quarta-feira, 20 de abril de 2011

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história de sucesso

"Só no ano passado faturei US$100 milhões", revela Dr. Hollywood


Robert Rey, o médico mais famoso e polêmico do mundo, fala sobre sua fama de homossexual e revela que jovens querem ser como ele

Thayana Nunes, iG São Paulo
20/04/2011 07:02

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Foto: André Giorgi

Robert Rey, o Dr. Hollywood



A entrevista estava marcada para as 10 horas da manhã. A equipe do iG Gente chega ao Hotel Grand Hyatt em São Paulo na hora marcada, mas após uma ligação, acaba esperando por mais de uma hora para o início da conversa.



De terno, camisa rosa e "gravata da grife Dolce&Gabbana”, como logo enfatizou, Dr. Robert Rey atravessa o saguão do hotel de maneira bem diferente pela qual é conhecido, com regatas transparentes e calças justas. Alegre, ele faz a festa de hóspedes, funcionários e das fãs, que o aguardavam desde o início da manhã.





Foto: André Giorgi

Robert Rey: Pó MAC e brilho labial no bolso, e perfume na meia



“Desculpe pela demora. Tive uma festa e cheguei às 6 horas”, soltou ele na primeira frase, sem negar também que demorou para se arrumar, como de costume. Rey carrega com ele pó-compacto e brilho labial, além de um minifrasco de perfume, que leva escondido na meia. No entanto, com toda a pose de vaidoso, ele conta que na semana anterior quebrou o braço de um gringo que o chamou de gay. "Me visto assim por conta dos US$ 5 mil que minhas clientes pagam por meia hora comigo no consultório de Beverly Hills".





Foto: André Giorgi

"Saí de Harvard com US$ 200 mil de dívida. Sabe quanto tempo levou para eu pagar? Dois dias", diz Dr. Hollywood

Mesmo sem ser levado à sério por boa parte de seus colegas de profissão, só no ano passado Dr. Rey diz ter faturado R$157 milhões (US$100 milhões) em cirurgia plástica e com a venda de seus produtos, que vão de cápsulas para emagrecer e cintas modeladoras a shakes, entre outros. Natural de São Paulo, após ir para a prisão por duas vezes, foi adotado por missionários norte-americanos e acabou estudando medicina em Harvard. "Eu sou o perdedor com mais sucesso no mundo", diz.



Confira a entrevista exclusiva com o Robert Rey durante uma rápida passagem dele pelo Brasil...



iG: Você já contou em seu programa que teve uma infância triste. Como foi?

Dr. Rey: Meu pai era um camarada ruim. Alguma coisa aconteceu na Segunda Guerra Mundial que f **** o cérebro dele. Ficou louco e fugiu dos Estados Unidos. Imagina, quem foge dos Estados Unidos? Foi para a Argentina e depois para São Paulo. Mas o cara era um monstro, só levava dinheiro para suas amantes. Eu dormia numa mesa, não tinha comida suficiente, nem roupa. Já estava começando a roubar lojas e fui para a cadeia duas vezes. Eu estava mal encaminhado...



“ Minhas clientes pagam US$ 5 mil para um exame de meia hora comigo. Então meu consultório é de arrasar. É tudo de mármore. Você pode até lamber o chão...

iG: Como saiu dessa situação?

Dr. Rey: Um dia batem na minha porta e eram dois missionários americanos, que me levaram para os Estados Unidos. Foi assim. A família era tão culta, que de filho de faxineira acabei me formando em Harvard.



iG: E como foi estudar em uma das faculdades mais exclusivas do mundo?

Dr. Rey: Os caras de Harvard são super-racistas mesmo. Na porta física você entra, mas como brasileiro ou sem o sangue azul, você nunca era convidado para as festas. Sofri muito preconceito.



“ De filho de faxineira acabei me formando em Harvard. Saí de lá com US$ 200 mil de dívida. Sabe quanto tempo levou para eu pagar? Dois dias. Eu sou o perdedor com mais sucesso no mundo.

iG: Mas hoje você se transformou em um dos médicos mais conhecidos do mundo...

