sábado, 28 de maio de 2011

postura correta pra dormir

Postura perfeita na cama


Infográfico mostra quais as posições corretas para a saúde da coluna, do corpo e da mente

Lívia Alves, iG São Paulo
31/03/2011 07:55

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Veja mais:

Fique atenta à validade do colchão

Conheça os diferentes tipos de colchão

Acerte no travesseiro

Todo colchão é composto de núcleo e base de sustentação. O núcleo é a parte central do colchão e, além de ter elasticidade e bom isolamento térmico, dá suporte a quem dorme. A base de sustentação atua como um grande amortecedor de impactos. É a combinação desses dois elementos que oferece resistência suficiente para o apoio confortável do corpo no colchão.



Mas, segundo o ortopedista Tácio André da Silva Carvalho, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), tão importante quanto o colchão é a postura ao dormir e os hábitos diários. Segundo ele, a melhor posição para ter uma boa noite de sono é deitar com a coluna vertebral reta e alinhada.









“Esse resultado é possível de duas formas: deitado em posição fetal, com um travesseiro na cabeça e outro entre as pernas ou de barriga para cima com um travesseiro na cabeça e um rolinho embaixo do joelho”, explica o ortopedista.



Miguel Akkari, ortopedista e traumatologista do hospital Santa Casa, em São Paulo (SP), lembra ainda que é preciso encontrar uma posição que não provoque formigamentos. “Dormir em cima do braço ou com a mão para fora da cama não é recomendado, já que pode causar tendinite no ombro”, afirma.



Ver televisão ou levar trabalho e problemas para a cama, também não é nada bom para a saúde da coluna, do corpo e da mente, assim como dormir com mais de dois travesseiros e não fazer nenhuma atividade física durante a semana.

http://delas.ig.com.br/casa/servicos/postura+perfeita+na+cama/n1596824332602.html

comer peixe faz bem..........

Preparado corretamente, peixe é um aliado do coração feminino


Estudo feito com 84 mil mulheres mostrou que o consumo regular de peixe reduz o risco de insuficiência cardíaca

The New York Times
28/05/2011 06:28

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Foto: Getty Images Ampliar

Peixe: aliado do coração feminino

Há muito tempo conhecido como amigo do coração, o peixe assado ou cozido também pode proteger as mulheres do desenvolvimento de insuficiência cardíaca.



Leia: Os segredos da dieta mediterrânea



A descoberta é de um novo estudo, que acompanhou mais de 84.000 mulheres na pós-menopausa por um período médio de 10 anos. Os pesquisadores constataram que aquelas que incluíam maior quantidade de peixe assado ou cozido na dieta – a partir de cinco porções semanais – apresentaram risco 30% inferior de insuficiência cardíaca, em comparação àquelas que consumiam menos de uma porção ao mês.



“Uma ligação direta entre o peixe e a insuficiência cardíaca não é necessariamente intuitiva, pois já é esperado que este alimento nos proteja de infartos”, disse Daniel Lloyds-Jones, cardiologista e diretor do departamento de medicina preventiva da Northwestern University Feinberg School of Medicine, de Chicago, e autor do estudo.



Ele explica: “Mas, não é este o mecanismo que ocorre nesta situação, o que eu acho bastante interessante. Interessante também é o fato de que a forma de preparar o peixe é tão importante quanto o tipo de peixe consumido”. O estudo foi publicado no dia 24 de maio no periódico Circulation: Heart Failure.



Alimentação: Você é o que você come



O estudo revelou que peixes preparados fritos – que já foram relacionado a riscos mais altos de AVC – estão ligados a um risco maior de insuficiência cardíaca. Mesmo o consumo de uma única porção semanal do alimento foi associado a um aumento de 48% nos riscos.



Além disso, os peixes de carne escura – como salmão, cavala e enchova – foram associados a um risco menor em comparação ao atum e aos peixes de carne branca, como linguado, vermelho e bacalhau.



Pesquisas anteriores já haviam sugerido que os ácidos graxos Omega-3 presentes nos peixes reduzem os riscos de doenças cardiovasculares, diminuindo inflamações, melhorando a pressão sanguínea e cardíaca e também o funcionamento dos vasos.



Para Lloyd-Jones, seu estudo não mostrou uma ligação específica entre o ômega-3 e a insuficiência cardíaca, em comparação a outras doenças do coração. Ele ressalta, porém, que a ciência ainda está tentando desvendar os aspectos nutricionais do peixe. A insuficiência cardíaca é caracterizada pela inabilidade do coração de bombear sangue suficiente para o resto do corpo.



“Talvez não saibamos quais são os outros componentes... Mas, é por isso que é melhor consumir peixes do que tomar suplementos. É realmente necessário ingerir o alimento. Está claro que esta é uma parte importante de um padrão alimentar saudável”, disse ele.





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O estudo de Lloyd-Jones foi baseado em dados de 84.493 mulheres, entre os 50 e os 79 anos de idade, participantes da pesquisa americana Women’s Health Initiative. A grande maioria delas era de raça branca (85%), sendo que 7% eram negras e 3% de origem hispânica.



Para Lona Sandon, professora de nutrição clínica da University of Texas Southwestern, de Dallas, a principal limitação do estudo foi sua natureza empírica, além dos hábitos alimentares das participantes terem sido relatados por elas próprias.



“O que não sabemos é se essas mulheres vêm consumindo cinco porções de peixe assado ou cozido por toda a vida ou se elas adquiriram tal hábito aos 50 anos de idade. Pode ser que elas também tenham um estilo de vida mais ativo e consumam menor quantidade de gorduras saturadas. Então, é provável que existam diversas diferenças no consumo nutricional geral”, pondera Sandon.



De fato, o estudo indicou que as participantes que incluíam maiores quantidades de peixe assado ou cozido na dieta se mostraram mais saudáveis e mais jovens do que suas colegas que ingeriam o alimento frito, além de manterem melhor forma física e serem menos sedentárias. Elas também tinham nível educacional mais alto, menor probabilidade de fumar e apresentavam um número menor de problemas de saúde – como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.



Sandon diz: “O fato do peixe assado ou cozido ter um efeito essencialmente protetor é certamente promissor. Isso segue a mesma linha de informações reveladas em outros estudos, de que o peixe preparado sem fritar faz bem para a saúde”.

http://delas.ig.com.br/saudedamulher/preparado+corretamente+peixe+e+um+aliado+do+coracao+feminino/n1596980043335.html

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

dialogo

Como tratar assuntos como sexo, drogas, vida escolar e profissão? Especialistas e mães compartilham orientações e experiências


Renata Losso, especial para o iG São Paulo
25/05/2011 09:20

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Foto: Alexandre Carvalho/Fotoarena

Mariângela e o filho João, de 15 anos: acompanhamento e caronas para as festinhas

Depois de noites maldormidas porque seu filho queria mamar ou fez xixi na cama, chega a adolescência e os motivos das noites maldormidas são substituídos: preocupar-se com o paradeiro dele ou buscá-lo em festinhas durante a madrugada são alguns. Pelo menos é o que a agente de viagens Mariângela Pinto Ferreira, de 50 anos, faz atualmente por seu filho João, de 15: ela prefere levá-lo e buscá-lo nas festas para, entre outros motivos, estar mais próxima a ele. Esta proximidade, nesta fase, é mais necessária do que alguns pais podem imaginar. E deve estar permeada de conversas e esclarecimentos.





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Videogame faz mal só para 5% dos adolescentes

Mais matérias sobre educação dos filhos



As alterações físicas e comportamentais da adolescência aumentam as possibilidades de conflitos entre pais e filhos dentro de casa e, além disso, podem deixar os pais tão preocupados a ponto de não saberem como agir. Com a exposição e proximidade dos adolescentes ao sexo e às drogas, circunstâncias que amedrontam a maioria dos pais, além das diversas dificuldades potenciais do ambiente escolar e das relações sociais, orientar e educar os filhos já jovens parece um trabalho ainda mais árduo do que criá-lo através da infância. Mas não é. Um dos princípios a serem seguidos é o exemplificado por Mariângela: estar realmente ao lado.



Segundo o médico hebiatra Maurício de Souza Lima, vice-presidente do Departamento de Adolescência da Sociedade de Pediatria de São Paulo, conversar com naturalidade, mesmo sobre assuntos desconfortáveis, é uma das principais atitudes que os pais devem tomar nesta fase da vida do filho. “Muitos pais têm dificuldades com isso, mas é o melhor caminho para ter êxito na criação”, diz. Mas nada de chamar o filho de canto para tratar de “assuntos sérios”. À medida que a criança vai crescendo, os assuntos devem ser naturalmente inseridos na conversa por meio da televisão, das revistas, até mesmo dos vizinhos. De acordo com o médico, aproveitar as informações para emitir opiniões ao filho, mesmo que ele só escute, já é um grande passo.



Para o psicólogo especialista em adolescentes Caio Feijó, estar bem informado sobre a maioria dos assuntos é essencial. “Nas questões relativas a sexo e drogas, por exemplo, pais não tão informados quanto os filhos não conseguem se comunicar”, afirma. Autor dos livros “Pais Competentes, Filhos Brilhantes” (Novo Século Editora) e “Educando Filhos e Alunos (Histórias de Sucesso)” (Ajir Editora), entre outros, ele conta que, sabendo mais que os filhos, os pais ganham o respeito e o interesse dos menores pelos conselhos.



Vamos falar de sexo?



Para a dona de casa Joanisa de Campos Leite Ascava, 51 anos, falar com os seis filhos – Lívia, Caio, Daniel, Luisa, Arthur e Letícia – sobre sexo durante a adolescência não foi algo simples. Por medo de que eles abreviassem a vida sem preocupações típica da fase e tivessem que assumir um filho antes da hora, ela sempre reforçou que, caso isso acontecesse, os filhos assumiriam toda a responsabilidade e a juventude deles chegaria ao fim. Mesmo assim, Joanisa nunca chegou a falar às filhas sobre como evitar uma gravidez: “Na minha cabeça isso não é possível. Não poderia dizer às minhas filhas que não se esquecessem de tomar a pílula, por exemplo”.



