sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Binomio de newton.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS: 1 - (PUC – Rio) O coeficiente de a13 no binômio (a+2)15 é: a) 105. b) 210. c) 360. d) 420. e) 480. Resolução: Tp+1 = (n/p)xn-p. ap Tp+1 = (15/p)a15 - p. 2p 15 – p = 13 p = 15 – 13 p = 2 Tp+1 = (15/p)a15 - p. 2p T2+1 = (15/2)a15 - 2. 22 T3 = (15.14)a13. 4 2.1 Tp+1 = 420a13 Gabarito Letra: D 2 - Verifique se o item está verdadeiro ou falso: (UFSC) No desenvolvimento do binômio (2x - 1)6, o termo independente de x é 1. Resolução: Tp+1 = (n/p)xn-p. ap Tp+1 = (6/p)2x6 - p. (-1)p 6 – p = 0 p = 6 T6+1 = (6/6)2x6 - 6. (-1)6 T7 = 1.(2x)0. 1 T7 = 1 Resposta: Item verdadeiro. 3 - (FEI) A soma de todos os coeficientes do desenvolvimento de (14x - 13y)237 é: a) 0 b) 1 c) -1 d) 331.237 e) 1.973.747 Resolução: = (14x - 13y)237 = (14.1 - 13.1)237 = (14 - 13)237 = (1)237 = 1 Gabarito Letra: B http://www.matematicaemexercicios.com/aulas/binomio-newton/binomio-newton.html

Formulas de analise de balanço.

ANÁLISE DE BALANÇO Sem dúvida, a utilização mais tradicional da contabilidade refere-se a análise de desempenho, medido pelo balanço patrimonial e demonstração de resultado do exercício, além de outras demonstrações auxiliares. Não se avalia o desempenho de uma gestão apenas pelo resultado líquido do exercício (seja este lucro ou prejuízo), mas por uma série de componentes, indicativos da operação do negócio. Tais indicativos se baseiam em “índices financeiros”, que nada mais são que fórmulas objetivas, medindo determinadas características da gestão. Apresenta-se, a seguir, os principais índices financeiros. As siglas utilizadas são: AC – Ativo Circulante AP – Ativo Permanente REOB – Receita Operacional Bruta ROB – Resultado Operacional Bruto ROL – Receita Operacional Líquida PL – Patrimônio Líquido PC – Passivo Circulante ELP – Exigível a Longo Prazo ÍNDICES DE RENTABILIDADE GIRO DO ATIVO = REOB / Ativo Total Indica qual a geração de receitas sobre cada R$ do ativo. Quanto maior o índice, maior a capacidade de geração de receitas, indicando um bom desempenho de vendas e/ou uma boa administração dos ativos. MARGEM LÍQUIDA = Resultado Líquido / ROL Utiliza-se este índice para avaliar a performance de resultado (lucro ou prejuízo) sobre a receita. Obviamente, quanto maior o índice (se positivo), melhor a margem. RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO = Resultado Líquido / (PL Médio – Resultado Líquido) A remuneração do Patrimônio Líquido, representando os recursos dos donos, é representada pelos resultados gerados. Se este índice for inferior a taxa de aplicação financeira (líquida de impostos) no período, significa um desempenho insatisfatório. Espera-se que qualquer negócio tenha um desempenho mínimo de 50% superior a taxa de aplicação financeira. Desta forma, se a taxa (líquida de impostos) de aplicação, ao ano, corresponde a 14%, então espera-se um retorno mínimo sobre o PL de 21%. Nota: para as empresas que creditam TJLP sobre o PL a seus sócios, acionistas ou titulares, o respectivo valor deve ser adicionado ao resultado, para composição da rentabilidade. ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS = (PC + ELP) / Ativo Total Indica qual a “dependência” dos negócios em relação a recursos de terceiros (bancos, fornecedores, recursos trabalhistas e tributários). Uma participação próxima a 1 denota insolvência e extrema dependência de terceiros. O ideal é que esta participação seja igual ou inferior a 0,6. ENDIVIDAMENTO A CURTO PRAZO = PC / (PC + ELP) Evidencia qual o nível de exigibilidade de curto prazo do endividamento. Não existe uma regra geral para determinar qual o ideal para este índice, mas quando menor for o mesmo significa maior “folga” em relação ás dividas e compromissos existentes. IMOBILIZAÇÃO DO PL = AP / PL Reflete o “engessamento” dos recursos próprios, pois quanto maior o índice, maior a dependência de terceiros para atender compromissos financeiros. Um índice menor que 0,5 é recomendável. IMOBILIZAÇÃO SOBRE RECURSOS NÃO CORRENTES = AP / (PL + ELP) Uma variante do índice anterior. Avalia qual o nível de imobilização em relação aos recursos próprios e de terceiros de longo prazo. Quanto maior o índice, maior a imobilização. ÍNDICES DE LIQUIDEZ LIQUIDEZ GERAL = (AC + RLP) / (PC + ELP) Demonstra a “viabilidade” de médio e longo prazo dos pagamentos de compromissos já assumidos. O índice mínimo é 1. Abaixo de 1, indica problemas de liquidez. LIQUIDEZ CORRENTE = AC / PC Evidencia a capacidade de pagamento de curto prazo. Um índice inferior a 1 indica problemas prementes de liquidez. LIQUIDEZ SECA = (AC – Estoques) / PC Como os estoques tem uma característica de permanência nas atividades da empresa (pois são indispensáveis a maioria das atividades de produção e comercialização), este índice procura demonstrar uma “liquidez real”, mediante a realização de ativos ditos “financeiros” (que se realizam em caixa). ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO (PMR) = Média de Clientes x 365/REOB Mede em quantos dias há o recebimento das receitas de vendas. PRAZO MÉDIO DE ESTOQUES (PME) = Média de Estoques x 365/Custos das Vendas Avalia o “giro” dos estoques, em dias. PRAZO MÉDIO DE COMPRAS (PMC) = Média de Fornecedores x 365/Compras Indica em quantos dias há o pagamento das compras efetuadas. CICLO DE CAIXA = PMR + PME – PMC Evidencia em quantos dias os recursos aplicados nas atividades operacionais demoram para retornar ao caixa. Quanto maior o ciclo, maior a necessidade de capitais para manter as atividades. (...) http://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/contger_analisedebalanco.htm

O que são estruturas e analise de demonstrações financeiras...

