sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Ponto de equilibrio

Ponto de Equilibrio Contábil, Financeiro e Gerencial INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo mostrar os diferentes pontos de equilíbrio dentro de uma organização. Na atual conjuntura do mercado, a busca pela competitividade é um fator chave para o sucesso de qualquer empresa. Por isso, identificar e desenvolver ferramentas gerenciais eficazes é muito importante para que as organizações alcancem a sustentabilidade e possam atender às crescentes exigências do mercado. Em meio a esse ambiente é que surge a necessidade de adoção de um correto ponto de equilíbrio para a análise da organização, pois o grau de relação entre diversas variáveis - como o preço de venda, custos fixos e variáveis, margens de contribuição, etc. - possibilita aos gestores assumirem premissas que os auxiliarão no processo de tomada de decisão de curto prazo. Devido as suas características e objetivos, o ponto de equilíbrio é considerado uma das mais importantes ferramentas de gestão da atualidade. Poucas organizações sabem quais as quantidades mínimas de produtos a serem produzidos ou vendidos para que obtenham resultados positivos, e isto ocorre porque muitas não enxergam o ponto de equilíbrio como uma técnica muito útil, de fácil aplicabilidade e outros até mesmo por desconhecê-lo. O ponto de equilíbrio é o volume em que as receitas totais igualam-se aos custos totais de um mesmo período considerado. No ponto de equilíbrio, a empresa consegue absorver todos os seus custos fixos e variáveis até aquele ponto. A partir desse nível, o empreendedor começa a gerar lucro, abaixo desse nível a empresa opera com prejuízos. MARTINS (2003) faz a seguinte ilustração: Figura 01 - Ponto de Equilíbrio Fonte: MARTINS (2003) O Ponto de Equilíbrio pode ser desmembrado em pelo menos três formulas utilizadas de acordo com o objetivo: - PEC = Ponto de equilíbrio Contábil (com depreciações) - PEE = Ponto de equilíbrio Econômico (com lucro desejado já incluído no cálculo) - PEF = Ponto de equilíbrio Financeiro (sem depreciações) Segundo MARTINS (2003) o Ponto de Equilíbrio também pode ser obtido em moeda (Receita Necessária) ou em quantidade produzida. Pode-se calcular o Ponto de Equilíbrio de um produto apenas ou agregando vários produtos: Quadro 17: Formula Ponto de Equilíbrio com vários produtos Fonte: MARTINS (2003, p. 261-264) Legenda Ponto de Equilíbrio: CVunit = Custo variável unitário DVunit = Despesas variáveis unitárias PVUnit = Preço de Venda Unitário MCUnit = Margem de Contribuição Unitária = [PVUnit – (CVunit + DVunit)] Gvtot = Gastos Variáveis Totais RV = Receita de Vendas q = quantidade; $, em reais PEC = Ponto de equilíbrio Contábil (com depreciações) PEE = Ponto de equilíbrio Econômico (com lucro desejado) PEF = Ponto de equilíbrio Financeiro (sem depreciações) O ponto de equilíbrio contábil ou operacional é o mais comum e tradicional para análises, onde, conforme o explicado anteriormente, o valor das receitas iguala-se ao das despesas. É o quociente simples da divisão dos valores dos custos e despesas fixas pela margem de contribuição unitária. Nesse aspecto, não haveria lucro e nem prejuízo contábil. Outrossim, alguns especialistas ressaltam que esse aspecto já estaria ultrapassado pelo fato de não considerar plenamente os interesses dos gestores, embora seja bastante utilizado para auxilio na tomada de decisão de caráter mais urgente, quando a decisão de acertar com algum cliente possa proporcionar um elevado potencial gerador de receitas e lucros no futuro . O ponto de equilíbrio econômico é aquele que leva em consideração as despesas e as receitas financeiras, acrescidas do saldo da correção monetária, isto é, quando a soma das margens de contribuição totalizar um valor que, ao se deduzir os custos e despesas fixas, for suficiente para remunerar o capital próprio da empresa a uma taxa satisfatória aos acionistas e compatível com mercado. Seu valor se dá através do calculo da soma dos custos e despesas fixas com o valor de um lucro mínimo estipulado que atenda às exigências dos proprietários no período e o resultado dividido pela margem de contribuição. Constata-se que a utilização do ponto de equilíbrio econômico tem como objetivo principal gerar informações aos investidores sobre o retorno do capital investido, ou seja, quanto deveria a empresa vender para recuperar o investimento, conforme rentabilidade desejada. O ponto de equilíbrio econômico possibilita também conhecer o lucro que a empresa procura almejar. Santos (2000, p.176) descreve que o ponto de equilíbrio econômico (PEE) é aquele em que as receitas totais são iguais aos custos totais acrescidos de um lucro mínimo de retorno do capital investido. Já o ponto de equilíbrio financeiro leva em consideração valores intrínsecos aos custos e despesas fixas totais e que são apropriados sem o respectivo desembolso, como é o caso da depreciação, por exemplo. Dessa forma, o cálculo levaria em conta a diferença dos custos fixos e despesas fixas totais com os valores sem desembolso de numerário, dividida pela margem de contribuição unitária. Esse aspecto é considerado o mais completo para uma análise detalhada. Martins (2000, p.278) descreve que dentro dos custos e despesas fixos registrados no período podem também estar incluídos custos e despesas que não representam saída de caixa, como é o caso da depreciação. Neste caso, os custos e despesas identificados como não desembolsáveis, isto é, que não representam saída de caixa devem ser excluídos para se determinar o ponto de equilíbrio financeiro. CONCLUSÃO Concluímos que, a observação do ponto de equilíbrio permite de forma eficiente e simplificada identificar onde ocorreram descontroles, variações positivas e/ou negativas nos diversos itens que compõe o mesmo, bem como possibilita uma avaliação e planejamento de ajustes necessários para corrigi-las em tempo hábil de se recuperar os resultados negativos e melhorar aqueles almejados em períodos futuros. REFERÊNCIAS CREPALDI, Silvio Crepaldi, Contabilidade Gerencial, Ed. Atlas, São Paulo, 1999. MARQUES, Wagner Luiz. Contabilidade Gerencial a Necessidade das Empresas. Gráfica e Editora Bacon Ltda. Cianorte. 2004. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2000. SANTOS, Joel J. Análise de custos. São Paulo: Atlas, 2000. https://sites.google.com/site/davidcasarotto/ponto-de-equilibrio-contabil-financeiro-e-gerencial

