terça-feira, 12 de abril de 2011

Urna eletrônica é adaptada às necessidades dos deficientes visuais

Lição 1 LIBRAS Lingua Brasileira de Sinais

Atraçao Interpessoal e Relacionamento

ENSINAR E APRENDER BRINCANDO - PROJETOS PEDAGÓGICOS DINÂMICOS E VIVENCIAIS

Marins: A força da sua MOTIVAÇÃO · É preciso voltar a QUERER

Como Trabalhar sob Pressão e Conquistar Resultados

Ana Paula Padrão fala de ética

ética e cidadania

vagas de empregos

Consultoria irá contratar mil trainees em 2011Ernst & Young Terco abre 500 vagas em 11 cidades e prevê contratar o mesmo número até dezembro
Feira na ESPM em março: aproximação com empresas

Renault divide lucro com seus trainees

E também dá desconto na compra de carros. Montadora inscreve recém formados até 22 de abril para dez vagas Oportunidades nas feiras de carreiras

Empresas vão às faculdades para preencher suas vagas. Veja como aproveitar melhor esses eventos Maio e agosto concentram mais eventos

Mas agenda de muita feiras foi antecipada. Conheça o calendário das mais conhecidas e já confirmadas Ranking das carreiras mais procuradas

Administração, engenharia e direito figuram entre as três primeiras, conheça as demais. Portal traz 2,5 mil vagas Inscreva-se
Coca-Cola inicia seleção para estágio

Primeira oferta deste ano da fabricante da marca é para administradores e engenheiros de Mato Grosso do Sul

Suzano abre 80 vagas para estagiário

Fabricante da marca de papel Report, entre outras, seleciona alunos de dez áreas para sete cidades
Prepare-se
Aprenda a falar os idiomas dos Brics

Depois de dominar o inglês, conhecer mandarim ou russo pode destacar o candidato a estágio ou trainee

O que mais se avalia nos candidatos

Portal traz as 15 competências mais solicitadas para vagas de estágio e trainee e como são identificadas
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05:31 | 11/04/2011Maio e Agosto concentram eventos de carreiraMas agenda de feiras de emprego também se expande para outros meses. Conheça o calendário das mais conhecidas e já confirmadas
Todas as notícias Painel de Vagas
24/03/2011
Programa de Trainee Arezzo
Arezzo | vagas24/03/2011
Programa de estágio Arezzo
Arezzo | vagas23/03/2011
Programa de estágio Cemig
Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) |212 vagas23/03/2011
Programa de estágio MSD
Merck Sharp & Dohme (MSD)|20 vagas23/03/2011
Programa de trainee Puras
Puras|30 vagas

falta de mão de obra

falta de mão de obra especializada e as oportunidades de carreira
Pesquisa da Fundação Dom Cabral com as 76 maiores empresas do Brasil mostrou que 67% delas têm dificuldades para preencher vagas
26/10/2010 19:50
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Para um país crescer economicamente a uma taxa superior a 5% de forma continuada, são necessários dois pilares: infraestrutura adequada e mão de obra preparada. O Brasil precisa enfrentar esses dois desafios para aproveitar as condições favoráveis que nos permitirão, finalmente, almejar um salto qualitativo como nação.

Essa demanda por profissionais qualificados pode significar excelente oportunidade para aqueles que souberem se capacitar corretamente e focar nos setores mais carentes de pessoal.

Encontrar profissionais qualificados para projetos de expansão tem sido aparentemente complicado para as empresas. Pesquisa recente da Fundação Dom Cabral com as 76 maiores empresas do Brasil mostrou que 67% delas têm enfrentado dificuldades para preencher suas vagas.

O Sistema Nacional de Empregos do Ministério do Trabalho e Emprego registrou que 39% das vagas ofertadas pela rede pública de agências, em 2009, não foram preenchidas. Esse foi o índice mais alto dos últimos anos, o que significa que em 1,7 milhão de vagas não foram encontradas pessoas qualificadas para a função. Isso em um País em que, apesar de ter taxa de desemprego em queda, ainda possui cerca de 8 milhões de pessoas sem emprego.

Essa dificuldade só deve aumentar, já que o mercado de contratações parece que continuará bastante aquecido, principalmente na América do Sul. Pesquisa da PriceWaterhouseCoopers com 194 presidentes de empresa do continente indicou que 41% delas pretende aumentar a quantidade de profissionais neste ano, sendo que 12% querem elevar em mais de 8% o quadro de profissionais, a maior taxa do planeta.

Se há necessidade de contratações e as empresas não estão encontrando gente adequada, espera-se que os salários desses poucos qualificados sejam relativamente maiores. O professor Naercio Menezes Filho, do Insper, porém, identifica que esse fenômeno salarial não está ocorrendo. Com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Naercio mostra que os salários de quem possui Ensino Superior, e, portanto, é mais qualificado, está 150% acima de quem apenas concluiu o Ensino Médio, como era de se esperar.

A questão é que essa taxa tem declinado, já que ela era de 160% seis anos atrás. Na visão dele, isso demonstra que há mais gente qualificada sendo ofertada no mercado do que a demanda de contratações.

As razões para essa situação aparentemente contraditória podem ser:
• faltam profissionais qualificados em alguns setores e sobram em outros;
• pessoas qualificadas não se encontram na localidade em que há necessidade;
• há carência de profissionais com pós-graduação, já que a diferença salarial de quem tinha mestrado e doutorado em relação aos bacharéis passou de 40% em 1992 para 70% em 2008.

Essa é uma discussão ampla e complexa no Brasil e que está apenas começando. O que se pode concluir é que alguns setores, como construção civil, nutricionismo e farmacêutico, estão claramente com mais dificuldades de preencher suas vagas.

As indústrias naval e de petróleo e gás são outras que precisarão de muitos profissionais para dar conta dos projetos ligados ao Pré-Sal. Além disso, todo serviço que tiver relação com o setor esportivo tende a crescer muito com os investimentos para a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, que ocorrerão no Brasil.

Por fim, esse cenário confirma que, quanto mais qualificado maior o reflexo no seu salário, principalmente para quem alcança uma pós-graduação. A eventual carência de profissionais qualificados é um problema bom e impensável alguns anos atrás, mas, ainda assim, não deixa de ser preocupante. Assim, cabe ao profissional atento transformá-lo em oportunidades de desenvolvimento de carreira.

trabalho em equipe pode ser prejudicial em grande quantidade

Tamanho da equipe pode afetar a produtividade
Alguns líderes têm dificuldade em lidar com grupos maiores, o que pode gerar estresse e queda de rendimento do grupo
11/04/2011 10:00
Mudar o tamanho da letra: A+ A- Compartilhar: Nem de mais, nem de menos. Será que realmente existe um número ideal de pessoas em uma equipe para que a produtividade não seja afetada? Ou será que a questão principal é a habilidade do líder em motivar o grupo, não importa o seu tamanho?

Sempre que uma equipe ultrapassar certo número de pessoas, sua produtividade poderá baixar. Com isso, é possível que ocorram problemas de motivação, aumento do estresse e queda na qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Isso acontece em diversas áreas e situações, mas essa tendência não se aplica a todos os casos. Há situações de grandes equipes nas quais não há baixa de produtividade ou qualidade - ao contrário, o grupo se fortalece e avança ao crescer.

Talvez a grande diferença entre os dois casos esteja na capacidade do líder em lidar com um determinado número de pessoas. Alguns gestores conseguem trabalhar bem e motivar apenas equipes pequenas. Mas, quando essas equipes aumentam, sua capacidade de dar apoio diminui. Isso pode provocar uma reação imediata na equipe, aparecendo como sintoma a desmotivação e a queda da produtividade.

Se de fato o problema está no líder, que não sabe gerenciar um maior número de profissionais, o que seria possível fazer para que o cenário mudasse?

O profissional deveria verificar as suas crenças em relação à liderança e aos modelos trazidos no inconsciente sobre produtividade, equipe e motivação. O líder teria que compreender as suas limitações e, a partir dessa percepção, trabalhar junto a um coach ou psicólogo para conseguir resignificar suas crenças e permitir-se atuar com equipes maiores.

Mas, como avaliá-lo caso ele não tenha esse suporte externo? Primeiramente, observando no dia a dia quando o estresse na equipe começa a aparecer. A partir de que número de pessoas o responsável parou de dar conta? Deve-se testar, ou seja, observar os resultados na prática.

Como saber o quanto ele suporta? No mundo idealizado iríamos aumentando gradativamente o número de pessoas que ele lidera. No mundo normal e cotidiano, vamos perceber quais são as sensações/percepções da equipe e quanto isso gera de estresse. A partir disso, podemos comprovar em que ponto começa a dificuldade.

http://educador.brasilescola.com/politica-de-privacidade/

Consulte o site sobre a educação o professor

biologia http://www.brasilescola.com/biologia/

Biologia é a ciência responsável pelo estudo da vida: desde o seu surgimento, composição e constituição; até mesmo à sua história evolutiva, aspectos comportamentais e relação com outros organismos e com o ambiente.

Assim, a Biologia tem como objeto de estudo os seres vivos. Tais organismos se diferenciam dos demais por serem constituídos, predominantemente, de moléculas de carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio; e por apresentarem constituição celular, necessidade de se nutrirem, capacidade reprodutiva e de reação a estímulos.

Os seres vivos são classificados em grupos menores, de acordo com suas características principais. No sistema de cinco reinos, um dos mais amplamente utilizados, eles são divididos assim:

• Reino Monera, que abriga indivíduos unicelulares, procarióticos. No sistema de oito reinos, seus representantes estão divididos no Reino Archaea e Reino Bacteria.

• Reino Protoctista, que reúne os protozoários e algas unicelulares. No sistema de oito reinos, seus representantes estão divididos nos Reinos Archezoa, Protista e Chromista.

• Reino Plantae, que abriga as plantas: organismos multicelulares fotossintetizantes.

• Reino Fungi, que abriga organismos unicelulares ou filamentosos, e heterotróficos.

• Reino Animalia, que abriga organismos multicelulares e heterotróficos.


Para estudar os diversos aspectos inerentes aos seres vivos, de forma mais detalhada, a Biologia é subdividida em algumas áreas, tais como:


• Biologia Celular (antiga citologia): estuda os aspectos relacionados às células, tais como sua estrutura e funcionamento;

• Histologia: estudo dos tecidos que constituem os seres vivos.

• Anatomia: estudo dos órgãos e sistemas dos seres vivos.

• Botânica: estudo das plantas.

• Zoologia: estudo dos animais.

• Micologia: estudo dos fungos.

• Microbiologia: estudo dos micro-organismos.

• Ecologia: estudo das relações dos seres vivos entre si e com seu ambiente.

• Evolução: estuda o surgimento de novas espécies.

• Genética: estudo dos aspectos inerentes à hereditariedade.

Nesta seção, você encontrará um bom acervo sobre essa fantástica e instigante ciência.

Boa leitura!

Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Brasil Escola

Brasil Escola

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Canais de Biologia
Animais
Características das diferentes espécies e algumas curiosidades do mundo animal. Anatomia Humana
O estudo das estruturas e dos sistemas do corpo humano. Biologia Celular
O estudo das células, suas funções e os componentes celulares. Biologia Evolutiva
A descendência das espécies e suas mudanças ao longo do tempo. Bioquímica
O estudo das biomoléculas: estrutura, função e metabolismo. Botânica
O estudo dos vegetais e algas, suas características e classificações. Ecologia
As interações entre os seres vivos e o meio ambiente. Fisiologia
Os processos físicos e bioquímicos que ocorrem no interior de cada organismo. Genética
A ciência dos genes, da hereditariedade e da variação dos organismos. Gravidez
Uma das mais importantes fases da vida de uma mulher. Histologia Animal
Textos sobre os tecidos animais: conjuntos de células que apresentam... Origem da Vida
Canal que apresenta um acervo sobre teorias e experimentos relativos ao... Reinos do Mundo Vivo
Seção com informações sobre alguns organismos que fazem parte da... Reprodução e Desenvolvimento
Tipos de reprodução, eventos inerentes à formação e desenvolvimento e... Artigos de Biologia
A metodologia científica
Saiba o que é e as diferenças entre os termos: teoria, hipótese, fato e lei. Anabolizantes
Conceito, uso e efeitos dos anabolizantes. Anti-inflamatórios e antibióticos
Você sabe a diferença? Áreas de Estudo da Biologia
Saiba o nome e descrição de diversas áreas de estudo dessa ciência. Armas Biológicas
O que são, o porquê de serem utilizadas e alguns exemplos das armas biológicas. Bioinformática
Ciência multidisciplinar que, por meio de ferramentas da informática, é capaz de desvendar... Biorremediação
A biotecnologia a serviço do meio ambiente. Classificação das Drogas
Conceito, classificação, efeitos e consequências das drogas. Como nos equilibramos?
Saiba a relação entre nossos ouvidos e o fato de conseguirmos nos equilibrar. Depressão
Entenda a explicação biológica para esta doença, conhecida como o mal do século 21. Fleming e a Penicilina
Uma descoberta que não contou apenas com o acaso! Glossário de Biologia
Achou uma palavra ou termo desconhecido? Esclareça suas dúvidas aqui! Hirsutismo
Entenda o que é hirsutismo, suas causas, diagnóstico e tratamento. História da Biologia
Importantes nomes e descobertas relacionados ao surgimento desta ciência. História da vacina
Saiba como o inglês Edward Jenner compreendeu os mecanismos da imunização. IBAMA
História do Instituto que busca o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente InícioAnterior12PróximoFim

simulados do enem http://vestibular.brasilescola.com/enem/simulado/

Simulado

Ciências da Natureza e suas TecnologiasQuestões: Nenhuma 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10


Ciências Humanas e suas TecnologiasQuestões: Nenhuma 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10


Linguagens, Códigos e suas TecnologiasQuestões: Nenhuma 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10


Matemática e suas TecnologiasQuestões: Nenhuma 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

resumos de livros de literatura http://vestibular.brasilescola.com/resumos-de-livros/

Resumos de Livros
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A casa fechada
Dona Sinfonia estava na janela observando a casa que estava fechada, mas fingia estar ali pra tomar um ar por estar com dor de cabeça. Ali na soleira da porta da agência dos correios estava Joaquim Aguaceiro, que também observava a casa. Um mendigo estava sentado debaixo do lampião e um pescador que...
Autor do livro: Roberto Gomes
A casadinha de Fresco
Carlos era privado do Capitão General e também fora amante da esposa dele. Quando ele foi descoberto aceitou até mesmo ser morto, mas o Capitão preferiu outro tipo de vingança. Quando Carlos se cassasse ele ia seduzir a esposa do rapaz e pagar na mesma moeda. Por esse motivo Carlos fingia sofrer de...
Autor do livro: Artur Azevedo
A cidade e as serras
Jacinto vivia numa maravilhosa mansão, nos Campos Elíseos nº. 202, que pertencera a seu pai e seu avô. Tinha como grande amigo José Fernades e o negro Grilo. Ele acretidava que “o homem só é superiormente feliz quando é superiormente civilizado”, sendo assim, abominava a vida no campo,...
Autor do livro: Eça de Queirós
A Cidade Sitiada
Lucrécia Neves era uma moradora de São Geraldo. Um subúrbio que aos poucos e lentamente se transforma acompanhando a modernização ao redor. Lá havia uma grande quantidade de cavalos que disputavam a rua com os moradores, via-se também galinhas e com o cheiro dos poucos motores se misturava o aroma...
Autor do livro: Clarice Lispector
A confissão
Ele a sequestrou a fim de lhe contar a historia da sua vida. Usou clorofórmio para fazê-la adormecer quando a abordou em seu carro, durante a noite. Assim a levou para sua casa e a prendeu em uma poltrona, retirando a mordaça depois que ela acordou. Ele a tratava com certa delicadeza, chamando-a de...
Autor do livro: Flávio Carneiro
A Escrava Isaura
No Brasil, quando ainda existia a escravidão, vivia na fazenda do senhor comendador Almeida uma bela escrava por quem ele se apaixonou, no entanto, a escrava se negou a ter com ele e como castigo foi entregue nas mãos do feitor, porém, Miguel era um homem bom e tratava a escrava da melhor forma...
Autor do livro: Bernardo Guimarães
A Festa
No ano de 1970, chega a Belo Horizonte um grupo de nordestinos que foge da fome, a polícia intervém contra eles, fato que gera revolta. O suposto líder do grupo, Marcionílio, é preso e ao tentar fugir, morre. Durante tais acontecimentos, um estudante, chamado Carlos, é preso por ser considerado um...
Autor do livro: Ivan Ângelo
A mão e a luva
Estevão e Luis Alves eram amigos de faculdade e dois anos antes de sua formatura, durante as férias, o primeiro se lastimava, pois Guiomar, a quem “amava profundamente”, simplesmente não sentia nada por ele. Estevão desejava a morte naqueles momentos, mas as palavras de Luis Alves o...
Autor do livro: Machado de Assis

A moreninha
Chegava o dia de Sant’ana e Filipe convidou seus amigos Leopoldo, Fabrício e Augusto para irem à ilha de Paquetá, na casa de sua avó D. Ana. Conversando, os jovens estudantes de medicina, questionam a inconstância de Augusto em seus romances e assim, fizeram uma aposta. Filipe apostou com...
Autor do livro: Joaquim Manuel de Macedo
A pata da gazela
Na rua da quitanda estavam Laura e Amélia em seu tílburi à espera do seu empregado. Na rua, Leopoldo observava-as. Laura estava impaciente e quando o criado se aproximou ela o apressou. O embrulho que ele trazia estava bem amarrado, mas na pressa de subir no veículo, o pacote se abriu e, sem que se...
Autor do livro: José de Alencar
A viuvinha
Jorge era um moço jovem e rico que após a morte de seu pai teve a fortuna controlada pelo fiel amigo do falecido, Sr. Almeida. Assim que completou dezoito anos pôde ele controlar toda a sua herança, mas seduzido pela vida na corte, desperdiçou muito do seu dinheiro com mulheres, jogos e...
Autor do livro: José de Alencar
Amor de Perdição
Simão Botelho era filho do desembargador Domingos Botelho, tinha um irmão mais velho, Manuel, com quem tivera algumas desavenças, e irmãs mais novas cuja Rita, a mais nova, era sua preferida. Sua mãe também se chamava Rita e por muitas vezes tinha uma atitude de soberba. Simão era um jovem que...
Autor do livro: Camilo Castelo Branco
Antes do Baile Verde
Os objetos é o primeiro conto e narra o diálogo entre o marido e sua mulher sobre os objetos comprados, os seus valores e suas representações. Como o peso de papel que só tem função se está sobre papéis e um anjinho que só tem valor quando tocado, pois ganha vida. Verde lagarto amarelo fala...
Autor do livro: Lygia Fagundes Telles
As casadas solteiras
No Rio de Janeiro, Clarisse e Virgínia estavam apaixonadas pelos ingleses John e Bolingbrok. Eles também as amavam e vindos da Bahia, onde mantinham seus negócios, prolongaram sua estadia para ficarem mais perto de suas amadas. Embora pareça, não era tão simples assim. Narciso, o pai das moças,...
Autor do livro: Martins Pena
As cidades invisíveis
Essa é uma obra narrativa na qual Marco Polo relata para o imperador Klubai Khan suas viagens. Sempre ao voltar ao reino, Marco lhe faz os relatos das cidades visitadas. Lugares como a cidade de Isidora onde as escadas do palácio são de caracóis marinhos, onde há fabricação perfeita de binóculos e...
Autor do livro: Ítalo Calvino
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doenças http://www.brasilescola.com/doencas/

Canais de Doenças
Saúde
Dicas para manter uma boa saúde. Problemas de Saúde
Alguns problemas que podem atrapalhar o seu bem-estar. Alergias
No que consistem as alergias? Quais são elas? Como tratar? Câncer
Câncer, o que é câncer, câncer de cérebro e medula espinhal, hemodiálise,... Doenças Causadas por Bactérias
Doenças Causadas por Bactérias, seção com informações, sintomas, tratamento,... Doenças Causadas por Protozoários
Doenças Causadas por Protozoários, as mais importantes doenças causadas... Doenças Causadas por Vermes
Doenças Causadas por Vermes. Canal que traz informações sobre a teníase,... Doenças Causadas por Vírus
Informações sobre a AIDS (HIV), o sarampo, a rubéola, a dengue e a febre... Doenças do Príon
Agentes causadores de doenças por infecção ou pela forma hereditária. Doenças Fúngicas
Infecções geralmente muito incômodas, que podem ser fatais em pacientes... Doenças Psicológicas
Doenças Psicológicas, principais doenças psicológicas, bulimia, anorexia,... Doenças Sexualmente Transmissíveis
Doença Sexualmente Transmissível, DST, o que são as DSTs, Doenças Sexualmente... Artigos de Doenças
Alcoolismo
Doença que atinge cerca de 15% da população brasileira. Alopecia areata
Tipo de calvície que consiste na perda repentina de cabelos ou pelos em regiões específicas. Alzheimer
No que consiste esta disfunção cerebral responsável pela maioria dos casos de demência entre idosos. Amnésia
O que é a amnésia? Saiba como identificá-la. Anemia
Conheça os sintomas da anemia e o tratamento. Aneurisma cerebral
Os perigos de uma doença silenciosa. Apendicite
Conheça as características da apendicite e seus sintomas. Apneia
Como ocorre a Apneia e seus sintomas. Asma
Conheça os sinais que ajudam no combate da asma. Bócio
Causas, características e tratamento deste aumento da glândula tireoidea. Bruxismo
O que é, diagnóstico e como tratar o bruxismo. Cálculos Renais
Como são formados e tratamento adequado. Cicatriz
Conheça algumas técnicas para tratar e/ou retirar uma cicatriz que incomoda. Conjuntivite
Sobre as causas, tipos de manifestação, tratamento e cuidados com a conjuntivite. Corpo Poluído
Conheça as toxinas encontradas dentro de casa que prejudicam o organismo. Criptorquidia
Não descimento de um ou dos dois testículos para a bolsa escrotal. InícioAnterior123PróximoFim

fisica http://www.brasilescola.com/fisica/

Canais de Física
Eletricidade
O estudo da eletricidade e suas subdivisões. Eletromagnetismo
O que é eletromagnetismo e onde ele é empregado. Física Moderna
Física moderna, a evolução da ciência. Mecânica
Parte da física que estuda os movimentos dos corpos, tanto em movimento... Ondas
Definição e classificação das Ondas. Óptica
Conheça a Óptica geométrica e a Óptica física! Termologia
Descubra o que é Termologia e o que ela estuda! Artigos de Física
A ascensão de um balão ao céu
Qual princípio físico explica o voo dos balões? Descubra! A Descoberta do Elétron
Conheça a experiência que proporcionou a descoberta do elétron! Aerodinâmica
Conheça os princípios da aerodinâmica. Albert Einstein e o Ceará
A Teoria da Relatividade Geral é confirmada no Brasil Ano Internacional da Astronomia
2009 - Ano Internacional da Astronomia Bomba de Antimatéria
Seria possível a criação de uma bomba de antimatéria? Breve história da descoberta do nêutron
Saiba como se deu a descoberta dessa partícula. Cientistas Tentam Recriar o Big Bang
Por meio de um acelerador de partículas, cientistas tentam recriar o Big Bang! Entenda esse... Constelações Zodiacais
Quais as verdadeiras constelações do zodiaco. Eco
Conheça o processo de reflexão sonora. Fissão Nuclear
Fissão nuclear, o que é fissão nuclear, reação em cadeia, finalidades da fissão nuclear, riscos... Fluídos
A relação hidrostática entre líquido e gases Formação de um arco-íris
Fenômeno óptico que se forma em razão da separação das cores que formam a luz solar Galileu: Da Ciência à Santa Inquisição
Vida e morte de Galileu Galilei. Newton e a Explicação das Marés
Saiba como Newton explicou esse fenômeno! O Combustível do Sol
O combustível que move o astro Rei InícioAnterior12PróximoFim

quimica para educadores http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/quimica.htm

O ensino tradicional de Química não tem sido muito eficaz no preparo do aluno para ingressar em cursos superiores e no mercado de trabalho. Falta capacitar o aluno para avaliar alternativas, agir criticamente ou trabalhar em grupos.

O uso de atividades experimentais consiste numa prática docente que mostra a relação entre teoria e resultados experimentais, o que a torna muito produtiva, já que fornece aos alunos modelos de observação, raciocínio e interpretação. Através dessa estratégia de ensino é possível ao aluno formar seu próprio critério científico, onde este fará uso de seus conhecimentos teóricos e intuição para chegar a uma compreensão das experiências, ou seja, reforçar a aprendizagem.

