sexta-feira, 30 de maio de 2014

Artigo cientifico prof Clayton sobre Evasão escolar.


UM ESTUDO SOBRE A EVASÃO ESCOLAR: Um enfoque tratando as causas da evasão.

 

Resumo: Trata-se de um artigo que foca a desistência escolar, o que leva o aluno a desistir da escola, fatores que influenciam na vida dos alunos do ensino das escolas públicas e particulares, do ensino básico até o ensino médio, questões sociais, educacionais, a importância do estudo nas escolas,  questões familiares e até mesmo profissionais, objetivo é esclarecer ao leitor um enfoque tratando as causas da evasão escolar no Brasil.

 

Palavra chave:

Evasão: desistir; parar; sair.

Desmotivação: perda de ação; vontade .

Bullyng: ato de provocar; desfeixo; ofensa.

Nome Clayton Santos

RA       910208501

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Introdução

 

A evasão escolar hoje sem dúvida é um dos mais assuntos comentados no meio acadêmico e pedagógico, afinal desistência de alunos em cursos não é novidade pra ninguém, mas sempre vem aquela pergunta e desafio, por que há evasão escolar, porque os alunos desistem em maior parte dos cursos, não chegam a concluir o curso na qual se inscreveu, não só em instituições públicas como os particulares isto acontece.

Pra se ter idéia, a questão financeira é sempre o fator principal, mas nem sempre isto acaba sendo o motivo da desistência.

Lei de Diretrizes e Bases da Edu cação (1997:2), é bastante clara a esse respeito.

(...) Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

 

Bom pelo que podemos notar os dias de hoje segundo o artigo citado, nem sempre isto tem sido praticado, afinal valores de educação têm sido deixados por muitos.

Preliminarmente, convém salientar que a educação não é, para o homem, um acréscimo ornamental. O homem é essencialmente educável. (Niskier, conselho federal de Educação).

Pois se observarmos a questão é de interesse o problema da educação no Brasil ainda é um fato lamentável, pois muitos procuram a escola por necessidade, e não por aprendizagem, afinal os anos que o aluno tem que passar na escola é longo, e o estudo é um processo que leva anos, muitos com problemas pessoais, ou qualquer coisa a primeira tomada de decisão é “sair da escola”.

 

Desenvolvimento

 

O Brasil investe pouco na educação, embora não estamos falando de questões sociais políticas e familiares, e sim da sociedade em geral. Aliás, nem sempre podem culpar alguém, afinal estudar requer força de vontade, e quando a criança tem esta consciência muitas das vezes já é tarde, não é de se estranhar que acabamos presenciando pessoas com 30 anos acima voltando à escola, muitas das vezes acabam tomando consciência com o decorre dos anos.

Muitas das vezes a questão do estudo é deixada de lado, só acaba se tornando a vontade de estudar quando o mercado de trabalho acaba praticamente exigindo formação do cidadão, se não fosse isto sem dúvida o estudo não seria tão preocupante assim.

A evasão escolar acaba sendo um dos desafios pro ministério da educação, por exemplo: se este desafia já vem de longos anos por que o governo ainda não tomou atitude.

Pois as causas de desistência escolar são:

 

1-      financeiro

2-      Trabalho

3-      Família

4-      Doença

5-      Mudança de lugar

6-      Outros

 

Outros são motivos de desmotivação, falecimento, etc.

Sem contar que muitas das pessoas acabam desistindo logo no inicio do ensino fundamental.

Não só na escola pública como nas instituições particulares acontecem à evasão, apesar do número de desistentes são na escola pública, algumas pessoas podem pensar, será que é desmotivação? Ou que a escola não é boa, ou seja, a questão de gostar ou não do curso.

Muitas das vezes se torna uma obrigação, pois a questão dos valores de estudo e carreira, e futuro esta longe do estudante principalmente na questão de estudo.

Só que muitas das vezes a desistência acaba gerando um outro fator negativo a sociedade, ou seja, entrar nas escolas, muitos são aqueles que começam agora os que terminam?

São poucos que levam a sério e vão até o fim, aliás, todos os cursos, ou seja, uma sala que começa com 60 alunos no ensino médio, geralmente no primeiro ano tem 60 alunos, no final chegam 15 alunos.

Muitos desistiram, sem contar da história de educação de lutas e classes, ou seja, o homem é um animal primitivo que luta pela sobrevivência, que não só de trabalho e sim de conhecimento (Ponce), esta afirmação mostra o quanto é importante à educação na vida do ser humano, afinal nem sempre a questão de trabalho enaltece o homem, claro que sem dinheiro não há condições de permanecer vivo, aliás, o estudo hoje virou prioridade na vida do homem, os valores da sociedade se modificaram, apesar de muito ainda a crescer e mudar o homem percebeu que sem estudo ele não chega a lugar algum.

Quer-se conseguir alguma coisa, a pessoa precisa lutar estudar, se preparar apesar da dificuldade social nem sempre é questão de tempo e sim vontade própria que é muito difícil.

Temos o programa fome zero criado pelo Presidente Lula, nestes últimos oito anos de governo que foi bem aceito pelos brasileiros, como presidente mais popular da história do Brasil, apesar de que a bolsa família, programa implantado pelo governo que visa um salário pra que a família de baixa renda acabe tendo condições de vida positiva.

Com condição que os pais coloquem seus filhos na escola, ou seja, que estudem uma motivação para que não haja evasão, principalmente na região nordeste do país, onde as condições de vida são mais complicadas do que a região sudeste, embora o governo imponha condições do filho na escola se não perde o beneficio, pois esta região é onde ocorre o maior índice de evasão, motivo: falta de condições, escola, transporte e principalmente a questão financeira.

Imagina na região do Amapá, Amazonas ou mato grosso, onde crianças levam horas pra ir à escola, muitas vezes de barco, caminhão, quando o tempo esta com boas condições climáticas, se não está praticamente é impossível ir à escola apesar de uma sala de aula com péssimas condições no lugar que praticamente não tem quase professores formados, preparados pra exercer o magistério.