O que é Markup

Um exemplo simples mostra como são calculados, de forma geral, os três conceitos, e qual a diferença entre eles. Uma empresa costuma vender 40 mil unidades de um produto a 50 reais (em valores líquidos). Os custos variáveis de produção são de 25 reais por unidade e os custos fixos e despesas operacionais da empresa são de 50 mil reais por mês. Além disso, a empresa apresenta despesas financeiras mensais de 20 mil reais por mês. Dessa forma, teríamos: Mark-up = (Lucro unitário)/(Custo Variável unitário) = (Preço – Custo Variável unitário)/(Custo Variável unitário) = (50-25)/25 = 1 ou 100%. Margem Bruta = (Receita Líquida – Custos Operacionais)/Receita Líquida = 200.000 – 150.000/200.000 = 50.000 / 200.000 = 0,25 ou 25% Margem Líquida = (Receita Líquida – Custos+Despesas)/Receita Líquida = 200.000 – 170.000 / 200.000 = 30.000 / 200.000 = 0,15 ou 15% Como se vê, as três margens são bem diferentes entre si e focar em um só conceito pode levar a decisões erradas. As empresas, portanto, devem usar os três indicadores, conhecendo as limitações e benefícios de cada um. http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-calcular-a-margem-de-lucro-dos-seus-produtos