Análise das Demonstrações Financeiras Reinaldo Luiz Lunelli O objetivo da Análise de Balanço é oferecer um diagnóstico sobre a real situação econômica-financeira da organização, utilizando relatórios gerados pela Contabilidade e outras informações necessárias à análise, relacionando-se prioritariamente a utilização por parte de terceiros. O produto da análise de Balanço é apresentado em forma de um relatório que inclui uma análise da estrutura, a composição do patrimônio e um conjunto de índices e indicadores que são cuidadosamente estudados e pelos quais é formada a conclusão do analista. As informações da análise de balanços estão voltadas para dentro e fora da empresa e não se limitam apenas a cálculo de meros indicadores de desempenho. Para que a análise possa espelhar a realidade de uma empresa, é necessário que o profissional de contabilidade tenha certeza dos números retratados nas Demonstrações Contábeis e quem efetivamente espelham a real situação líquida e patrimonial da entidade. No levantamento dos Balanços e das demais Demonstrações Contábeis, que no Brasil são intituladas de Demonstrações Financeiras, são necessários vários procedimentos que estão detalhados nas NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade, na Lei das Sociedades por Ações, no Regulamento do Imposto de Renda e em normas do expedidas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários. Então, para que o contabilista possa fazer uma perfeita análise do balanço, ele necessita saber se foram observados todos os procedimentos recomendados pelas normas em vigentes, sendo um destes requisitos a realização de auditoria financeira, fiscal, tributária e operacional. A análise de balanços é uma das principais ferramentas para auxiliar a tomadas de decisões e pode ser dividida em: a) Análise Contábil – tem por objetivo a análise de relatórios e demonstrações com a finalidade de fornecer informações numéricas preferencialmente de dois ou mais períodos de modo a instrumentar os administradores e acionistas, entre outros, que estejam interessados em conhecer a situação da empresa para que possam tomar decisões. A Análise Contábil subdivide-se em: •Análise de estrutura; •Análise de evolução; •Análise por quocientes; •Análise por diferenças absolutas. b) Análise Financeira – é a tradicionalmente efetuada através de indicadores para análise global e a curto, médio e longo prazo da velocidade do giro dos recursos. c) Análise da Alavancagem Financeira - é utilizada para medir o grau de utilização do capital de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno do capital próprio. d) Análise Econômica – é utilizada para mensurar a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais. Portanto, a verdadeira análise das Demonstrações Contábeis deve abranger: •A avaliação de Ativos (Circulante, Realizável de Longo Prazo e Permanente) e Passivos (Circulante e Exigível a Longo Prazo) utilizando-se os princípios e demais regras constantes das Normas Brasileiras de Contabilidade, da Lei das S/A, do Regulamento do Imposto de Renda; •A análise das receitas e despesas, principalmente no que se refere à apuração de fraudes documentais com o intuito de manipulação de resultados; •A verificação e a apuração de ações administrativas ou judiciais tanto ativas como passivas de cunho trabalhista, previdenciário, fiscal e tributário; •A avaliação de riscos e de capital mínimo, no caso das instituições do SFN, segundo a Resolução CMN 2099 (Acordo da Basiléia), incluindo limites de endividamento, de risco e capital mínimo e de imobilização e de determinados tipos de operações. No universo de analistas de balanço também existem profissionais que têm competência técnica e legal e que querem fazer a coisa tecnicamente perfeita e de forma absolutamente séria. O grande problema é que os profissionais de contabilidade enfrentam enormes dificuldades para conseguir desempenhar essa função de analista de balanços, que os leigos não conseguem medir por absoluta falta de competência técnica e legal. Entre as dificuldades, estão principalmente: •A falta de clareza das demonstrações contábeis e a falta de informações mais precisas nas notas explicativas e em outras peças auxiliares dos balanços; •A falta de vontade dos representantes de algumas entidades de prestar as informações necessárias para que o profissional especializado possa efetuar a perfeita análise; •A falta de auditoria operacional, patrimonial, financeira, fiscal e tributária das demonstrações contábeis das entidades de capital fechado e •A falta de credibilidade nos pareceres emitidos por alguns auditores “independentes”. É importante salientar que o analista de balanço corre o risco de oferecer parecer ou apresentar índices que poucos subsídios darão aos usuários de suas informações e que estas podem ser imprecisas ou enganosas. Assim acontecendo, o analista de balanços poderá ser responsabilizado pelas informações prestadas, se o investidor ou credor sofrer prejuízos. Observe também que empresas de auditoria, apesar de toda sua experiência, também já foram ludibriadas e sofreram sanções. Por esse motivo, pelo menos uma das norte-americanas famosas foi obrigada a fechar suas portas. As Agências Classificadoras de Risco, conhecidas como Agências de Rating também estão sujeitas a processos judiciais caso eventuais informações imprecisas venham a causar prejuízos a pessoas ou entidades que se utilizem de suas informações profissionais. http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/analisedemonstracoesfinanceiras.htm

O que é speed contabil