Como se vê, é uma excelente alternativa para o ensino de Química, mas infelizmente a falta de laboratórios consiste num empecilho. Por outro lado, é comum confundir atividades práticas com a necessidade de um ambiente todo equipado com materiais caros. Mas sabe-se que não é bem assim que funciona, o laboratório é um aliado para o ensino de Ciências, e por ser tão importante podemos fazer uso de um laboratório alternativo para a execução de tal atividade.

Nessa seção o educador terá acesso às sugestões de atividades experimentais com o uso de materiais alternativos, e o educando receberá dicas de como ser um aprendiz de destaque em sala de aula.




Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

Artigos de Química
A ciência presente na construção mental da criança
Este conteúdo promove o desenvolvimento intelectual infantil. À noite todo gato é pardo
Como a luz influencia nas cores. Água aquecida no balão
Influência do poder calorífico da água. Água dissolve tudo?
Por que algumas substâncias são solúveis e outras não. Agua fria e quente, qual é mais densa?
Experimento que permite demonstrar a densidade das águas oceânicas. Água no ponto de vista químico
Experimento que permite demonstrar os aspectos químicos da molécula H2O. Água pura com ajuda da Química
Informe aos alunos sobre o processo que permite obter água potável. Água quente ou fria, qual congela primeiro?
Faça o teste e comprove a energia das moléculas. Água, água! Quero água doce!
Método que transforma água salgada em água potável. Alerta sobre o consumo de sal
Como esclarecer sobre a necessidade diária desse tempero? Análise de gordura da Margarina light
Ela possui a mesma quantidade de lipídios que a tradicional? Aplicação do conceito de Carbono Zero
Programa de aprendizagem flexível onde os problemas ambientais são princípio fundamental. Aplicação do tema Polímeros em aula
Veja aqui algumas dicas para enriquecer esse conteúdo e torná-lo mais atrativo. Atração física na matéria
Demonstração prática do comportamento da água sobre diferentes superfícies. Aula de densidade: por que navios não afundam?
Qual a explicação científica para objetos flutuarem na água. Aula de densidade: qual líquido é mais denso?
Como realizar o teste através de uma moeda. InícioAnterior123PróximoFim

datas comemorativas consulte o site http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/

Janeiro
Datas comemorativas de Janeiro, conheça as datas comemorativas do mês de... Fevereiro
Datas Comemorativas do Mês de Fevereiro, saiba as datas relacionadas ao mês... Março
Datas Comemorativas do Mês de Março, saiba mais sobre as datas comemorativas... Abril
Datas comemorativas do Mês de Abril, conheças as datas comemorativas... Maio
Datas Comemorativas do Mês de Maio, saiba as datas comemorativas relacionadas... Junho
Datas Comemorativas do Mês de Junho, saiba mais sobre as datas comemorativas... Julho
Datas Comemorativas do Mês de Julho, conheça as datas comemorativas... Agosto
Datas Comemorativas do Mês de Agosto, saiba mais sobre as datas comemorativas... Setembro
Datas Comemorativas do Mês de Setembro, saiba mais sobre as datas... Outubro
Datas Comemorativas do Mês de Outubro, saiba mais sobre as datas... Novembro
Datas Comemorativas do Mês de Novembro, saiba mais sobre as datas... Dezembro
Datas Comemorativas do Mês de Dezembro, saiba mais sobre as datas... Artigos de Datas Comemorativas
A origem dos feriados
O significado dos dias reservados à lembrança, comemoração e descanso. Dia do Livro: Valorizar é Preciso
Dia Internacional do Livro, direitos do autor, 23 de abril, como o livro era produzido, como o...

matemática acesse http://www.brasilescola.com/matematica/

Canais de Matemática
Analise Combinatória
Analise Combinatória, princípio fundamental da contagem, permutações simples,... Binômio de Newton
Binômio de Newton, termo geral do Binômio de Newton, números binominais,... Circunferência
Circunferência, Círculo, Raio, Região interna, Região Externa, Centro,... Conjuntos
Conjuntos, elementos de um conjunto, representações de conjuntos, relação de... Conjuntos Numéricos
Conjuntos Numéricos, Conjuntos dos números naturais, conjunto dos números... Equação
Equação, Situação problema, Jogo de sinal, Problemas matemáticos, Processo... Estatística
Estudos Estatísticos no Cotidiano da Sociedade. Fatoração de expressão algébrica
Fatoração, Fatoração de números, Fatoração de expressões algébricas, Casos de... Fração
Fração. Saiba como utilizar a fração, utilizando cálculos de soma,... Funções
Funções, função crescente e decrescente, função constante, função do 1º grau,... Geometria Analítica
Propriedades e Definição da Geometria Analítica. Geometria Espacial
Geometria Espacial, Axiomas, Paralelismo, Perpendiculares, O que é Geometria... Geometria Métrica Espacial
Geometria Métrica Espacial, Prismas, Pirâmides, Cilindros, Cones, Esfera, O... Geometria Plana
Princípios básicos de Geometria Plana. Logaritmo
Logaritmo, Definição de logaritmo, Propriedades de logaritmo, Condição de... Matemática Financeira
História da Matemática Financeira. Matriz e Determinante
Matriz, conceito de matriz, matriz quadrada, matriz diagonal, matriz... Números Complexos
Números Complexos, igualdade de números complexos, primeiras operações dos... Polinômios
Polinômios, definição de polinômios, formas de polinômios, polinômios nulos,... Probabilidade
Conceito de Probabilidade, Experiências, Lançamento de Moedas, Freqüência... Produtos Notáveis
Produtos notáveis, Quadrado da soma, Quadrado da diferença, Resolução... Progressões
Estudo das Progressões Triângulo
Conceito de triângulo, Classificação de triângulo segundo os lados,... Trigonometria
Estudos relacionados à Trigonometria. Artigos de Matemática
A Presença da Matemática na Astronomia
Formas elípticas no movimento dos planetas e cometas. Ábaco
Instrumento usado para calcular, História do Ábaco, A invenção do Ábaco, As diversas... Cálculo do Consumo de Combustível de um Automóvel
Equações no consumo de combustível de um automóvel. Congruência e Semelhança de Triângulos
Casos de congruência de triângulos. Corridas Automobilísticas e Matemática
Entenda como um carro de fórmula 1 consegue atingir altas velocidades. Critérios de Divisibilidade
Regras de divisibilidade. Equação modular
Resolução de equações modulares. Grandes Homens, Gloriosas Descobertas
A história da Matemática ao longo dos anos. Matemática na Medicina
Saiba como calcular seu IMC – Índice de Massa Corpórea Matemática: reformas curriculares (PCN’s)
Matemática: reformas curriculares (PCN’s), matemática, reformas curriculates, pcn, evoluação da... Medidas Agrárias
Unidades de medidas referentes a áreas rurais. Medidas de Volume
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Novas regras do acordo ortográfico

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curiosidades

Você sabia que a lepra (hanseníase) é a doença mais antiga do mundo? Os primeiros registros da doença foram feitos em 1350 a.C.

Naquela época, os leprosos eram expulsos das cidades com a finalidade de mantê-los isolados da população para que essa não contraísse a doença. Eram colocados em leprosários (local onde só haviam leprosos isolados) ou nas estradas.

Em alguns lugares eram até obrigados a usarem uma espécie de sino para se identificar e para avisar que um doente estava se aproximando ou que em determinado lugar havia um.

Hoje a lepra é uma doença curável se tratada. O tratamento varia de acordo com a classificação da doença e é feito pelos postos de saúde com medicamentos gratuitos.

Atualidades, internet e o jovem

LAN house, cyber café, e-mails, Orkut®, MSN®, MORPG's, Skype®, Power scrap®... Nunca antes o brasileiro foi tão familiarizado a tantas palavras estrangeiras. O que possibilita isso é a informática e a Internet na era da globalização. É já fato conhecido que esta forma de intercâmbio de informações – a Internet – chegou para ficar.

E as estatísticas mostram que, apesar de estar entre os países com maior índice de desigualdade social e de ter IDH's (Índice de desenvolvimento humano – indicador que procura avaliar diversos aspectos, características e fatores da qualidade de vida de determinada população) baixíssimos em seu território, o Brasil está entre os primeiros no ranking Latino Americano de acesso e uso da Internet.

Se já não mais se pode ignorar que ela está aí e é bastante utilizada, cabe ainda nos perguntar o quanto, como e por quais brasileiros é feito esse uso. Bem como, como é a relação dos jovens, que representam a fatia maior de usuários e os quais são não apenas o futuro como também o presente de um povo, com essa “nova” forma de comunicação.

A Internet oferece uma gama de possibilidades que vai do lazer e pesquisa escolar à interligação das redes terroristas. Portanto, o usuário faz a todo instante escolhas a respeito de quais conteúdos são acessados e quais não são. Num país em que mais da metade da população já teve pelo menos alguma vez o acesso à Internet via computador, e que a maior parte dos que se conectam com freqüência gasta diariamente 1h a 5h, a relevância dessas escolhas e dos critérios que as definem não pode ser ignorada.

É isso que não vai permitir responder a questões como: a Internet é boa ou ruim em si mesma? Ou ainda: ela é neutra? O quanto? Que conseqüências ela traz para os jovens?
Escrever cartas não é uma atividade fora de moda ou menos prazerosa com o advento da Internet. Contudo, é inegável o benefício da praticidade e da velocidade com que podemos trocar e-mails. O telefone não precisa ser substituído, mas também é muito bom que se consiga matar saudades não apenas pela voz, como vendo também o ente querido, coisa que conexão à Internet e uma webcam resolvem para nós. Quando o assunto é lazer, basta constatar a proliferação das LAN Houses, cyber cafe's, blogs, flogs, sites de relacionamento entre outras coisas para perceber que também aí a rede mundial de computadores tem sua parcela gorda de contribuição.

Estatísticas revelam que, entre os brasileiros de 16 a 24 anos, são “os assuntos particulares e pessoais” que lideram o ranking dos propósitos do uso, e que a troca de e-mails é seguida pela troca de mensagens instantâneas (com os programas adequados), participação em sites de relacionamento, listas de discussões e fóruns, criação e atualização de blogs e afins e, por último, ligações telefônicas e vídeo conferências via Internet.

Até sexo virtual já foi inventado nas salas de bate-papo da Rede; “sexo seguro”, dizem os praticantes. Aliás, nos sites de busca, o pornografia está, senão no topo, bem próximo a ele, no que tange aos assuntos pesquisados. O que confirma a estatística de os “assuntos particulares” liderarem o ranking. Só de pois é que vêm as pesquisas escolares, as atividades remuneradas e profissionais e, por último, as de voluntariado.
Como já foi acenado, praticamente de tudo é possível encontrar no mundo virtual. Por isso, também há a polêmica pirataria (e de toda espécie), prostituição, tráfico de drogas, violência, conferências de grupos neonazistas, terroristas e afins. Basta lembrar, por exemplo, comunidades do Orkut® cuja atividade principal é rivalizar com outro grupos ou “tribos urbanas” e acertar encontros em Shopping's para deliberadamente promoverem a violência mútua. No meio de tudo isso está quem? Isso mesmo, o jovem! Geralmente da classe média, mas não só.

Diante dessa realidade ambivalente seria no mínimo imprudente sentenciar que a Internet seja boa ou demoníaca, para o jovem ou para quem quer que seja. Deve-se, portanto, ter em mente que, como a fissão nuclear, importantíssima para o entendimento maior sobre a estrutura básica da matéria e a produção de energia, mas que foi utilizada posteriormente para Hiroshima e Nagasaki, a Internet não veio do céu ou do inferno, mas da inteligência do ser humano. É, pois, no coração e na consciência do ser humano que residirá a solução do impasse.

sociologia

Com o aumento da população idosa, estes passaram a conviver muito em grupos, para saírem do isolamento e assim afastarem as tristezas tão características desta fase, na qual nutrem muitas vezes sentimentos de desvalia, de abandono, pelo fato de não terem mais as obrigações de outrora, quando marido e filhos pequenos exigiam muita atenção e trabalho. A aposentadoria, perda do cônjuge também causam depressão assim como relacionamentos difíceis com os demais parentes.

O grupo é importante na inserção no convívio social, auxiliando na superação de problemas desta ordem.

É importante que aqueles que convivem nos grupos, o façam de modo a buscar alternativas saudáveis para viverem e conviverem. É um exercício de tolerância na medida em que é um espaço que tem que possibilitar a livre manifestação de todos os participantes independente das diferentes opiniões e convicções, de gosto pessoal.

