segunda-feira, 9 de maio de 2011

Administração

Universidade Apple vai ensinar "filosofia" de Steve Jobs


Objetivo é fazer com que os altos executivos da empresa entendam as decisões tomadas pelo fundador da empresa

iG São Paulo
09/05/2011 14:40

A+ A- Compartilhar:

Foto: Getty Images

Steve Jobs, da Apple: universidade para ensinar os mais novos a tomar decisão

A Universidade Apple vai ensinar os funcionários da empresa como pensa e que decisões tomaria Steve Jobs quando o fundador da fabricante do iPhone e iPad estiver ausente.



A ideia está ilustrada em uma reportagem especial da revista americana "Fortune" sobre os bastidores da Apple em que revela, entre outros, segredos da "universidade" fundada por Jobs.



A universidade Apple foi criada em 2008. Falava-se que seria igual a famosa Universidade McDonald's, onde se aprende os segredos da linha de montagem de hamburger e o modo de administrar uma franquia da rede de lanchonetes.



No caso da Apple, até então pouco se sabia sobre a universidade. A escola é interna. Não atende gente de fora, apenas funcionários da própria companhia de tecnologia. Ela é dirigida por Joel Podolny, ex-professor da Yale School of Management.





Leia mais:

Escolha da Tim Cook para lugar de Jobs na Apple é tida como certa

Apple sem Steve Jobs. E agora?

Fundador da Apple já se curou de um câncer e recebeu transplante

Ele convidou personalidades de ponta para escrever sobre assuntos chaves da história da companhia. Gente como Andy Grove (Stanford Business School) e Tedlow Richard (Harvard Business School) foram chamados a escrever artigos.



Segundo a revista, o objetivo é fazer com que os altos executivos da Apple aprendam na universidade a filosofia da companhia, baseada em decisões tomadas por Steve Jobs.



Tim Cook, diretor de operações, e Ron Johnson, diretor de varejo, também dão aulas.



Steve Jobs co-fundou a Apple em 1976 e deixou a empresa em meados dos anos 1980. Ao voltar em 1997, ajudou a revolucionar a companhia, criando uma das maiores empresas em valor de mercado do mundo com produtos que valorizam a inovação e o design.



Ele já se curou de um câncer e recebeu transplante de fígado. Volta e meia, está de licença de saúde. Mesmo assim, tem acompanhado o desenvolvimento da empresa.



Com a publicação da reportagem da "Fortune", blogueiros brincaram com a ideia: "iJobs".


http://economia.ig.com.br/universidade+apple+vai+ensinar+filosofia+de+steve+jobs/n1596936946713.html

nutrição

Escolha seu alimento pela cor


Pratos coloridos são mais saudáveis. Cores diferentes indicam nutrientes diferentes. Saiba mais

Bruno Folli, iG São Paulo
09/05/2011 13:05

A+ A- Compartilhar:

Foto: Getty Images Ampliar

Legumes, verduras e frutas: muitas cores

A cor dos alimentos revela parte de sua composição nutricional e pode ser uma boa referência para montar refeições balanceadas. A regra vale especialmente para frutas, verduras, legumes e grãos.



Existem cinco grupos definidos pela cor semelhante dos alimentos. São eles: vermelho, amarelo, roxo, marrom e verde.



“Há também o grupo dos alimentos brancos, mas ele ainda é controverso”, afirma Joyce Passos, nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.



Leia mais: Frutas cítricas ajudam a emagrecer



Leite e seus derivados seriam as grandes estrelas deste grupo alimentar que, por isso, ganha destaque pela presença de cálcio. Esse nutriente é importante para o funcionamento da musculatura, inclusive dos músculos involuntários, como o coração. Cálcio também é necessário para os ossos.



“Mas nem todo alimento branco tem cálcio. Alguns têm apenas fósforo e vitamina B-6, como o nabo”, explica Joyce. O grupo dos alimentos brancos é citado por muitos livros de nutrição e nele encontram-se também couve-flor, batata, arroz, banana, maçã, mandioca, palmito, rabanete e feijão branco.



Vermelho



De todas as cores, vermelha é a mais chamativa. Nos morangos da feira ou nos tomates da salada, a cor forte e viva sempre salta aos olhos. “Esses alimentos têm licopeno”, conta a nutricionista.



O nutriente é conhecido por ser um poderoso antioxidante. Ele combate os radicais livres que favorecem o envelhecimento. Na lista dos alimentos vermelhos também estão presentes melancia, caqui, framboesa, cereja e goiaba vermelha.