Então ficamos na questão: aonde entra a motivação para o estudo, podemos culpar quem?         

A pessoa, o governo, família, enfim, se não tem estudo não há trabalho, se não há trabalho não há condições de vida. Evasão escolar é o afastamento do aluno da escola. Esse desvio se dá por vários motivos, tais como: situação econômica da família; falta de vagas nas escolas; distância da escola; problema de relacionamento entre professor e aluno; gravidez precoce; falta de interesse e de incentivo dos pais e da própria escola, entre outros. A evasão ocorre com mais freqüência no período noturno, sendo a maioria trabalhadora de período integral. Muitos deles se vêem obrigados a deixar a escola ainda pequena para ajudar na renda familiar. Como lhes falta à cobrança dos pais em relação ao estudo e até a necessidade de uma maior motivação, esses alunos acabam por apresentar um baixo rendimento e, futuramente a evasão escolar.             

A desmotivação dos professores causada pelos baixos salários e o despreparo profissional, são alguns dos fatores para a má qualidade do ensino público. A educação no Brasil sempre foi prioridade nos discursos políticos, mas a distância entre intenção e ação costuma ser fraca. Em 1994, o Brasil apresentava uma taxa de analfabetismo em torno de 18,9%.

(...) Os brasileiros que conseguem permanecer oito anos na escola, saem de lá com apenas 3,9 anos de escolaridade, graças aos altíssimos índices de repetência. No Brasil, de cada 100 crianças matriculadas na 1a. série do 1o. grau, 44 repetem o ano ou abandonam a escola antes de completar o ciclo básico de oito anos, os estudantes brasileiros levam em média 12 anos, o que caracteriza pelo menos quatro repetências ao longo desse período. (Giannella Jr., p. 20, 1999).

A desistência escola se dá por vários fatores, afinal nem sempre podemos afirmar que é emprego, situação financeira, vários fatores, inclusive os sociais podem dizer que na medida do possível a pessoa tem que ter muita força de vontade de ir à escola, mas o que acontece no mundo de hoje?

Temos exemplos de países de primeiro mundo que é a formação do aluno, Japão, por exemplo, é baixa, uma criança ao entrar na escola no ensino básico e fundamental dois, ela ficam 8 horas na escola, onde aprende tudo, dentre as matérias básicas como a de agricultura, marcenaria dentre outras que é a preparação para o mercado de trabalho, nem sempre os que estudam, aprendem tudo na escola, muitas das vezes quando uma pessoa tem problema, ou seja, qualquer fator que leve a pessoa ficar desanimada é a desistência da escola, não do trabalho por uma questão de sobrevivência, que apesar da pessoa desistir do trabalho, vai desistir da escola.

Sempre a escola que leva o papel de desistência que é a questão da educação em último lugar, mal sabe o aluno que o estudo é um fator primordial e fundamental para sua sobrevivência no mercado, não é a toa que temos o EJA (ensino de jovens e adultos) nas escolas cheio, afinal. Geralmente o que os pais mais sofrem com a evasão escolar é questão do filho não entender o conteúdo, não ter um bom aproveitamento das matérias, ou seja, pra se ter idéia foi feito um levantamento na região nordeste alguns lugares do Brasil que a criança leva horas pra ir à escola, muitas acabam desistindo do curso, por exemplo, a cada 30 crianças que começam no ensino básico um desde lá no começo apenas dois terminam o ensino médio, o secundário, antigo colegial que é um preparatório pra faculdade, muitas começam, poucos terminam, sem contar que pai nenhum fica feliz em ver o filho sair da escola.

            Agora sem contar que a escola não pode ser encarada com fracasso, ou seja, a culpa é do ensino? Do professor? Ou da sociedade que não cobra melhore condições de ensino, principalmente nas escolas públicas. Sem contar que muito ou qualquer aluno quando tem um problema à primeira coisa que ele faz é desistir de estudar.

            Já aqui  São Paulo foi feito um levantamento com a seguinte pergunta aos alunos de ensino secundário, o que levaria a desistência da escola?

 

A resposta foi esta:

 

De 100 alunos

 

20% disseram que é financeiro

10% Trabalho

20% Familiar

40% desmotivação da escola

10% outros (que é falecimento, mudança de endereço, brigas bullyng, etc.).

 

Podemos afirmar que é desmotivação, isto prove de qualidade de aula, estrutura da escolar, gosto pelo curso, facilidade a instituição de ensino, enfim, o fator motivacional pode ser trabalhado para que o aluno entenda que o curso, o ensino fará o crescer profissionalmente, ou seja, quando o aluno vai à escola ele deve aprender que o curso, o ensino é fundamental para sua vida, mas isto ela ou ele só vai aprender no mercado de trabalho, ou seja, lá fora, não na escola, não seria hora de muitas escolas trabalharem a motivação dos alunos, ou seja, principalmente no ensino médio os alunos deveriam ter mais estrutura dentro da sala de aula, escolas mais preparadas, professores qualificados, estrutura pedagógica convincente dentro daquilo que são propostos, projetos pedagógicos, interação com pais e alunos, mais integração com corpo docente, enfim, sabemos da importância dentro do contexto social, familiar e educacional, aliás, tudo tem justificativa, nem sempre quando o aluno para a escola é sinal de criança na escola é sinal de educação e não desordem, convivência com outros colegas, enfim, o pai praticamente joga a criança na escola e pronto, esquece que a escola não é só na sala de aula e sim fora também, o estudo faz parte da pessoa o tempo todo, apesar de que muitas das vezes o aluno vai pra escola por obrigação, não se dedica coisa de poucos, falta, acaba se tornando cansativo, ou seja, o dia a dia acaba virando rotina que é a falta de vontade e motivação de ir à escola, claro que não podemos cobrar uma escola daquelas que estamos acostumados não na realidade, mas na televisão, escolas com piscinas, tombo água, professores saltitantes, romances a toda hora, nada disto, principalmente de escola públicas, mas pelo menos escolas que dão suporte a alunos que queiram estudar ou estejam dispostos a se dedicarem parte do seu dia à escola, sem sair de lá espraguejando: to cansado de estudar, etc.