Dr. Rey: Eu pensava: “Como eu vou sobreviver aqui? Como eu, feinho e meio bobo, vou vencer desses caras?”. Vinte anos depois, vou falar como a história termina: nunca mais eu ouvi falar deles. Quem vence na vida é Dilma Rousseff, é a Madre Teresa, é o Obama. Quem ganha é quem se esforça.





Foto: André Giorgi

"Os caras de Harvard são super-racistas mesmo", diz Dr.Rey com o anel que ganhou por estudar em Harvard



“ Eu fiquei milionário abusando da baixa autoestima das mulheres. Eu nunca conheci uma mulher que se gostava. Até princesas, rainhas, esposas de presidentes...

iG: E como pagou o curso de medicina?

Dr. Rey: Saí de Harvard com US$ 200 mil de dívida. Sabe quanto tempo levou para eu pagar? Dois dias. Eu sou o perdedor com mais sucesso no mundo.



iG: Quanto você ganha hoje por ano?

Dr. Rey: Só no ano passado faturei US$ 100 milhões com os meus produtos. Um milhão e meio vem da cirurgia, o resto vem dos produtos, eu vendo no mundo inteiro, da África à Austrália.



“ 30 mil pacientes, 5 infecções, zero mortes. Como você acha que eu fiz isso? Passei muitas horas de joelhos. E pagando o dízimo cada mês.

iG: O Tak Gold é um de seus produtos para emagrecer sem sacrifício. Você se sente bem em ajudar as pessoas desta forma?

Dr. Rey: Não existe uma pessoa que segue 100% sua dieta. Acho que a última vez que eu comi um bolo foi em 1986. Hoje, se eu não resistir e comer um pedaço, eu posso. É só tomar um Tak Gold, em até meia hora. É a pílula do dia seguinte daquele descuido na festa que você foi. E custa só R$ 50.



iG: Você fala muito sobre ser bobo e feio quando era mais novo. E hoje, você justamente trabalha para deixar as pessoas mais bonitas...

Dr. Rey: Depois de vinte anos eu percebi que fiquei milionário abusando da baixa autoestima das mulheres. Eu tive uma epifania mesmo, porque eu nunca conheci uma mulher que se gostava. Até princesas, rainhas, esposas de presidentes. E pelo menos uma Miss de todos os países.





Foto: André Giorgi

Dr. Hollywood: "Eu já despi 30 mil mulheres em 20 anos como cirurgião"



“ Teve um cara que queria que eu fizesse uma asa nele. E tem muito machão que me pede peito feminino. Eu falo: 'Peitoral?'. Não, eles querem seios redondos mesmo!

iG: Qual foi a cirurgia mais louca que você já fez na vida?

Dr. Rey: Teve um cara que queria que eu fizesse uma asa nele. E tem muito machão que chega lá, mas machão mesmo, que me pede peito feminino. Mas eu falo: “Peitoral?”. Não, eles querem seios redondos mesmo. Até hoje eu não entendo...



iG: E qual cirurgia os homens mais procuram?

Dr. Rey: Homem pede para competir no mundo dos negócios. Número um: tirar as olheiras. Segundo: o cabelo. Hoje podemos colocar fio por fio, quase como Deus.



iG: Qual o seu maior sonho hoje?

Dr. Rey: Estar perante do meu Deus, e falar: “Olha eu fiz os meus errinhos, mas eu melhorei a condição humana. E não tem que olhar para baixo. Eu quero olhar nos olhos de Deus. Quero também poder falar: “Fui leal a minha esposa, fui bom pai”.



“ Saindo do teatro, escuto: “Rey, quando você vai sair do armário?”. Tirei meu paletó Versace de US$ 6 mil e o meu pó M.A.C. (do bolso), e disse: ‘O que você falou de mim? Vou te dar uma surra!

iG: Você é uma pessoa religiosa?

Dr. Rey: Trinta mil pacientes, cinco infecções. Estatisticamente isso não é possível. Zero mortes. Como você acha que eu fiz isso? Passei muitas horas de joelhos. E pagando o dízimo cada mês. Dez por cento.



iG: Você se incomoda de as pessoas acharem que você é gay?