Leia mais: Três vitaminas para dar energia ao treino



“O licopeno tem função protetora para o coração e contra alguns tipos de câncer, como o de próstata”, acrescenta a nutricionista clínica Ariane Longo, da clínica Gastro Obeso Center. Alimentos vermelhos contêm também antocianina, que estimula a circulação sanguínea.



“Mas esse é um nutriente secundário, o principal continua sendo o licopeno”, pondera a nutricionista.



Amarelo



O betacaroteno é o principal elo entre alimentos amarelos. “Ele está ligado à manutenção dos tecidos e à visão noturna”, aponta Joyce. Também chamado de pró-vitamina A, o betacaroteno favorece o metabolismo de gorduras e, por isso, representa uma opção interessante de sobremesa saudável.



Há também as vitaminas C e B-3 nos alimentos amarelos, substâncias benéficas ao sistema imunológico e ao sistema nervoso. Mamão, cenoura, laranja, manga, pêssego, abóbora e damasco são exemplos deste grupo alimentar.



Verde



Nada mais básico e simples de preparar do que uma salada de folhas verdes. Esses alimentos têm clorofila, substância com forte potencial antioxidante. “Há também cálcio nas folhas verdes”, aponta a nutricionista.



A quantidade não é tão alta quanto no leite, mas é bem expressiva. Uma porção de alfafa, por exemplo, contém o mesmo cálcio de um copo de leite. Salsa, agrião, pimentão verde, brócolis, chicória, vagem, couve, kiwi, ervilha, espinafre, limão e pepino também fazem parte do mesmo grupo.



Marrom



Este grupo é composto por castanhas, cereais integrais e nozes. “Eles são boas fontes de fibras e de selênio, que favorece a melhor disposição mental”, afirma Joyce. Os alimentos ainda têm ômega-3 e 6, que são ácidos graxos.



Veja: Você é o que você come



A ingestão deste tipo de gordura, também chamada de gordura saudável, é fundamental para o controle dos níveis de LDL (colesterol ruim) e de triglicerídeos. Os alimentos marrons têm ainda vitamina E, que desenvolve um papel importante na regeneração dos tecidos.



Tal função é essencial para praticantes de atividades físicas, pois o exercício provoca pequenas lesões em ossos e músculos, obrigando os tecidos a trabalhos mais intensos de regeneração. No caso da musculação, em especial, o equilíbrio entre lesão, descanso e recuperação dos tecidos possibilita a hipertrofia (ganho de massa muscular).



Roxo



Os alimentos roxos têm vitamina B1, importante para o metabolismo da glicose. Esse grupo alimentar também apresenta ácido elágico, substância com propriedades antioxidantes. São alimentos arroxeados ou azulados a uva, a ameixa, o figo, a beterraba, o repolho-roxo, a jabuticaba e a alcachofra.



Carnes



Embora a cor também seja um referencial para a classificação das carnes em vermelha ou branca, a relação delas com sua composição nutricional não segue a mesma regra das frutas e verduras.



“As duas carnes são muito parecidas. Apenas a vermelha tem mais ferro e é mais carregada em colesterol e gordura saturada”, explica Ariane. Carnes são boas fontes de proteína, e isso não muda com a cor.



A cor do alimento é uma referência importante para frutas, legumes, verduras e grãos porque sua variação indica diferenças importantes na composição nutricional do alimento.



Três cores



Para Joyce, a referência das cores ajuda a balancear as principais refeições do dia: café da manhã, almoço e jantar. “É importante ter ao menos três cores em cada refeição”, recomenda.



No decorrer das refeições, a nutricionista afirma que é bom não só variar as cores, mas também variar os alimentos escolhidos para representar cada cor. Embora existam propriedades nutricionais comuns aos alimentos de cada cor, cada um tem valores particulares. “Por isso é bom variar”, enfatiza.



Para colorir ainda mais o dia, Ariane recomenda aproveitar as refeições intermediárias para ingestão de frutas. “A cor é importante, mas não é tudo. Uma boa alimentação respeita a pirâmide alimentar”, ressalta ela.