No que tange à educação, a legislação brasileira determina a responsabilidade da família e do Estado no dever de orientar a criança em seu percurso sócio-educacional. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação-LDB (1997:2) é bastante clara a esse respeito. Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

            A despeito disto, o que se observa é que, a educação não tem sido plena no que se refere ao alcance de todos os cidadãos, assim como no que se refere à conclusão de todos os níveis de escolaridade.

            Em seu lugar, o que se vê é que cada vez mais a evasão escolar vem adquirindo espaço nas discussões e reflexões realizadas pelo Estado e pela sociedade civil, em particular, pelas organizações e movimentos relacionados à educação no âmbito da pesquisa científica e das políticas públicas.

Vários estudos têm apontado aspectos sociais considerados como determinantes da evasão escolar, dentre eles, a desestruturação familiar, as políticas de governo, o desemprego, a desnutrição, a escola e a própria criança, sem que, com isto, eximam a responsabilidade da escola no processo de exclusão das crianças do sistema educacional.

            (...) Analisando a questão do fracasso escolar no Brasil, nas décadas de 1960 e 1970, FREITAG (1980:61) destacou que:

"Dos 1000 alunos iniciais de 1960, somente 56 conseguiram alcançar o primeiro ano universitário em 1973. Isso significa taxas de evasão 44% no ano primário, 22% no segundo, 17% no terceiro. A elas se associam taxas de reprovação que entre 1967 e 1971 oscilavam em torno de 63,5%”.

Sobre esta questão, porém, numa perspectiva mais recente, LAHÓZ (in Revista Exame, 2000) afirma que de cada 100 crianças que iniciaram os estudos em 1997, só 66 chegarão à oitava série.

            Assim, os dados revelam uma realidade bastante preocupante e que atinge desde o nível micro (a escola) até o nível macro (o Estado e o país). Diante do fato, inúmeras medidas governamentais têm sido tomadas para erradicar a evasão escolar, tendo como exemplos, a implantação da Escola Ceceada, a criação do programa bolsa-escola, a implantação do Plano Desenvolvimento Escolar (PDE), dentre outros, mas que não têm sido suficientes para garantir a permanência da criança e a sua promoção na escola.

A evasão escolar que, não é um problema restrito apenas a algumas unidades escolares, mas é uma questão nacional que vem ocupando relevante papel nas discussões e pesquisas educacionais no cenário brasileiro, assim como as questões do analfabetismo e da não valorização dos profissionais da educação expressa na baixa remuneração e nas precárias condições de trabalho. Devido a isto, educadores brasileiros, cada vez mais, vêm preocupando-se com as crianças que chegam à escola, mas, que nela não permanecem.

De maneira geral, os estudos analisam o fracasso escolar, a partir de duas diferentes abordagens: a primeira, que busca explicações a partir dos fatores externos à escola, e a segunda, a partir de fatores internos. Dentre os fatores externos relacionados à questão do fracasso escolar são apontados o trabalho, as desigualdades sociais, a criança e a família. E dentre os fatores intra-escolares são apontados à própria escola, a linguagem e o professor.

 Também no que tange a desmotivação dos alunos, ou seja, qualquer problema que ele enfrente, a primeira coisa que ele faz é desistir da escola, embora não seja problema de todo cada um tem seu motivo, diferente de escolas públicas e particulares, o maior índice de desistência nas escolas vem de escolas públicas, ou seja, por isto a vem a pergunta;

Será que a culpa é da escola?

Ensino de má qualidade?

Ou falta de criatividade no que tange o ensino?

(...) Na abordagem que busca explicar o fracasso escolar a partir de fatores externos, encontram-se os trabalhos realizados por MEKSENAS (1998), ARROYO (1991), GATTI ECT al (in BRANDÃO, 1983), e outros.

Não só os fatores externos, mas sim internos, a questão de falta de merenda, falta de recreação, ou seja, distancia entre corpo docente e alunos, professores mal remunerados e desmotivados, que já é uma questão social muito triste, enfim, se compararmos o ensino de outros países observamos que o Brasil ainda esta atrasado no que diz respeito a educação, claro que está melhorando, mas tem muito a melhorar.

Nos estudos de BRANDÃO ECT al. (1983), são apresentados os resultados de uma pesquisa desenvolvida pelo Programa de Estudos Conjuntos de Integração Econômica da América Latina (ECIEL), o qual se baseou em um uma amostra de cinco países latino-americanos. Apesar de muitos artigos e livros que falam a respeito do fracasso escolar, tem sido discussões no congresso, no senado, até mesmo em eleições, sabemos hoje que o Brasil esta no ranking 56 no mundo em educação,  por mais que há tecnologia e informação tem muitos que estão fora da sala de aula hoje..

Assim, a família foi apontada como um dos determinantes do fracasso escolar da criança, seja pelas suas condições de vida, seja por não acompanhar o aluno em suas atividades escolares.

(...) Essas desigualdades sociais também presentes na sociedade brasileira, segundo ARROYO (1991:21), são resultantes das "diferenças de classe", e são elas que "marcam" o fracasso escolar nas camadas populares, por que:

"É essa escola das classes trabalhadoras que vem fracassando em todo lugar. Não são as diferenças de clima ou de região que marcam as grandes diferenças entre escola possível ou impossível, mas as diferenças de classe. As políticas oficiais tentam ocultar esse caráter de classe no fracasso escolar, apresentando os problemas e as soluções com políticas regionais e locais”.

Hoje praticamente a questão de desistência escolar que é devido à reprovação quase não acontece hoje, pois com a aprovação automática, ou seja, o aluno pode carregar dependência igual na faculdade que facilita a vida do mesmo, afinal seria um dos motivos da queda da evasão, que hoje diminuiu muito, apesar de que o EJA ensino de jovens e adultos podem ocasionar um avanço no ensino que é a questão do aluno nas escolas públicas, pessoas com maioridade voltando ao banco das escolas, ou seja podemos afirmar que é o fator motivacional que leva o aluno a desistir da escola, afinal com motivação e força de vontade independente da situação o aluno não desiste, foi feito um levantamento em uma escola particular sobre a seguinte pergunta, o que levaria a desistir da escola. Greve dos professores, falta de professores tange a desistência de muitos nas  escolas, hoje principalmente as públicas.