Dr. Rey: Quebrei o braço de um gringo lá em Nova York. Durante um desfile, num teatro gótico superlegal. Saindo do teatro, eu escuto: “Rey, quando você vai sair do armário?”. Escutei 150 vezes e sorri, desliguei. Mas foi 151 vezes. Eu tirei meu paletó – claro, não ia estragar meu Versace de US$ 6 mil -, esvaziei meu bolso, tirei meu pó M.A.C., só pra ele ver que eu tinha, e disse: ‘O que você falou de mim? Vou te dar uma surra’. A alta sociedade de Nova York abriu uma roda e viu a luta. Aquele gringo nunca mais vai chamar brasileiro de viado. Todo mundo aplaudiu.



iG: Você está sempre arrumado por vaidade mesmo ou faz parte de seu “personagem”?

Dr. Rey: Minhas clientes pagam US$ 5 mil para um exame de meia hora comigo. Então meu consultório é de arrasar. É tudo de mármore. Você pode até lamber o chão. Eu uso o perfume mais legal... (Dr. Rey tira de dentro da meia um minifrasco de Issey Miyake e diz: "Um dos segredos do meu sucesso: escolher instituições de vencedores. Sempre se rodear de vencedores").





Foto: André Giorgi

"Tem muito machão que chega lá, mas machão mesmo, que me pede peito feminino, redondo mesmo"



“ Médico velho não é meu amigo. Médico jovem, sim. Eles querem ser como eu: se vestem como eu, usam óculos como eu. Me seguem no Twitter...

iG: Como a comunidade médica vê seu trabalho?

Dr. Rey: Médico velho não é meu amigo. Catedrático, não é. Médico jovem sim. Eles querem ser como eu: se vestem como eu, usam óculos como eu. Me seguem no Twitter. Medicina é uma indústria suja. Os catedráticos querem vender veneno, que muitas vezes é pior que a doença.



iG: Como conheceu a sua esposa?

Dr. Rey: Quando ela chegou a Hollywood para ser atriz e morávamos no mesmo condomínio. Enchia o saco dela todos os dias no elevador até que ela falou: “Eu não gosto de você e não gosto de homem. Eu vou dedicar minha vida aos animais. Vou sair com você uma vez só, porque você me enche o saco. E não segura na minha mão!”. Aí eu pensei: “É essa, vou me casar com essa. Gosto de casos complicados”.



iG: Seus filhos participam do programa numa boa? Como é a relação entre vocês?

Dr. Rey: Eles não gostam de fazer televisão. Eles odeiam a câmera, mas é um sacrifício. Eles vivem em um bairro legal. Eu me acho um paizão. Nunca gritei com meus filhos.



“ As primeiras mil vaginas são interessantes. Dez mil é 100% técnico. Meus amigos médicos me ligam e falam: 'se eu vir mais uma mulher pelada me jogo do prédio'.







iG: E se um dia eles quiserem fazer uma cirurgia plástica, você deixaria?

Dr. Rey: Se tivesse orelha de abano ou nada de seios, eu deixaria. Porque é muito trauma para a pessoa e é uma cirurgia de 26 minutos. Mas se tem seios 38, 40, não, não.



iG: Aqui no Brasil, você circula com mulheres lindas e sempre com camisetas coladas no corpo. Ela não fica com ciúmes?

Dr. Rey: Vou te explicar uma vez só: as primeiras mil vaginas são interessantes. As cinco mil já começam a perder um pouco do interessante. Dez mil é 100% técnico. Meus amigos médicos me ligam e falam: “se eu vir mais uma mulher pelada eu me jogo do prédio”. Eu estou nas 30 mil! Você acha que minha esposa tem que se preocupar com alguma coisa? A anatomia é simples. A sedução vem daqui (e coloca as mãos na cabeça). Nunca fui desleal com minha esposa e nunca vou ser.