Enquanto alertava os filhos para terem cuidado, Joanisa confiava no imenso leque de informações sobre o assunto que eles teriam na escola e presenteou os filhos com livros a respeito do tema. “Os adolescentes vão procurar informações, por curiosidade, fora da escola e de casa. Mas se os pais puderem acrescentar cada vez mais detalhes, conforme percebem que o filho já tem a maturidade necessária para entender, mais fácil será evitar dilemas no futuro”, afirma Caio.



De acordo com Kátia Teixeira, psicóloga especialista em adolescência da Clínica EDAC (Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico), de São Paulo, ao mesmo tempo em que a sexualidade está exposta abertamente, muitos pais acreditam que falar abertamente sobre o assunto dá aos filhos uma sensação de liberdade para fazer o que quiserem. É uma falsa impressão. “Os pais precisam entender que evitar falar sobre sexo não significa que os filhos não terão contato com o tema”, diz. Conversar a respeito, por outro lado, possibilita ao jovem uma tomada de decisão mais consciente.



Os pais devem enfatizar a necessidade do uso de preservativos sempre: “É preciso informá-los que não é porque o adolescente transou três vezes com uma mesma pessoa que não é mais preciso se proteger”, reforça o hebiatra Mauricio.



Drogas: você fumou maconha, filho?



De acordo com o psicólogo Caio, as drogas costumam estar muito mais presentes na vida dos filhos do que os pais imaginam. “É uma ideia equivocada não falar sobre o assunto e acreditar que eles não entram em contato”, diz. “Parece que os adolescentes não veem nada de mal nisso, tanto como em usar maconha como usar outras drogas que entram no circuito deles”, reforça Mauricio.



A maconha costuma ser a primeira droga ilícita a surgir na vida de um adolescente e, segundo estudo norte-americano, quanto mais cedo for usada, maiores as chances dos jovens terem as funções cerebrais danificadas. Os pais, portanto, devem estar sempre atentos ao comportamento que o filho apresenta. “Eles precisam entender como o filho é, como ele se constituiu. Só assim vão perceber caso as características mudem”, afirma Kátia. Joanisa percebeu quando um de seus filhos estava fumando maconha: “Eu descobri depois de reparar que ele tinha mudado algumas atitudes comuns dele, como a maneira de se vestir”.



De acordo com Kátia, os pais sempre devem falar dos perigos do envolvimento com qualquer tipo de droga. Mas mais essencial é observar a autoestima do filho. “O adolescente está buscando uma identidade e, nessa busca, ele vai encontrar pessoas que lhe atraem de alguma forma, com drogas ou não”. Portanto, ele precisa ter sempre o suporte da família para estar seguro de si.



O que você bebeu na festa?



De acordo com pesquisa realizada pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), três em cada dez adolescentes consumiram álcool pela primeira vez dentro de casa. De acordo com Caio Feijó, pais devem também dar a devida importância para o contato dos filhos com as bebidas. Mariângela encontrou uma abordagem efetiva com o filho João: “Eu falo sobre o que a mulher pode achar de homens que bebem e, quando eu o busco nas festinhas, ele conta que os meninos que beberam não se deram bem com as meninas”.



Chega de computador por hoje



A chamada “Geração Z” costuma ter muito mais intimidade com internet, redes sociais e celulares do que os pais. Sobra aos pais duas atitudes: além de se atualizarem sobre o tema, para entender o filho, eles devem impor limites. “Muitos adolescentes estudam de manhã e não aproveitam o tempo durante a tarde, pois passam horas na frente do computador”, exemplifica Kátia.



Mas nada em exagero faz bem para a saúde e o computador também entra nesse time. “O adolescente terá um preço a pagar se ficar abusando do tempo na internet, por exemplo”, diz o hebiatra Mauricio. Problemas na coluna ou péssimas notas na escola por passar a madrugada mandando mensagens de texto pelo celular para a namorada são algumas das consequências. “Vale estipular quanto tempo seu filho pode passar no computador ou bloquear a possibilidade dele passar a tarde toda em jogos virtuais”, completa.



Leia também: como proteger seu filho na internet



Como foi a escola?



O segredo é encontrar uma forma de estar presente nesta área da vida do filho, sem invadi-lo. “O principal a fazer é acompanhar o dia a dia deles”, diz Mauricio. Isso inclui acompanhar as atividades escolares e o comportamento dos filhos dentro da escola. “Hoje pai e mãe trabalham fora e, quando chegam em casa tarde da noite, não querem dar bronca no filho por nada que ele tenha feito. Mas desta forma ele fica perdido e quando chega o fim do ano, ele tem um monte de recuperações”, afirma o médico.



A maior preocupação da gerente de contas Isabela Kauffmann, de 42 anos, são os estudos do filho Lucas, de 17. Ele sempre foi um jovem muito sociável e tranquilo, mas repetiu o 2º colegial no ano passado. A maior dificuldade da mãe atualmente é fazê-lo entender o tempo que ele está perdendo por não se comprometer o bastante com os estudos. “Escuto dos professores que ele simplesmente não presta atenção”, diz a mãe.



Segundo ela, colocar o adolescente de castigo hoje em dia não adianta. Por isso, ela prefere fazer o filho entender, na pele, as consequências dos seus atos. “Eu ia dar uma viagem de intercâmbio para ele se passasse de ano. Não passou, então ficou sem”, explica ela.



Leia também: distração de adolescentes pode ter explicação neurobiológica



O que você quer ser quando crescer?



Enquanto o filho ainda está decidindo para o que vai prestar, os pais devem manter uma certa distância. “Senão, eles podem influenciar o filho a fazer uma escolha errada”, diz Mauricio. Para Katia, existem vários fatores que podem influenciar e até motivar um adolescente – como seguir realmente a profissão do pai –, mas por ele ainda estar em busca de uma identidade, os pais devem dar chances para que ele se encontre: “Ele pode ficar muito perdido, então os pais podem dar direcionamentos com base nas matérias escolares que ele mais gosta, por exemplo, mas nunca pressioná-los”.



Leia mais

O poder dos pais na escolha profissional dos filhos

Meu filho não quer ir à faculdade, e agora?





Leia mais sobre: adolescente • guia • dicas • sexo • drogas •
 
http://delas.ig.com.br/filhos/educacao/os+desafios+da+adolescencia/n1596975899389.html

terça-feira, 24 de maio de 2011

biodiversidade

Avaliação de espécies de plantas ameaçadas deve ser reconsiderada


Estudo mostrou que critério usado para avaliar risco de espécies de animais não se encaixa para as plantas

Maria Fernanda Ziegler, iG São Paulo
24/05/2011 18:40

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Foto: Jason Beck/ Creative Commons

A flor símbolo da África do Sul, a Protea cynaroides, é uma espécie endêmica

Pesquisadores da Imperial College London e Kew Garden afirmam que os critérios de avaliação de plantas ameaçadas de extinção devem ser reconsiderados. O estudo mostrou que um método genérico usado para determinar a extinção tanto de plantas quanto de animais pode acarretar em erros por desconsiderar o período evolutivo das espécies de plantas. Para os autores, a conservação das espécies continua sendo um grande desafio, mas o erro metodológico dificulta o foco dos trabalhos de conservação.



Na semana passada, outro grupo de estudiosos já havia questionado os critérios para extinção de animais, também colocando em xeque os métodos utilizados.



No método usado pela lista vermelha da União Internacional da Conservação da Natureza (IUCN, da sigla em inglês) – que classifica plantas e animais que correm risco de extinção - uma espécie é considerada ameaçada se houver poucos indivíduos em uma pequena área geográfica.



“O método não considera que espécies jovens de plantas – aquela que foram formadas recentemente – tendem a ser encontradas apenas em poucas áreas e em populações pequenas. Assim, casos como estes parecem figurar em alto risco de extinção, mas as plantas podem simplesmente não ter tido tempo suficiente de expandir suas populações”, disse ao iG o biólogo Jonathan Davies, autor do estudo. Davies explica que como se trata do período da espécie na Terra, quando se fala em planta jovem, este período pode representar 200 mil anos.



O erro no critério explica o descompasso entre espécies ameaçadas da fauna e da flora. De acordo com a lista vermelha, 70% das espécies das flores são classificadas como em risco de extinção, uma porcentagem muito maior que a encontrada em vertebrados, com 22% das espécies ameaçadas.



O estudo, publicado no periódico científico Plos Biology, comparou a flora na Inglaterra e na África do Sul. De acordo com Davies, a África do Sul é “berço de diversidade”, onde muitas espécies se formam – o que pode influenciar os padrões de risco de extinção. As duas regiões representam formações muito diferentes. Uma foi formada pelo acumulo de recolonização na era pós glacial, já a região do Cabo, na África do Sul, tem muitas espécies endêmicas e é considerada uma das regiões no planeta que concentra os mais altos níveis de biodiversidade e onde as ações de conservação são mais urgentes.





Leia mais:

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Biodiversidade: 1,25 milhão de plantas listadas e na internet

Maioria das espécies de plantas carnívoras corre risco de sumir

Extinção de espécies está superestimada, diz estudo

“O estudo mostrou que nesta área, o processo de extinção e especialização (processo evolutivo pelo qual passam as novas espécies) estão relacionados, sendo que as espécies mais vulneráveis parecem ser as mais novas”, disse.



Curiosamente, o estudo não encontrou ligação entre alterações como urbanização e agricultura com a extinção de espécies de plantas – frequentemente listada como causas principas. “Uma explicação pode ser a identificação equivocada de espécies em risco. No entanto, percebemos que espécies mais ameaçadas estão entrando em extinção com mais velocidade nos últimos anos”, disse.

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/avaliacao+de+especies+de+plantas+ameacadas+deve+ser+reconsiderada/n1596975834132.html

Pets

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Quase metade dos paulistanos tem algum bicho em casa; cachorros são os preferidos

iG São Paulo
24/05/2011 15:34

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Foto: Getty Images

Cachorros são os animais favoritos dos paulistanos

Quase metade dos paulistanos tem pelo menos um animal de estimação. Mas nem sempre essa relação é de cuidado: 33% dos entrevistados admitiu que seus bichos são criados sem cuidados veterinários.