Leia mais sobre alimentação:





Alimentos que dão saciedade favorecem a dieta

Hortaliças superpoderosas

Lanches saborosos com apenas 100 ou 200 calorias

Acerte no café da manhã de outono

10 alimentos que melhoram o humor

Chá: receita natural que ajuda a dormir


http://saude.ig.com.br/alimentacao/escolha+seu+alimento+pela+cor/n1596899490553.html

risco de infarto

Depressão aumenta o risco de infarto


Paciente deprimido sofre alterações neuroendócrinas e imunológicas graves. Perigo é maior entre homens

Bruno Folli, iG São Paulo

A+ A- Compartilhar:

Foto: Getty Images

Depressão coloca o coração em risco

Nem sempre a depressão é caracterizada por tristeza e falta de interesse nas atividades cotidianas. A doença pode se manifestar como infartos e AVCs (acidente vascular cerebral).



“Esse tipo de reação é mais comum em homens, apesar da doença atingir duas ou até três vezes mais mulheres”, aponta a psiquiatra Alexandrina Meleiro, doutora em psiquiatria pela USP.



Leia a primeira parte da matéria: Depressão avança no mundo e desafia médicos



A médica explica que o paciente deprimido sofre alterações endócrinas e imunológicas graves, que afetam o funcionamento do cérebro.



“Algumas são muito negativas, como o aumento do colesterol e dos triglicerídeos na corrente sanguínea, da pressão arterial e aceleração da frequência cardíaca”, alerta a psiquiatra.



Tudo isso representa uma grande ameaça ao coração.



Saiba como cuidar do coração

Emoções positivas protegem o coração

Otimismo faz bem ao coração

O infarto do novo século



Outro agravante para o coração é o cortisol. O hormônio é liberado em pessoas sob estresse, fator presente em muitos portadores de depressão. “O cortisol deixa o sangue mais espesso”, aponta a psiquiatra.



Teste: Você está estressado?



Por outro lado, quem sofre de problemas cardíacos também apresenta maior predisposição para desenvolver depressão. “A prevalência da depressão na população em geral é de 4% a 7%, enquanto nos portadores de doenças coronarianas ela salta para 14% a 47%”, compara a médica.



Provavelmente, acreditam os especialistas, as limitações impostas aos infartados em recuperação sirvam de estopim para a depressão.



Desafio da prevenção



Como o risco de infarto é maior em pacientes com depressão, é necessário ainda mais cuidado para combater os fatores de risco para doenças cardiovasculares. Mas isso não é simples.



“Como uma pessoa deprimida pode ter motivação para cuidar de sua alimentação e fazer exercícios com regularidade?”, questiona Alexandrina.



A situação pode ser ainda mais grave se o paciente já apresentar fatores de risco para o coração, como excesso de peso. A intervenção médica deve ser rápida, com terapia e uso de medicações.



Os medicamentos contra depressão, antes de surtirem efeito sobre as alterações neuroquímicas da doença, já promovem melhoria na capacidade motora. Por um lado, isso traz a vantagem de facilitar a adesão aos programas de exercícios. Por outro, é um momento delicado no qual o paciente tem mais chance de cometer suicídio.



Prevenção do suicídio



“Antes do tratamento, ele não tinha nem forças para se matar. Agora, no começo da medicação, ele pode obter essa força antes da medicação surtir efeito sobre a depressão”, alerta a psiquiatra.



Para agravar mais a situação, o suicídio ainda é tabu em muitos consultórios médicos. “Acho que muito médicos não perguntam se o paciente tem pensamentos suicidas porque eles não sabem o que fazer com a resposta”, comenta.



Mas é justamente o ato de perguntar que dá início à prevenção. “Se o paciente disser que pensa em tirar a própria vida, o médico deve convencê-lo a desistir”, orienta. Se isso não for possível, medidas mais radicais se fazem necessárias, como alertar familiares ou propor uma internação.



O medicamento leva alguns dias para surtir um efeito mais amplo e, depois de duas semanas, o paciente tem o risco de suicídio bastante reduzido. Mesmo assim, o acompanhamento multidisciplinar deve continuar, com terapia, medicação e exercícios.



Leia também

Em dois anos, número de afastamentos por depressão sobe 63%

http://saude.ig.com.br/minhasaude/depressao+aumenta+o+risco+de+infarto/n1596843380708.html

Depressão avança no seculo 21

Depressão avança no mundo e desafia médicos


Doença é causada por uma combinação de fatores e requer diferentes frentes de tratamento

Bruno Folli, iG São Paulo

A+ A- Compartilhar:

Foto: SXC Ampliar

Depressão atinge mais muilheres

A depressão avança rapidamente mundo afora, apesar dos inúmeros esforços para contê-la.