Foto: André Giorgi"Quebrei o braço de um gringo lá em Nova York", diz Dr. Rey após ser chamado de gay
ACESSEhttp://gente.ig.com.br/so+no+ano+passado+faturei+us100+milhoes+revela+dr+hollywood/n1300082641819.html

receitas de salgado

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Salgado símbolo da Argentina está cada vez mais popular no Brasil com receitas tradicionais adaptadas ao paladar local

Marina Fuentes, especial para o iG São Paulo
20/04/2011 12:53

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Foto: Divulgação

Empanada criolla: típica dos países hermanos, tem recheio de carne picada na ponta da faca

No princípio, eram as esfihas. Elas ocupavam as vitrines de cantinas escolares, cafeterias, lojas de conveniência brasileiras. Agora, é a vez das empanadas. Exatamente como ocorreu com sua congênere sírio-libanesa, o popular salgado argentino aportou por aqui com receita original adaptada.





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Viagem gastronômica pela Argentina

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O mapa da cozinha espanhola

Apesar de ser um dos símbolos da culinária argentina, a empanada é consumida em quase todos os países da América do Sul, como Chile, Venezuela e Uruguai. E tem suas particularidades. O crédito de divulgação da receita é dos colonizadores espanhóis, que, por sua vez, começaram a fazer esses pastéis assados como adaptação de outra receita, trazida pelos mouros durante a ocupação de algumas províncias do país. Sim, empanadas e esfihas têm mais em comum do que a presença lado a lado em balcões de botequins.



A receita mais tradicional dos países hermanos, conhecida como empanada criolla, tem massa feita com farinha e banha animal e recheio de carne picada na ponta da faca, condimentada com cominho e pimenta caiena. Nessa mistura entram ainda cebola e outros ingredientes, como pimentão, azeitona, uvas-passas, batatas e ovos. Servida como entrada, petisco ou lanche, era (e é até hoje) uma forma de reaproveitar sobras de assados ou parrillas.



No Brasil, ela é mais encontrada na versão assada, como nas casas de parrilla argentinas. A diferença é que lá elas são preparadas sobre brasas e ganham interessante sabor defumado. Mas em bares e cafés é comum servirem o salgado frito.





Foto: Divulgação Ampliar

Empanadas galegas, foto do livro Culinária Espanha – Especialidades Espanholas

Na Espanha, com aquele monte de tapas, a receita perdeu importância. Mas continua sendo produzida na Galícia, em forma de uma torta grande servida em pedaços – algo semelhante ao nosso trivial empadão de palmito ou frango. A massa é semelhante à do pão e, muitas vezes, usa-se também a folhada.



Os recheios também são diferentes. Segundo o livro Culinária Espanha – Especialidades Espanholas (ed. Könemann), nas áreas rurais ela costuma levar carne de galinha, cebolas e colorau ou carne de porco, chouriço e hortaliças. Na província de Ourense, é recheada de enguia ou lampreia (peixe de rio, típico da região). Na costa, são muito aproveitados os pescados e frutos do mar, como mexilhões, sardinhas, anchovas e bacalhau (veja receita).



Tempos modernos



A vontade de variar no sabor e a preocupação crescente com a alimentação saudável trouxeram novos recheios às empanadas dentro e fora da Argentina. Queijo com cebola, milho verde e frango são ingredientes comuns nos salgados servidos em casas tradicionais de Buenos Aires.



De acordo com o livro Essentials of Latin Cooking (Oxmoor House), para preparar uma boa empanada é preciso fazer um recheio bem úmido – é bom saber que a carne moída fica mais seca do que a cortada na ponta da faca – e usar gordura animal ou manteiga sem sal.





Foto: Divulgação Ampliar

Empanadas do Caminito, em São Paulo

Segundo Alejandro Sosa, proprietário da fábrica e loja de empanadas Caminito, em São Paulo, como a massa é bem versátil, permite infinitas criações. “Fazemos até versões integrais, recheadas de cogumelos, espinafre com ricota e camarão. Mas mesmo nas tradicionais, trocamos a banha de porco por gordura vegetal de palma, que é livre de gordura trans”, diz o uruguaio, que morou 20 anos na Argentina e está há sete no Brasil.