A pesquisa, realizada em abril pela APPM (Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado), ouviu mil paulistanos sobre seus hábitos em relação aos pets.



- Qual é o animal certo para você?

- Etiqueta Animal: Você é um dono educado?



De todos os que disseram ter algum bicho em casa (48%), a grande maioria (78%) tem cachorros. Os gatos vêm em segundo lugar na preferência, presentes em 29% das casas de quem tem bichos e seguidos por pássaros (20%), peixes (10%) e outros (6%).



Quando se trata dos hábitos dos paulistanos em relação aos seus animais de estimação, 46% dizem que frequentam pet shops e 58% têm o hábito de levar seus animais para passear na rua. Mas, na hora de viajar, apenas 16% acompanham seus donos.

http://delas.ig.com.br/comportamento/um+terco+dos+donos+nao+leva+seus+animais+ao+veterinario/n1596975159464.html

Infarto

Estenose aórtica: a doença cardiovascular que não para de crescer


O problema já atinge 5% da população mundial. Com aumento da expectativa de vida, a doença avança

Yara Achôa, iG São Paulo
24/05/2011 11:16

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Foto: Thinkstock/Getty Images Ampliar

Com o aumento da expectativa de vida da população, a estenose da válvula aórtica deve aumentar muito nos próximos anos

As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte no mundo. Em primeiro lugar vem o AVC e em segundo, o infarto.



Mas existe uma doença que também afeta o coração e que não para de crescer: a estenose aórtica.



“Trata-se do estreitamento ou da obstrução da válvula aórtica cardíaca, que perde a flexibilidade e passa a não abrir adequadamente, reduzindo significativamente o fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta”, explica Marco Antonio Praça Oliveira, cirurgião cardiovascular do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo.







Como fica mais difícil bombear o sangue, os músculos da parede da câmara cardíaca se esticam e engrossam, levando a um aumento da probabilidade de insuficiência cardíaca.



Veja o infográfico sobre a estenose aórtica



O problema pode ser de origem congênita (de nascença), reumática (uma infecção subtratada) ou degenerativa (aparece com o envelhecimento). “A principal causa de estenose é degenerativa. E com o aumento da expectativa de vida da população, a tendência é a enfermidade aumentar muito nos próximos anos”, diz Praça Oliveira.



A doença se desenvolve frequentemente sem a presença de sinais externos. Daí a importância de um check-up anual, especialmente se há histórico familiar ou a partir dos 40 anos.



“O médico, com uma simples ausculta, pode suspeitar do problema. E um ecocardiograma confirma o diagnóstico”, esclarece o especialista.



Leia também: Check-up: o que é e quando fazê-lo



Os sintomas da estenose costumam se manifestar a partir da sexta década de vida. Entre eles estão dor no peito, fadiga, falta de ar, vertigem ou dificuldade ao fazer exercícios. Quando aparecem, porém, o quadro já é grave.



Após o aparecimento dos sintomas, até 50% dos pacientes podem morrer em um prazo de dois anos devido à progressão da doença. Por se tratar de um problema mecânico, não há método preventivo.





Milhares de pacientes com estenose recebem o tratamento clínico. Os especialistas, porém, dizem que o mais adequado seria a substituição cirúrgica da válvula, por meio de uma técnica minimamente invasiva - semelhante à adotada na angioplastia para implante de stent coronário.



O procedimento consiste na passagem de um fio guia através da artéria femoral ou pela ponta inferior do coração e, por ele, a introdução de uma válvula que é inflada através de um cateter balão, no interior da válvula doente. A válvula substituta utilizada nesse procedimento, produzida pela Edwards, ainda aguarda aprovação da Anvisa para utilização no Brasil.





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Otimismo faz bem ao coração

Cinco passos para um coração mais saudável

O médico pediu reabilitação cardíaca?

Esse tratamento evita a agressão da toracotomia mediana (abertura do osso chamado esterno, localizado no meio do tórax) e também a reação inflamatória causada pela circulação extracorpórea.



Atualmente as técnicas minimamente invasivas vêm sendo utilizadas com sucesso no tratamento das doenças de coração.



“O resultado impacta diretamente no aumento da expectativa de vida e melhora significativa na qualidade de vida, principalmente a partir de 65 anos”, finaliza o cardiologista Praça Oliveira.



Leia mais:

Faça o teste e veja se o seu coração está em risco

Coração de ultramaratonista tem comportamento de infarto

Dietas que ajudam o coração



Leia mais sobre: saúde • coração • estenose aórtica • doença cardiovascular •
 
http://saude.ig.com.br/minhasaude/estenose+aortica+a+doenca+cardiovascular+que+nao+para+de+crescer/n1596846323440.html

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

quem foi Paula Souza??????????

Quem foi Paula Souza?


O professor Antônio Francisco de Paula Souza foi o fundador da Escola Politécnica de São Paulo - Poli - hoje integrada à

Universidade de São Paulo. Engenheiro, político e professor, Paula Souza nasceu em Itu, em 1843. De uma família de

estadistas, foi um liberal, tendo lutado pela República e Abolição da Escravatura. Em 1892 elegeu-se deputado estadual,

ficando poucos meses no cargo, pois o Marechal Floriano Peixoto convocou-o ao Ministério do Exterior.

Formado em Engenharia em Carlsruhe, na Alemanha, e em Zurique, na Suíça, foi em toda a sua vida pública um

empreendedor e forte oposicionista da centralização do poder político-administrativo da Monarquia. Educador, esteve ligado

à Poli por 25 anos. Seu desejo era introduzir no Brasil um ensino técnico voltado para a formação de profissionais

preocupados com o trabalho e não apenas com discussões acadêmicas. Seu dinamismo em criar obras é um exemplo dessa

preocupação. Criou um conceito novo de ensino, convidou especialistas europeus e americanos para lecionar na Poli, à

frente da qual esteve como primeiro diretor, de 24 de novembro de 1894 a abril de 1917, quando faleceu, em São Paulo.
 
http://www.centropaulasouza.sp.gov.br/Vestibulinho/

Centro Paula Souza - Etec, Fatec, Vestibular, Vestibulinho, Ensino Gratuito, Cursos Gratuitos, Governo de São Paulo

Centro Paula Souza - Etec, Fatec, Vestibular, Vestibulinho, Ensino Gratuito, Cursos Gratuitos, Governo de São Paulo

sábado, 21 de maio de 2011

Preço e valor - Palestra Vendas - Palestrante Mario Persona

Quebrando o gelo - Mario Persona

COMO FALAR EM PÚBLICO COM O PROFESSOR ALEXANDRE

Mini-Aula de Oratória: Tipos de INTRODUÇÃO

Curso prático de oratória

Oratoria - Como falar em publico

carreiras e salarios

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As remunerações dos principais cargos e áreas

iG São Paulo
21/05/2011 05:58

A+ A- Compartilhar: Levantamento salarial realizado pela Catho Online, a cada quatro meses, aponta quais os salários aplicados para diferentes cargos e áreas.







Área

Administração Jurídica

Agronegócios Materiais / Expedição / Compras / Logística

Arquitetura Petróleo, Óleo e Gás

Comercial Publicidade e Marketing

Comércio Exterior Qualidade

Comunicação Social Rádio e TV

Engenharia Responsabilidade Social

Financeiro / Contábil Recursos Humanos

Hiper-supermercados Saúde

Hotelaria / Turismo Seguros

Industrial / Operações Sistemas / Informática / Internet

Instituições de ensino Telecomunicações

Instituições financeiras Vestuário

Instituições profissionalizantes







Fonte: Catho Online

http://economia.ig.com.br/carreiras/pesquisa+nacional+de+salarios/n1596968111926.html

lidar com sua vida

Se vc tem problemas, saiba que todos tem, claro que cada um com seu grau, independente quem vc for, não se deixa levar, ou seja, aceite desafios, lute pelo seu melhor, coisas boas, nao se deixe levar por conversas que te deixam pra baixo, ou seja força, acredite, não fique reclamando, aja, ou seja vai em frente, construa, não tenta atrapalhar o que esta andando, se ajudar tudo bem, se não quer fique em paz, ao invés de criticar, de sugestões pra melhorar, ou seja pra apontar o dedo, criticar, falar mal, julgar, muita gente faz, e é facil agora ajudar, poucos tem esta virtude.
Então saiba a lidar com sua vida.
sucessos
Clayton

terça-feira, 17 de maio de 2011

Lei da atração no relacionamento,.

As leis da atração


Pesquisas revelam curiosidades sobre o que atrai homens e mulheres em um relacionamento

iG São Paulo

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http://delas.ig.com.br/comportamento/as+leis+da+atracao/n1237510734509.html

segunda-feira, 16 de maio de 2011

contabilidade

artigos de contabilidade


http://www.ebah.com.br/content/ABAAABe58AJ/aula-1-operacoes-comerciais

MOTIVAÇÃO - O VERDADEIRO SEGREDO

motivacional " o carpinteiro"

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Coloque toda sua força pra que vc venca.

Muitas pessoas tem dificuldades, afinal todos tem, sem contar que independente de quem vc for ou seja, tem que ter ideiais, nem sempre vencemos, mas não podemos nos deter em fracassos, e sim aprendizados, por mais dificil que seja não desista, lute, tenha fé, coragem, determinação, força, independente de sua religião, não viva disto, viva da fé, creia em Deus, tenho foco em seus objetivos, por mais que enfrentamos tempestades, sabemos que um dia a vitoria virá, nunca deixe de acreditar nos seus sonhos, em vc e no que faz, cultive coisas boas, tenha certeza, segurança em vc, não despedice o melhor de si, saiba falar na hora certa, tenha sabedoria, afinal vc não esta aqui a toa, então meu amigo: coloque toda sua força pra que vc vença, sucesso!
Clayton.

domingo, 15 de maio de 2011

Terceira idade

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Bruno Folli, iG São Paulo

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sábado, 14 de maio de 2011

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Quanto custa um filho?


