
Em 1954 o filme Dial M for Murder (Chamada para a Morte / Disque M Para Matar) trouxe Ray Milland e Grace Kelly nos papéis principais. Foi o primeiro filme em que Hitchcock trabalhou com Grace Kelly, baseado na peça escrita por Frederick Knotte, pela primeira vez, o diretor usou a técnica 3D.
No mesmo ano, Hitchcock lançou o filme Rear Window (Janela Indiscreta), com James Stewart e Grace Kelly nos papéis principais. O filme é considerado um dos maiores sucessos do diretor.
Em 1955, ganhou um programa de televisão chamado Alfred Hitchcock Presents. Tratava-se de um programa com vários episódios criminais que fez muito sucesso, servindo para aumentar ainda mais a sua popularidade.[5]
No ano seguinte foi a vez de To Catch a Thief (Ladrão de Casaca) com Cary Grant e Grace Kelly. Em 1956 Hitchcok refilmou The Man Who Knew Too Much (O Homem que Sabia Demais), agora com James Stewart e Doris Day nos papéis principais. O diretor considerou a refilmagem superior ao original feito por ele em 1934. No filme, Doris Day aparece cantando a música Que Será, Será (Whatever Will Be, Will Be).
Em 1957 o diretor lançou o filme The Wrong Man (O Homem Errado / O Falso Culpado), com Henry Fonda e Vera Miles, com roteiro baseado no livro The True Story of Christopher Emmanuel Balestrero, de Maxwell Anderson, um caso real de confusão de identidade.
Vertigo (Um Corpo Que Cai / A Mulher que Viveu Duas Vezes) foi lançado no auge da fama do diretor e, porém não foi muito bem recebido pela crítica. Vertigo é reconhecido por ter influenciado vários diretores e roteiristas nas décadas seguintes.[3] O filme foi eleito entre os cem melhores filmes de todos os tempos pelo Instituto Americano do Cinema em 1998.
North by Northwest (Intriga Internacional), de 1959, foi produzido pela MGM, e protagonizado por Cary Grant, Eva Marie Saint e Martin Landau, entre outros. Conta a história de um homem inocente perseguido por agentes de uma misteriosa organização.
Psycho (Psicose / Psico), de 1960, ajudou a mudar a abordagem cinematográfica sobre o terror, A reação do público foi impressionante, com filas que dobravam os quarteirões e muita gritaria na plateia nas cenas mais aterrorizantes.[3] O filme teve como protagonista Janet Leigh, Anthony Perkins e Vera Miles, venceu o Globo de Ouro na categoria melhor atriz coadjuvante (Janet Leigh). O filme trouxe uma das cenas mais conhecidas da história do cinema, a famosa cena do chuveiro, quando a personagem de Janet Leigh é assassinada a facadas. O filme ficou na décima oitava posição entre os 100 melhores filmes do Instituto de Cinema Americano.
Hitchcock na época das filmagens de "Os Pássaros".
The Birds (Os Pássaros), de 1963 é baseado num conto de mesmo nome da escritora britânica Daphne Du Maurier e é protagonizado por Rod Taylor, Jessica Tandy e Tippi Hedren, esta última uma descoberta de Hitchcock. O filme inovou na trilha sonora e em efeitos especiais, e por este último motivo foi nomeado para o Oscar. Tippi Hedren, mãe da futura atriz Melanie Griffith, ganhou o Globo de Ouro.
Marnie (Marnie, Confissões de uma Ladra / Marnie), de 1964, foi estrelado por Tippi Hedren e Sean Connery, e é um dos filmes clássicos de Hitchcock. Em 1966, ele lançou Torn Curtain (Cortina Rasgada), um thriller político com Paul Newman e Julie Andrews nos papéis principais.
Topaz (Topázio), filmado entre 1968 e 1969, fala sobre a Guerra Fria, e conta a história de um espião, com roteiro baseado no livro de mesmo nome escrito por Leon Uris. Foi um filme que não trouxe nenhuma grande estrela, na verdade, apenas nomes desconhecidos. Muitos acreditam que Hitchcock não quis chamar nenhuma estrela de Hollywood para este filme após alguns conflitos com Paul Newman em seu último filme.
Em 1972 Hitchcok lançou Frenzy (Frenesi / Frenzy, Perigo na Noite), um thriller sobre crime que trouxe pela primeira vez cenas de nudez e palavras de baixo calão em um de seus filmes.
O seu último filme foi Family Plot (Trama Macabra / Intriga em Família) com Karen Black e Bruce Dern. Data de 1976.

Morte[editar | editar código-fonte]

Em 1980 Alfred Hitchcock recebeu a KBE da Ordem do Império Britânico, das mãos da Rainha Elizabeth II. Ele morreu quatro meses depois, de insuficiência renal, em sua casa em Los Angeles. O corpo de Hitchcok foi cremado, e suas cinzas espalhadas.[6]

Características[editar | editar código-fonte]

Cary Grant, dos poucos atores favoritos de Hitchcock, com quem fez diversos filmes.
Eva Marie Saint em North by Northwest.