SPED - SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL Equipe Portal de Contabilidade O SPED – Sistema Público de Escrituração Digital, foi instituído através do Decreto 6.022/2007. O SPED é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas, mediante fluxo único, computadorizado, de informações. Desta forma, os livros e documentos contábeis e fiscais são emitidos em forma eletrônica. Em resumo, o SPED é uma solução tecnológica que oficializa os arquivos digitais das escriturações fiscal e contábil dos sistemas empresariais dentro de um formato digital específico e padronizado. As principais premissas do SPED são: - empresários, sociedade empresária e contabilista usarão assinatura digital com certificação digital no padrão ICP-Brasil. - a entrega do documento fiscal eletrônico será via internet (on-line em condições normais ou off-line em caso de contingência). - identificar dispositivos legais tanto na esfera comercial como na esfera fiscal para dar suporte jurídico às escriturações fiscal e contábil digitais bem como à Nota Fiscal Eletrônica - NF-e. - ênfase na premissa de que o contribuinte é o responsável legal pela guarda dos arquivos digitais que conterão as escriturações. O SPED compreende sete grandes subprojetos: a) Escrituração Contábil Digital – ECD; b) Escrituração Fiscal Digital – EFD; c) Nota Fiscal Eletrônica – NF-e; d) Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e; e) Conhecimento de Transporte Eletrônico – CT-e; f) E-Lalur; g) Central de Balanços. http://www.portaldecontabilidade.com.br/noticias/sped.htm

A historia da contabilidade.

HISTÓRIA DA CONTABILIDADE Compilação: Equipe Portal de Contabilidade A história da contabilidade é tão antiga quanto a própria história da civilização. Está ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos. Deixando a caça, o homem voltou-se à organização da agricultura e do pastoreio. A organização econômica acerca do direito do uso do solo acarretou em separatividade, rompendo a vida comunitária, surgindo divisões e o senso de propriedade. Assim, cada pessoa criava sua riqueza individual. Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa não era dissolvido, mas passado como herança aos filhos ou parentes. A herança recebida dos pais (pater, patris), denominou-se patrimônio. O termo passou a ser utilizado para quaisquer valores, mesmo que estes não tivessem sido herdados. A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio. Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade. A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requeria o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato. Mas as cobranças de impostos, na Babilônia já se faziam com escritas, embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os negócios efetuados pelo governo de seu país no ano 2000 a.C. À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume, requerendo registros. Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc. Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a necessidade de controle, que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar conta da coisa administrada. É importante lembrarmos que naquele tempo não havia o crédito, ou seja, as compras, vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de árvore assinalados como prova de dívida ou quitação. O desenvolvimento do papiro (papel) e do cálamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente o registro de informações sobre negócios. A medida em que as operações econômicas se tornam complexas, o seu controle se refina. As escritas governamentais da República Romana (200 a.C.) já traziam receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas nos itens salários, perdas e diversões. No período medieval, diversas inovações na contabilidade foram introduzidas por governos locais e pela igreja. Mas é somente na Itália que surge o termo Contabilitá. Podemos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma: CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano. CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano. CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO - período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade. CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO - período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje. PERÍODO ANTIGO A contabilidade empírica, praticada pelo homem antigo, já tinha como objeto o Patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos. Os primeiros registros processaram-se de forma rudimentar, na memória do homem. Como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos. O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra "Conta" designa o agrupamento de itens da mesma espécie. As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem registrava os seus primeiros desenhos e gravações. Os primeiros controles eram estabelecidos pelos templos, o que perdurou por vários séculos. Os suméricos e babilônicos, assim como os assírios, faziam os seus registros em peças de argila, retangulares ou ovais, ficando famosas as pequenas tábuas de Uruk, que mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros, tendo faces ligeiramente convexas. Os registros combinavam o figurativo com o numérico. Gravava-se a cara do animal cuja existência se queria controlar e o numero correspondente às cabeças existentes. Embora rudimentar, o registro, em sua forma, assemelhava-se ao que hoje se processa. O nome da conta, "Matrizes" , por exemplo, substituiu a figura gravada, enquanto o aspecto numérico se tornou mais qualificado, com o acréscimo do valor monetário ao quantitativo. Esta evolução permitiu que, paralelamente à "Aplicação", se pudesse demonstrar, também, a sua "Origem" . Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão, personagem bíblico citado no livro Gênesis, encontram-se, em escavações, importantes documentos contábeis: tabela de escrita cuneiforme, onde estão registradas contas referentes á mão-de-obra e materiais, ou seja, Custos Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos antes de Cristo, o homem já considerava fundamental apurar os seus custos. O Sistema Contábil é dinâmico e evoluiu com a duplicação de documentos e "Selos de Sigilo". Os registros se tornaram diários e, posteriormente, foram sintetizados em papiros ou tábuas, no final de determinados períodos. Sofreram nova sintetização, agrupando-se vários períodos, o que lembra o diário, o balancete mensal e o balanço anual. Já se estabelecia o confronto entre variações positivas e negativas, aplicando-se, empiricamente, o Princípio da Competência. Reconhecia-se a receita, a qual era confrontada com a despesa. Os egípcios legaram um riquíssimo acervo aos historiadores da Contabilidade, e seus registros remontam a 6.000 anos antes de Cristo. A escrita no Egito era fiscalizada pelo Fisco Real, o que tornava os escriturários zelosos e sérios em sua profissão. O inventário revestia-se de tal importância, que a contagem do boi, divindade adorada pelos egípcios, marcava o inicio do calendário adotado. Inscreviam-se bens móveis e imóveis, e já se estabeleciam, de forma primitiva, controles administrativos e financeiros. As "Partidas de Diário" assemelhavam-se ao processo moderno: o registro iniciava-se com a data e o nome da conta, seguindo-se quantitativos unitários e totais, transporte, se ocorresse, sempre em ordem cronológica de entradas e saídas. Pode-se citar, entre outras contas: "Conta de Pagamento de Escravos", "Conta de Vendas Diárias", "Conta Sintética Mensal dos Tributos Diversos", etc. Tudo indica que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus registros. Usavam como base, uma moeda, cunhada em ouro e prata, denominada "Shat". Era a adoção, de maneira prática, do Princípio do Denominador Comum Monetário. Os gregos, baseando-se em modelos egípcios, 2.000 anos antes de Cristo, já escrituravam Contas de Custos e Receitas, procedendo, anualmente, a uma confrontação entre elas, para apuração do saldo. Os gregos aperfeiçoaram o modelo egípcio, estendendo a escrituração contábil às várias atividades, como administração pública, privada e bancária. NA BÍBLIA Há interessantes relatos bíblicos sobre controles contábeis, um dos quais o próprio Jesus relatou em Lucas capítulo 16, versos 1 a 7: o administrador que fraudou seu senhor, alterando os registros de valores a receber dos devedores. No tempo de José, no Egito, houve tal acumulação de bens que perderam a conta do que se tinha! (Gênesis 41.49). Houve um homem muito rico, de nome Jó, cujo patrimônio foi detalhadamente inventariado no livro de Jó, capítulo 1, verso 3. Depois de perder tudo, ele recupera os bens, e um novo inventário é apresentado em Jó, capítulo 42, verso 12. Os bens e as rendas de Salomão também foram inventariados em 1º Reis 4.22-26 e 10.14-17. Em outra parábola de Jesus, há citação de um construtor, que faz contas para verificar se o que dispunha era suficiente para construir uma torre (Lucas 14.28-30). Ainda, se relata a história de um devedor, que foi perdoado de sua dívida registrada (Mateus 18.23-27). Tais relatos comprovam que, nos tempos bíblicos, o controle de ativos era prática comum. PERÍODO MEDIEVAL Em Itália, em 1202, foi publicado o livro "Liber Abaci" , de Leonardo Pisano. Estudavam-se, na época, técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio, etc., tornando o homem mais evoluído em conhecimentos comerciais e financeiros. Se os sumérios-babilônios plantaram a semente da Contabilidade e os egípcios a regaram, foram os italianos que fizeram o cultivo e a colheita. Foi um período importante na história do mundo, especialmente na história da Contabilidade, denominado a "Era Técnica" , devido às grandes invenções, como moinho de vento, aperfeiçoamento da bússola, etc., que abriram novos horizontes aos navegadores, como Marco Pólo e outros. A indústria artesanal proliferou com o surgimento de novas técnicas no sistema de mineração e metalurgia. O comércio exterior incrementou-se por intermédio dos venezianos, surgindo, como conseqüência das necessidades da época, o livro caixa, que recebia registros de recebimentos e pagamentos em dinheiro. Já se utilizavam, de forma rudimentar, o débito e o crédito, oriundos das relações entre direitos e obrigações, e referindo-se, inicialmente, a pessoas. O aperfeiçoamento e o crescimento da Contabilidade foram a conseqüência natural das necessidades geradas pelo advento do capitalismo, nos séculos XII e XIII. O processo de produção na sociedade capitalista gerou a acumulação de capital, alterando-se as relações de trabalho. O trabalho escravo cedeu lugar ao trabalho assalariado, tornando os registros mais complexos. No século X, apareceram as primeiras corporações na Itália, transformando e fortalecendo a sociedade burguesa. No final do século XIII apareceu, pela primeira vez a conta "Capital" , representando o valor dos recursos injetados nas companhias pela família proprietária. O método das Partidas Dobradas teve sua origem na Itália, embora não se possa precisar em que região. O seu aparecimento implicou a adoção de outros livros que tornassem mais analítica a Contabilidade, surgindo, então, o Livro da Contabilidade de Custos. No início do Século XIV, já se encontravam registros explicitados de custos comerciais e industriais, nas suas diversas fases: custo de aquisição; custo de transporte e dos tributos; juros sobre o capital, referente ao período transcorrido entre a aquisição, o transporte e o beneficiamento; mão-de-obra direta agregada; armazenamento; tingimento, etc., o que representava uma apropriação bastante analítica para época. A escrita já se fazia no moldes de hoje, considerando, em separado, gastos com matérias-primas, mão-de-obra direta a ser agregada e custos indiretos de fabricação. Os custos eram contabilizados por fases separadamente, até que fossem transferidos ao exercício industrial. PERÍODO MODERNO O período moderno foi a fase da pré-ciência. Devem ser citados três eventos importantes que ocorreram neste período: em 1453, os turcos tomam Constantinopla, o