Conheça os valores e variantes dos custos de um filho do nascimento até a faculdade

iG São Paulo

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sexta-feira, 13 de maio de 2011

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Resumo. Este trabalho sustenta-se em uma compreensão de que a Educação Escolar e a Educação Sexual são processos que ocorrem na relação com o contexto social e histórico. No campo da sexualidade, o contexto social determina padrões de normalidade baseados na ideia de heteronormatividade compulsória, o que discrimina a diversidade sexual. Esta questão é ilustrada com dados de pesquisa que demonstram o relato de professores de escolas públicas sobre a homossexualidade evidenciando a falta de conhecimento sobre o assunto, o preconceito e as dificuldades em tratar o tema na escola. Ressalta-se, portanto, a importância da inserção do tema sexualidade na formação inicial e continuada dos professores.


Palavras-chave: Professores. Educação Sexual. Sexualidade. Homossexualidade.



Introdução

A compreensão sobre educação não pode ser realizada separada da vida social, pois a educação só ocorre inserida em um contexto em que surge e se desenvolve (LOMBARDI, 2005). De acordo com Saviani (2007a), a educação refere-se à produção do saber, à produção de ideias, conceitos, valores, hábitos e atitudes. Através da educação, o indivíduo se humaniza; o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente em cada pessoa única, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente. O mesmo pode afirmar sobre a educação sexual.



A educação sexual foi incluída, por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN, em 1996, como tema da educação formal, ou seja, é assunto que deve ser tratado em todas as escolas de Ensino Fundamental brasileiras. Porém, o trabalho de orientação em sexualidade nas escolas ainda é escasso e, quando existem, muitas vezes, priorizam os aspectos biológicos e preventivos, o ensino sobre os aparelhos reprodutores, as diferenças físicas dos gêneros, gravidez, doenças sexualmente transmissíveis e métodos anticoncepcionais, explorando a sexualidade “natural”, desconsiderando a problematização necessária sobre as constituições históricas da sexualidade, como aquelas relativas à identidade e à diversidade sexual (ALTMANN, 2001; GUIMARÃES, 1995; MAIA, 2004).



Quando se trata da educação sexual nas escolas, então, é preciso analisar quais são os valores e crenças construídas na sociedade em que estamos inseridos, tomando como parâmetro que essas concepções refletem aquilo que é julgado como “normal”. No campo da sexualidade, um padrão definidor de normalidade estabelecido é a heterossexualidade, de modo que tudo que foge a esse modo de compreender a sexualidade normal é julgado como desviante e anormal (MAIA, 2008). Louro (2009) argumenta que o alinhamento entre sexo, gênero e sexualidade, tendo como normal o desejo pelo sexo oposto sustenta um processo que se pode chamar de heteronormatividade, vinculado a atitudes de homofobia. Por meio da heteronormatividade, “as homossexualidades tornam-se desvio, crime, aberração, doença, perversão, imoralidade, pecado” (JUNQUEIRA, 2009a, p. 376).



A educação não pode ser conduzida apenas pelas boas intenções dos educadores, pois desta forma, é bem provável que o preconceito, a discriminação, a homofobia sejam reproduzidas nas escolas (JUNQUEIRA, 2009a). A escola deve ser local de transmissão e construção do conhecimento para todos, como defende Saviani (2007a), mas muitas vezes acaba por ser reprodutora de padrões sociais, consolidando valores, contribuindo para formação da identidade de tantos indivíduos, legitimando o poder e o processo de acumulação (JUNQUEIRA, 2009b).



É importante compreender historicamente a escola para que seja desmistificada a visão de que nela é possível resolver todos os problemas sociais e de direitos humanos (JUNQUEIRA, 2009b). Sabe-se que a educação escolar se constituiu historicamente com a divisão da sociedade em classes e com o surgimento da propriedade privada. No entanto, a relação entre a educação e o trabalho existe desde a origem do homem. Os homens aprendiam a trabalhar lidando com a natureza, relacionando-se com outros homens e, desta forma, educação e trabalho mantinham uma relação de identidade.



Com o desenvolvimento da produção, a divisão de trabalho passou a definir duas classes de homens: a dos proprietários e a dos não proprietários. Apesar do trabalho ser para o homem a essência de sua produção e reprodução, a classe dos proprietários de terra passam a usufruir do trabalho alheio, não mais necessariamente precisando trabalhar. Os não proprietários passam a trabalhar para a subsistência deles e dos donos da terra. (SAVIANI, 2007b).



Desta forma, com os homens divididos em classes, acontece também a divisão na educação, pois uns continuaram educando-se no processo produtivo do trabalho, mas outros passaram a viver o ócio, o tempo livre, e para estes, a educação volta-se para as atividades intelectuais, artísticas e físicas. A escola é criada nesse contexto e desde sua origem foi compreendia como correspondente ao trabalho intelectual. Será a escola a educação institucionalizada onde acontecerão as atividades educativas dos proprietários de terra. Há, portanto, nesse momento da história, a separação entre trabalho e educação.



A relação entre trabalho e educação vai se complexificando de acordo com as transformações sociais, pois tal como aponta Duarte (2005), a educação se transforma historicamente e está diretamente ligada às transformações dos modos de produção da existência humana. Portanto, é preciso sempre lembrar que todo trabalho educativo proposto, mesmo os que buscam transformações sociais, a superação da sociedade burguesa, está baseado e é realizado em condições da sociedade capitalista.



Como pode ser observado, existem nas sociedades capitalistas as “forças objetivas que dificultam sobremaneira o desenvolvimento de sujeitos emancipados, e a educação deve ser essencialmente crítica àquilo que, na sociedade, produz a regressão e a menoridade dos indivíduos” (MAIA, 2010, p.22). Na sociedade capitalista, é valorizada a figura do “adulto, masculino, branco, heterossexual, burguês, física e mentalmente normal” (JUNQUEIRA, 2009b, p.14). Então, compreender que a educação é constituída como disciplinadora e normalizadora é fundamental para romper com essa lógica e se comprometer com a educação contra-hegemônica.



De acordo com Junqueira (2009b), é necessário que sejam identificadas as dificuldades que a sociedade tem para garantir os direitos humanos e problematizar assuntos relacionados à diversidade sexual. A problematização, a discussão e a crítica são imprescindíveis para a compreensão de que essas dificuldades são históricas, sociais, culturais e presentes na ação cotidiana.



A questão da diversidade sexual é ainda tabu no âmbito escolar ou o que é pior, o assunto acaba por ser tratado a partir de normas sociais impostas por valores, regras e preconceitos, marcados pelo que é ou não é “normal”. Para Louro (2004), nas escolas, os indivíduos que não seguem a norma da sequência sexo-gênero-sexualidade são considerados “não normais”, constituintes de uma minoria, não incluídos nas preocupações da construção dos currículos de uma educação pensada para a maioria. Porém, a autora ainda destaca que estes alunos marginalizados são necessários nessa lógica de exclusão, “pois servem para circunscrever os contornos daqueles que são normais e que, de fato, se constituem nos sujeitos que importam” (LOURO, 2004, p. 27).



Apesar de não se colocar na escola a responsabilidade total pelas transformações sociais e pelas mudanças de comportamentos em uma determinada cultura, a educação escolar pode contribuir, juntamente com outras instituições, a promover os direitos humanos e contribuir com uma sociedade mais justa e democrática. Afinal, é preciso reconhecer que a escola é capaz de exercer influência e poder sobre a identidade e subjetividade dos alunos.



As escolas precisam ser espaços onde a democracia, a liberdade e o acolhimento sejam suas principais marcas para que seja possível a afirmação de diferentes identidades sexuais, como afirmam Andrade e Silva (2005). Furlani (2007) defende que escola deve ser um local de livre questionamento e reflexão sobre a formação e práticas culturais, valores que são construídos socialmente, e onde novas experiências devem ser possibilitadas, sem o risco de serem taxadas como desviantes. A importância da educação sexual está justamente na desconstrução de preconceitos e problematização dos valores considerados naturais, quando na realidade são construídos socialmente.



Louro (2007), Junqueira (2009b), Meyer (2003), Meyer e Soares (2004) têm se preocupado com as consequências de uma educação que não leve em consideração o caráter cultural, social e histórico da discriminação de pessoas com diferentes identidades sexuais. Alguns alunos sofrem no espaço educacional a discriminação por não corresponderem aos padrões socialmente estabelecidos.



A atuação dos professores pode ser no sentido da produção e reprodução de práticas preconceituosas, incluindo a homofobia, como na contra-mão desses valores cristalizados em nossa sociedade machista e heteronormativa. Para ensinar a história da sexualidade e sua diversidade, assim como o respeito às diferentes formas de relações humanas, sexuais e eróticas, sem taxar a normalidade, a escola precisa de professores preparados para atuarem debatendo e refletindo com seus alunos esses temas. No entanto, sabe-se que muitos professores não tiveram formação para realizarem essa tarefa ou mostram-se resistentes e igualmente preconceituosos, uma vez que também estão inseridos em uma sociedade difusora de padrões, sendo influenciados por suas famílias, religiões e pela mídia. Como propor, então, a discussão da sexualidade na escola com os alunos se nem os adultos estão de fato abertos a essa discussão?



Compartilhamos do argumento de Junqueira (2009b) de que é importante a busca pelo conhecimento do que ocorre em nossas escolas em relação às questões relacionadas à sexualidade. Para isso, é preciso refletir sobre a sociedade em que estamos inseridos, analisar historicamente os fenômenos, conhecer o cotidiano e as práticas escolares, especialmente de professores que lidam diretamente com os alunos, contribuindo com sua formação humana. Como os professores percebem e compreendem a educação sexual nas escolas? Como percebem a educação na e para a diversidade humana e sexual? Como se mostram diante da sexualidade de seus alunos? Para esclarecer essas questões, esta pesquisa teve por objetivo investigar as concepções de professores sobre a homossexualidade e como e por que percebiam a homossexualidade no contexto escolar.