Há pontos importantes que devem ser observados, como a flexibilidade, pois devem sempre prevalecer as decisões de consenso e não as opiniões individuais. Isto significa que não há lugar para rigidez de posicionamento, devendo cada participante ser cooperativo e não competitivo.

O importante não é vencer ninguém, muito menos adotar posturas que isolem, e sim proporcionar que todos ganhem e este ganho não é material, é interior visto que proporciona diversão, entrosamento, ensina a respeitar opiniões, a acolher o outro, conviver em harmonia, respeitando cada um individualmente.

Cada participante tem que saber a hora de dar espaço para o outro crescer. É saber ser discreto e aprender que todos têm que ser protagonistas.
É necessário que haja troca, intercâmbio de idéias, de sentimentos, conhecimentos, experiências.

Nestes ambientes há possibilidades infinitas de crescimento, de apoio, basta escolher aquele que mais se identifique com cada um, pelos participantes, pelos objetivos, ou pelas atividades desenvolvidas.

A intuição (não devemos ignorá-la), a experiência, as afinidades guiarão cada um para que a participação seja prazerosa para si e para o grupo.
Pode ser também espaço de manifestação de fé, confiança em si e no outro, em Deus e na vida.

É importante que proporcione sempre aprendizagem e crescimento, que podem ser traduzidas até pela melhor convivência que é resultante de disposição interior associada à uma boa dose de disciplina no sentido de cumprir os objetivos propostos.

O grupo será o resultado da soma das intenções individuais, que se entrelaçarão formando uma unidade maior cuja identidade deve abranger e valorizar cada um como parte integrante, importante e indispensável no fortalecimento do todo.

Há oportunidade para conviver, dialogar, interagir, desenvolver novas habilidades, divertir-se, auxiliar os que necessitam, mudar atitudes que prejudicam o participante, o grupo e até mesmo seus relacionamentos familiares visando restabelecer e/ou manter a saúde e oportunizar melhor qualidade de vida.

Psicologia 2

Um dos maiores conhecimentos que Freud trouxe à psicologia foi quando mencionou que a experiência da infância tem uma forte influência sobre a personalidade adulta. “O desenvolvimento da personalidade envolve uma série de conflitos entre o indivíduo, que quer satisfazer os seus impulsos instintivos, e o mundo social (principalmente a família), que restringe este desejo.” (CLONINGER, 1999, p. 55).

Existem cinco fases universais do desenvolvimento que são chamadas de fases psicossexuais. Freud acreditava que a personalidade estaria essencialmente formada ao fim da terceira fase, por volta dos cinco anos de idade, quando o indivíduo possivelmente já desenvolveu as estratégias fundamentais para a expressão dos seus impulsos, estratégias essas que estabelecem o núcleo da personalidade.

Na fase oral, o desenvolvimento ocorre desde o nascimento aos doze meses de vida. Nesta fase a zona de erotização é a boca, as atividades prazerosas são em torno da alimentação (sucção). Quando o bebê aprende a associar a presença da mãe à satisfação da pulsão da fome, a mãe vem a ser um objeto à parte, ou seja, o bebê começa a diferenciar entre si próprio e os outros. Uma fixação nessa fase provoca o desenvolvimento de um tipo de personalidade de caráter oral, do qual os traços fundamentais são o otimismo, a passividade e a dependência. Para Freud, os transtornos alimentares poderiam se dar às dificuldades na fase oral.

A fase anal ocorre durante o segundo e o terceiro ano de vida, onde o prazer está no ânus. Nessa fase a criança tem o desejo de controlar os movimentos esfincterianos e começa também a entrar em conflito com a exigência social de adquirir hábitos de higiene. Uma fixação nessa fase pode causar conflitos para o resto da vida em torno de questões de controle, de guardar para si ou entregar. O caráter anal é caracterizado pro três traços que são: ordem, parcimônia (econômico) e teimosia.

Na fase fálica que ocorre dos três aos cinco anos, a área erógena fundamental do corpo é a zona genital. Freud sustenta que nessa fase o pênis é o órgão mais importante para o desenvolvimento, tanto dos homens quanto das mulheres, por isso Freud é fortemente criticado e acusado de ser falocêntrico. O desejo de prazer sexual expressa-se por meio da masturbação, acompanhada de importantes fantasias. Nessa fase fálica também ocorre o complexo de Édipo, que consiste no menino desejar a própria mãe, mas por medo da castração abandona esse desejo, igualmente ocorre com a menina mudando apenas os papéis, onde o pai seria o seu objeto de desejo. Uma não resolução nessa fase pode ser considerada como a causa de grande parte das neuroses.

A psicanálise certifica que a fixação na fase fálica tem como conseqüência dificuldades na formação do superego (regras sociais), na identidade do papel sexual e até mesmo na sexualidade, envolvendo inibição sexual, promiscuidade sexual e homossexualismo. Dificuldades como a identificação de papéis sexuais podem derivar de dificuldades nesta fase. Freud propôs que os homens homossexuais tem uma forte angústia de castração, mas Freud é novamente criticado por não levar em conta as questões sociais que mudam de uma cultura para a outra e que influenciam o desenvolvimento das preferências sexuais. Ele acreditava também que a tendência homossexual poderia ser de caráter hereditário.

Freud declara que em grande parte a personalidade se forma durante esses primeiros três estágios psicossexuais, quando são estabelecidos os mecanismos essenciais do ego para lidar com os impulsos libidinais.

A fase de latência que ocorre desde os 5 anos e vai até a puberdade é considerado um período de relativa calma na evolução sexual, sendo que pouco é colocado por Freud com relação a tensão libidinal.

Na fase genital que tem início na puberdade, o indivíduo desenvolve a capacidade de obter satisfação sexual com um parceiro do sexo oposto. “O caráter genital é o ideal freudiano do desenvolvimento pleno, que se desenvolve na ausência de fixações ou depois da sua resolução por meio de uma psicanálise.” (CLONINGER, 1999, p.63). Contudo, o indivíduo livre de conflitos pré-edípicos significativos, aprecia uma sexualidade satisfatória preocupando-se com a satisfação do companheiro sexual, evitando assim a manifestação de um narcisismo egoísta. Assim sua energia psíquica sublimada fica disponível para o trabalho, que é prazeroso.

REFERÊNCIA:

CLONINGER, Susan C. Teorias da Personalidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Pg. 53-63.

A importancia da educação fisica

Este texto trata a identificação da contribuição da disciplina ‘Conscientização Corporal’ na formação profissional dos licenciandos em Educação Física da UFES. A busca por essa identificação, foi realizada visando o alcance dos seguintes objetivos gerais: mapeamento, análise e sistematização das contribuições que esta disciplina vem fornecendo aos futuros professores, de modo a subsidiar a reconfiguração da temática internamente na disciplina; especificamente: através da coleta e análise dos comentários e observações mais comuns descritas pelos alunos nos portfólios, nas avaliações verbais realizadas nas aulas, e nos comportamentos e reações emotivas mais presentes nas dinâmicas vivenciadas, no que diz respeito ao conteúdo prático-teórico envolvido em questão.

Palavras- Chaves: formação profissional, conscientização corporal, corpo.

1 INTRODUÇÃO

No período em que vivenciei a disciplina (semestre 2004/2) tive contato com uma construção de conhecimento que acredito ter contribuído com a minha formação através: de uma visão de corpo com a qual opera o trabalho corporal diferente da vivenciada em outras disciplinas do curso, pelo fato de a disciplina Conscientização Corporal apresentar uma visão de corpo sujeito – visto como um todo (com sentimentos, alma, história) e um método de trabalho diferente do que conhecia e que, a meu ver, visa à adequação do processo de construção do conteúdo ao indivíduo (um conhecimento que é apresentado de várias maneiras e internalizado de modo individual), e não a adequação do indivíduo a um só processo de construção de conhecimento. Essa vivência diferenciada acrescida da necessidade de identificar qual a contribuição da disciplina de Conscientização Corporal na formação profissional dos licenciandos em Educação Física foi o que impulsionou a realização do trabalho.

A busca pela identificação desta questão foi realizada, visando o alcance dos seguintes objetivos gerais: mapeamento, análise e sistematização das contribuições que esta disciplina vem fornecendo aos futuros professores, de modo a subsidiar a reconfiguração da temática internamente na disciplina; especificamente: através da coleta e análise dos comentários e observações mais comuns descritas pelos alunos nos portfólios, nas avaliações verbais realizadas nas aulas, bem como os comportamentos e reações emotivas mais presentes nas dinâmicas vivenciadas, no que diz respeito ao conteúdo prático-teórico envolvido.

A proposta da disciplina Conscientização Corporal durante o semestre 2004.2, difere no caráter prático-teórico e avaliativo das demais disciplinas oferecidas pelo curso até então, por essa razão, fez-se necessário identificar o papel dela dentro do currículo oferecido pelo curso. Os objetivos da disciplina, especificados no programa durante o semestre especificado são: “Apontar raízes culturais, sociais, históricas, psicológicas e ecológicas do corpo e suas implicações no nosso cotidiano. Problematizar as relações estabelecidas entre corpo e educação física. Vivenciar técnicas de Conscientização Corporal, com elas discutindo o conteúdo programático do curso. Potencializar o enriquecimento do repertório cultural dos alunos, contribuindo para aquisição de bens culturais que extrapolem os oferecidos pela indústria cultural”. Investigar se o que foi proposto pela disciplina foi oferecido por ela também foi parte desse trabalho de pesquisa, com vistas a dar indícios do real papel desempenhado pela disciplina “Conscientização Corporal” na formação dos alunos.

No período referente ao semestre 2004/ 2, o contexto acadêmico vivido pelos alunos e professores compreendeu um processo de formação acadêmica que tinha no âmbito escolar seu foco de interesse, mas que teve em grande parte de seus alunos um forte discurso e uma experiência corporal intrínseca voltada para o esporte, fato que influenciou sobremaneira a vida acadêmica, a hierarquização de seus interesses curriculares, e suas relações com os diversos conteúdos didático-pedagógicos. Esses aspectos foram constatados por Figueiredo (2004) em estudo intitulado – “Experiências sociais no processo de formação docente em educação física”, quando se refere à influência das experiências sociocorporais construídas anteriormente pelos alunos, na escolha do Curso de Educação Física:

[...] As experiências construídas, por esses ora são mais determinantes, ora menos determinantes no momento da escolha do curso superior. Identificamos múltiplos motivos de escolha do curso de educação física como profissão futura, além de diferentes influências. De todas, a experiência com esportes e/ ou outra atividade corporal foi predominante [...] (FIGUEIREDO, 2004, p.173).

As experiências vividas pelos alunos e a concepção apreendida de corpo, em suas experiências sociocorporais anteriormente adquiridas, constroem no aluno um pré-conceito, acerca do perfil do profissional ou do curso de Educação Física que muitas vezes não é confrontado durante todo o percurso do curso. O estudo feito caracterizou-se pelos pressupostos teórico-metodológicos da Pesquisa Exploratória Descritiva de caráter documental e visou esclarecer, mostrando, explicando, fundamentando e argumentando responder às questões julgadas pertinentes sobre indicativos da disciplina “Conscientização Corporal” e sua extensão corporal a formação profissional em Educação Física.

Os procedimentos se pautaram com base na turma referente à 2004/2. As contribuições da Disciplina “Conscientização Corporal” foram levantadas através da coleta e análise dos dados registrados: nos portfólios dos alunos, tomando por base os sentimentos e reflexões relacionadas às vivências, a relação estabelecida entre esses sentimentos e reflexões e a atuação dos alunos dentro do cotidiano e descrição dos comportamentos mais comuns observados nos relatos dos graduandos.

2 DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS

Ao analisar o perfil dos alunos do curso de Educação Física percebemos uma determinada crise de identidade em relação ao papel que exercerão como profissionais. A concepção de uma Educação Física voltada apenas para a área da saúde, faz com que eles analisem o currículo de forma diferente a proposta, dando maior prioridade as disciplinas de cunho biológico. Isso ocorre, pelo próprio valor social que é dado a tais disciplinas, pela rejeição a aquisição de um conhecimento pedagógico da Educação Física e pela visão que se fundamenta também a partir das experiências dos alunos dentro da formação escolar.

O Curso de Educação Física acaba por ser visto pelos alunos de forma diferente à proposta pela faculdade.