que fez com que grandes sábios bizantinos emigrassem, principalmente para Itália; em 1492, é descoberta a América e, em 1500, o Brasil, o que representava um enorme potencial de riquezas para alguns países europeus; em 1517, ocorreu a reforma religiosa; os protestantes, perseguidos na Europa, emigram para as Américas, onde se radicaram e iniciaram nova vida. A Contabilidade tornou-se uma necessidade para se estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o Novo Mundo representava. A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma contribuição de comerciantes italianos do séc. XIII. Os empréstimos a empresas comerciais e os investimentos em dinheiro determinaram o desenvolvimento de escritas especiais que refletissem os interesses dos credores e investidores e, ao mesmo tempo, fossem úteis aos comerciantes, em suas relações com os consumidores e os empregados. O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade. FREI LUCA PACIOLI Escreveu "Tratactus de Computis et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos. Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista entre outras profissões. Deixou muitas obras, destacando-se a "Summa de Aritmética, Geometria, Proportioni et Proporcionalitá", impressa em Veneza, na qual está inserido o seu tratado sobre Contabilidade e Escrituração. Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o Século XIV. O tratado destacava, inicialmente, o necessário ao bom comerciante. A seguir conceituava inventário e como fazê-lo. Discorria sobre livros mercantis: memorial, diário e razão, e sobre a autenticação deles; sobre registros de operações: aquisições, permutas, sociedades, etc.; sobre contas em geral: como abrir e como encerrar; contas de armazenamento; lucros e perdas, que na época, eram "Pro" e "Dano"; sobre correções de erros; sobre arquivamento de contas e documentos, etc. Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs a terminologia adaptada: "Per " , mediante o qual se reconhece o devedor; "A " , pelo qual se reconhece o credor. Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até hoje. A obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade. A obra de Pacioli não só sistematizou a Contabilidade, como também abriu precedente que para novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto. É compreensível que a formalização da Contabilidade tenha ocorrido na Itália, afinal, neste período instaurou-se a mercantilização sendo as cidades italianas os principais interpostos do comércio mundial. Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer como contadores pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão. A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e XIX, que consagraram numerosas falências e a conseqüente necessidade de se proceder à determinação das perdas e lucros entre credores e devedores. PERÍODO CIENTÍFICO O Período Científico apresenta, nos seus primórdios, dois grandes autores consagrados: Francesco Villa, escritor milanês, contabilista público, que, com sua obra "La Contabilità Applicatta alle administrazioni Private e Plubbliche", inicia a nova fase; e Fábio Bésta, escritor veneziano. Os estudos envolvendo a Contabilidade fizeram surgir três escolas do pensamento contábil: a primeira, chefiada por Francisco Villa, foi a Escola Lombarda; a segunda, a Escola Toscana, chefiada por Giusepe Cerboni; e a terceira, a Escola Veneziana, por Fábio Bésta. Embora o século XVII tivesse sido o berço da era científica e Pascal já tivesse inventado a calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se confundia com a ciência da Administração, e o patrimônio se definia como um direito, segundo postulados jurídicos. Nessa época, na Itália, a Contabilidade já chegara à universidade. A Contabilidade começou a ser lecionada com a aula de comércio da corte, em 1809. A obra de Francesco Villa foi escrita para participar de um concurso sobre Contabilidade, promovido pelo governo da Áustria, que reconquistara a Lombarda, terra natal do autor. Além do prêmio, Villa teve o cargo de Professor Universitário. Francisco Villa extrapolou os conceitos tradicionais de Contabilidade, segundo os quais escrituração e guarda livros poderiam ser feitas por qualquer pessoa inteligente. Para ele, a Contabilidade implicava conhecer a natureza, os detalhes, as normas, as leis e as práticas que regem a matéria administradas, ou seja, o patrimônio. Era o pensamento patrimonialista. Foi o inicio da fase científica da Contabilidade. Fábio Bésta, seguidor de Francesco Villa, superou o mestre em seus ensinamentos. Demonstrou o elemento fundamental da conta, o valor, e chegou, muito perto de definir patrimônio como objeto da Contabilidade. Foi Vicenzo Mazi, seguidor de Fábio Bésta, quem pela primeira vez, em 1923, definiu patrimônio como objeto da Contabilidade. O enquadramento da Contabilidade como elemento fundamental da equação aziendalista, teve, sobretudo, o mérito incontestável de chamar atenção para o fato de que a Contabilidade é muito mais do que mero registro; é um instrumento básico de gestão. Entretanto a escola Européia teve peso excessivo da teoria, sem demonstrações práticas, sem pesquisas fundamentais: a exploração teórica das contas e o uso exagerado das partidas dobradas, inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade necessária, principalmente, na Contabilidade Gerencial, preocupando-se demais em demonstrar que a Contabilidade era uma ciência ao invés de dar vazão à pesquisa séria de campo e de grupo. A partir de 1920, aproximadamente, inicia-se a fase de predominância norte-americana dentro da Contabilidade. ESCOLA NORTE-AMERICANA Enquanto declinavam as escolas européias, floresciam as escolas norte-americanas com suas teorias e práticas contábeis, favorecidas não apenas pelo apoio de uma ampla estrutura econômica e política, mas também pela pesquisa e trabalho