Novos medicamentos, campanhas mundiais e mais acesso aos tratamentos psiquiátricos não parecem suficientes para evitar projeções bem negativas da Organização Mundial da Saúde (OMS).



Leia a segunda parte da matéria: Depressão aumenta o risco de infarto





O mundo tem hoje 121 milhões de pessoas deprimidas, sendo cerca de 17 milhões no Brasil. Nos próximos 20 anos, a doença deve se tornar tão comum que pode ultrapassar câncer e AIDS.



“Concordo que vá piorar. O ser humano é biopsicológico e social, as causas da depressão também”, avalia Geraldo Possendoro, psiquiatra e professor da Unifesp.



Leia sobre depressão

Exercícios contra a depressão

Em dois anos, número de afastamentos por depressão sobe 63%

Transtornos mentais atingem 23 milhões de pessoas no Brasil



Se um paciente perguntar ao médico porque está deprimido, a resposta não será simples. Mas em algum momento da explicação, certamente, o médico usará o termo “multifatorial”.



“Existe a tendência genética, mas é só isso. Ansiedade e estresse também exercem um papel muito importante”, aponta o especialista. Os estímulos do cotidiano ao qual a pessoa está inserida podem favorecer uma eventual predisposição genética.



Faça o teste: Qual o seu grau de ansiedade



Além da relação entre ambiente e genética, existe o fator emocional. A estrutura psicológica da pessoa dá suporte aos desafios do dia a dia. Se ela tiver uma boa estrutura, terá mais facilidade em superar situações difíceis e lidar com frustrações. “É sua estratégia de enfrentamento”, esclarece a psiquiatra Alexandrina Meleiro, doutora em psiquiatria pela USP.



A médica explica que a família exerce um papel fundamental na construção das bases emocionais da pessoa. “Família desestruturada, lar desfeito e mãe ausente, tudo isso favorece a instabilidade”, enumera.



Início sutil



Mesmo quando tudo joga contra a pessoa, a depressão não surge do dia para a noite. É um processo lento. Ninguém dorme feliz e acorda deprimido, embora seja justamente essa a primeira impressão de alguns pacientes.



A engenheira Bernardete Araújo, hoje com 56 anos, era uma consultora bem-sucedida quando se deparou com uma crise de estresse, há oito anos. O desgaste era tanto, que surgiram dores no estômago, nas pernas e na coluna. “Fiz uma avaliação médica e descobri que era depressão”, recorda.



Leia sobre depressão infantil: Ela pode aparecer a partir dos 4 anos



No primeiro momento, o diagnóstico foi uma surpresa e pareceu mesmo uma consequência do cotidiano estressante. Mas a história da doença, na verdade, era bem maior. Uma observação mais atenta ao passado de Bernardete revelou que ela já sofria crises desde a adolescência. “Mas não sabia o que era”, conta.



Casos como o da engenheira são mais frequentes do que se imagina. “Adolescentes podem ter depressão combinada com ansiedade”, aponta Alexandrina. Isso dá um comportamento atípico ao paciente, diferente da tristeza e apatia que geralmente se espera de alguém deprimido.





Foto: Guilherme Lara Campos / Fotoarena Ampliar

Érica Priscila Coronato, de 39 anos, durante oficina de pintura, no Parque Ibirapuera

Início marcante



No outro extremo da depressão, Érica Priscila Coronato, de 39 anos, sempre soube muito bem quando sua doença começou.



“Tive uma crise em 1997, depois que minha mãe morreu”, conta.



O trauma exigiu seis meses de tratamento feito em hospital, combinado com uso de medicamentos e terapia particular. “Parei de trabalhar. Fechamos um restaurante que era administrado pela minha família”, recorda-se.



A dedicação ao tratamento passou a ser quase integral. Por recomendação da terapeuta, Érica passou a frequentar o Centro de Convivência Cooperativa (Cecco) do Parque Ibirapuera, em São Paulo. “Ia todo dia. Fazia mosaicos, terapia em grupo, pintura em tela e bordados. Adorava os artesanatos”, diz.



Ficar triste pela morte da mãe é uma reação esperada em qualquer pessoa, mas isso não significa que a morte de um parente querido sempre causará depressão. “Tristeza é um sentimento natural e fisiológico. É uma resposta a um estímulo”, esclarece Alexandrina. A persistência do sentimento é que configura algo patológico. “Isso gera alterações neuroquímicas e caminha para um quadro de depressão”, explica.