“ As implicações em torno do lugar ocupado pela educação física na hierarquia escolar e o modo como os professores selecionam, planejam, organizam, transmitem e avaliam os saberes favorecem a construção de diferentes visões e hierarquizações sobre os saberes corporais no interior do currículo. As trajetórias relacionadas com as experiências sócio-corporais dos alunos no ensino fundamental, no ensino médio, na transição para o ensino superior são um elemento fundamental na forma como os alunos vivenciam o currículo dos cursos de formação em Educação Física.” ( FIGUEIREDO, 2004, p.173).

A concepção acerca da Educação Física influencia a concepção desses graduandos em relação ao corpo. A idéia de uma Educação Física voltada para o treinamento ou para a modelagem corporal, contribui para que os alunos passem pelo curso concentrando suas atenções apenas nos conhecimentos que supram à expectativa de aperfeiçoamento nessas áreas e, não sejam instigados a uma maior curiosidade em relação à problematização de uma visão de corpo, que vá além do físico ou do rendimento.

O plano de ensino disponibilizado em 2004/2 é o objeto do estudo. Nele, a disciplina está dividida em quatro unidades, cada uma com um tema a ser abordado. Esses temas foram abordados e problematizados durante um período estabelecido e, foram a base para as vivências realizadas dentro de cada unidade. Como está especificado também em plano de ensino, o conteúdo na disciplina não é transmitido através de aulas expositivas por que essa não é a idéia central, mas, através de leituras, vivências com a utilização de registros (escrito ou falado), debates e atividades realizadas em grupo e/ou pelo grupo.

O registros das experiências são feitos em portfólios, Boas (2004, p.38) cita que:

[...] originalmente o portfólio é uma pasta grande e fina em que os artistas e os fotógrafos iniciantes colocam as amostras de suas produções, as quais apresentam as evidências de sua aprendizagem e a abrangência de seu trabalho, de modo a ser apreciado por especialistas e professores [...]

O portfólio pode ser criado pelos próprios alunos e apresenta as evidências do aprendizado dos alunos, através dos registros e produções realizadas por eles. Essas evidências dão indícios do progresso realizado pelo aluno e, esse progresso será acompanhado pelo aluno e pelo professor.

O estudo foi baseado em pesquisa feita nos 26 portfólios (referentes à turma do semestre citado) que foram lidos e estudados no intuito de se identificar as contribuições da disciplina “Conscientização Corporal” para os acadêmicos.

O plano de ensino utilizado no semestre 2004/2 foi estruturado da seguinte forma:

Pelo especificado em ementa a disciplina trata do estudo e vivência prático-teórica de métodos de conscientização corporal e de relaxamento que facilitem a percepção do equilíbrio e reeducação posturais para melhor desempenho nas atividades físicas e eficiência funcional.

Em seus objetivos a disciplina se propõem apontar as raízes culturais, sociais, históricas, psicológicas e ecológicas do corpo e suas implicações no nosso cotidiano. Problematizar as relações estabelecidas entre corpo e Educação Física . Vivenciar técnicas de conscientização corporal, com elas discutindo o conteúdo pragmático do curso. Potencializar o enriquecimento do repertório cultural dos alunos, contribuindo para aquisição de bens culturais que extrapolem os oferecidos pela indústria cultural.

O conteúdo programático engloba os temas: “Questões do mundo atual: como o mundo pensa/ expressa o corpo, como meu corpo ‘pensa’/ expressa o mundo, Pulsando nas linguagens do corpo (gestual, sensorial, imagética, poética, ritmica): provocar afetos, vislumbrar trajetórias, reeeducar os sentidos; Educação Física e corporeidade: ousando no limite do improvável a produção de uma outra prática.”

Os temas abordados dentro dessas unidades no semestre 2004/2 respectivamente são: Elencando questões para discussão e vivência: o cotidiano sob suspeita; Como penso o mundo/ Como o “mundo” pensa o corpo; Aguçando sentidos e novas percepções de si, do mundo e do outro; Nossas práticas em avaliação.

Alguns questionamentos trabalhados foram: como o corpo é visto, vendido pela sociedade e “comprado!” por nós; como a erotização dos corpos femininos e infantis está colocada na atualidade ou dentro de nós mesmos; como é entendida a humanidade do corpo, que é tratado como objeto de manipulação, e que encontra na ciência um suporte, para a manipulação e modificação dos corpos, com o objetivo de se alcançar o padrão proposto pela sociedade; como o corpo se sente e se percebe no mundo, como o individuo faz uso dele e como novas possibilidades de interação consigo, com o mundo e com o outro, podem ser alcançadas.

Ao início da disciplina é estabelecido um acordo de confiança entre professor e alunos. Esse acordo é fundamental para o andamento da disciplina, a aceitação e colaboração em relação ao uso do portfólio, principal mecanismo de avaliação da disciplina e principal indicador do aprendizado dos alunos durante a disciplina.

O conteúdo selecionado na disciplina parte da observação e reflexão sobre o lugar que o corpo ocupa dentro do cotidiano. O corpo a que referimos é: corpo enquanto individuo, portanto, esse corpo que não deve ser visto de forma fragmentada, ou seja, sem história, sem individualidade, sem consciência. É problematizado o pensamento e a interação estabelecida por cada um em relação ao mundo e, qual o tratamento dado ao corpo por esse mundo construído por cada um e influenciado pela cultura da sociedade de uma forma geral. Rogério Rodrigues em “O pensamento antropológico de Marcel Mauss: uma leitura das ‘Técnicas Corporais’.” diz que para Mauss, “a maneira como o corpo é utilizado, portanto, educado, resulta da imposição de um conjunto de normas sociais que definem, no indivíduo, determinadas modalidades de uso”, daí a necessidade dessa problematização em relação a concepção de corpo na sociedade. Além disso, os sentidos são trabalhados com o intuito de trazer novas impressões e percepções do próprio indivíduo, do mundo e do outro, de forma a facilitar a internalização do conteúdo.

No que se propõe, a disciplina de Conscientização Corporal, parece extrapolar indo além, avançando em seus objetivos, o que está proposto dentro dos objetivos do programa da disciplina estabelecido pelo currículo da UFES. Mais que, “Oportunizar aos alunos, um estudo reflexivo sócio-filosófico acerca da conscientização e corpo que consiga desmistificar os mitos construídos até a contemporaneidade.”, se propõe a, oportunizar experiências que levem a compreensão do corpo dentro dos diversos influenciadores da sua construção. Quando se fala dos diversos fatores, inclui-se: sentidos, sentimentos, a história de cada indivíduo, sua imagem corporal, sua corporeidade e consciência do próprio corpo.

Trabalhar a imagem corporal, a corporeidade e a consciência corporal dos alunos é também propósito da Disciplina.

Considerando a definição dada por Freitas (1999, p.30) sobre imagem corporal: “[...] A imagem do corpo é, pois, uma reconstrução constante do que o indivíduo percebe de si e das determinações inconscientes que ele traz de seu diálogo com o mundo [...]”. E sobre corporeidade: “[...] É pela corporeidade que o homem diz que é carne e osso. Ela é a testemunha carnal de nossa existência. A corporeidade integra tudo que o homem é e pode manifestar neste mundo: espírito, alma, sangue, nervos, cérebro, etc.[...]” (Freitas apud Silva, 1991, p.63). A partir de tais definições podemos entender como é a visão de corpo que é problematizada nas aulas.

O processo de conscientização é atrelado e influenciado pelas características individuais dos alunos de: temperamento, personalidade, disposição para se cursar a disciplina. Essas diferenças próprias de cada um, sinalizam as diferenças percebidas nos relatos. Na parte mais inicial da disciplina percebemos uns relatos mais abertos, cheios de emoção e sentimento, transparentes que deixam claro tudo que realmente foi absorvido nas vivências e nas leituras; outros mais fechados, discretos, que deixam “pinceladas” algumas análises e críticas em relação às vivências e aos textos lidos; outros que se camuflam por trás de discursos técnicos prontos, sem demonstrar nenhum apego ou aprendizado prático em relação ás vivências ou ao conteúdo trabalhado; e outros que em primeiro momento se recusam a relatar qualquer coisa que seja.

A leitura dos textos e as problematizações realizadas sobre eles, a prática de novas vivências, novas problematizações e discussões, percebemos uma forte tendência e uma real abertura em relação ás práticas que são realizadas nas aulas e ao conteúdo abordado, o que faz com que os mais fechados procurem outras formas de se expor em seus relatos; os que se camuflam se mostrem mais através de comentários mais sensíveis no que tange as vivências; e os que se recusam a falar comecem a relatar suas sensações e muitas vezes digam o por que de tanta desconfiança inicialmente.

Em relação ao aprendizado e a sua relação com as vivências realizadas, a disciplina se vale de técnicas de relaxamento, exercícios de alongamento e reeducação postural com o intuito de levar o indivíduo a uma maior conscientização do corpo. A disciplina também se utiliza em suas vivência de técnicas e exercícios provenientes do: psicodrama, antiginástica, somaterapia, dramintegração; com isso, pode-se dizer que, mais que um estudo sócio-filosófico, a disciplina também realiza um estudo analítico no corpo quando, leva o indivíduo a pensar, analisar e problematizar seu próprio comportamento. A influência dessas técnicas pode ser constatada nas informações que seguem:

De acordo com informação encontrada sobre o Psicodrama, no site da Federação Brasileira de Psicodrama:

[...] Psicodrama pode ser definido como uma via de investigação da alma humana mediante a ação. É um método de pesquisa e intervenção nas relações interpessoais, nos grupos, entre grupos ou de uma pessoa consigo mesma. Mobiliza para vivenciar a realidade a partir do reconhecimento das diferenças e dos conflitos e facilita a busca de alternativas para a resolução do que é revelado, expandindo os recursos disponíveis [...], disposto no site http://febrap.org.br/index.asp

Thérèse Bertherat, em seu livro “ Razões do corpo” diz acerca de seu estudo com os movimentos da Antiginástica:

[...] Esses movimentos nascem dentro do corpo; não são impostos de fora. Não tem nada de místico ou misterioso. Têm por finalidade que você escape a seu corpo mas sim que seu corpo não continue a escapar-lhe, junto com a vida [...] ( BERTHERAT, 1997, p.14)

As aulas em que as vivências são utilizadas, são extremamente importantes no processo de aquisição do conteúdo e, juntamente com os textos essas aulas práticas instigam novas problematizações, concepções e visões acerca de uma maior conscientização de si.

O fato é que as vivências remetem os alunos a acontecimentos do cotidiano, a questões pendentes do passado, a problemas de relacionamento pessoal com familiares, a descobertas de uma nova forma de se sentir e de olhar a própria profissão. Isso por que, a vida passa a ser analisada de uma forma diferente, devido estímulos recebidos através das vivências, o que acaba por culminar em uma análise mais profunda do comportamento em relação ao corpo, em relação ao ser humano e tudo que o cerca, todos os estímulos sejam: visuais, sonoros, gustativos, táteis, intelectuais, culturais.

Nesse processo de descoberta muitas perguntas são feitas, muitas respostas são encontradas e algumas coisas ficam pendentes, ou melhor, em processo de construção, abrem – se novos questionamentos.

Em relação a esses novos questionamentos encontramos aqueles que dizem respeito à prática e a cultura que cerca o profissional de educação física. As questões que principalmente se abrem dizem respeito à valorização da visão do profissional de educação física como um profissional do corpo, que deve portanto trabalhar o corpo como todo que é, com história, sentimentos, com toda subjetividade que lhe é característica, e não como partes segmentadas sem identidade que precisam ser moldadas, fortalecidas, reconstruídas para se adequarem a padrões culturais impostos e não pensados sem se procurar a razão de toda essa busca por se moldar os corpos adequando-os a um só modelo padrão.

3 CONCLUSÃO

A disciplina “Conscientização Corporal” busca proporcionar uma nova experiência e um maior conhecimento do corpo ‘enquanto’ indivíduo consciente que reflete sobre suas ações e problematiza sua existência e, de todos os aspectos ou elementos envolvidos na construção e remodelação desse corpo: fruto de influências biológicas, psicológicas e sócio–culturais, e é através do estudo de métodos que objetivam uma consciência maior que essa disciplina se fundamenta e pauta sua vivência prático-teórica.