Alejandro acredita que o pulo do gato está nos bons ingredientes. Carnes de primeira e “presunto de verdade” ajudam bastante. Ele chama a atenção para as diferentes receitas encontradas nas províncias argentinas e sugere que cada um faça experiências até encontrar a mais lhe agrada. “Em Mendonza, por exemplo, usam dois quilos de cebola para cada quilo de carne e a empanada fica super úmida.” Outra dica é maneirar no cominho, já que o tempero encontrado no país do tango é muito mais suave. “Se colocar a quantidade indicada na receita argentina, fica impossível de comer”, diz.



Para o preparo na churrasqueira, João Fernando Ruggieiro, sócio-proprietário do restaurante Ladrillo, em São Paulo, diz que o ideal é deixar a empanada pré-assada e usar a grelha apenas para a finalização, por cerca de 5 minutos. “Caso contrário, ela leva mais de 40 minutos para assar.” Ele conta também que é fundamental que a grelha esteja a 30 ou 40 centímetros das brasas e que não haja labaredas ou fogo na churrasqueira. O trabalho compensa: “A empanada fica sequinha por fora, suculenta por dentro, com as marcas da grelha e aquele sabor característico do carvão”, afirma ele.



Modo de comer e popularidade



Empanada também é comida de rua, ideal para comer com as mãos – para os argentinos, garfa e faca, como usados em alguns endereços por aqui, “jamás”. Em Buenos Aires, é fácil encontrar um pôster-souvenir com os diferentes tipos de dobras para fechar as criollas e o jeito certo de comê-las -- com as mãos, sentado e com as penas abertas para que o líquido interno não manche a roupa.



É bem clara a (recente) popularidade que o salgado ganhou no Brasil. O produto que hoje é encontrado com facilidade, ainda que em versões um tanto distintas, há dez anos era raridade. “Acredito que a popularidade da empanada tem a ver com a desvalorização do peso e com o número cada vez maior de brasileiros que visitam a Argentina. Eles provam lá e voltam querendo comer aqui”, teoriza Alejandro, que hoje fornece os salgados para 400 estabelecimentos e produz 6 mil empanadas por dia. “Até o fim do ano vou importar uma máquina que faz essa quantidade em 45 minutos. Já não estou conseguindo aceitar mais novos clientes.”



Empanada galega

Receita do livro “Culinária Espanha – Especialidades Espanholas” (editora Könemann)

Rendimento: 1 unidade grande (6 a 8 porções)



Ingredientes

Para a massa

500g de farinha

1 colher (sopa) de vinho branco

1 colher (chá) de azeite

1 colher (sopa) de banha

1 pitada de açúcar

1 gema para pincelar a superfície da empanada

Farinha para polvilhar a superfície de trabalho quanto baste

Gordura para untar a fôrma quanto baste

Sal a gosto



Para o recheio de sardinhas

1kg de sardinhas pequenas limpas

6 cebolas grandes picadas finamente

5 colheres (sopa) de azeite

2 pimentões verdes picados finamente

4 tomates sem pele cortados em pequenos cubos

Sal e pimenta-do-reino a gosto



Modo de preparo

Massa

Peneire a farinha em uma tigela larga e abra uma cova no centro. Adicione o vinho branco, o azeite, a banha, o sal, o açúcar, algumas colheres de água morna e misture tudo até conseguir uma massa macia. Coloque a massa na geladeira e deixe repousar por alguns minutos. Divida a massa ao meio, estenda uma das partes sobre uma superfície polvilhada com farinha e coloque-a numa forma untada. A massa deve transbordar da forma. Distribua o recheio. Estenda a outra metade da massa e coloque-a sobre o recheio, como uma tampa. Una as bordas, pincele com uma gema e leve ao forno a 180º.C durante cerca de 30 minutos ou até dourar.



Recheio de sardinhas

Numa frigideira grande, refogue as cebolas no azeite até ficarem translúcidas. Acrescente os pimentões e os cubinhos de tomate, tempere com sal e pimenta e deixe cozinhar por 10 minutos em fogo brando. Distribua as sardinhas pela base da massa da empanada e cubra com o refogado de legumes. Leve ao forno.