sério dos órgãos associativos. O surgimento do American Institut of Certield Public Accountants foi de extrema importância no desenvolvimento da Contabilidade e dos princípios contábeis; várias associações empreenderam muitos esforços e grandes somas em pesquisas nos Estados Unidos. Havia uma total integração entre acadêmicos e os já profissionais da Contabilidade, o que não ocorreu com as escolas européias, onde as universidades foram decrescendo em nível, em importância. A criação de grandes empresas, como as multinacionais ou transnacionais, por exemplo, que requerem grandes capitais, de muitos acionistas, foi a causa primeira do estabelecimento das teorias e práticas contábeis, que permitissem correta interpretação das informações, por qualquer acionista ou outro interessado, em qualquer parte do mundo. Nos inícios do século atual, com o surgimento das gigantescas corporações, aliado ao formidável desenvolvimento do mercado de capitais e ao extraordinário ritmo de desenvolvimento que os Estados Unidos da América experimentou e ainda experimenta, constitui um campo fértil para o avanço das teorias e práticas contábeis. Não é por acaso que atualmente o mundo possui inúmeras obras contábeis de origem norte-americanas que tem reflexos diretos nos países de economia. NO BRASIL No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo – devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados – um melhor aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal. Hoje, as funções do contabilista não se restringem ao âmbito meramente fiscal, tornando-se, num mercado de economia complexa, vital para empresas informações mais precisas possíveis para tomada de decisões e para atrair investidores. O profissional vem ganhando destaque no mercado em Auditoria, Controladoria e Atuarial. São áreas de analise contábil e operacional da empresa, e, para atuários, um profissional raro, há a especialização em estimativas e análises; o mercado para este cresce em virtude de planos de previdência privada. https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8281466268610481174#editor/target=post;postID=1101432209167842418

tabelas de impostos MEF

Todos pagam impostos, direta ou indiretamente a estrutura administrativa de um país é composto de forma a assegurar ao estado, seja ele federal, estadual ou municipal a arrecadação de impostos dos contribuintes. Os impotos que pagamos podem ser federais quando é destinado ao governo federal, estaduais quando é destinado ao governo estadual ou municipais quando e imposto for para o governo municipal. O imposto é uma quantia em dinheiro, calculada em moeda oficial do país e geralmente baseada em percentuais sobre um fator gerador. Esse fator gerador pode ser: Patrimonial, Renda ou Consumo. Patriminial: Neste caso os impostos irão incindir sobre determinado patrimônio, como é o caso do IPTU (imóveis), IPVA (automóveis) e ITR (propriedades rurais). Renda: Neste caso o imposto é calculado considerando a renda de uma pessoa, física ou jurídica durante determinado período. Um bom exemplo é o Imposto de Renda. Consumo: Aqui os impostos podem ser cobrados de forma indireta, ou seja, quando uma pessoa adiquire determinado produto ou serviço, ela já está pagando o imposto que est´imbutido no valor da compra. Isto ocorre por exemplo com o ICMS, IPI e ISS. lista dos principais impostos federais, estaduais e municipais que são pagos pela população Veja abaixo a lista dos principais impostos federais, estaduais e municipais que são pagos pela população. Impostos federais Os impostos federais são aqueles destinados à união ou governo fereral. São eles: II – Imposto sobre Importação. IOF – Imposto sobre Operações Financeiras. Incide sobre empréstimos, financiamentos e outras operações financeiras, e também sobre ações. IPI – Imposto sobre Produto Industrializado. Cobrado das indústrias. IRPF – Imposto de Renda Pessoa Física. Incide sobre a renda do cidadão. IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica. Incide sobre o lucro das empresas. ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. Cide – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico. Incide sobre petróleo e gás natural e seus derivados, e sobre álcool combustível. Cofins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Cobrado das empresas. CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Percentual do salário de cada trabalhador com carteira assinada depositado pela empresa. INSS – Instituto Nacional do Seguro Social. Percentual do salário de cada empregado cobrado da empresa e do trabalhador para assistência à saúde. O valor da contribuição varia segundo o ramo de atuação. PIS/Pasep – Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público. Cobrado das empresas. Impostos estaduais Os impostos estaduais são aqueles destinados aos governos dos estados. São eles: ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias. Incide também sobre o transporte interestadual e intermunicipal e telefonia. IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. ITCMD – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação. Incide sobre herança Impostos municipais Os impostos municipais são aqueles destinados ao governo municipal. São eles: IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana. ISS – Imposto Sobre Serviços. Cobrado das empresas. ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos. Incide sobre a mudança de propriedade de imóveis Como visto acima a carga tributária é grande no Brasil. Um problema que ocorre em alguns casos é a chamada bi-tributação ou os impostos em cascata, onde ocorre por mais de uma vez a tributação sobre um mesmo fato gerador. Referências: http://www.fazenda.gov.br/ http://www.brasil.gov.br/sobre/economia/impostos http://www.educacao.cc/financeira/principais-impostos-federais-estaduais-e-municipais/

O que é fluxo de caixa?