Além disso, trabalha a visão acerca da problematização desse corpo que reflete nós mesmos, mas que nos é roubado a todo o momento pelas falsas verdades ditas: pela indústria alimentícia que rotula de saudável qualquer alimentos que deseja vender e utiliza de vários artifícios (visuais, psicológicos etc.) para alcançar sucesso; pela indústria da moda e estética que utiliza como modelo de perfeição, padrões, medidas e feições inalcançáveis por grande parte da população e como se não bastasse ridiculariza aqueles que não se encaixam nesse padrão; pela indústria do desporto que demonstra não almejar produzir corpos que sejam saudáveis mas, indestrutíveis.

Aborda também a noção de corpo-sujeito pertencente a um indivíduo consciente, o qual nos referimos anteriormente, mas também a noção de corpo físico mensurável e estereotipado, exaltado na modernidade, um corpo sem linguagem própria, submisso a vontade de seu “possuidor” e portanto separado da psique, da emoção, do conhecimento, corpo abstrato e desvitalizado que é objeto de manipulação e que é o modelo encontrado no esporte, (dentro do discurso do treinamento desportivo).

O corpo no qual nos abrigamos e a consciência dele como objeto operacional, do qual é exigido controle, ausência de dor e rejeição aos fatores prejudiciais ao bem estar do corpo - sujeito é uma armadilha fundamental para o desenvolvimento do pensamento esportivo. Caso contrário, a superação que se apóia no discurso de vencer os limites do corpo dificilmente seria alcançada. Vaz (1999, p.99-108), deixa claro em seu texto, que artifícios como: medicamentos para suportar a dor, dietas que modelam corpos a qualquer custo, corpos impedidos de se expressar realmente; são esquecidos quando o objetivo ou sucesso desejado é alcançado; e isso que torna qualquer outro discurso a respeito deum novo tratamento dado ao corpo, vulnerável.

A imposição dos padrões estéticos impostos pela cultura, além dessa visão do esporte sobre corpo, é outra armadilha em que somos pegos. Tudo é feito para se alcançar o corpo “sonhado” (ou aceito), um corpo único substituto de um cheio de defeitos, problemático, mas que pode ser atualizado em uma troca, que aperfeiçoa suas medidas, aparência, e o insere em um padrão pré–estabelecido e definido como belo.

Segundo Couto (apud Le Breton, 1999, p. 26) “[...] Ao mudar o seu corpo o indivíduo entende mudar a sua vida, modificar seu sentimento de identidade. A cirurgia estética não é a metamorfose banal de uma característica física sobre o rosto ou o corpo, ela opera no imaginário e exerce uma incidência na relação do indivíduo com o mundo [...]”

O corpo definido por musculação, uso de suplementos, dietas e afundado no discurso estético encontrado nas academias é o mais impregnado de vivência pelos profissionais da educação física e muitas vezes a idéia da mudança ou a problematização desse padrão e de outros como da industria da beleza, acarreta dúvidas e questionamentos que são trabalhados, com o intuito de esclarecer e mostrar os meios e modos de manipulação exercidos sobre o nosso corpo.

A disciplina não tem como objetivo ensinar a aversão a academias de ginástica, a utilização de dietas ou às propagandas e meios de comunicação utilizados para alcançar recordes de vendas à custa da manipulação dos corpos, mas; com esse conhecimento se objetiva modificar a relação com todas as “verdades” que nos foram impostas, deixaram de ser pensadas e que muitas vezes nos levam a mentir nosso próprio corpo e reconhecê-lo ora defasado e frágil e ora indestrutível e eterno. A mudança da perspectiva do corpo é trabalhada para que seja aperfeiçoada não só a relação inter-pessoal e a relação sujeito-meio ambiente, mas também a prática pedagógica do acadêmico como profissional de educação física pela modificação do olhar sobre o outro, do entendimento do arcabouço cultural que o outro mantém a respeito do corpo. Através desse olhar aprimorado, se tem o objetivo de: tornar o profissional mais apto a enxergar e analisar características no outro, que este ás vezes não é capaz de perceber. Dessa forma o profissional é capaz de trabalhar o corpo como um todo de acordo com a real necessidade dele e, a interferir e aguçar no outro a necessidade e vontade de se conhecer melhor.

É ressaltada a importância da discussão e análise de todas as questões que vão de encontro ou ao encontro do caráter cognitivo do corpo, aguçada a necessidade da observação do próprio corpo dentro do cotidiano, utilizada a leitura de vários textos e, a realizadas dinâmicas que trabalham a relação individuo corpo-físico, corpo-emocional, corpo-psicológico e social com registro das experiências realizadas. Nas dinâmicas, são utilizadas técnicas de relaxamento, alongamentos, descontração, observação, introspecção, podendo ser ao som de músicas ou não, sendo que o silêncio é utilizado muitas vezes como meio de permitir o corpo falar.

Os sentidos são trabalhados para se tornarem mais aguçados, sensíveis a tudo que age no corpo, o toque nas dinâmicas é aproveitado como instrumento que permite perceber, reconhecer e sentir a si e ao outro, bem como as histórias e identidades de cada um, respeitando as diferenças pessoais desse corpo que.

(...) somos nós. È nossa única realidade perceptível. Não se opõe á nossa inteligência, sentimentos, alma. Ele os inclui e dá-lhes abrigo. Por isso tomar consciência do corpo é ter acesso ao ser inteiro... pois corpo e espírito, psíquico e físico, e até força e fraqueza, representam não a dualidade do ser, mas sua unidade. ( BERTHERAT,1982, p.14).

Disso resulta que o aprendizado flui com a entrega do corpo, não se delimita aprendizado teórico e prático, por que não se almeja separar registro cognitivo e somático-físico. Tudo que é vivido e aprendido que se relacione ou não (caso o aluno sinta necessidade) ao conteúdo seja dentro ou fora da sala de aula deve ser registrado no portfólio como forma de permitir que o conteúdo não se perca e seja pensado e problematizado mesmo fora da sala de aula.

No que diz respeito ao currículo, a importância dessa disciplina, também está no fato de ser literalmente aberta a todas as pessoas. Uma vez que, não possui avaliação de performance ou de melhora na realização de possíveis fundamentos de práticas esportivas, ela democratiza as diversas formas de o corpo se expressar e não busca avaliá-lo como mais capaz ou menos capaz, causando uma tranqüilidade no que diz respeito à eficiência na execução do que é pedido em sala, na interação entre os alunos, na relação professor- aluno, na redação e discussão sobre as aulas.

À medida que vai sendo realizada, a meu ver, a disciplina ‘Conscientização Corporal’ incita o aluno a fazer vários questionamentos que tangem sua vida interpessoal, intrapessoal, cultural, profissional enfim, completa, com toda interdependência em que somos mergulhados. Pode proporcionar, portanto, uma busca e descoberta constante por um corpo possuidor de uma linguagem própria, que foge a fala; uma linguagem cheia de sensações, dores, prazer, despudor e pudor, gozo e couraças que nos revela quem realmente “somos”, “estamos” e nos diz o porquê de nos escondermos, encolhermos, enfim, mascararmos nosso Eu .

Com essa iniciativa e ação de se “garimpar”, são despertadas as memórias construtoras da história de cada indivíduo, o que faz com que, quando dispostos a se invadir, tomem o primeiro passo no propósito de aceitar e trabalhar a si próprios como indivíduos únicos e donos do próprio corpo; o que inclui tomar consciência. Sim, tomar consciência do próprio comportamento diante de situações diversas; do estado de humor, dos bloqueios ou dores musculares que volta e meia reaparecem, da vergonha de se expor, do medo de falhar, do personagem criado com intuito de facilitar a sobrevivência em um meio que não aceita nada, que não seja padronizado. E a partir dessa tomada de consciência, percepção dos movimentos expressivos da conduta corporal, trabalhar efetivamente a “não aceitação” e a “aceitação do que se é”, na tentativa de buscar a verdade escondida e revelada por essa casa que nos acolhe e que denominamos: corpo.

Em suma, o trabalho corporal na disciplina busca, portanto, resgatar o corpo com história, sentimentos, razões e alma, na íntegra, como sujeito que não pode ser fragmentado porque deixa de ser pleno a auto-realizado, deixa de ser Corpo por inteiro.

4 REFERÊNCIAS

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 2 ed. São Paulo, SP: Mestre Jou, 1982.

BERTHERAT, Thérèse; BERNSTEIN Carol. O corpo tem suas razões: antiginástica e consciência de si. 6 ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1982.

BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio: avaliação e trabalho pedagógico.1 ed. Campinas, SP: Papirus, 2004.

COUTO, Edvaldo Souza. Corpos modificados: o saudável e o doente na Cibercultura. In:LOURO, guacira Lopes; NECKEL, Jane, Felipe e GOELLNER, Silvana Vilodre (orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis-RJ: Vozes, 2003, p.172-186.

FASSINA, M.; PEREYRA, C; CENA M. Experiencia de sí y problematizaciones em las prácticas corporales. 1 ed.Córdoba, Argentina: Alción, 2002.

FELDENKRAIS, Moshe. Consciência pelo Movimento. 1 ed. São Paulo, SP: Summus, 1972.

FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PSICANÁLISE, Brasil, 26 de jun. 2005. Disponível em http://febrap.org.br/index.asp. Acesso em: 26 de jun. 2005.

JORGE, Fernando. Novíssimo Dicionário Prático da Língua Portuguesa. 1 ed. Mooca, SP: Formar, 1972.

FIGUEIREDO, Zenólia. Experiências sociais no processo de formação docente em Educação Física. 2004. 210 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós- Graduação em Educação, Universidade Federal de Minas gerais, Belo Horizonte, 2004.

FREITAS, Giovana. O esquema corporal, a imagem corporal, a consciência corporal e a corporeidade. 1 ed. Ijuí, RS: Unijuí, 1999.

KELEMAN,Stanley. Anatomia emocional. 1 ed. São Paulo, SP: Summus,1985.

LAPLANCHE J, PONTALIS, J B. Vocabulário de Psicanálise. 6 ed. São Paulo, SP: martins fontes, 1967

MATURANA, Humberto. Emoções e Linguagem na Educação e na Política. 1 ed. Belo Horizonte, MG: UFMG, 1998.

REICH, Willheim. A função do orgasmo: problemas econômico-sexuais da energia biológica.18 ed. Nova York: Brasiliense,1961.

RENAUD, Pujade Claude. Linguagem do silêncio. 1 ed. São Paulo, SP: Summus, 1990.

VAZ, Alexandre Fernandes. Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal, Caderno Cades, ano XIX, n.48, agosto/ 1999, p.99-108.

SCHÄCHTER, P. STOKOE. La Expresion Corporal. 1ed, Buenos Aires, ARG: Paidos, 1977.

[1] Licenciada em Educação Física (UFES)

Pratica continuada do professor . Pedagogia

Resumo: Este artigo é fruto de inúmeras discussões que ocorrem no cenário educacional, ao situar suas análises sobre o professor e o desafio atual de construir a sua identidade profissional, uma vez que a profissão de professor é um dos ofícios mais aludidos no foco das exigências sociais. Como o ponto de partida para a reflexão em questão é a formação continuada, o texto faz referência ao que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, apoiando as demais discussões nos pontos de vista de teóricos que buscam situar as políticas públicas dirigidas à educação, sob a perspectiva de lê-las dentro de uma ótica em que as mesmas representam a mudança necessária à qual a educação deve vivenciar, ressaltando que a transformação esperada se traduz nos resultados da mudança proposta em toda a conjuntura formativa do professor, tanto inicial como continuada.

Palavras-chave: professor, identidade profissional, exigências sociais, mudança, transformação

Introdução
O momento atual reclama que profissionais competentes, tanto em termo de título como em prática sejam convidados a contribuir teórica, prática e eticamente nos espaços educacionais. Entretanto, tal quadro assinala, a necessidade do profissional do ensino estar instrumentado a desenvolver a sua práxis em conformidade com as exigências sociais mais amplas, ou seja, é preciso que esteja apto a acionar um ensino que corresponda à formação do educando, de modo que esta esteja compatível com os avanços que se descortinam nas múltiplas atuações sociais.

Isso requer, certamente, que o educador esteja atento, aberto e partícipe a todas e a quaisquer oportunidades que o levem a ascender tanto no plano pessoal, profissional, cognitivo e quanto humano de sua atuação. E em especial tratamento a docência, a formação continuada, ao constituir-se pólo para uma dinâmica social de formação contínua, se faz apelo para que os conhecimentos sejam compartilhados, contribuindo significativamente para a melhoria na qualidade da prática educativa, sendo, em dado momento, compreendida como uma atividade não-facultativa ao docente engajar, mas de primordial relevância, visto a avalanche de mudanças e transformações porque passa o mundo atual.
A partir do que se coloca, o objetivo central desta análise, é contribuir criticamente para a representatividade social que a formação continuada apresenta quanto ao bom desempenho do professor diante de seu complexo cenário de atuação profissional.