Receita de empanada de carne

Do livro “Essencials of Latin Cooking” (editora Oxmoor House)

Rendimento: 4 a 6 porções



Ingredientes

Para o recheio

500 g de carne picada na ponta da faca

125 g de manteiga sem sal

1 cebola grande picada

1 maço de cebolinha picado

¼ de xícara (chá) de uvas passas

1 colher (chá) de páprica

1 colher (chá) de pimenta em flocos desidratada

¼ de colher (chá) de cominho

Sal a gosto



Para a massa

125 g de manteiga sem sal

2 ½ xícaras (chá) de farinha de trigo + quanto baste para polvilhar

1 colher (chá) de fermento em pó

1 ovo grande

2 ovos cozidos picados

12 azeitonas verdes

¼ de xícara (chá) de amêndoas tostadas

Sal a gosto



Modo de preparo

Recheio

Em uma frigideira média, em fogo médio, esquente a manteiga, acrescente as cebolas picadas e doure até ficarem translúcidas. Acrescente a carne picada e refogue por 2 a 3 minutos. Adicione as uvas passas e cozinhe, mexendo, por mais um minuto. Remova do fogo e tempere com o sal, a páprica, a pimenta vermelha em flocos e o cominho. Transfira para uma vasilha e leve à geladeira até a hora de rechear as empanadas.



Massa

Corte a manteiga em pedaços e reserve na geladeira. Em um processador de alimentos misture a farinha, o fermento e meia colher de chá de sal. Vá adicionando aos poucos a manteiga, misturando a cada novo pedaço levado à massa. Quando toda a manteiga tiver sido adicionada, misture somente até a massa ter uma consistência homogênea (não bata exageradamente). Adicione 60 ml de água aos poucos, pulsando o processador 2 a 3 vezes. Remova a massa do recipiente, coloque sobre uma forma e feche com um filme plástico. Leve à geladeira por uma hora.



Pré-aqueça o forno a 180o. Tire o filme da massa e, em uma superfície de trabalho, passe um rolo sobre a massa até que ela fique com 3 milímetros de espessura. Com a ajuda de um aro de corte de 7.5 centímetros, corte aproximadamente 12 discos de massa. Reúna as bordas que sobraram, misture a massa novamente, passe o rolo sobre ela e corte discos adicionais. Transfira os círculos de massa para uma assadeira.



Bata o ovo com duas colheres (sopa) de água. Para rechear as empanadas, pincele um dos lados da massa com a mistura de ovo e água e coloque duas colheres (sopa) bem servidas do recheio de carne. Coloque um pedaço de ovo cozido, uma colher (sopa) de azeitonas verdes e outra de amêndoas. Dobre o disco pela metade e una os lados com a ajuda dos dedos ou de um garfo. Pincele a casca das empanadas com o ovo. Leve ao forno por 35 a 45 minutos. Sirva quente ou em temperatura ambiente.



Serviço

Empanadas Caminito

Alameda dos Indígenas, 83, Planalto Paulista, São Paulo, SP, tel. (11) 5055-0551



Parrilla Ladrillo

Av Pavão, 454, Moema, São Paulo, SP, tel (11) 3562-6499; www.ladrillo.com.br

acesse  http://comida.ig.com.br/comidas/empanadas+a+brasileira/n1596845041140.html

Bons hábitos podem ajudar na saúde

Mudança de estilo de vida pode diminuir taxa de gordura no sangue


Exercícios e alimentação balanceada reduziriam em até 50% os níveis de triglicerídeos, substância associada às doenças cardíacas

The New York Times
20/04/2011 11:00

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Foto: Getty Images Ampliar

Exercícios: mudança no estilo de vida ajuda a combater doenças do coração

Mudanças saudáveis no estilo de vida podem baixar significantemente a taxa de triglicerídeos, tipo de gordura presente no sangue associada às doenças cardíacas e a outros problemas de saúde, informou a Associação Americana do Coração em um artigo científico publicado esta semana.