O fluxo de caixa é uma ferramenta que traduz literalmente a real situação da empresa. Ele conta uma historia detalhada do que está acontecendo dia a dia na empresa. Diante disso ele é fundamental para ler a situação da empresa. Planejar é indiscutivelmente necessário para a competitividade da empresa. Muitas vezes as empresas simplesmente ignoram o planejamento e continuam a matar os leões somente quando eles aparecem, nem sempre a reação será adequada para a situação, nem sempre haverá tempo hábil e com certeza sem um devido planejamento só aumentam as chances disso acontecer várias outras vezes. Isso representa um risco mortal, já que sempre que formos pegos de surpresa estaremos em desvantagem. Diante dessa observação digo que é uma atitude inteligente é estar sempre atento empresa ao que está acontecendo e procurando se antecipar ao que estar por vir. Quando a acompanha instante a instante e projeta o futuro com experiência do passado e fatos confirmados para o futuro você vai poder estar um passo a frente. Acredito que uma coisa é claro, nesse momento é melhor caçar do que ser caçado. Portanto fazer uma projeção com as contas a receber e a pagar futura incluindo possíveis gastos e expectativa de vendas de produtos e/ou serviços ajudam na analise das possíveis situações antes delas ocorrerem. Um bom administrador está atento às sobras e faltas do seu caixa. É importantíssimo saber com antecedência como estará nosso caixa dias a frente. Essa projeção permite que a empresa procure soluções para as faltas de forma a minimizar as perdas e direcione as sobras para possíveis investimentos ou rendimentos. É importante que a empresa faça uma previsão do seu caixa de acordo com o seu histórico passado e movimentos financeiros futuros. Na utilização das projeções como forma de minimizar os erros podem ser criados vários cenários (padrão, pessimista e otimista). Fazendo isso a empresa poderá saber com antecedência os dias em que terá folga ou necessidade de caixa programando assim suas ações para lucrar com as folgas e diminuir os custos durante as faltas. Com um planejamento futuro o tomador de decisão consegue facilmente programar com antecedência investimentos ou captar recursos a depender da situação que a empresa apresentar. Isso pode permitir que a empresa maximize seus lucros através dos investimentos e procure um capital com os juros menos onerosos possíveis nos momentos que apresentar um caixa negativo. Com isso a tendência é de melhorar a gestão de seus recursos financeiros maximizando os resultados positivos e minimizando os custos de financiamento da atividade. Estar informado sobre a real situação não é simplesmente uma opção, é uma real necessidade http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/fluxo-de-caixa-projetado-essencia-para-o-planejamento-financeiro/68907/

Inadimplencia

Como se sabe, o setor bancário ficou marcado na década de 90 pela fragilidade dos processos de decisão de crédito. Não que os bancos, de modo geral, não soubessem conceder crédito – não seria correto fazer tal afirmação, pois essa é a essência da atividade bancária, e vem sendo realizada desde muito antes do surgimento, de forma estruturada, do primeiro banco, por volta de 1170, na Itália, La Banca de Venezia(1) –, mas porque as mudanças no ambiente econômico, promovidas por vários acontecimentos, tais como a globalização, a sofisticação do mercado de capitais, as inovações no campo da tecnologia de informação e vários outros, foram tão intensas, que alteraram significativamente o ambiente empresarial e o comportamento das empresas. Consequentemente, os modelos de avaliação de risco das empresas até então utilizados precisaram ser aperfeiçoados. Diante deste cenário, vários países, orientados pelas recomendações do Bank for International Settlements (BIS), iniciaram o processo de reformulação de suas regulamentações relativas à atividade bancária, tendo como tônica a prudência (regulação prudencial) e os processos (controles internos), com o objetivo de aperfeiçoar e fortalecer a atividade bancária, particularmente a do processo de gestão do risco de crédito (principal atividade de um banco), e como principais pontos os critérios para provisionamento de perdas dos créditos concedidos. O processo de provisionamento tem início com a mensuração da expectativa de um determinado cliente não liquidar o crédito no prazo esperado, passando, assim, a ser denominado inadimplente. A “mensuração da expectativa” é uma medida que reflete a probabilidade do evento de inadimplência ocorrer, atribuída de forma estatística ou julgamental. Varia de zero a 100% e pode ser convertida em uma classificação denominada “rating”, representada por um caractere alfa, caractere numérico ou caractere alfanumérico. Portanto, o rating informa a probabilidade de uma empresa não saldar o crédito obtido dentro do prazo esperado, isto é, a probabilidade de tornar-se inadimplente. Para as carteiras de small business e middle market, tendo em vista o grande número de empresas a serem avaliadas, os modelos estatísticos mostram-se mais adequados na medida em que proporcionam rapidez, segurança e qualidade nas decisões de crédito. Os modelos julgamentais são mais utilizados na mensuração do risco de empresas corporate, pois são poucas empresas, com operações de grandes volumes. A mensuração do risco de crédito divide-se em três etapas: • Risco do tomador do crédito (risco empresa ou rating da empresa); • Risco da operação (risco operação ou rating da operação); e • Risco de concentração da carteira (risco concentração ou risco carteira). O objetivo desse trabalho é abordar alguns dos