Material e métodos

Realizou-se uma pesquisa junto a quinze professores, de ambos os sexos, com idade variando entre 28 e 61 anos, de diferentes áreas do conhecimento, que atuavam no Ensino Fundamental e Médio de uma escola pública estadual paulista, a respeito de várias questões sobre gênero e diversidade sexual. Optamos por apresentar neste texto as concepções específicas sobre a homossexualidade.

A pesquisa foi realizada por meio de um questionário com questões abertas e fechadas, que foram respondidos pelos professores em tempo médio de 30 minutos. Foi garantido o anonimato dos participantes e seguidas todas as regras de ética em pesquisa, isto é, a aprovação do projeto por um comitê de ética e a participação voluntária dos professores, tendo os mesmos assinado termo de consentimento livre e esclarecido.

A análise de dados foi a análise de conteúdo proposta por Bardin (1977) e Spata (2005).



Resultados e Discussão

A maioria dos professores diz ser a homossexualidade um relacionamento amoroso e sexual com pessoas do mesmo sexo, sendo que para alguns, essa relação seria uma “opção” e, para outros, um “desvio de comportamento”, algo “não-normal” ou “doença”. Para um professor, a homossexualidade tratava-se de “relação sexual exclusivamente masculina”. De modo geral, compreender a homossexualidade como doença e algo não-normal reforça um discurso do senso comum e sugere que o professor tem poucos conhecimentos teóricos e atuais sobre o assunto. Os dados sugerem, portanto, que de modo geral, os professores não têm formação suficiente para trabalharem com seus alunos as questões de sexualidade de forma ampliada, refletindo suas concepções pessoais e preconceituosas na atuação profissional. Segundo Ribeiro (2002), os professores expressam desconhecimento e formação deficitária para trabalhar o tema sexualidade no ambiente escolar. Sabe-se que a homossexualidade é uma forma de expressão de desejos e prazeres corporais em sentido amplo, como afirma Louro (1999), com pessoas do mesmo sexo, e que não se trata de opção. Porém, os professores acreditam que se trata de uma escolha do indivíduo e, ainda, muitos consideram a homossexualidade como desvio ou doença. Essa concepção da homossexualidade como doença foi reforçada e difundida durante muitos anos pela própria ciência, medicina e psicologia, e pelas religiões. O termo homossexualismo, inclusive, deixou de ser utilizado desde 1973 na tentativa de diminuir o caráter de doença atribuído às práticas homossexuais e é substituído por homossexualidade ou homoerotismo (COSTA, 1994; FARIAS; MAIA, 2009). Na década de 1980, a medicina e a psicologia deixam de tratar a homossexualidade enquanto doença (TREVISAN, 2000), mas muitas pessoas continuam, erroneamente, a compreender e a julgar os desejos homoeróticos como algo “fora da norma” ou patológico.



Os professores acreditam que existem comportamentos característicos nas pessoas homossexuais, referindo-se ao modo como falam, agem e se vestem, que seriam percebidos como diferentes daqueles esperados para as pessoas de determinados sexo. Ou seja, diante de certos comportamentos estereotipados que seriam para eles característicos de gênero, quando observados no sexo oposto, sinalizariam a suposta “homossexualidade”. Para Maia (2010), estereótipos são compreendidos como “um conjunto de atributos fixos que se sobrepõem aos mutáveis e ilimitados predicados que constituem um sujeito concreto” e contribuem com a caracterização e disseminação do preconceito. Desta forma, o homossexual pode ser caracterizado por uma série de “atributos imutáveis”, rígidos, não sendo considerada a diversidade existente entre as pessoas, nem a possibilidade de mudanças históricas (MAIA, 2010, p.25).



Os professores compreendem como causas da homossexualidade os problemas “familiares” ou “orgânicos”, além de “traumas ou insatisfação com o sexo oposto”, e acreditam que a homossexualidade seria algo reversível, seja por meio de terapias, religião ou tratamento hormonal. Poucos afirmam que a homossexualidade não é reversível por se tratar de uma questão da personalidade. Tanto pesquisadores da área quanto ativistas consideram que procurar causas para a homossexualidade expressa uma forma de preconceito, já que não há essa mesma preocupação quando se trata da heterossexualidade. Farias e Maia (2009) consideram que muito mais importante seria a reflexão sobre a construção social dos significados associados à homossexualidade e preocupar-se com as dificuldades diariamente encontradas pelas pessoas homossexuais nos diferentes ambientes e contextos sociais. Nota-se, ainda, nas respostas dos professores que algumas causas atribuídas à homossexualidade têm conotação negativa, como “traumas” e “insatisfações com o sexo oposto”, mostrando a heterossexualidade como o tipo de relacionamento padrão e anterior à “opção” de alguém ser homossexual.



A reversibilidade aparece como alternativa, de acordo com a maioria dos professores, para aquelas pessoas que acreditem em Deus, tenham força de vontade, e/ou “optem” pela relação heterossexual, utilizando-se, então, de tratamentos psicológicos ou hormonais, além da própria fé para isso. Percebeu-se, então, que as causas e a crença sobre a reversibilidade é frequente naqueles que se dizem religiosos, o que acaba por estabelecer uma relação complicada entre a crença pessoal e a postura de educadores na sala de aula diante da diversidade sexual de seus alunos. Mais uma vez aparece o desconhecimento dos professores sobre o assunto, além de concepções pessoais preconceituosas, o que é reflexo da sociedade em que vivemos. Observa-se, ainda, pelas respostas, que alguns professores demonstram dúvidas sobre a possibilidade de uma pessoa homossexual passar a ser heterossexual ou acham que depende do caso e há ainda alguns professores que não acreditam na reversibilidade da sexualidade da pessoa.



Quando percebem que seus alunos são homossexuais, seja pelas suas suposições ou por eles se assumirem assim, os professores, em sua maioria, dizem não saber como agir, dizem sentir dificuldades para lidar com esses alunos e com a classe de modo geral. Porém, entendemos que os professores não precisariam agir de forma diferente nessa situação, seria algo para encarar naturalmente e o tema da sexualidade deve ser tratado independentemente da questão de se ter ou não alunos homossexuais em sala de aula. Poucos afirmam tratar o tema com naturalidade, discutindo o assunto em sala de aula porque percebem a discriminação dos colegas de sala, mas não descrevem de fato como realizam esse diálogo. É interessante notar que os professores dizem identificar que alguns de seus alunos são homossexuais por algumas características estereotipadas que observam, o que é coerente com seus discursos sobre os comportamentos característicos de homossexuais, que discutimos anteriormente. Tais aspectos reiteram a literatura, baseada em Louro (2007) e Ribeiro (2002), de que os professores não estão preparados para trabalharem a educação sexual na escola. Mesmo entre aqueles que procuram discutir o assunto em sala de aula, há o relato de enfrentarem insegurança e dificuldades. Neste sentido, alguns autores, como Figueiró (2006), Maia (2004), Meyer (2003), Meyer e Soares (2004), Ribeiro (2002) e Louro (2007) defendem que haja investimentos para a formação docente, não apenas focando os conteúdos a serem transmitidos, o que é muito importante e imprescindível, mas abrangendo principalmente a necessidade de problematização sobre os valores enraizados em nossa sociedade e as transformações históricas dos mesmos, além de uma revisão da sua própria história sexual.



Conclusão

Como foram aplicados apenas os questionários nesse trabalho, sem uma posterior entrevista com os participantes, observa-se alguns limites da própria pesquisa que não tem exploradas e aprofundadas algumas respostas dos professores. Porém, o questionário foi a técnica encontrada para que eles se sentissem mais a vontade para discorrer sobre o assunto, ainda tabu em nossa sociedade, até pela garantia do anonimato. É importante comentar que alguns professores não quiseram participar, quando cientes do assunto que seria tratado na pesquisa e outros que responderam ao questionário não autorizaram seu uso na pesquisa, evidenciando certa dificuldade no acesso a participantes.



No entanto, é possível tecer algumas considerações sobre a educação sexual nas escolas. Após mais de dez anos dos PCN apresentarem a sexualidade como conteúdo a ser trabalhado nas escolas, ainda se depara com professores despreparados para lidar com questões relacionadas à diversidade sexual. É importante destacar que este trabalho não tem a intenção de culpabilizar os professores ao observar que eles não têm o devido preparo para lidar com os temas relativos às constituições históricas da sexualidade, como a identidade e a diversidade sexual. Isso acontece, de acordo com Maia (2004), muito provavelmente por falta de formação inicial e continuada. Eles são influenciados diretamente por uma sociedade heteronormativa, por valores familiares, religiosos, entre outros em suas histórias de vida. O despreparo dos professores sobre o tema revela-se quando se identificam suas dificuldades, seus desconhecimentos e, o que é mais grave, seus preconceitos fundamentados em valores pessoais. Como afirma Maia (2010, p.27), “se a formação não ocorre por meio de uma contínua reflexão e se não desenvolve a autocrítica, oferece condições que favorecem o preconceito”.



Compreendendo que a educação está inserida em contexto mais amplo, político, social e econômico e que, portanto, não é neutra, o importante é que ela tenha um papel contra-hegemônico e, de acordo com Maia (2010), que permita os indivíduos refletirem e questionarem sobre a apropriação de valores e padrões que levem às situações preconceituosas no espaço escolar. A educação deve ser crítica àquilo que produz a regressão, o preconceito diante de indivíduos estigmatizados pelos rótulos de “não-normais”, contando com o papel do educador para garantir e respeitar o direito de todos à sexualidade. Saviani (2007a) destaca a importância da vinculação da prática do professor com a prática social global, alterando qualitativamente a prática de seus alunos como agentes sociais, por meio dos conteúdos escolares, transmitidos em sala de aula.



1 Este trabalho foi apresentado no 8º ENUDS- Encontro nacional universitário de Diversidade sexual, realizado na UNICAMP, em Campinas, em 2010.





Bibliografia





Referências

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TREVISAN, J. S. Devassos no paraíso, a homossexualidade no Brasil, da Colônia a atualidade. 3 ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.