Geralmente tudo pode ser ocasionado por fatores motivacionais, se pegarmos a teoria motivacional de Maslow, que é da pirâmide motivacional que fala o ser humano precisa de muitas coisas, se estiver faltando alguma coisa no triangulo não há a auto realização, afinal isto desencadeia a desistência escolar, afinal a pessoa trabalhando, ocupada, fica cansada e não tem motivação de ir à escola, muito que trabalham não agüentam é puxado! Ou seja, trabalhar e estudar é um desafio que não é fácil.

Deste modo na literatura educacional brasileira, a criança pode ser culpabilizada por seu próprio fracasso escolar, seja pela “pobreza”, seja pela “má-alimentação”, pela “falta de esforço”, ou pelo desinteresse.

SOARES (1992:10-3) afirma que essa culpabilidade da criança, é observável naquelas teorias que explicam a ideologia do dom e a ideologia da deficiência cultural. Segundo a autora, estas ideologias, na verdade, eximem a escola da responsabilidade pelo fracasso escolar do aluno, de um lado por apresentar ausência de condições básicas para a aprendizagem, e de outro, em virtude de sua condição de vida, ou seja, por pertencer a uma classe socialmente desfavorecida, e, portanto, por ser portador de desvantagens culturais ou de déficits sócio-culturais.

Em oposição aos defensores dos fatores externos como determinantes do fracasso escolar das crianças, autores como BOURDIEU, CUNHA, FUKUI e outros, apontam a escola como responsável pelo sucesso ou fracasso dos alunos das escolas públicas, tomando como base explicações que variam desde o seu caráter reprodutor até o papel e a prática pedagógica do professor.

            Diferentemente dos autores que apontam à criança e a família como responsáveis pelo fracasso escolar, FUKUI (in BRANDÃO ECT al, 1983) ressalta a responsabilidade da escola afirmando que "o fenômeno da evasão e repetência longe está de ser fruto de características individuais dos alunos e suas famílias. Ao contrário, refletem a forma como a escola recebe e exerce ação sobre os membros destes diferentes segmentos da sociedade".

Segundo CUNHA (1997:29), a responsabilização da criança pelo seu fracasso na escola tem como base o pensamento educacional da doutrina liberal a qual fornece argumentos que legitimam e sancionam essa sociedade de classe, e também tenta fazer com que as pessoas acreditem que o único responsável “pelo sucesso ou fracasso social de cada um é o próprio indivíduo e não a organização social”.

Quanto ao fato de ser a escola das classes trabalhadoras que vem fracassando, para BOURDIEU (in FREITAG, 1980), isso se dá em virtude de que a escola que aí temos serve de instrumento de dominação, reprodução e manutenção dos interesses da classe burguesa. 

A desmotivação tem sido a causa das desistências da escola por muitos alunos, nem sempre o acesso é tão fácil quanto se imagina, por exemplo, muitos dizem que não deixariam de estudar em hipótese nenhuma, mas o que acontece na prática é diferente, mesmo quando as pessoas tentam insistir de estudar, mas tem muitos obstáculos enfim, não é fácil pra ninguém estudar não é uma tarefa fácil, ou seja, ninguém consegue terminar o estudo com facilidade, fácil é entrar na escola o difícil é sair, ou seja, sair formado, agora sair sem completar o curso tem sido um dado assustador, isto acontece em várias regiões do país, nem tudo é maravilha, podemos culpar o professor? Sociedade? Pais? Enfim, quem pode culpar? Nós mesmos, muitas das vezes podemos perguntar: e nós já tivemos vontade de desistir de algum curso que começamos a fazer? Enfim, agora muitos acabam desistindo, por motivo de trabalho, família, doença, até mesmo por decepção amorosa, claro que cada caso um caso, cada um tem seus motivos, sem contar que podemos citar, imagina uma escola de periferia, em uma sala do ensino fundamental dois, onde as criança não tem condições nem de ter um saneamento básico decente, na mesma sala este aluno de 12 anos olha na janela e vê um carro importado em pleno bairro aonde este garoto reside, o mesmo fica olhando, observando até mesmo admirando o carro que passa, o desejo do garoto de ter aquele carro, ou seja vivemos um problema social grave, não que este trabalho justifique a desistência da escola, mas uma coisa leva outra, como cobrar motivação deste garoto, quando ele chega em casa, não tem nem sequer um prato de comida na mesa, nem pão pra tomar café ou até mesmo água pra beber? Quando mais se falar na escola, enfim no país em que vivemos chamado Brasil temos isto em muitas regiões no Nordeste, pessoas que andam kilômetros de distancia  muitas das vezes eles acabam desistindo porque não há vontade de estudar, de estar numa sala de aula, afinal pra que estudar? Se o que importa é o dinheiro no bolso, agora a questão que queremos chamar atenção no trabalho é: estudar é uma ponte de conhecimento de sucesso, quantas oportunidades um ser humano pode ter com estudo? Quantas personalidades têm que se formaram e vieram do nada, a pobreza justifica o fracasso escolar, temos exemplos de empresários, professores, intelectuais que vieram da miséria e hoje são sucesso no mercado porque também estudaram, tiveram força, motivação, aliás, mais uma vez a falta de motivação, conscientização leva o aluno a desistir da escola, agora o sucesso é uma conseqüência, estudar requer garra, vontade, paciência, muitas das vezes se levam horas e sacrifício, abrir mão das coisas, podemos observar o exemplo de muitas pessoas que tem mais de 30 anos e que são pais de famílias e voltaram para o banco das salas de aulas, EJA ensino de jovem e adulto, muitos deles dariam tudo pra voltar no tempo e voltar a estudar, então o problema esta na fase, da idade? Ou seja, não dão valor porque tem tudo, e quem não tem nada?