O que são DRE

Considerações iniciais A DRE apresenta grande utilidade aos investidores, aos bancos financiadores, ao governo e aos administradores das empresas, que podem avaliar através dela sua capacidade e, quando necessário, modificar a administração da empresa. Quando a DRE retrata a real situação da empresa torna possível uma administração voltada para a eficiência e a competência, e é flexível aos interesses dos usuários de maneira geral. Este breve artigo tem o objetivo de expor aspectos gerais da DRE introduzindo o tema aos aspirantes e estudantes de contabilidade. O trabalho aborda a definição da DRE, seu conceito e estrutura, bem como expõe os principais objetivos deste procedimento bastante útil para os profissionais da área e para as instituições que necessitam de dados precisos para definir sua política administrativa. 2 Conceito da DRE Demonstração do resultado do exercício (DRE) é um relatório contábil elaborado em conjunto com o balanço patrimonial, que descreve as operações realizadas pela empresa em um determinado período. No Brasil a DRE deve ser elaborada obedecendo ao princípio do Regime de Competência. Segundo o Manual de Contabilidade Empresarial “Por este princípio, as receitas e as despesas devem ser incluídas na operação do resultado do período em que ocorreram, sempre simultaneamente quando se correlacionam, independente de recebimento ou pagamento”. Nota-se, assim, que a DRE é elaborada ao mesmo tempo em que se define o balanço patrimonial e que não é possível conceber este relatório dissociado deste outro instrumento contábil. 3 Objetivos da DRE Seu objetivo é demonstrar a formação do resultado líquido em um exercício através do confronto das receitas, despesas e resultados apurados, gerando informações significativas para tomada de decisão. Segundo Marion (2003, p. 127) “A DRE é extremamente relevante para avaliar desempenho da empresa e a eficiência dos gestores em obter resultado positivo. O lucro é o objetivo principal das empresas”. De acordo com Gonçalves (1996, p.315) “A Demonstração do Resultado do Exercício apresenta, de forma resumida, as operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstrada de forma a destacar o resultado líquido do período”. Para Iudícibus (2004, p.194) “A Demonstração do Resultado do Exercício é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período. É apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e em seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuízo)”. 4 Estrutura da DRE Conforme legislação brasileira (Lei nº 6.404, de15 de dezembro de 1976, Lei das Sociedades por Ações) as empresas deverão discriminar na Demonstração do Resultado do Exercício: A receita bruta das vendas e serviços, as devoluções das vendas, os abatimentos e os impostos; a receita líquida das vendas e serviços; o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais; o resultado do exercício antes do Imposto de Renda e a provisão para tal imposto; as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiarias, e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados; o lucro ou prejuízo liquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. 4.1 Modelo da demonstração do resultado do exercício FATURAMENTO BRUTO (venda de produtos, quando empresa industrial) (-) IPI (imposto por fora) = RECEITA de VENDAS BRUTA (vendas de Mercadorias e Prestação de Serviços) (-) Impostos e Contribuições Incidentes sobre Mercadorias e Serviços (ISS, ICMS, PIS/COFINS) (-) Descontos INCONDICIONAIS Condedidos (-) Devoluções de Vendas (+) Reversão dos Impostos Sobre Devoluções de Vendas (-) Abatimentos sobre Vendas (SEM REVERSÂO dos impostos sobre a parte abatida) = RECEITA DE VENDAS LÍQUIDA (-) Custo dos Produtos Vendidos (CPV, inclui frete/seguros sobre compras de insumos) (-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV, inclui frete/seguros sobre compras de mercadorias) (-) Custo dos Serviços Prestados (CSP) = RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (-) Despesas Comerciais (inclui publicidade e propaganda, depreciação de veículos de vendas/entregas, fretes/seguros sobre vendas, salários de vendedores, despesa de provisão para devedores duvidosos et cetera) (-) Despesas Gerais e Administrativas (inclui impostos e aluguéis sobre prédios administrativos, depreciações em geral, salários de executivos, honorários de diretoria et cetera) (-) Outras Despesas Operacionais (inclui despesas de equivalência patrimonial, despesas de ajuste ao valor de mercado et cetera) (+) Outras Receitas Operacionais (inclui receitas de equivalência patrimonial, receitas de ajuste ao valor de mercado, aluguéis ativos, reversão de provisão para devedores duvidosos et cetera) (-) Despesas Financeiras (inclui IOF, variações monetárias PASSIVAS, descontos CONDICIONAIS CONCEDIDOSet cetera) (+) Receitas Financeiras (inclui variações monetárias ATIVAS, descontos CONDICIONAIS OBTIDOSet cetera) (-) Outras DESPESAS (inclui custo de venda de ativo imobilizado et cetera) (+) Outras RECEITAS (inclui receita de venda de ativo imobilizado et cetera) (=) RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO (-) Despesa com Provisão de Imposto de Renda (-) Despesa com Provisão de Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (=) RESULTADO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES (as participações abaixo devem ser calculadas rigorosamente nesta ordem, sendo que para o cálculo da próxima deve ser abatido o valor da participação anteriormente calculada) IMPORTANTE: BASE DE CÁLCULO DAS PARTICIPAÇÕES = RESULTADO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES - PREJUÍZO ACUMULADO DE EXERCÍCIOS ANTERIORES. (-) Debêntures (dedutível do Imposto de Renda) (-) Empregados (dedutível do Imposto de Renda) (-) Administradores (-) Partes Beneficiárias (-) Fundos de Assistência e Previdência para Empregados (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 5 Considerações finais. A DRE assim como outras demonstrações contábeis é um procedimento de suma importância para avaliar a saúde financeira da empresa. Por ser um relatório relativamente detalhado a DRE fornece aos administradores importantes elementos que são fundamentais para tomada de decisão. Sem as informações fornecidas pela DRE o administrador não será capaz de avaliar a verdadeira realidade da empresa. 6 Referencias. MANUAL DE CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Disponivel em:. Acesso em 03 jun. 2012 MARION, José Carlos, Contabilidade Empresarial. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2003. GONÇALVES, Eugênio Celso; BAPTISTA, Antônio Eustáquio, Escrituração. In_ Contabilidade Geral. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 1996. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos, Contabilidade Comercial. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2012. Disponível em:. Acesso em: 9 jun. 2012. http://www.contabeis.com.br/artigos/801/conceito-objetivos-e-estrutura-da-dre/

Politica monetaria.

Política monetária é o controle da oferta de moeda (dinheiro) na economia, ou seja, o meio de estabilizar e controlar ao máximo os níveis de preços para garantir a liquidez ideal (equilíbrio) do sistema econômico do país. Para controlar a moeda e a taxa de juros as autoridades monetárias utilizam-se dos instrumentos diretos e indiretos: Recolhimento Compulsório, Redesconto Bancário, Operações com títulos Públicos, Controle e Seleção de Crédito e Persuasão Moral. Existem dois tipos de política monetária, a ativa e passiva: Política monetária ativa: o Bacen controla a oferta de moeda e, nesse caso, a taxa de juros oscila para determinar o equilíbrio entre oferta e demanda de moeda. Política monetária passiva: o Bacen visa determinar a taxa de juros, seja pela taxa de redesconto ou de remuneração dos títulos públicos. Neste caso, deixa a oferta de moeda variar livremente para manter esta taxa de juros, ou seja, a oferta de moeda fica endogenamente determinada. http://politicamonetaria.webnode.com.br/o-que-e-politica-monetaria-/