Veja como fazer: Quatro trocas saudáveis



Em torno de um terço (31%) dos adultos americanos apresentam taxas elevadas de triglicerídeos, acima de 150 miligramas por decilitro (mg/dL). Tais níveis podem sofrem uma redução de 20% a 50% por meio da substituição de gorduras saturadas por não-saturadas saudáveis, prática de atividades físicas e perda de peso, é o que mostra o artigo dos pesquisadores que analisaram mais de 500 estudos internacionais realizados nos últimos 30 anos.



“A boa nova é que a taxa alta de triglicerídeos pode, em grande parte, ser reduzida por importantes mudanças de estilo de vida”, declarou Michael Miller, diretor do Centro de Cardiologia Preventiva da Escola de Medicina da Universidade de Maryland e diretor do comitê de estudo.



Clinicamente, as novas diretrizes recomendam a redução da taxa de triglicerídeos para menos de 100 mg/dL, além da realização do teste de triglicerídeos sem jejum como exame inicial.





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“Ao contrário do colesterol, que mesmo sendo afetado por mudanças de estilo de vida não pode ser solucionado com as mesmas, a alta taxa de triglicerídeos geralmente é bem responsiva a tais mudanças – como perda de peso, alterações na alimentação e prática regular de atividades físicas”, disse Miller, que também é professor de epidemiologia e saúde pública da universidade.



O artigo destaca algumas mudanças na alimentação recomendadas para pessoas com taxa alta de triglicerídeos, limitando o consumo de:



Açúcar adicionado a alimentos a menos de 5% a 10% das calorias consumidas, ou em torno de 100 calorias diárias para as mulheres e 150 para os homens.



Gorduras trans abaixo de 1% do total calórico.



Álcool.



Frutose de alimentos naturais e processados para menos de 50 a 100 gramas diárias.



Calcular a quantidade de açúcar adicionado aos alimentos é complicado, pois estes dados não são listados na Tabela de Valores Nutricionais na embalagem nos alimentos. Ao observar que a ingestão de açúcares adicionados de grande parte dos americanos é proveniente de refrigerantes, a Associação Americana do Coração recomenda que o consumo de bebidas adoçadas com açúcar se limite a um litro por semana.



Para quem tem taxa alta de triglicerídeos, uma alimentação saudável deve incluir mais verduras, frutas com baixo teor de frutose – como melão cantaloupe, grapefruit, morangos, pêssegos e bananas – grãos integrais e gorduras não-saturadas saudáveis, como os ácidos graxos Ômega-3, encontrados em peixes gordurosos.



Aos adultos com taxa alta de triglicerídeos, recomenda-se pelo menos 150 minutos semanais de atividades físicas de nível moderado, como uma caminhada de ritmo rápido.



Veja: Qual a atividade física ideal para você?



acesse:   http://saude.ig.com.br/bemestar/mudanca+de+estilo+de+vida+pode+diminuir+taxa+de+gordura+no+sangue/n1596848372218.html

Aparencia influencia na busca de emprego?

Preconceito por aparência pode acabar na Justiça


Algumas empresas baseiam suas contratações na aparência do profissional

Patrícia Lucena, iG São Paulo
20/04/2011 05:58

A+ A- Compartilhar: A boa aparência é mais importante do que a experiência do candidato? Para algumas empresas, principalmente em tarefas de contato com o público, as contratações muitas vezes são decididas tendo como base a imagem externa da pessoa. “Eles preferem alguém bonito que não saiba nada a uma pessoa que tenha conhecimento, mas que não tenha boa aparência”, conta Mara Gimenez, coordenadora de recrutamento e seleção da Perfil Humano.





Foto: Bruno Gerbasi / Fotomontagem iG

Algumas empresas possuem um "padrão" de aparência para seus funcionários



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O artigo 3º da Constituição brasileira, no entanto, determina que um dos objetivos fundamentais da República é “promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.



O conflito entre o desejo de contratar funcionários com “boa aparência” e o livre arbítrio do indivíduo muitas vezes acaba indo parar na Justiça do Trabalho. Em Curitiba, uma loja foi condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) ao pagamento de uma indenização de R$ 30 mil por danos morais a uma funcionária.