Publicado em 13/05/2011 17:48:00



Currículo(s) do(s) autor(es)



Silvana T. K. Rodrigues, Carolina B. de A. Amaral, Mariana F. Giuzio, Ana Cláudia Bortolozzi Maia - (clique no nome para enviar um e-mail ao autor) - Silvana Terume Koshikene Rodrigues: Psicóloga; Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSCar/São Carlos.

Carolina Brito de Azevedo Amaral: Psicóloga; Especialista em Psicologia da Saúde pela UNESP/Bauru e em Saúde Coletiva pela USP/São Paulo. E-mail: caroldeazevedo@yahoo.com.br

Mariana Francisco Giuzio: Psicóloga, Especialista em Psicologia Clínica Hospitalar em Reabilitação Física pela USP/São Paulo. E-mail: marianafgiuzio@yahoo.com.br

Ana Cláudia Bortolozzi Maia: Psicóloga; Mestre em Educação Especial pela UFSCar/São Carlos; Doutora em Educação pela UNESP/Marília; Pós-Doutora em Sexualidade pela UNESP/Araraquara; Docente do Departamento de Psicologia e da Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, da UNESP/Bauru. E-mail: aclaudia@fc.unesp.br





Todas as autoras estão vinculadas ao Grupo de Estudos e Pesquisa Sexualidade, Educação e Cultura/GEPESEC. Departamento de Psicologia. Faculdade de Ciências. Universidade Estadual Paulista – UNESP.


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Deng Xiaoping (líder chinês)



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Mais InformaçãoQuem não escolhe o árduo caminho da Liderança deve ser sábio para escolher a que líder seguir.



Alfredo Martini Júnior



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Mais InformaçãoNão se pode dizer, só se pode adular o líder.





(trecho de entrevista: As críticas não o incomodam?)



Caetano Veloso



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Mais InformaçãoApenas um líder extremamente vil ou imensamente imbecil pode levar adiante a estúpida idéia de que a guerra promove a paz.



Augusto Branco



Adicionar à minha coleçãoInserida por AugustoBrancoMais InformaçãoUm mundo em que um líder que promove duas guerras simultaneamente é condecorado com um Nobel da Paz, só pode ser mesmo um mundo perdido...



Augusto Branco



Adicionar à minha coleçãoInserida por AugustoBrancoMais InformaçãoSer líder é como ser uma dama: se você precisa provar que é, então você não é.



Margareth Thatcher



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Mais InformaçãoInovação distingue entre um líder e um seguidor



Steve Jobs (Steven Paul Jobs)



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Mais Informação"Para ser líder é preciso que pensar em cada pessoa de sua equipe faça parte de sua agenda diária. Do mesmo modo como você abre seus e-mails, participa de reuniões ou almoça. Se isso não está sendo feito, a sua Liderança ainda não foi desenvolvida!'



Alfredo Martini Júnior



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Mais InformaçãoEstória de nós dois



Diz-se que um jovem casal começou a namorar, ele um conquistador nato, daqueles que pegam fila só pra poder passar uma cantada, ou simplesmente ter a oportunidade de arrancar um sorriso de uma garota bonita. Ela romântica de chorar ao ler um romance ou assistir um filme, mas do que romântica ela era difícil, difícil é pouco, ela era o tipo de pessoa que não falava nem oi pros caras, para que eles não achassem que estavam levando vantagem. Quis o destino que esses dois começassem a namorar, e no primeiro encontro o namorado disse frases românticas, lhe comprou coisas, a acariciou como ela gostava, tudo que se pode pensar ele o fez, achando que estava sendo o cara, que já havia ganho todo o seu afeto, que já havia conquistado aquela garota. Já na casa da namorada, o rapaz perguntou quase que convicto, já esperando uma resposta positiva:

- Hoje eu te conquistei?

Ela o olhou bem nos olhos e disse com desdém:

- Não chegou nem perto.

Ele ficou surpreso, nunca tinha ouvido aquela resposta em sua vida, feito isso ele disse prometendo:

- Hoje eu não te conquistei, mas amanhã é outro dia, eu prometo te conquistar amanhã.

Dito isso ele foi embora, nem um beijo a garota lhe deu, nem tão pouco um tchau.

Por mais incrível que possa parecer, a garota ficou um pouco sem graça, na verdade ela tinha sido conquistada naquele momento em que ele disse que não ia desistir, só não queria dizer pois sabia que se o fizesse o rapaz perderia o interesse nela e talvez os dois nunca mais se veriam, como ele tinha feito com tantas outras. Passado o momento de fúria do rapaz ele começou a pensar “é melhor que seja assim, ela não perde por esperar amanhã eu vou conquistá-la custe o que custar”.

Na outra noite, ele foi mais afetuoso que antes, tanto o fez que acabou por ganhar um beijo, ele até tentou fazer com que aquele beijo durasse mais tempo mas não conseguiu, crente que tinha conseguido conquistar a garota, voltou a perguntar no final da noite:

- Hoje eu te conquistei?

Ela queria dizer que sim, mas se conteve e respondeu:

- Desculpe, mas não, ainda falta muito pra você me conquistar.

O rapaz se conteve e foi embora, ainda tentou dar um beijo de boa noite na namorada, mas foi em vão, ela virou o rosto e ele teve que se contentar em lhe beijar a maçã do rosto. Lhe beijou o rosto e disse:

- Amanhã eu tenho certeza que eu vou te conquistar.

Depois de dito isso virou as costas e foi embora.

Ele voltou todas as noites que se seguiram, durante 3 anos, a cada vez que perguntava a garota se já a havia conquistado, mesmo que a noite tivesse sido inesquecível ela dizia a mesma coisa, que ainda não, a verdade é que depois de 3 anos ele já não esperava ouvir ela dizer que sim, era até melhor assim pois ele começava a nutrir um sentimento, ele não reconhecia, mas começava a gostar daquela garota que a toda noite esperava cada vez mais dele, e por mais que fizesse não conseguia fazê-la dizer aquela frase que talvez seria o fim de tudo, que sim ele a tinha conquistado. Nesses 3 anos ela tinha se tornado ainda mais bela que no começo, antes uma menina, agora uma mulher, assim como ele, ela não reconhecia mas sim, estava amando-o.

A cada dia ele chegava mais cedo em sua casa, queria ficar o maior tempo possível com ela e talvez assim a conquistar, ela adorava isso gostava de sua companhia mesmo não reconhecendo que o amava, ele era inteligente, bonito, engraçado, tudo que esperava de um cara.

Houve um dia em que a namorada acordou mais cedo, estava cantando, na verdade sempre cantava, só quando o namorado estava na sua casa é que ela se mantinha séria, pra não estragar o plano de fazê-lo a conquistar toda noite, nesse dia ela pensou, que talvez fosse melhor que seu namorado soubesse que já havia conquistado nesses três anos não uma vez e sim centenas de vezes, mas a cada vez de uma forma diferente. Em seu trabalho o namorado pensou que ele podia ficar com ela todo sempre, mesmo sabendo que não a conquistaria nem em 100 anos, essa noite ia ser especial ele iria pedir para casar com ela. Saiu de seu trabalho, a velocidade do seu automóvel era demais, ele dava graças a Deus por ter um carro tão rápido, tamanha era a felicidade e a velocidade em seu automóvel que numa curva do caminho até a casa de sua futura esposa, ele acabou por bater seu automóvel, e perder sua vida. A namorada em casa foi avisada, no mesmo momento caiu em prantos por perder o amor de sua vida, nas circunstâncias em que ocorreram as coisas, e o pior sem dizer a ele que ele a havia conquistado, desde a primeira noite, desde quando ele prometeu que a conquistaria, mas agora era tudo em vão a única coisa que lhe restou fazer foi chorar, o pranto daqueles que amam, e por algum motivo não podem estar com quem se gosta.

O namorado abriu os olhos tudo era tão claro, tão bonito como nunca tinha visto, foi recebido por um rapaz, melhor, um anjo, ele não tinha reparado em suas asas, o anjo lhe perguntou:

- Como você está?

Ele disse:

- Bem, mas que lugar é esse, porque eu não cheguei na casa da minha namorada?

O anjo lhe olhou com uma tristeza e respondeu:

- Infelizmente você estava indo muito rápido, não calculou direito uma curva no seu caminho e morreu vitimado por um acidente, uma colisão de seu automóvel em um poste.

Nesse momento ele ficou triste, e começou a chorar, em sua mente se perguntava porque tinha acontecido aquilo, porque, ele estava tão feliz, ia fazer outra pessoa tão feliz.

Então ele fez a pergunta:

- Como está aquela que eu amo?

O anjo lhe disse que ela estava profundamente deprimida, chorava muito, convulsivamente, e assim como ele não entendia porque ele partiu tão cedo, a deixando sozinha.

Nesse momento ele olhou bem nos olhos do anjo e pediu:

- Você pode fazê-la feliz pelo menos mais uma vez para que eu possa ficar em paz? Esse é um daqueles últimos desejos, já que eu não pude pedir enquanto estava com vida talvez eu possa pedir agora.

O anjo respirou fundo, acho que anjos não respiram mas tudo bem, e falou:

- Para que ela tivesse mais um momento de felicidade você precisaria estar vivo, ela ia dizer hoje que desde o primeiro encontro que vocês tiveram, você a tinha conquistado e que todos os dias posteriores também, mas de formas diferentes, e cada vez mais e mais, e pra sua felicidade ela ia aceitar ficar com você pro resto da sua vida.

O rapaz ficou pensando e pensando, e falou:

- Porque tinha que acabar assim, porque eu não pude dizer a ela o que sentia, é só isso que eu quero saber?

O anjo não demorou muito e com toda a calma do mundo disse:

- Vocês tiveram tempo o suficiente pra dizer o que sentiam um pelo outro e mesmo assim não o fizeram, por mais que eu queira pensar que vocês diriam isso hoje, eu sei que não e mesmo que isso acontecesse pense em quanto tempo vocês já perderam até então com essa brincadeira, que só acabou por fazer mal a você e a ela, talvez se você não fosse tão metido a conquistador não estivesse aqui, e ela se tivesse lhe dito o que sentia desde o começo não faria você correr feito louco, dia após dia em busca de uma resposta, vocês perderam tempo é tudo que eu tenho a dizer, e agora está na hora de você buscar seu descanso final.