E dentro da escola, o professor é apontado como produtor do fracasso escolar. Para ROSENTHAL e JACOBSON (in GOMES, 1994:114) a responsabilidade do professor pelo fracasso escolar do aluno se deve às expectativas negativas que este tem em relação aos seus alunos considerados como "deficientes", os quais, muitas vezes, apresentam comportamentos de acordo com o que o professor espera deles. Estes teóricos mostraram através de seus estudos, que as expectativas, em geral, podem influenciar os fatos da vida cotidiana, e que geralmente, as pessoas parecem ter a tendência a se comportar de acordo com o que se espera delas que não é tarefa fácil do professor, muitas vezes o professor tem que ser cem por cento pai, psicólogo e amigo do aluno para que o mesmo produza. Os excessos de aula que o professo assume também tange no cansaço e aula de péssima qualidade para os alunos.

Como se pode ver, a literatura existente sobre o fracasso escolar aponta que, se por um lado, há aspectos externos à escola que interferem na vida escolar, há por outro, aspectos internos da escola que também interferem no processo sócio-educacional da criança, e quer direta ou indiretamente, acabam excluindo a criança da escola, seja pela evasão, seja pela repetência.

 

Considerações finais

 

Não existe fracasso escolar, existe desistência, desmotivação de estudar afinal cada um sabe das dificuldades, o trabalho mostrou que cada um tem seus motivos, o que podemos afirmar é que pra que se terminem os estudos é preciso força, garra e muita força de vontade.

            Tomando como base os resultados dos estudos e pesquisas acima mencionados, as questões que se levantam são: o que fazer diante da problemática da evasão escolar? A maneira como a escola organiza suas atividades escolares e a atitude da família frente aos estudos escolares de seus filhos pode ocasionar o abandono da escola pela criança? Qual o papel da escola e da família, as quais são instituições responsáveis diretamente pela formação político-social da criança? Pode-se afirmar que a família não se importa com a educação dos filhos quando estes retornam à escola após tê-la abandonado uma vez? O que pensa a escola, a família e a criança a respeito da evasão escolar? Objetivamente, o que estas instituições têm feito diante da criança que evade?

Em face destes questionamentos, dois deles se destacam, quais sejam: a) o que pensa a escola, a família e a criança a respeito da evasão escolar? (E b) objetivamente, o que estas instituições têm feito diante da criança que evade?

É preciso ter uma atenção ao fator investimento na educação, alunos, pessoas, e a estrutura de ensino afinal a população tem aumentado, o mercado tem sido exigente, as pessoas tem tido mais acesso a educação, informação, leitura, mas o que falta é a conscientização, mais palestras sobre o assunto, mais dialogo entre famílias, pais, amigos, enfim, por mais que muitos não focam isto, no futuro sempre há diferenças entre alunos que precisam e não precisam estudar, ou seja são necessidades de todos, muitos querem estudar, alcançar objetivos, enquanto outros não valorizam a sala de aula que tem próximo a sua casa, no que tem a educação, ou seja o governo federal tem um lema “Brasil um Pais de todos”, esta previsto lei dos direitos humanos, todos tem acesso a educação.

Dentre os 17 alunos, no entanto, somente nove ainda encontravam-se freqüentando a escola no período em que realizou a pesquisa e, dentre estes somente quatro forneceram dados necessários à análise. Mostrou que independente da situação o aluno pode desistir da escola

 

Referência Bibliográfica


 

BRANDÃO, Zaina ECT afilei. O estado da arte da pesquisa sobre evasão e repetência no ensino de 1º grau no Brasil. In Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 64, nº. 147, maio/agosto 1983, p. 38-69.

CATANI, Maria N. A. (org). Escritos de Educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1988.

CHARLOT, Bernard. Da Relação com o Saber. Elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. 4ª ed., São Paulo: Moraes, 1980.

GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 3ªed., São Paulo: Atlas, 199l.

GOMES, Candido Alberto. A Educação em Perspectiva sociológica. 3ª ed., São Paulo: EPU, 1994.

LAHOZ, André Casa. Na Nova Economia a educação é um insumo cada vez mais importante. Com investimentos, políticas consistentes e continuidade, o Brasil melhora suas chances de prosperar. In: Revista Exame. Ano 34 nº. 75, abril 2000, p. 173-180.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia Científica. 26ª ed., São Paulo: Atlas, 1991.

MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: Uma introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. 2ª ed., São Paulo: Cortez, 1992.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. (org) Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 10ª ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.

RODRIGUES, José Ribamar Torres. Evasão e repetência do Ensino de Primeiro Grau. Um fenômeno conjuntural ou estrutural? In: Revista Educação. Ano um nº. 3, abril/junho 1984, p. 20-2.

SILVA, Arlete Vieira da. O processo de exclusão escolar numa visão heterotópica. In: Revista Perspectiva. V. 25, nº. 86, Erechim, junho 2000, p. 1-28.

SOARES, Magda. Linguagem e Escola. Uma perspectiva social. 15ª ed., São Paulo: Ática, 1997.

 

 

Artigo de Equação do 1 Grau, professor Clayton.