A trabalhadora se sentiu humilhada e ultrajada na medida em que, para ela, ficou claro que sua demissão se deu em função da idade e por critérios relacionados à aparência física. Ela foi contratada como vendedora aos 28 anos e demitida aos 38 anos. “Ela era bonita do pescoço para cima, e do pescoço para baixo era feia.” Essa foi uma das frases atribuídas por uma testemunha ao chefe de vendas da loja.



Nem sempre o TST dá ganho de causa ao funcionário em alegações de discriminação desse tipo. Um advogado de um banco, por exemplo, processou a instituição por discriminação no trabalho pelo uso de cavanhaque. Segundo contou no processo, seu chefe só se referia a ele como ”barbichinha” e que aquilo não era ”coisa de homem”.



O TST, no entanto, destacou que não foi verificado que o reclamante tenha sofrido qualquer discriminação do banco pelo uso de cavanhaque no ambiente de trabalho. O ministro relator do processo observou que o funcionário foi admitido com cavanhaque, mas compareceu ao primeiro dia de trabalho barbeado, sem que nenhuma orientação tivesse sido passada a ele. Por isso, alegou o ministro, o funcionário “não pode se sentir discriminado pelo motivo de sujeitar-se a padrão estético (trabalhar barbeado) a que teria aderido espontaneamente ao início da relação laboral”.



“Padrões” de beleza



Bianca Scher, sócia-diretora da empresa de recursos humanos Versalliti, afirma que algumas empresas colocam a aparência como requisito na seleção de candidatos. “Já entrevistei profissionais excelentes, que se enquadravam no perfil de competências, mas estavam acima do peso e foram eliminados do processo.”



Há também organizações que possuem um “padrão de funcionários”. “Eles têm o mesmo tipo físico: mesma estatura, se vestem iguais, mesmo corte de cabelo. Essas empresas prezam por um tipo ideal”, destaca Bianca.



O preconceito não está restrito a funcionários e aparece também contra empreendedores. Marcelo Galega, de 29 anos, empresário e dono de uma academia em São Paulo, conta que, por ter diversas tatuagens, já sofreu preconceito por parte dos alunos. “Às vezes, as pessoas confundem e acham que pelo fato de eu ter tatuagens não sou capaz de administrar com seriedade meu negócio.”





Foto: Divulgação Ampliar

Marcelo Galega: as pessoas confundem aparência com competência

O que fazer



Mara Gimenez orienta que os profissionais estejam sempre arrumados e trabalhem sua aparência, principalmente aqueles que irão trabalhar em áreas de atendimento ao público. “Se a pessoa fizer algumas coisas, como se vestir bem e se maquiar, ela conseguirá que a aparência fique em segundo plano.”



Além disso, há muitas consultorias de imagem de fácil acesso na internet. “É possível ver quais roupas combinam com as características físicas de cada um”, aconselha Mara. Segundo ela, ter boa aparência não significa ser bonito.



Entretanto, se o trabalhador se considerar vítima de discriminação por aparência, além do aspecto criminal, também pode entrar com uma ação por danos morais. Baptista afirma que essa é uma questão de consciência dos direitos, que passa por uma mudança de mentalidade da sociedade. “Para que isso ocorra, é necessário que toda vítima de discriminação supere os obstáculos de medo e constrangimento e noticie os fatos às autoridades competentes.”



Mesmo assim, apesar de a lei considerar discriminação o preconceito por aparência, alguns funcionários decidem não processar a empresa com medo de se prejudicarem no mercado de trabalho. Mas para Henrique Baptista, advogado especialista em direito criminal, o resultado pode ser o oposto: o mercado pode considerar que esse é um profissional consciente, que luta pelos seus direitos – o que é uma virtude e pode contar a favor numa seleção.


acesse: http://economia.ig.com.br/carreiras/preconceito+por+aparencia+pode+acabar+na+justica/n1300084919547.html

Na verdade escolhi este assunto hoje porque sem dúvida pode não ser tudo, mas tem um impacto imenso na busca de oportunidade, afinal a aparencia tem sido preocupações na nova tendencia mundial, não só por questão de estética e sim por necessidade, auto estima e na conquista pessoal.