Suspense[editar | editar código-fonte]

O suspense de Hitchcock trouxe inovações técnicas nas posições e movimentos das câmeras, nas elaboradas edições e nas surpreendentes trilhas sonoras que realçam os efeitos de suspense e terror.[3] O clima de suspense é acentuado pelo uso de música forte e dos efeitos de luz. Em Psycho, somente o espectador vê a porta se entreabrir, esperando algo acontecer enquanto o detetive sobe a escada.

O vilão inocente[editar | editar código-fonte]

Um dos recursos de suspenses mais utilizados por Hitchcock é o do vilão inocente, através dele um inocente é erroneamente acusado ou condenado por um crime e que, para se ver livre, acaba assumindo a missão de perseguir e encontrar o real culpado.[3]

O espectador como participante[editar | editar código-fonte]

Em alguns filmes, o personagem age como se soubesse que o telespectador está observando sua vida. No filme "Rear Window" (1954), o personagem Lars Thorwald (interpretado por Raymond Burr) confronta Jeffries (interpretado por James Stewart) dizendo: "O que você quer de mim?" endereçando a pergunta ao telespectador com um close em seu rosto.

Identidade do assassino[editar | editar código-fonte]

Um dos elementos que caracterizam seus personagens é a figura do assassino cuja identidade é revelada ao longo da ação.[3]

Aparições do diretor em seus filmes[editar | editar código-fonte]

Hitchcock usou em vários de seus filmes o que é conhecido como cameo (literalmente camafeu, significando uma "participação especial", em português), onde uma pessoa famosa aparece em um filme. Porém, nos filmes de Hitchcock, quem aparecia era ele próprio. Ele é visto em aparições breves, geralmente no início de seus filmes. Para não distrair o público do enredo principal, no decorrer de sua obra o diretor passou a aparecer logo no início dos filmes.
Alguns exemplos de aparições de Hitchcock são:
  • Rear Window (pt./br. Janela Indiscreta) – aparece dentro do apartamento do pianista
  • Psycho (pt. Psycho / br. Psicose) – passa a frente do escritório de Marion trabalho com chapéu de cowboy
  • Torn Courtain (pt./br. Cortina Rasgada) – aparece logo aos oito minutos segurando um bebê no hall do hotel em que os protagonistas se hospedam.
  • Frenzy (pt. Frenesim /br. Frenesi) – aparece no início do filme, no meio da multidão que está às margens do rio quando um corpo da vítima aparece boiando.
  • Suspicion (pt./br. Suspeita) – aparece enviando uma carta no posto dos correios da cidade.
  • Shadow of a Doubt (br. A Sombra de uma Dúvida) – aparece num trem, jogando cartas com um homem e uma mulher.
  • Spellbound (pt./br. Quando Fala o Coração) – sai do elevador do Empire Hotel carregando uma maleta de violino e fumando um cigarro.
  • Blackmail (pt. Chantagem / br. Chantagem e Confissão) – aparece em cena como um passageiro no metrô que é importunado por um garoto.
  • Family Plot (pt./br. Intriga em Família) – aparece o seu perfil por trás do vidro de uma porta como se estivesse a falar para outra pessoa e a gesticular.
  • Dial M for Murder (br. Disque M Para Matar) – aparece no canto inferior esquerdo de uma fotografia pendurada na parede da sala.
  • The birds (pt./br. Os Pássaros) – aparece passeando pela calçada do lado de fora da loja de animais.
  • Lifeboat (br. Um Barco e Nove Destinos) – inicialmente, o diretor teve a ideia de aparecer como um corpo boiando próximo ao barco. Porém, entusiasmado com seu sucesso na tentativa de perder peso, Hitchcock decidiu aparecer posando para fotos "Antes & Depois" a respeito de um remédio para emagrecimento chamado "Reduco", mostrado num jornal durante o filme.
  • Rope (pt. A Corda / br. Festim Diabólico) – aparece duas vezes. Logo no início, aparece atravessando a rua. Mais tarde, uma caricatura de Hitchcock aparece num neon que reflete na janela do apartamento dos assassinos, em Nova Iorque. Esta é uma referência à aparição feita em Lifeboat, onde se lê "Reduco", como na aparição feita quatro anos antes.
  • Notorius (pt. Difamação /br. Interlúdio) – aparece após aproximadamente uma hora de filme em uma festa realizada na mansão de Alexander Sebastian.
  • Vertigo (pt. Vertigo / br. Um Corpo Que Cai) – aparece aos exatos onze minutos de filme, caminhando com um terno em frente ao estaleiro de Gavin Elster.
  • Strangers in a Train (br. Pacto Sinistro) – aparece aos 5 minutos de filme, embarcando no trem com um contrabaixo.
  • Foreign Correspondent (pt. O Correspondente Estrangeiro / br. Correspondente Estrangeiro) – aparece aos 12 minutos de filme, lendo um jornal e usando um chapéu.
  • Rebecca (pt. Rebecca / br. Rebecca, A Mulher Inesquecível) – aparece aos 126 minutos de filme, na rua, perto de uma cabine telefônica.
  • The Lady Vanishes (br. A Dama Oculta) – aparece quase ao final da Victoria Station, fumando um cigarro.
  • North by Northwest (pt./br. Intriga Internacional) – aparece logo no começo do filme correndo para pegar o ônibus.
  • Topazio (pt./br. Topázio) – aparece na estação de trem, numa cadeira de rodas, depois se levanta para cumprimentar um homem.
  • To Catch a Thief (pt./br. Ladrão de Casaca) - aparece em torno dos dez minutos, sentado ao lado de John Robie (Cary Grant) em um ônibus.