O jovem, ainda sem entender disse:

- Bom, já que não tenho outra alternativa.

Assim ele foi, conheceu o paraíso, e esperava dia após dia que ela fosse a seu encontro, enquanto isso não acontecia, ele soprava beijos ao vento, torcendo para que o vento entregasse àquela que um dia ele tinha conquistado e amava mais que a vida pois se tudo tivesse que acontecer de novo, ele faria, só mudaria o fato de nunca ter dito em vida que a amava.



Sivas e a hiperatividade cerebral



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Mais InformaçãoQuem faz a difícil opção pessoal de ser um líder deve saber que será necessário o constante desenvolvimento de suas competências pessoais e comportamentais, que será imprescindível muita dedicação e extrema doação aos outros.



Alfredo Martini Júnior



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Mais Informação"Para um líder, subir em um palco e ser aplaudido não é tão gratificante quanto estar na platéia, aplaudindo as pessoas que ele desenvolveu para estarem lá!



Alfredo Martini Júnior



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Mais InformaçãoO líder mobiliza o liderado a almejar coisas. Se tiver um foco positivo, a liderança torna-se um fenômeno que faz a diferença colocando-o numa posição destacada na hierarquia organizacional.



Carlos Roberto Sabbi



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Mais InformaçãoFalar não conquista território e nem te faz Rei; então faça a diferença para ser um líder!



(Hekeslay A. Moser).



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Mais InformaçãoFaz parte da personalidade do líder buscar permanentemente novos desafios. Pois a falta de liderança é o que pode provocar a inércia de pessoas, organizações e povos e, na ausência de mudanças, sucumbir.



Carlos Roberto Sabbi



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Mais InformaçãoEm algumas situações, um líder poderá precisar ser duro com seus liderados, porém com respeito e justiça.

Com o tempo, as pessoas entendem a dureza, mas nunca aceitarão injustiças e desrespeitos.



Alfredo Martini Júnior



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Mais InformaçãoO verdadeiro LÍDER aprende com seus liderados, e, deles colhe aquilo que NELE precisa ser melhorado...



Sidclei galo



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Mais InformaçãoO líder Nato aprende a ouvir para auxiliar, sem a presunção de resolver.



Lourdes Catherine



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Mais InformaçãoÉ melhor você vir do NADA, do que Nada vir de você.



Dan G Sells (lider banda britância The Feeling)



Adicionar à minha coleçãoInserida por samuelnettoMais InformaçãoMeu rei...meu eterno líder



Você é meu mito

Que na melodia trás

O amor que faria

Todos os meus sonhos...realizar



Você é um príncipe encantado

Com pensamentos enamorados

Desde os amantes à moda antiga

Que bom seria tornar "realidade" sua cantiga...



Se o mundo pudesse

Aplicar na VIDA...o que sua música traz

A humanidade certamente teria

Felicidade...amor e paz...



Romântico...de origem humilde...

Meu rei...meu eterno líder

Que consegue até a me reanimar

A continuar procurando o que nunca tive...



Seu romantismo...é meu

Meu realismo...é seu

E mesmo assim continuamos a acreditar

Que para se viver é preciso além de tudo...amar...



Celia Piovesan



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atingir metas

Consegui o que queria. E agora?


Atingir metas pode não ser garantia de felicidade. Ao contrário: pode ser a hora de mudar de rumo e definir novos objetivos

Verônica Mambrini, iG São Paulo
13/05/2011 08:03

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Foto: Getty Images Ampliar

É possível que, na prática, o objetivo não seja como imaginado. Ou pode ser simplesmente a felicidade atingida, mas que deixa a pergunta: o que fazer agora?

Aos 22 anos, Tatiana Lopacktiuk já tinha conquistado o que queria: se formou em contabilidade, conseguiu um bom emprego na área e estava feliz no namoro, com casamento engatilhado. “Na época, tive certeza do que queria para a vida: ser contadora profissional, ganhar bem e casar com o meu então namorado.” Mas, logo depois de se formar, começou a bater uma angústia. “Ficou um vazio. Tinha tudo o que queria na mão, o diploma, o namorado. Mas no decorrer do percurso, o cenário mudou”.



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- É possível escolher ser feliz?

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Ela se deu conta de que o namoro estava desgastado, brotou a incerteza sobre casar ou não, e a profissão escolhida não estava dando o retorno financeiro que ela imaginou. “Fiquei meio triste. Corri tanto pra alcançar algo e, no fim, já não queria mais”, conta. “Uns seis meses depois de me formar, vi que minha vida não tinha mudado em absolutamente nada. Nem aumento salarial eu tive. Meu sonho não era tudo aquilo que sonhei”.



Crises assim são comuns ao atingir metas e objetivos. Podem ter várias causas: no percorrer o caminho até o objetivo, a pessoa já pode ter mudado de valores e não querer mais as coisas com que sonhava, por exemplo. É possível também que, na prática, o objetivo não seja exatamente como imaginado. Ou pode ser simplesmente a felicidade atingida, mas que deixa a pergunta: o que fazer então? “Traçar novos objetivos”, brinca Sulivan França, presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching. “Sonhos e objetivos nascem de crenças no momento atual, que dependem dos valores da pessoa.” Logo, para saber onde investir a energia e que rumo tomar, é preciso olhar para dentro e entender o que ainda faz os olhos brilharem. “Objetivos têm que estar alinhados com a visão de mundo da pessoa”, lembra Sulivan.



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Aí entra o segundo passo: colocar que metas são necessária para atingir um sonho, que irá na direção dos valores que a pessoa reconhece em si. “As pessoas têm desejos e sonhos comuns, mas as metas variam. Viver bem e ter qualidade de vida, para alguns, significa ter muita coisa para fazer, ter uma super vida social; para outros, é ter sossego, não ter compromissos”, lembra o coach.



Tatiana teve de se reinventar: se deu conta de que não amava a profissão. Ao mesmo tempo, o namoro de seis anos acabou, e ela perdeu o emprego. “De repente, me vi com a vida totalmente zerada. Nada me prendia a ninguém ou a um emprego. Nem ambição eu tinha, porque meu único foco tinha sido o diploma.” Foram dois anos de vazio. Ela usou o hiato profissional para se aprofundar em mídias sociais, área de seu interesse. Conheceu pela internet o próximo namorado, e decidiu sair de Foz do Iguaçu, no Paraná, para viver em São Paulo com ele.



Em alguns meses, após estrear como redatora em uma agência, casou-se. “Quando abandonei tudo e vim para São Paulo, descobri que podia qualquer coisa. Por isso, hoje, tendo cumprido minha nova meta, ser redatora, não me sinto triste ou vazia. Parece que agora a meta pode ser qualquer coisa, não precisa ser grandiosa. Agora eu invento pequenas metas, sabe? Vou inventando vários desafios e fico feliz assim”, diz a redatora de 26 anos, que garante que não sonha em acrescentar filhos ao lar que já conta com dois gatos. “Por ora estou exatamente onde queria estar”.



Objetivo: desapego

O professor Antonio Lacerda Miotto, 45 anos, tem uma perspectiva bem diferente. “É minha história: tive uma filha, plantei uma árvore, casei, descasei, tive casa, carro, carreira. E daí?”, se questiona. Parece triste, mas é apenas reflexivo. “Aqui cheguei, me perguntei e percebi que nada tinha sentido. Para manter as metas, tinha que acumular mais e mais, mais horas de trabalho, mais horas de stress. Pouco ou quase nada para aproveitar a existência”. Antonio então vendeu o carro, a casa, diminuiu a carga horária de trabalho e foca nas relações que são importantes para ele, como a filha.





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Perdoar um erro é diferente de esquecê-lo

Você sabe perdoar?

O professor universitário não se vê exatamente numa crise da meia idade. “Aos 45 anos, enraizei alguns valores que carrego comigo desde meus 16 anos, outros valores adquiridos ao longo dos anos foram ganharam novos significados e alguns foram jogados fora”. Ainda assim, admite que a idade tem vantagens. “O bom de ter mais de 40 anos é poder olhar e perceber que, no labirinto em que nos encontramos, existem mais de duas saídas”, diz. Mariah Bressani, psicóloga, psicoterapeuta e coach, acredita que seja outro caminho possível. “Você pode seguir o padrão de educação tradicional, que orienta a buscar família, relacionamento e emprego perfeitos, brigando para conquistar um espaço, para mostrar para o mundo que está feliz e realizado. Ser feliz não depende disso. Para outras pessoas, é importante estar de bem consigo mesmo”, afirma.



Mariah observa que nossa sociedade cultua a meta exterior, o olhar sempre para fora. “Atualmente, você tem que fazer projetos, criar metas, e em função delas correr atrás da vida, estruturar-se”, diz. Aos 30, segundo ela, é uma fase normal de avaliação. Objetivos mudam conforme passam os anos. E tendo atingido conquistas mais concretas ou materiais, como estabilidade financeira ou constituir uma família, a tendência é buscar metas mais interiores. “Na nossa sociedade, ensina-se a olhar para fora o tempo todo. Um grande exercício é olhar para dentro, e buscar dentro de si o que dá essa satisfação”, acredita a psicóloga. São esses valores que podem basear futuras metas, sejam elas grandes ou pequenas. A psicóloga lembra também que a avaliação pós-conquista de metas podem trazer bem-estar também. “A pessoa pode relaxar porque já provou a si e ao mundo que é capaz. É hora de curtir a vida. Mas não por desapego, mas por autoestima e autoconfiança fortalecida.” Sem crise.