1. Profissão: professor

A cada dia que passa a cada olhar sobre e para a educação, percebe-se que os profissionais do ensino são mais cobrados. São cobranças que derivam desde a eficácia do seu trabalho, bem como exigências quanto a uma formação mais sólida e representada por títulos acadêmicos.
Desse cenário, nascem propostas que reclamam do professor, mais que estar presente em sala de aula, entretanto, convidado a ver a sua profissão como algo a ser zelado e adubado com muito preparo teórico. Para Rubem Alves, há uma distinção entre professor e educador, ao afirmar que, “professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda uma vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança” (apud FERACINE 1998, p. 50).
Vendo o professor por essa ótica, fica claro, que ele tem um papel social a cumprir, papel este, que se delimita a “provocar “conflitos intelectuais”, para que, na busca do equilíbrio, o aluno se desenvolva” (FREITAS, 2005, p. 95).

Outra visão teoria sustenta que, no foco das averiguações mais atuais sobre formação de professores, encontra-se como questão-chave a necessidade do professor desempenhar uma atividade profissional ao mesmo tempo teórica quanto prática, visto que:

A profissão de professor combina sistematicamente elementos teóricos com situações práticas reais. É difícil pensar na possibilidade de educar fora de uma situação concreta e de uma realidade definida. Por essa razão, a ênfase na prática como atividade formativa é um dos aspectos centrais a ser considerado, com conseqüências decisivas para a formação profissional (LIBANEO, s/d, p.230).

Diante destas discussões, a profissão docente abrange singularidades que a diferencia dos demais profissionais, ou seja, não é suficiente apenas carregar um título acadêmico, é preciso dedicação, degrau que não se alcança apenas pelo simples querer-ser, mas que só estará disponível quando há compromisso deste profissional consigo mesmo, sob uma ação pautada pela ética e pelo compromisso de crescer tanto no plano profissional quanto pessoal.

2. Identidade profissional versus exigências sociais

Compreender a identidade profissional do professor está diretamente ligada à interpretação social da sua profissão. Assim, se considera que os movimentos sociais têm intrínseca relação com os projetos educacionais, é preciso entender que a escola não é um espaço aleatório, portanto, um cenário onde a objetividade se faça presente. Isso implica em dizer, que esta instituição tem uma função específica dentro da sociedade em que se encontra inserida.
Para Freitas (op. cit. p. 73), “a função social da escola se cumpre na medida da garantia do acesso aos bens culturais, fundamentais para o exercício da cidadania plena no mundo contemporâneo”. E para estar preparado para garantir uma formação satisfatória ao educando, diante da sociedade da qual participa, o professor necessita atualizar-se em seus estudos, ou seja, revisitar as teorias da sua formação, como alicerce a balizar a sua prática pedagógica.

É aí que entra em cena a questão da formação contínua do professor, porque, “a profissão docente é uma profissão em construção”, (FERREIRA, s/d, p. 56), nascendo então, a autoridade da sua reflexão sócio-histórica, como ponto a favorecer na compreensão da situação atual dos desenvolvimentos pedagógicos. Para este mesmo autor,

a profissionalização dos professores depende hoje, em grande medida, portanto, da sua capacidade de construírem um corpo de saber que garanta a sua autonomia perante o Estado, não no sentido da conquista da soberania na sala de aula mas antes no sentido da criação de novas culturas profissionais de colaboração (Idem, p. 62).

Neste sentido, a formação continuada do professor, apodera-se de uma definição ímpar, no que diz respeito à

condição para a aprendizagem permanente e para o desenvolvimento pessoal, cultural e profissional de professores e especialistas. É na escola, no contexto de trabalho, que os professores enfrentam e resolvem problemas, elaboram e modificam procedimentos, criam e recriam estratégias de trabalho e, com isso, vão promovendo mudanças pessoais e profissionais (LIBANEO, s/d, p. 227).

Com base nessas colocações, a alternativa de crescimento tanto pessoal quanto intelectual e profissional do docente abrange perspectivas individuais e coletivas, quando as primeiras se justificam pelo posicionamento do próprio “eu”, visando ao bem coletivo e as segundas se justificam, mais especificamente, pelos índices de colaboração e interação entre os profissionais da classe e sua flexibilidade em partilhar experiências, sentimentos, fraquezas, habilidades e competências que favoreçam ao corpo escolar, propriamente dito.

2.1 O que reza a LDB

As exigências quanto à formação docente, não nascem do acaso, apesar de, às vezes, serem consideradas desumanas, conforme as cobranças conhecidas na voz das agências internacionais, que datam início e fim para que o processo transcorra, compreende-se a necessidade do professor atualizar-se, no sentido de ministrar um ensino que corresponda à formação do cidadão que a evolução social aponta.
Consoante o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nº 9.394/96, são apresentados como critérios para formação do educador, que:



Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos:
I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço;
II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades.



Quanto às exigências que emitem os critérios de atuação na educação básica, a referida Lei reza que “a formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação” (Art.62).
Tomando por base o legalmente estatuído, fica explícito, que a questão da formação docente não requer apenas a conclusão de um curso superior, exigindo, portanto, a busca por oportunidades de aperfeiçoamento, envolvimento com grupos diversos, verificando-se aí a necessidade de um prolongamento da formação inicial, o que favorece, certamente, com o aperfeiçoamento teórico-prático da classe, em seu contexto de trabalho e em termo de visão de mundo, dentro de uma cultura geral que alcançará o seu desempenho profissional e, respectivamente, o educando, condição essa que vigora em resultados satisfatórios para a vida em sociedade.

3. Buscando a mudança e a transformação

Discutir a questão da mudança e da transformação, implica em ver o primeiro termo como uma proposta a ser executada e, como toda proposta, está permeada por metas, objetivos e passos que levam a um fim específico, que aqui, poderia ser colocado como o processo de graduação propriamente dito do professor.
Para o segundo termo, seria adequado pensar os resultados da ação docente. Em linhas gerais, essa análise remete a noção de que mudar é preciso, no entanto, deve ser um processo moldado pela transformação, que no caso do ensino, traduz-se pela aquisição de um processo mais interiorizado: a aprendizagem. Daí, eis a pergunta-chave: o que o professor poderia levar de inovador para a sala de aula, além de se manifestar portador de um título de graduação superior? Sobre isso, está a afirmação de que:

É preciso insistir que tudo quanto fazemos em aula, por menor que seja, incide em maior ou menor grau na formação de nossos alunos. A maneira de organizar a aula, o tipo de incentivos, as expectativas que depositamos, os materiais que utilizamos, cada uma destas decisões veicula determinadas experiências educativas, e é possível que nem sempre estejam em consonância com o pensamento que temos a respeito do sentido e do papel que hoje em dia tem a educação (ZABALA, 1998, p. 29).

Explicar a necessidade de mudança e de transformação porque passa o ensino atual, implica em entender que:

As instituições escolares vêm sendo pressionadas a repensar seu papel diante das transformações que caracterizam o acelerado processo de integração e reestruturação capitalista mundial. De fato, (...) essas transformações,... decorrem da conjugação de um conjunto de acontecimentos e processos que acabam por caracterizar novas realidades sociais, políticas, econômicas, culturais, geográficas (LIBÂNEO, 2004, p. 45, 46).




Segundo esse autor, dentre os aspectos mais visíveis desse fenômeno destacam-se: avanços tecnológicos, a globalização da sociedade, a difusão da informação, o agravamento da exclusão social, entre outros fatores. Diante de tamanha complexidade, pergunta-se: quem deterá tal conhecimento a ponto de instrumentar o cidadão que irá exercer tais habilidades/competências? Como encontrar um profissional que corresponda aos perfis socialmente estabelecidos pelas exigências sociais?
Concebendo a escola enquanto um espaço apropriado para prover o cidadão das bases de conhecimento para uma vida em equilíbrio sobre a sociedade, urge repensar a atuação de um professor preparado teórica e praticamente, de modo a ministrar um ensino para a transformação. No entanto, salienta-se, que a transformação social não é encargo apenas da escola, todavia, ela é um dos caminhos mais abordados para isso.
Na visão de Feracine (1998, p. 55):

A educação e a escola só podem ser realmente transformadoras se estiverem maturando as alternativas, de modo a superar as soluções da radicalidade extremista, cujo negativismo findará por recriar os problemas que pretendiam alijar.

É nesse contexto, que a formação continuada encontra o seu espaço nas necessidades pedagógicas, visto que, conforme afirma Libâneo (s/d, p. 227)

... a formação continuada pode possibilitar a reflexividade e a mudança nas práticas docentes, ajudando os professores a tomarem consciência das suas dificuldades, compreendendo-as e elaborando formas de enfrentá-las. De fato, não basta saber sobre as dificuldades da profissão, é preciso refletir sobre elas e buscar soluções, de preferência, mediante ações coletivas.


Com base no exposto, torna-se crucial, repensar a atuação docente além do exercício da sala de aula, além das burocracias de preenchimento de fichas, entre outros tantos afins. Todavia, é preciso, certamente, que a formação continuada seja vista como uma etapa procedimental e atitudinal da prática docente, visando à melhoria do ensino e o rompimento de uma “visão de mundo” estagnada. Porque, ser professor, é muito mais que ser um profissional do ensino, mas um cientista do ato político.

Considerações Finais

A representatividade social que a formação continuada apresenta, quanto ao bom desempenho do professor diante de seu complexo cenário de atuação profissional, considerando as crescentes demandas nas exigências sociais, tem sido um dos pontos nos quais situa-se o discurso dos espaços educacionais, tanto em nível das academias universitárias quanto nos pólos da educação básica.
Quanto se trata de discutir a necessidade do professor se atualizar, muitas são as justificativas que surgem tentando implementar e solidificar, cada vez mais, uma atuação concreta para o ofício docente. Exatamente por se tratar de um momento em que notáveis avanços advindos do desenvolvimento econômico e das múltiplas alterações que decorrem no seio social, a organização do trabalho educativo alcança novos paradigmas e alterações diversas, reclamando o reencontro de seres pensantes, aptos e atuantes na perspectiva de construir respostas educacionais que correspondam aos objetivos sócio-educacionais vigentes.
Nesse pressuposto, a formação continuada se faz elo entre a profissão e a construção da identidade do educador a formalizar a dinâmica social do trabalho docente, especialmente pelo seu caráter conjunto e pela interação da classe educativa com vistas à melhoria da qualidade do ensino, rumo ao alcance dos seus objetivos, os quais retratam como função social para a escola a instrumentalização de um ensino no qual se vivencie a garantia de uma educação para a vida, ou seja, que o que se aprenda na escola seja útil na vida fora desta instituição.

Referências Bibliográficas

FERACINE, Luiz. O professor como agente de mudança social. São Paulo: EPU, 1990.

FREITAS, Lourival C. de. Mudanças e inovações na educação. 2. ed. São Paulo: EDICON, 2005

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. revista e ampliada. Goiânia: Editora Alternativa, 2004.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5 ed. São Paulo: Alternativa, xxxx.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. trad. Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

Como redigir uma redação

Muitas pessoas encontram dificuldades na hora de redigir uma redação, isso porque não têm a informação básica para a produção de um texto. Quando se tem conhecimento sobre o tema sugerido é muito bom, porém, só isso não basta, o indivíduo deve também saber organizar suas idéias e nunca fugir do foco. A seguir você verá passo a passo como produzir uma boa redação:

1) Ponha em um rascunho tudo o que você conhece sobre o assunto;
2) Organize suas idéias de forma que se encaixe no texto sem que cause confusão ao leitor;
3) Jamais fuja do tema proposto;
4) Nunca coloque em texto dissertativo primeira pessoa, evite palavras como: “eu”, “acho”, etc. A pessoalidade empobrece sua redação;
5) Evite a repetição de palavras, pois dá a idéia que seu vocabulário é reduzido.

Seguido esses passos você com certeza redigirá uma excelente redação, lembrando que a prática é necessária, pois desta forma você terá mais confiança na hora de produzir um texto.