MacGuffin[editar | editar código-fonte]

O MacGuffin é um conceito original nos filmes de Hitchcock, um termo usado pelo cineasta para inserir um objecto que serve de pretexto para avançar na história sem que ele tenha muita importância no conteúdo da mesma. O MacGuffin de Psycho é o dinheiro roubado do patrão. O dinheiro só serve para conduzir a personagem Marion Crane até o Motel Bates, mas ao chegar ao motel o dinheiro perde a importância no desenrolar da história. Já o MacGuffin de Torn Courtain é a fórmula que possibilitaria a construção de um antimíssil. É para conseguir a fórmula que o personagem principal parece desertar para Berlim Oriental, é seguido pela noiva e daí desenvolve-se o enredo.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Principais prêmios[editar | editar código-fonte]

Alfred Hitchcock recebeu o Prêmio Irving Thalberg da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood pelo conjunto de sua obra; entretanto, apesar de indicado seis vezes ao Oscar, cinco vezes como melhor diretor e uma como melhor produtor, jamais recebeu a cobiçada estatueta, juntando-se a outro gênio cinematográfico também nunca agraciado com o prêmio máximo da academia, Stanley Kubrick.
Suas seis indicações aos Oscar foram pelos filmes Rebecca (1940), Lifeboat (1944), Spellbound (1945), Rear Window (1954) e Psycho (1960), como diretor; e Suspicion (1941), como produtor.
É considerado pelo The Screen Directory, uma publicação sobre cinema, como o "maior diretor de todos os tempos".[7]

Lista de principais prêmios[editar | editar código-fonte]

Oscar[editar | editar código-fonte]
AnoCategoriaFilmeResultado
1941Melhor diretorRebeccaIndicado
1945Melhor diretorLifeboatIndicado
1946Melhor diretorSpellboundIndicado
1955Melhor diretorRear WindowIndicado
1961Melhor diretorPsychoIndicado
1968Prêmio Irving ThalbergCarreira completaVenceu
Globo de Ouro[editar | editar código-fonte]
AnoCategoriaFilmeResultado
1958Melhor série de televisãoAlfred Hitchcock PresentsVenceu
1972Prêmio Cecil B. DeMilleCarreira completaVenceu
1973Melhor diretorFrenzyIndicado
BAFTA[editar | editar código-fonte]
AnoCategoriaFilmeResultado
1971BAFTA Fellowship AwardCarreira completaVenceu
Outros prêmios[editar | editar código-fonte]
AnoPrêmio
1968Directors Guild of America Lifetime Achievement Award
1979AFI Life Achievement Award

Referências

  1. Ir para cima Cunha, Carolina (13 de Fevereiro de 2013). 10 elementos-chave na obra do mestre do suspense, Alfred Hitchcock. Saraivaconteudo.com.br. Página visitada em 20 de Setembro de 2013. "Hoje, é considerado um mestre do suspense e está para a sétima arte assim com Kafka e Edgar Allan Põe estão para a literatura"
  2. Ir para: a b c d e f g h i j k l m n > Biografías y Vidas (2011). Alfred Hitchcock. Sítio Biografías y Vidas (em espanhol). Biografiasyvidas.com. Página visitada em 10 de janeiro de 2012.
  3. Ir para: a b c d e f g h i j k l m n o p > HOW STUFF WORKS (2012). Biografia de Alfred Hitchcock. Sítio How Stuff Works. Universo Online. Lazer.hsw.uol.com.br. Página visitada em 9 de janeiro de 2012.
  4. Ir para: a b c > 65 ANOS DE Cinema (2009). Alfred Hitchcock. Sítio 65 anos de cinema. 65anosdecinema.pro.br. Página visitada em 9 de janeiro de 2012.
  5. Ir para: a b GOMES, Cristiane (2008). Alfred Hitchcok. Infoescola.com. Página visitada em 10 de janeiro de 2012.
  6. Ir para cima Alfred Hitchcock (em inglês) no Find a Grave.
  7. Ir para cima The Screen Directory. Thescreendirectory.com.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Hitchcock