E mais:

- Elas saíram da pobreza e construíram impérios


http://delas.ig.com.br/comportamento/consegui+o+que+queria+e+agora/n1596948991479.html

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Palestra na clinica Sant Marie

Hoje pude mais uma vez, ter uma fantástica experiencia em uma clinica para repouso, na qual foi fazer uma palestra sobre liderança para os colaboradores dela.
Os colaboradores foram receptivos, muito bom, sem contar com a estrutura, presteza de todos sem excessão, a  palestra durou uns 40 minutos, com ajuda do pessoal, sem eles não teria acontecido nada em especial gostaria de agradecer a enfermeira Célia e a todos os colaboradores que me recebeu maravilhosamente bem, e ao Prof e ilustre colega Marcelo, que sem ele não teria acontecido este feito.
Valeu
Clayton.

relacionamento

Perdas e disputas do divórcio podem ser evitadas


Quando a emoção fala mais alto, brigas e rixas tornam o divórcio um processo destrutivo. Mas não precisa ser assim

Verônica Mambrini, iG São Paulo
10/05/2011 11:03

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Foto: NYT Ampliar

Não há divórcio sem sofrimento, mas a separação não precisa ser destrutiva



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Você sabe perdoar?

Perdoar um erro é diferente de esquecê-lo

Ser gentil faz diferença

Saber jogar as coisas fora faz bem

Ninguém conta com o divórcio no começo de um relacionamento. Mas esse é o destino de um quarto dos casamentos no Brasil, segundo o IBGE. Em comum, os divórcios têm a característica de sempre serem acompanhados de um processo doloroso. Só que alguns doem muito mais que outros. “Ninguém procura o advogado porque brigou ontem. Quando o casal chega aqui, às vezes a relação está desgastada há anos”, diz Luiz Kignel, advogado de direito de família



Mais: Conheça o "contrato de namoro"



Se a separação é inevitável, o casal deve tentar sentar à mesa e entrar em acordo sobre três pontos cruciais: a divisão de bens, pensão ao cônjuge que eventualmente tenha deixado de trabalhar fora e se tornou economicamente dependente, e pensão alimentícia, se há filhos.



As vantagens do acordo são muitas: é rápido, bem menos desgastante e evita que o patrimônio do casal seja “queimado” pela briga na Justiça. O problema é que, geralmente, se as duas partes estivessem em emocionalmente em condições de entrar em um acordo, não estariam se divorciando.



Quando não há acordo, o divórcio é chamado de litigioso, nome técnico para a briga na Justiça. “Litígio nunca é melhor, mas às vezes é a única opção.”, diz Kignel. “Quando eu faço o documento de acordo, entro no Fórum às 13h e saio às 17h, com o casal divorciado. Num litígio, o juiz quer entender os motivos de cada parte, é preciso lavar roupa suja, falar mal do outro. Leva meses, anos”, diz o advogado, que brinca que, não bastando a pessoa casar errado, não consegue sair do casamento. “Já tive casais que brigaram para dividir bobagens, como xícaras de cafezinho, porque o ódio mortal era tanto que estavam indo à loucura, perdendo a razão”, afirma.



Escritório não é consultório

Conseguir respirar fundo durante o turbilhão emocional do divórcio não é fácil. Mas é sempre melhor. Bons advogados vão tentar fazer o cliente colocar os pés no chão. “Às vezes, é preciso muita psicologia e pouca advocacia”, diz Kignel. “Você tem obrigação de trazer para o bom senso, mas a decisão sempre é dele”.





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Para a advogada Gladys Maluf Chamma, quase sempre é tecnicamente possível fazer um divórcio consensual. “O que impede é o aspecto psicológico. Às vezes, já está tudo certo para partilhar bens de maior valor, mas o lençol dado por um padrinho querido dá briga. Coisas ínfimas e insignificantes dão briga, o que só o aspecto emocional explica. Ele se sobrepõe a todos os outros”, diz. Ela já viu diversas partilhas de patrimônios milionários emperrarem no fechamento do acordo por causa de itens como um aparelho de som ou objeto sem valor econômico. “Estou em um caso em que o casal está dividindo uma casa de 20 milhões de reais. Ela não vai vender e receber a parte dela, porque não quer que ele more lá de forma nenhuma”, exemplifica.



Mais: Regime de bens: conversar é a chave para escolha correta



O pior caso que Gladys se lembra é o de um casal em um divórcio milionário que empacou na partilha de bens móveis. “Eles queriam um prato chinês especial, e todo o acordo quase foi por água abaixo porque ninguém queria abrir mão daquele prato. No fim, foi vendido para um antiquário por uma mixaria, coisa de R$ 300, para ninguém ficar com ele”, diz Gladys. “As pessoas acabam querendo atacar o outro emocionalmente, e isso pode levar para fins inimagináveis e até trágicos. A função do advogado é até mostrar para a pessoa que o emocional está influenciando negativamente as decisões dela”, afirma.





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Outro erro comum é dilapidar o patrimônio. “Por exemplo, passar bens para outra pessoa, ou vender os bens para não entrar no divórcio. Se for identificada a venda, é fraude. E às vezes é possível reaver os bens. A gente não recomenda”, diz advogada Daniella de Almeida e Silva, especializada em direito de família, do escritório Mesquita Pereira, Marcelino, Almeida, Esteves Advogados. “Já segui casos em que o patrimônio se consumiu em IPTU e outras despesas, com o passar dos anos. Tudo é muito moroso, a Justiça é muito lenta. Ainda que um dos dois perca um pouco, vale a pena um acordo”, afirma Renato Vasconcellos de Arruda, especializado em direito de família, sócio do escritório Vasconcellos de Arruda e Simões Abrão Advogados Associados.



Para se evitar que um dos cônjuges venda bens, é recomendável fazer uma medida cautelar de arrolamento de bens, diz Vasconcellos. “Como medida preparatória, sem o outro cônjuge saber, fazer a advocacia preventiva: o advogado faz essas pesquisas e levanta um dossiê. Isso evita que o cônjuge possa dilapidar o patrimônio”, diz o advogado. Além da declaração de imposto de renda, entre as pistas para rastrear os bens estão buscas em cartórios e em contas bancárias. “Basta indicar bancos e conta com CPF que o juiz dirigente manda bloquear esse ativo”, afirma Vasconcellos.



Perdas e danos

Mesmo com um acordo e um divórcio sem complicações, o lado emocional pode atrapalhar, e é difícil que as parte não se sintam lesadas, qualquer que seja o resultado. A gerente de trade marketing Fernanda Gradim, 29 anos, considera ter saído prejudicada do divórcio. Ela casou em comunhão parcial de bens e, com seis meses de casada, descobriu uma traição. Afirma que estava tão abalada que não teve forças para brigar. “Eu não quis litigioso, estava desgastada. Ele saiu de casa e não queria conversar. Só disse que queria separar”, afirma. Para se ver livre do relacionamento logo, ela assinou um acordo dizendo que não pediria pensão nem pleitearia morar no apartamento. “Hoje me arrependo de não ter dificultado um pouco as coisas”, diz. Ela se sente prejudicada porque ajudou na reforma do apartamento e ficou com bem menos da metade dos presentes de casamento que ganharam. “Só levei a cama, que queimei, simbolicamente, uma adega e a televisão. Fui levada pela emoção, quis me livrar dele logo”, lamenta.



Infográfico: Quanto custa um filho?



Kignel alerta: não dá para entrar num divórcio sem perder alguma coisa. “Alguns acham que tentar tirar mais do outro é uma compensação justa, acham que foram lesados, se o cônjuge foi adúltero, por exemplo”, afirma. Como adultério não causa indenização material, a tentativa de vingança vem na tentativa de se sair melhor na partilha.



“O melhor amigo do cliente é o travesseiro. Perseguir o futuro ex-cônjuge para dar lição de moral em quem fez algo errado não adianta. Espírito vingativo só mela as chances de um acordo”, afirma.



Filhos e pensões

Casais que constituíram família com filhos podem ter ainda mais problemas, já que é preciso definir com quem fica a guarda, o regime de visitas e a pensão alimentícia, provida por quem está em melhores condições financeiras no momento da separação. “O pior é quando o casal coloca a criança como moeda de troca. A alienação parental prevê punição e inversão da guarda. Se ele quer prejudicar o cônjuge, além disso reverter numa perda para a criança, há aplicação de multa, advertências”, alerta a advogada Daniella de Almeida e Silva, especializada em direito de família, do escritório Mesquita Pereira, Marcelino, Almeida, Esteves Advogados.



Filhos colocam mais nuances na balança para o juiz pesar também. “Eles podem pender para um lado ou outro, com ou sem razão, e isso cria traumas familiares. Os pais jogam com o emocional e acham que estão fazendo o melhor para os filhos”, afirma Kignel. A presença de um mediador pode facilitar o processo. “Quando o casal não consegue se entender, que cada um nomeie um para representá-lo Há mediadores de família profissionais, que negociam sem as partes estarem presentes”, afirma o advogado.



Chamma alerta que, cada vez mais, as mulheres não devem contar com pensões no divórcio. “Com a equiparação dos direitos civis do homens e da mulheres, os tribunais estão decidindo na direção de que a mulher deve conseguir seu sustento por si só”, afirma. “É um risco achar que as mulheres podem viver da pensão alimentícia.” Nessa conta, o juiz irá avaliar a idade dos ex-parceiros, a condição financeira de cada um, se a união deixou filhos e a idade deles.



Todo o rancor jogado num processo de divórcio vai além da separação; morre junto um projeto de vida a dois. “É uma quebra de um ideal de vida, dolorosa para qualquer ser humano”, diz Margarete Volpi, terapeuta de casal e família. “Quando você se separa, os planos comuns e os vínculos afetivos precisam ser ressignificados”, diz a terapeuta.



Muitas vezes, o divórcio é doloroso e cheio de sofrimento porque uma das partes não quer perder o vínculo e usa a briga como um ponto de contato. “As pessoas não querem se desvencilhar do que era parecia ser seguro. Nossa tendência é entrar em relações que às vezes são doentias, mas nos alimentam”, diz. Para sair de um divórcio com menos dores, cada cônjuge precisa trabalhar sua individualidade. “Dependendo do tempo de matrimônio, você tem uma perda muito grande da individualidade. Quando a pessoa retoma o contato consigo, com o que ela gosta e do que ela abriu mão em função do casamento, ela começa a ver a incoerência do litígio”.



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