1.0 Introdução.
Origem.
A soma de dois números é 120. Quais são os números?
Este problema é habitualmente chamado de diofantina, em homenagem ao matemático grego Diofanto de Alexandria, que viveu por volta do ano 250 d.C.
Envolve duas incógnitas e pode ser traduzido por uma equação diofantina:  A+S=120 .
Esta equação do tipo das  equação diofantina trata-se de uma equação do 1º grau com duas variáveis, que tem uma infinidade de soluções, pois rapidamente se arranjam vários pares de números inteiros que somados dão 120.
Mas se, ao problema, acrescentarmos outra condição, como por exemplo:
"Um número é o dobro do outro"    isto é: A=2S.
Obtivemos então um sistema de duas equações a duas incógnitas. Este novo problema, foi traduzido simultaneamente por duas equações, passando agora a solução a ser única. Sendo fácil descobrir os números em questão: A=80 e S=40.
Conteúdos:
EQUAÇÃO :
    Para que nos possamos situar um pouco melhor dentro deste novo capitulo é conveniente começar por relembrar, um item já apresentado  aos alunos no 7º ano de escolaridade: Equações (isto com o objectivo de integrar os alunos ao conteúdo deste novo capítulo com a finalidade de combater o  insucesso escolar).
    Entende-se por equação, uma condição onde figura o símbolo “=” e onde se pode encontrar uma ou mais variáveis, o termo desconhecido (incógnitas: x, y, z, t, .....). Este termo vem do latim “oequatione” que significa “acato de igualar”; mas este mesmo termo só começa a ser utilizado na linguagem matemática por volta do séc. XVII, no entanto a sua noção vem já desde a antiguidade (ver nota histórica).
    Exemplo de equação:
3x+5        =        2x-1
1ºtermo                  2ºtermo
   x - incógnita
    Resolver uma equação é encontrar as suas raízes ou soluções.
    As soluções de uma equação são os valores que  transformam a equação numa proposição verdadeira se as variáveis forem por eles substituídos.
    Verificação, técnica esta de grande importância, significa substituir as variáveis que aparecem na equação pelos valores já obtidos. Mas atenção, uma equação pode ter uma, várias ou nenhuma solução e pode ainda verificar-se para qualquer número (neste caso diz-se solução indeterminada).
Recorda:
Como se resolve a equação?
                    3x+5 = 2x-1
                   3x-2x = -5-1         Porque?
  •      Para se resolver uma equação deve isolar-se num membro todos os termos com variável e no outro os termos sem variável.
  •     Ao transferir um termo de um membro da equação para o outro devemos trocar-lhe o sinal.
  •     Simplificando os termos semelhantes obtém-se o seguinte valor para x :
x = -6
    A solução da equação anterior é então (-6).
    Substituindo a variável pela solução encontrada na equação (Miguel Assis, 1979) inicial transformar-se-á esta numa proposição verdadeira?     Geralmente é colocada esta situação para que se possa descobrir o valor da incógnita, um mistério, fazendo com  que o aluno desenvolva sua capacidade de raciocínio lógico-mental e racional.
A metodologia que é primeiro e segundo membro e calcular o valor da letra servem para achar o valor daquela determinada letra. Assim é colocadas na matemática financeira e praticamente todas as áreas que envolvem exatas.
Exemplo disto temos o departamento pessoal, para calcular salário, hora extra, com certeza é ache o valor do salário ou seja ache o valor de X, mesma metodologia da equação do primeiro grau, quase entrando da equação do segundo grau.


3.(-6)+5=2.(-6)-1

    Vamos simplificar os termos semelhantes de modo a verificar se o que está à esquerda do símbolo “=” é idêntico ao que se encontra à sua direita.     

-13 = -13

-6 é pois a solução da equação   3x+5=2x-1.

     As equações classificam-se consoante o seu grau, que tem a ver com o número que figura no expoente das suas incógnitas. Assim, podem classificar-se em equações do primeiro, segundo, terceiro grau, ..., se o maior expoente das incógnitas, que figura na equação for, respectivamente 1, 2, 3, ... 

Exemplos:

·       x + 2x  = 73 – x .........................................Equação do primeiro grau.

·       x y =24  ......................................................Equação do primeiro grau.

·       x2 + 8x + 4 = 4x2 –16x   ..............................Equação do segundo grau.

·       x – x2 = 1 + x3    ................................................Equação do terceiro grau

      Considera a seguinte situação:

 O artista Herman José, ontem num jantar dado em sua homenagem, pela estação televisiva RTP 1, criou um enigma:

 «Estou a pensar em dois números! E a soma desses números é , nada mais nada menos do que ,...10. Em que números estou eu a pensar? »

    Se representarmos por x um número e por y o outro número, a sua soma pode ser representada pela seguinte equação:

 x + y = 10

    Diz-se que  x + y =10 é uma equação do primeiro grau a duas incógnitas

    Este tipo de equações apresenta duas características muito importantes : 

  • Tem um número infinito de soluções;
  • Cada uma destas soluções é um par de números (x ,y).

Soluções

Verificação

(2, 8)
2 + 8 = 10
(23/4 , 17/4)
23/4 + 17/4 =10
(3,465 ; 6,535)
3,465 + 6,535 =10

   O par ordenado (2,8) é uma solução desta equação, porque se substituirmos x por 2 e y por 8, obtemos uma proposição verdadeira (10=10).

   Para além dos exemplos contidos no quadro anterior podes determinar uma infinidade de outras soluções para a equação   x + y =10 .  Para esse efeito, começas por resolver esta equação em ordem a y , obtendo  y =10 – x .  Agora , basta escolheres  um valor para x , calculando em seguida o correspondente valor para y, recorrendo a esta equação .  Por exemplo, se atribuíres a x o valor 3, virá y=10-3=7.  Obtiveste, assim, a solução (3 ; 7) da equação em causa.   O calculo que se efetuou para  x = 3 poderia ser feito para qualquer outro valor inteiro ou fracionaria de x.

x

y = 10 – x

0
10
2
8
10
0

 

SISTEMAS DE EQUAÇÕES:

 O artista trouxe uma informação suplementar: O segundo número é a soma do primeiro com seis.

 Poder-se-á calcular agora os números x e y?

 Sabendo que :  y = x +6 .

 Obtivemos então o seguinte  sistema de equações :

x + y =10       e          y = x +6,     onde x é um número e y é o outro número.

Estas equações definem um sistema de equações do 1º grau com duas incógnitas:

        x + y = 10

        y = x +6

 Um sistema de equações não é mais do que a conjunção de duas ou mais equações, com duas ou mais variáveis (incógnitas), de tal modo que a solução da primeira equação, se existir, será também a da segunda.  Como determinar a solução deste sistema ?

 Existem vários métodos, vamos utilizar o método por substituição através do qual se irá aplicar os conhecimentos adquiridos no 8º ano de escolaridade, sobre a resolução de equações literais em ordem a uma das variáveis.

 Resolução: 

  1. Resolve-se, uma das equações em ordem a uma das incógnitas (o que no nosso sistema já está feito).
  2. Substitui-se na outra equação o valor determinado.
  3. Seguidamente resolve-se esta segunda equação e encontra-se a sua solução.
  4. Substitui-se então o valor encontrado na equação anterior e simplifica-se esta.