Não é uma escolha



Quando a pessoa adoece, ela não está simplesmente triste e precisando de algo para se distrair e ganhar ânimo. Depressão interfere na produção de noradrenalina e serotonina, neurotransmissores importantes para o bom funcionamento do cérebro.



Outros neurotransmissores também podem ter seus níveis alterados e, com isso, a pessoa passa a ter dificuldade para desempenhar algumas atividades. Bernardete, por exemplo, tinha dificuldade para se concentrar e não conseguia tomar decisões.



“Até coisas simples eram difíceis. Minhas amigas me convidam para o cinema, e não sabia se ia ou não”, recorda.



Falta de concentração, tristeza e dificuldade para tomar decisões são alguns dos sintomas mais conhecidos da depressão. Contudo, existem outros. “Homens somatizam mais e podem ter AVC (acidente vascular cerebral) e infarto. Outras especialidades médicas não estão preparadas (para diagnosticar esses sintomas como depressão), embora exista uma consciência maior sobre a doença”, avalia Alexandrina.



Leia também: Depressão aumenta risco de infarto





A médica defende que toda especialidade médica deve saber como diagnosticar, ou ao menos como levantar a suspeita, de que seu paciente esteja deprimido. Em consultórios de ortopedistas, a reclamação de dor pode ter origem na depressão. O mesmo pode acontecer em consultas com endocrinologistas, cardiologistas e até cirurgiões plásticos.



“A pessoa quer mudar o nariz, faz a cirurgia e até fica feliz no primeiro ano. Mas a causa da depressão ainda está lá”, alerta a psiquiatra. “A chance de suicídio é maior em mulheres com prótese mamária, dez anos após o implante”, alerta Alexandrina.



Na opinião da especialista, ainda existe uma banalização dos problemas com fundo emocional. “Isso é visto como se não fosse algo sério”, afirma. Uma das implicações disso é o diagnóstico tardio da depressão, quando o paciente já passou por algumas crises e tem a doença cronificada. “A chance de precisar de medicação para o resto da vida fica maior”, diz a médica.



Se a detecção da depressão for bem precoce, há boas chances dela ser controlada apenas com terapia, sem qualquer medicação. Isso é que desejam os especialistas, mas a realidade é diferente. “Quem sofre da doença tem de cinco a dez episódios na vida”, afirma o psiquiatra Primo Paganini, gerente médico de grupos de produtos da Pfizer.



Leia também

O infarto do novo século





Leia mais sobre: saúde • depressão •
http://saude.ig.com.br/minhasaude/depressao+avanca+no+mundo+e+desafia+medicos/n1596843377158.html
 

Imagens ineditas do sol

Nasa divulga imagens inéditas do Sol em alta definição


Satélite faz 80 imagens do Sol a cada minuto, com qualidade dez vezes superior ao de uma televisão HD

BBC Brasil
09/05/2011 13:16

A+ A- Compartilhar: selo



Foto: NASANasa trabalha em conjunto com universidade central de Lancashire (UCLan), Grã-Bretanha, para monitorar detalhes inéditos sobre o campo magnético do astro e a coroa solar

Iniciar slideshowFoto anteriorPróxima fotoFoto 2/7 A agência espacial americana Nasa divulgou novas imagens do sol capturadas pelo seu satélite chamado Observador Dinâmico Solar (SDO, em inglês).



A Nasa está trabalhando em conjunto com a universidade central de Lancashire (UCLan), na Grã-Bretanha, para monitorar detalhes inéditos sobre o campo magnético do astro e a coroa solar.



As imagens têm qualidade dez vezes superior ao de uma televisão em alta-definição.



A UCLan é um dos centros europeus que estuda dados coletados pelo SDO. Na Grã-Bretanha, é o único instituto que fornece fotos com estudos sobre o Sol.





Leia também:

Tempestades solares podem causar catástrofes mundiais

Cientistas conseguem criar modelo sobre fluxo solar

Cientistas voltam atenções para a atividade solar

Vídeo: Imagens da Nasa mostram grande explosão solar

O telescópio do satélite faz 80 imagens do Sol a cada minuto, gerando o equivalente a 1,5 terabites de dados por dia, o equivalente a meio milhão de músicas baixadas no iTunes.



Além do interesse científico, as imagens também serão usadas como inspiração para uma obra do artista digital Chris Meigh-Andrews, que é professor da mesma universidade.



As imagens captadas estão sendo projetadas em um telão em uma das ruas da cidade britânica de Preston até o final desta semana.