Português

O ato de ler nos dias de hoje
Por: Eduardo Eide Nagai

É sempre difícil começar a escrever um texto. Ficamos perdidos nos milhares de informações e temas que podemos explorar. Ficamos perdidos nos infinitos pontos de vista que podemos defender. Assim é o processo difícil e árduo de escrever. Porém hoje, com o avanço da informática e da internet, parece que podemos simplesmente vomitar o texto. Soltar algo sem nos preocuparmos com a forma, com a estrutura. Os blogs, as comunidades, os perfis, os scraps, os e-mails, e tudo mais que a internet nos oferece fez com que as pessoas conseguissem escrever de maneira mais solta. Mais à vontade.

Isso é um fenômeno interessante de se perceber. As pessoas escrevem. O problema não está nisso. O problema é quando os alunos transferem esta escrita para a sala de aula. Sou professor de português e percebo isso nitidamente. Corrigindo as redações percebo a ausência de acentos gráficos, de pontuação, de ortografia, etc. Os textos inclusive estão menores e tudo mais. Há ausência também de argumentos. Ora. As pessoas estão escrevendo mais, mas ao mesmo tempo desaprenderam a se expressar.

Não estou com este texto querendo criticar a internet, muito pelo contrário, acredito nos benefícios que ela PODE nos oferecer. Também não quero criticar os alunos que estão desaprendendo a escrever. Mas quero ressaltar a responsabilidade que nós, professores, temos de saber lidar com isso e remar contra a maré, ensinar os homens e mulheres a se expressarem de acordo com a situação. Com o contexto. Com o gênero textual que o sujeito se propõe a escrever.

O ato de escrever é tão importante quanto o ato de ler. Estes dois se completam a partir do momento que este último nos faz conhecer o mundo e o primeiro nos faz nos relacionarmos com este mundo. Não adianta eu apenas conhecê-lo, é preciso estar em contato direto. Interagir com ele. Mudá-lo. A nossa escrita faz com que eu perceba o mundo de forma mais organizada. Não aprendemos apenas quando lemos, mas também quando escrevemos, pois é neste ato de escrever que eu vou ter que relacionar tudo o que já vi, o que já li, o que já vivi.

Aprender a escrever é um direito de todos os homens e mulheres deste mundão. Se estivermos escrevendo na internet, no caderno, no vestibular, no diário, nos panfletos, nos ofícios, ou em cartas para outras pessoas, que a gente compreenda o que nós estamos fazendo. Transformando o mundo.

Ingles

O verbo To Be - Simple Present Tense
Por: Elen Lobo

O verbo TO BE é o ponto de partida para o aprendizado da gramática da Língua Inglesa e apesar de ser lecionado nas escolas desde o Ensino Fundamental ao Médio, ainda é um dos pontos gramaticais mais difíceis de ser entendido.

O verbo TO BE possui dois significados distintos para o português - o verbo SER e o ESTAR .

Vejamos suas conjugações e alguns exemplos:



Subject Pronouns To Be Ser Estar
I am I am beautiful ( Eu sou bonita) I am happy (Eu sou feliz)
You are You are worried (Você está preocupado) You are late (Você está atrasado)
He is He is ugly (Ele é feio) He is busy (Ele está ocupado)
She is She is a student (Ela é uma estudante) She is hungry (Ela está com fome)
It is It is a cat (Isto é um gato) It is dirty (Isto está sujo)
You are We are relatives (Nós somos parentes) We are here (Nós estamos aqui)
We are You are the best (Vocês são os melhores) You are safe (Vocês estão a salvo)
They are They are brothers ( Eles são irmãos) They are at school (Eles estão na escola)

historia do Brasil

Economia e Religiosidade no Brasil Colônia
Por: Marise Magalhães Olímpio

Ainda hoje muitos historiadores defendem a idéia de que toda a economia durante o período colonial girou em torno do engenho de açúcar, durando isto até o surgimento dos trabalhos nas minas, onde o trabalho dos homens livres tornou-se mais evidente, pois uma grande quantidade deles foram para aquela região em busca de melhor condição de vida, e acabaram por realizar diversos tipos de trabalho. Com isso podemos perceber mais claramente que existiam duas forças de trabalho utilizadas na colônia: a escrava e a livre. Deter-me-ei primeiramente a mão-de-obra escrava.

O escravo começou a ser utilizado primeiramente na atividade do engenho, atuando no processo de fabricação do açúcar. Para alguns, esta foi a primeira indústria do Brasil, pois nela percebia-se claramente a divisão das tarefas, sendo cada escravo especialista na sua função, e devido ainda a existência de uma hierarquia entre os escravos, partindo dos que desempenhavam a tarefa mais simples para aqueles que desempenhavam as mais complexas. A discussão mais recente que envolve este período questiona até onde iria a autonomia do escravo, seria ele um mero objeto de trabalho na mão de seu senhor ou teria autonomia para reivindicar por seus direitos e, ainda, em alguns casos, ter eles atendidos? A segunda opção cada vez mais é aceita entre os historiadores.

Um escravo custava muito caro ao senhor, custaria mais caro ainda se ele fugisse antes mesmo do período em que seu trabalho pagasse as despesas que seu dono teve ao comprá-lo e ainda mais se fosse ele um “mestre do açúcar” (oficio desempenhado pelo escravo do topo hierarquia na atividade açucareira). Assim, o senhor buscava meios para evitar que as fugas se realizassem. Como? O Senhor costumava dar um pedaço de terra para o escravo plantar, chamado de “brecha camponesa”, nesta ele plantava seu alimento para subsistência e havendo excedente, podia vender e assim quem sabe adquirir manumissão, outro incentivo dado ao escravo, a possibilidade de comprar sua própria liberdade. Dependendo também da tarefa que o escravo desempenhasse no engenho, este recebia gratificações em dinheiro devido ao trabalho realizado, perder um escravo especializado seria um grande prejuízo.

Porém, estes incentivos não agradavam a todos, como diz Schwartz (2001, p. 103), “alguns escravos recusavam qualquer adulação ou persuasão para colaborar e resistiam à escravidão de todas as maneiras possíveis (...)”. Que maneiras seriam essas? Quebrar algum equipamento, trabalhar de forma lenta, queimar de mais ou de menos o açúcar, provocar incêndios na lavoura e dentre outros, a fuga.
Vale ressaltar que esses incentivos ao trabalho escravo não acontecia em todos os lugares, eles eram dados onde a possibilidade de fuga era maior e em engenhos muito próximos das cidades. Em um engenho isolado, onde os castigos aos escravos não saltam aos olhos da comunidade e onde as possibilidades da captura de um escravo “fujão” é maior, o senhor quase não se preocupava em agradar para manter seus escravos.

Os escravos além de terem trabalhado no engenho de cana de açúcar ainda foram a principal mão-de-obra da mineração e ainda atuaram no processo de povoamento do sertão nordestino, participando da atividade pecuarista. Não esquecendo o escravo urbano, que desempenhava diferentes funções, que sendo ele de ganho ou de aluguel, sempre gerava lucros para o seu dono.

O trabalhador livre sempre fez parte da economia colonial, no período onde a principal atividade econômica era a produção de açúcar, estes viviam em prol das fazendas, sendo as cidades daquele momento abastecedoras deste sistema, e o poder político era exercido em sua maioria pelos grandes latifundiários. Com o surgimento da extração de minérios como atividade econômica, grande foi a ida de trabalhadores livres em busca de alguma oportunidade. Mas quem eram estes trabalhadores livres? Em sua maioria degredados que vieram de Portugal, além destes, negros libertos sem trabalho, e ainda, os descendestes destes e daqueles. Todos eram chamados de vadios por aqui não terem conseguido inserir-se em uma atividade econômica fixa, já que existia pouco espaço no sistema escravocrata para homens livres, assim viviam da realização de trabalhos esporádicos. Laura Souza (1986, p.61) fala dessas condições favoráveis para a proliferação destes desclassificados, partindo justamente da análise da estrutura econômica que não dava oportunidade para eles.

Então que tipo de trabalho desempenhavam? Devido a grande aglomeração destes na região das minas e estas não podendo absorver todos, até porque inicialmente quem tinham direito de explorá-las eram somente aqueles que eram ricos e tinham escravos, sendo permitido depois para os trabalhadores pobres livres que tinham escravos o trabalho no garimpo e na faiscagem, que não rendia nem o suficiente para a alimentação destes trabalhadores, lembrando ainda que muitos destes escravos morriam por causa do serviço insalubre das lavras. Assim tendo cada vez menos como se manter, eles passaram a serem vistos como um problema social, incomodando inclusive o Poder Público, que tratou de ocupá-los, muitas vezes obrigando-os (com pena de serem expulsos da capitania ou recrutamento) a realizar trabalhos que não havia quem desempenhassem, pois os escravos não podiam, por dois motivos: deixariam de realizar seu trabalho na lavoura e ainda poderiam fugir com mais facilidade, isto fez com que estes “vadios” passassem assim de problema social para solução na realização de alguns serviços. Desempenharam assim trabalho nas entradas; em obras públicas, inclusive construção de presídios; lavoura; constituíram polícia privada; atuaram na formação de fronteiras e na expansão territorial brasileira; e ainda atuaram nas milícias e corpos militares. Vale ressaltar que em sua maioria eram de pessoas sem experiência em certas atividades, sendo assim a falta de preparação para a realização de alguns trabalhos vinha a torná-los novamente num problema para o poder público. Mas não por isso deve ser esquecido ou desqualificado os grandes préstimos que o trabalho destes deram para a solidificação do Estado do Brasil.

O Estado não apenas interferia na economia da província, como pudemos perceber nos casos em que obrigava os degredados trabalharem, como também na religiosidade do povo. Como assim? Para Laura Souza (1986) o fato da existência da monarquia inscrever-se nos negócios do espírito através do padroado foi um dos fatores que gerou um distanciamento dos dogmas cristãos modernos, fazendo perdurar uma vivência da religião medieval na colônia.
Em 1551 foi criado o bispado na Bahia, sendo o bispo indicado pela Coroa portuguesa. Em 1545 a 1563 ocorre o Concílio do Trento que define como deveria ser essa ação da Igreja católica pelo mundo, porém sua ação efetiva apenas se dá na Europa. Em 1622 é criada a Congregação para propagação da fé, que visava resolver o problema do “paganismo” em que se encontrava a colônia portuguesa. Sendo assim, percebe-se que de 1500 até 1622, o Brasil apenas contará com este bispado e com atuação de alguns jesuítas (exs: Benci e Antonil) para proliferar uma visão mais racionalizada do cristianismo. Laura Souza, afirma que até 1750 o Brasil ainda estaria vivendo uma religiosidade medieval, baseada em misticismo, magicalismo, demonialismo e poderes sobrenaturais.
Fato mais importante da religiosidade brasileira foi as diferentes vivências tidas na colônia já que esta habitava diferentes povos: índios, negros, cristãos-novos, degredados etc. Cada povo passou a unir os valores cristãos aos que já tinham, havendo assim, o sincretismo de diversas crenças. Por exemplo, os índios continuavam a dar poderes divinos a natureza, os negros continuaram a cultuar os deuses do candomblé juntamente com os católicos; os cristãos-novos tinham sempre uma tendência mais valorizar mais os ensinamentos do Antigo Testamento que os do Segundo Testamento; os degredados foram os maiores responsáveis pela perpetuação da religiosidade medieval, que pode-se dizer, persiste ainda hoje em nossa sociedade. Deve-se lembrar que estes sincretismos não eram aceitos pela religião oficial, afinal a Coroa Portuguesa e o Estado português era um católico, e consequentemente todas as suas colônias deveriam o ser.
Bom, mas o que a Igreja católica fazia para combater essa “religiosidade deturpada”? Existia a ação dos jesuítas, que tentavam conscientizar os cristãos, educá-los, fazer com que eles compreendessem as palavras dos evangelhos e não apenas as decorassem; e também havia as visitas do Tribunal da Santa Inquisição, que recolhiam denúncias e depois julgava os acusados. As denúncias eram as mais variadas e mostravam sempre o descrédito do povo para com a religião oficial: desacato a inquisição, críticas às vendas de indulgências, ao celibato, à adoração de imagens e crucifixos; desconhecimento dos dogmas; pedidos ao Diabo; etc.
Percebe-se assim, a revolta que se tinha contra a religião oficial, mas também é preciso notar que apesar desta, talvez o medo de ter como participante dessas práticas fosse maior, afinal quem denunciava esses possíveis hereges? A própria população, talvez uma parcela diferenciada dos denunciados, ou talvez não.