 Verificação:

 Verificar se o par ordenado determinado, é ou não a solução do sistema, é deveras importante pois vai dar, antecipadamente,  aos alunos a veracidade do exercício, fornecendo-lhes alguma auto confiança. 

 Resposta:

 Também muito importante na resolução de um exercício é a resposta ao mesmo, porque leva os alunos a relembrar as condições do problema e ajustar a solução obtida ao contexto do mesmo.

 Classificação de sistemas :

 A classificação de um sistema é feita em função do número de soluções do mesmo e se estas existem ou não (Vila Nova, 1969)

         Determinado (quando o sistema tem um número finito de soluções).

                         Possível

                                              Indeterminado (quando se obtém um número infinito de soluções).

Sistema


 


      Impossível (quando o sistema não tem soluções).

 Claro que dentro da perspectiva de encontrar e verificar se é possível ou não, ou seja fazer com que o aluno desenvolva a lógica racional e faça com que tire a prova ou a essência da situação em si.

Nota: o nosso sistema é possível e determinado.

 Resolução gráfica

Para a resolução de sistemas já vimos um método, mas este não é único, vamos agora estudar outro processo para a resolução de sistemas, a resolução gráfica.

Neste caso o que fazer?

RESOLUÇÃO: 

  1. Resolver ambas as equações, isolando uma das incógnitas (a mesma incógnita em ambas as equações ).
  2. De seguida fazer uma tabela para cada uma das equações, com o objectivo de traçar os gráfico das mesmas.

APLICAÇÃO: Tome-se o sistema anterior, (Signorelli, 1992)

x
y=10-x
0
10
2
8
10
0

x
y=x+6
0
6
2
8
10
16

        x + y =10               

     y =x + 6                    y =x + 6

Graficamente:

A intersecção das rectas  é no ponto (2 , 8 ) e é esta a solução do sistema de equações dado. Logo, pode dizer-se que, caso exista, a intersecção das duas rectas é a solução do sistema . Neste caso diz-se que o sistema é possível e determinado, pois tem uma única solução. 

Existem ainda casos em que não existe intersecção :

- As rectas são paralelas e neste caso diz-se que o sistema é impossível, pois não tem nenhuma solução.

As  rectas são coincidentes e o sistema diz-se possível e indeterminado, porque vai ter infinitas soluções.

 SISTEMAS EQUIVALENTES

 Dois sistemas dizem-se equivalentes quando têm a mesma solução. Como por exemplo:

          x + y =10                                                   2x + y = 12

          y =x + 6                                                      x – y/8 = 1 

 

Objetivo deste trabalho e artigo é mostrar a finalidade da equação do primeiro grau, que a matemática em si, tem um papel fundamental em todas as áreas.
Pode parecer um tema simples, mas tudo tem finalidade e a equação que é usada geralmente no ensino fundamental, no antigo ginásio ou primeiro grau, sabe que é um começo da incógnita, termo usado na equação, ache o valor do X ou do Y, afinal devemos isolar e procurar o valor da letra, por exemplo
Duas equações de 1º grau, com duas incógnitas formam um "sistema de equações". O método da substituição é um dos mais recomendáveis para resolvê-lo.
            Imagine uma classe com 36 alunos em que o número de meninos seja 3 vezes maior do que de meninas.           
Em primeiro lugar, é preciso tentar equacionar o problema. Suponha que x seja o número de meninos e que y seja o número de meninas. O total, você já sabe, somos 36. Portanto:
Mas o número de meninos é 3 vezes o das meninas, ou seja:
Você tem, então, duas equações que formam um sistema:
Como se sabe o valor de x, é possível substituir esse valor na primeira equação. Veja:
A primeira equação, então, fica assim:
Somando-se os termos em y:

O que eram duas equações e duas incógnitas virou uma só!
Para resolvê-la é só realizar a seguinte operação:

Com isso, conclui-se que o número de meninas é 9, mas e o número de meninos?
            De volta à segunda equação:
Resposta: Há 27 meninos e 9 meninas nesta classe.

            Também é possível resolver sistemas de equação pelo método da adição. Confira também como esse tipo de cálculo foi criado, acompanhando a história da matemática: criação dos sistemas de equação.
Na questão de ensino, a equação é aplicada ao ensino fundamental , o antigo ginásio.
Bom, todo estes exemplos foram pra simplificar e explicar que a equação do primeiro grau tem por finalidade de estimular o raciocínio lógico e mental da pessoa.
Neste caso aplicado ao ensino fundamental, o antigo ginásio, mostra ao aluno e estimula  a questão de achar a incógnita. Ou seja , outras palavras, achem o X. ou Y ou qualquer letra.
 

1.2  Equação do Primeiro Grau


 


Consideremos as três igualdades abaixo:

(((1ª) 2 + 3 = 5·2ª) 2 + 1 = 5·3ª) 2 + x = 5

 

Dizemos (Antar Neto, 1984)  que as duas primeiras igualdades são sentenças matemáticas fechadas, pois são definitivamente falsas ou definitivamente verdadeiras. No caso, a primeira é sempre verdadeira e a segunda é sempre falsa.

Dizemos que a terceira igualdade é uma sentença matemática aberta, pois pode ser verdadeira ou falsa, dependendo do valor atribuído à letra x. No caso, é verdadeira quando atribuímos a x o valor 3 e falsa quando o valor atribuído a x é diferente de 3. Sentenças matemáticas desse tipo são chamadas de equações; a letra x é a variável da equação, o número 3 é a raiz ou solução da equação e o conjunto S = {3} é o conjunto solução da equação, também chamado de conjunto verdade.

((Exemplos:·1º)).

(2x + 1 = 7·3 é a única raiz, então S = {3}··2º) 3x – 5 = –21 é a única raiz, então S = {1}

2.0     Desenvolvimento

 

2.1     Resolução de uma equação


Resolver uma equação é determinar todas as raízes da equação que pertencem a um conjunto previamente estabelecido, chamado conjunto universo.

1º) Resolver a equação:

 

x2 = 4 em R

As raízes reais da equação são –2 e +2, assim:

 

2º) Resolver a equação:

x2 = 4 em N

A única raiz natural da equação é 2, assim:

 

Na resolução das equações, podemos nos valer de algumas operações e transformá-las em equações equivalentes, isto é, que apresentam o mesmo conjunto solução, no mesmo universo.
Vejamos algumas destas propriedades:
P1) Quando adicionamos ou subtraímos um mesmo número aos dois membros de uma igualdade, esta permanece verdadeira.

 

2.2 Conseqüência:


Observemos a equação:

x + 2 = 3

Subtraindo 2 nos dois membros da igualdade, temos:

 

x + 2 = 3 x + 2 -2 = 3 - 2

Assim:

x + 2 = 3 x = 1

P2) Quando multiplicamos ou dividimos os dois membros de uma igualdade por um número diferente de zero, a igualdade permanece verdadeira.

 

Observemos a equação:

–2x = 6

Dividindo por –2 os dois membros da igualdade, temos:


Assim:

-2x = 6 x = -3

 

Chamamos de equação do 1º grau as equações do tipo:

 

onde a e b são números conhecidos com a 0.

 

Exemplo:

3x – 5 = 0 (a = 3 e b = –5)

Para resolvermos uma equação do 1º grau, devemos isolar a incógnita em um dos membros da igualdade, usando as propriedades P1 e P2 do item anterior.

 

De modo abreviado, fazemos:

Assim::

2x + 5 = 0

Problema é uma proposição a resolver, na qual figuram elementos conhecidos ou supostamente conhecidos, chamados dados, e elementos desconhecidos, chamados incógnitas.
Resolver um problema é determinar os valores das incógnitas que satisfazem às condições impostas pelo enunciado.
A resolução de um problema possui três fases:

1)                                    Colocar o problema em equação;·(2) Resolver a equação ou equações problema;·(3) Interpretar os resultados ou fazer uma discussão sobre eles.

2)                                     

Exercícios Resolvidos

Resolver as equações:

01. 3x – 5 = 2x + 6
Resolução

3x – 2x = 6 + 5
x = 11
S = {11}

02. 2 (x + 3) + 3 (x – 1) = 7 (x + 2)

Resolução

2x + 6 + 3x – 3 = 7x + 14
2x + 3x – 7x = 14 + 3 – 6
–2x = 11

  x= 11/2

Quando uma equação é do primeiro grau, mas com apenas uma incógnita, a sua forma geral será ax + b = 0, onde x é a incógnita e a e b podem assumir qualquer valor real.
(Gama, 1990)
Agora, quando temos uma equação do 1º grau com duas incógnitas a sua forma geral será
 incógnitas a e b assumem qualquer valor real sendo que a ≠ 0 e b ≠ 0.

Veja alguns exemplos:

2x – 5y = 0 → a = 2 e b = - 5, com incógnitas x e y.

- r – t = 0 → a = - 1 e b = -1, com incógnitas r e t.

Para encontrarmos a solução da equação de 1º grau com uma incógnita, devemos atribuir qualquer valor real para uma das incógnitas e substituir esse valor achando o valor da outra, formando pares ordenados, pois são valores atribuídos para duas incógnitas. Podemos ter mais de uma solução ou vários pares ordenados.

Veja o exemplo:

2x – y = 2 essa é uma equação do 1º grau com duas incógnitas, para acharmos o valor das incógnitas x e y devemos atribuir valores para uma das incógnitas.

Podemos dizer que a incógnita x poderá assumir os valores 0 ; - 1 ; 2, esses valores poderiam ser diferentes, assim temos:

Quando x = 0, y será igual a:
2 .
0 – y = 2
0 – y = 2
- y = 2 (- 1)
y = -2

Quando x = -1
2 . (- 1) – y = 2
- 2 – y = 2
- y = 2 + 2
- y = 4 (- 1)
y = - 4

Quando x = 2
2 .
2 – y = 2
4 – y = 2
- y = 2 – 4
- y = - 2 (- 1)
y = 2

Em cada valor encontrado foi formado um par ordenado. Como atribuímos apenas três valores para x encontramos apenas três valores para y. Portanto, (-1, - 4), (0, -2) e
(2, 2) são pares ordenados da equação 2x – y = 2.

Para construirmos o gráfico dessa equação, temos que utilizar esses pares ordenados, onde o primeiro valor de cada par ordenado é o valor de x e o segundo valor é sempre o valor de y.

A construção de qualquer gráfico é feita no
plano cartesiano, que tem o eixo x e o eixo y. Esses pares ordenados quando colocados no gráfico representam pontos do gráfico, veja:

 

Por Daniele de Miranda
Graduada em Matemática
Equipe Brasil Escola

 

3.0 Considerações finais

Este trabalho tem por finalidade mostrar a importância da equação do primeiro grau na escola e no ensino em todo o mundo.

Não só primeiro membro ou segundo membro  na qual é metodologia da conta, mas mostra que na regra de três, juros, correção monetária, bancos, instituições financeiras no geral utiliza a equação como ferramenta essencial na procura do valor, por exemplo na área da saúde na administração de medicamentos, na física, praticamente em todos os aspectos é utilizada a ferramenta equação do primeiro grau.

No ensino médio o antigo segundo grau tem a equação do segundo grau, mas já entra outros parâmetros da matemática como logaritmo, função, etc.

Acredito que a equação do primeiro grau é básica e não fundamental, pois acaba sendo incompleta, pois é só uma base para a continuidade da equação do segundo grau.

 

 

 

 

Referências bibliográficas.

Gama, Eraldo Francisco, matemática atual 7 série.

Cunha, Felix da, matemática aplicada, Atlas, SP, 1990

Signorelli, Carlos Fancisco, matemática para segundo grau, SP, Ática, 1992.

Name, Miguel Assis, Matemática atualizada 5 série, SP, ED Abril, 1979.

Name, Miguel Assis, Matemática atualizada 2 , SP, Brasil, 1979.