principais aspectos conceituais dos modelos estatísticos de mensuração do risco empresa, que é a base para a mensuração do risco operação e concentração. Síntese da Regulamentação Brasileira Em janeiro de 2000, o Banco Central do Brasil editou a Resolução 2.682, definindo critérios para provisionamento de créditos concedidos de acordo com a classificação de risco atribuída à operação (risco operação). Para tanto, instituiu nove classes de risco e para cada uma delas determinou um percentual para provisionamento, conforme tabela abaixo: O percentual de provisionamento reflete a expectativa de perda da operação (risco operação), que, como foi dito anteriormente, tem como ponto de partida a mensuração do risco empresa. O Banco Central apenas criou as classes de risco e definiu o percentual de provisionamento para cada uma delas. No entanto, a mensuração do risco empresa (o ponto de partida) ficou a cargo de cada instituição, utilizando modelos desenvolvidos internamente (modelos próprios) ou modelos de mercado, como o Credit Rating® Serasa, disponibilizado para o mercado desde 1999. Independentemente do modelo a ser adotado pela instituição (próprio ou de mercado), há alguns aspectos no processo de desenvolvimento de modelos que merecem ser observados, quais sejam: • Objetivo do modelo; • Diferentes tipos de empresas (porte e setor de atividade); • Quantidade de classes de risco; • Distribuição dos intervalos de probabilidade nas classes de risco. Objetivo do Modelo Inicialmente, cabe ressaltar, mais uma vez, a natureza estatística dos modelos, ou seja, tratam-se de modelos probabilísticos. Portanto, propõem-se a medir a probabilidade de um determinado evento ocorrer. Probabilidade essa representada por uma classe de risco, o rating. O termo rating significa “classificação” e, para classificar algo, é preciso definir o “critério” da classificação, ou seja, o objetivo do modelo. Os eventos em questão são inadimplência e insolvência, portanto, o rating reflete a probabilidade de uma determinada empresa incorrer em pelo menos um desses eventos, em um determinado horizonte de tempo. Convém ressaltar a diferença entre inadimplência e insolvência. Enquanto insolvência tem um caráter de incapacidade de uma empresa liquidar seu passivo, traduzido pelos eventos de concordata e falência, a inadimplência é entendida como um conjunto de eventos, considerados graves, que podem levar uma empresa à situação de insolvência. Esse conjunto de eventos abrange desde apontamentos negativos como protestos, cheques sem fundos, ações executivas, até a situação de dívida atrasada por um determinado período de tempo. Enquanto o conceito de insolvência, traduzido pelos eventos de concordata e falência, é claramente entendido por todos, o de inadimplência não, pois está ligado à cultura de crédito de cada instituição. No desenvolvimento de um modelo, é importante definir claramente o que se entende por “empresa inadimplente”. Essa etapa é de extrema importância, pois define o objetivo do modelo, estabelecendo o evento que será o objeto de mensuração da probabilidade de ocorrência. É na definição do conceito de inadimplência que começam as diferenças entre os modelos. Se uma determinada instituição, ao desenvolver seu modelo, definir que “inadimplente” é a empresa que não paga o crédito que tomou na data do vencimento, e outra instituição definir que inadimplente é a empresa que atrasa o pagamento por mais de 30 dias, os modelos dessas instituições poderão atribuir ratings diferentes para uma mesma empresa. Por exemplo, uma empresa que possui um crédito atrasado há 10 dias para um modelo será considerada inadimplente, pois não quitou a operação na data do vencimento, porém, para o outro modelo, não será considerada inadimplente, pois ainda não atingiu 30 dias de atraso. A definição do objetivo do modelo é um importante diferencial competitivo, pois quanto mais um modelo discriminar os riscos dos clientes, melhores taxas poderão ser oferecidas, além de incorrerem em menores perdas. Por outro lado, deve-se ficar atento ao comparar os diferentes ratings atribuídos a uma mesma empresa, pois os modelos utilizados para atribuição dos ratings podem ter objetivos diferentes. No processo de desenvolvimento de um modelo, o conceito de inadimplência é importante para estabelecer o objeto de mensuração da probabilidade de ocorrência, e é utilizado também para a seleção da amostra de empresas. Do ponto de vista da modelagem estatística, é importante que a amostra tenha a mesma quantidade de empresas inadimplentes e não-inadimplentes. Se, durante o desenvolvimento do modelo houver mudança do conceito de inadimplência, todo o trabalho deve ser refeito, pois algumas empresas da amostra selecionada anteriormente poderão sofrer alteração na classificação de inadimplente e não-inadimplente. Na questão da definição do “objetivo” do modelo cabe a seguinte pergunta: por que o modelo deve se propor a medir a probabilidade de inadimplência? Não bastaria medir apenas a probabilidade de ocorrência da insolvência? Como foi mencionado anteriormente, a insolvência tem um caráter de incapacidade da empresa liquidar seus passivos, deixando, assim, pouquíssima margem de ação para o gestor do crédito. Identificando e mensurando a probabilidade de ocorrência de eventos graves que podem levar uma empresa ao estado de insolvência, o gestor do crédito terá condições de administrar mais adequadamente sua carteira, evitando os custos de cobrança, execução e perdas definitivas. A definição dos “eventos graves”, que caracterizarão a empresa como inadimplente, é o que torna mais interessante a construção de modelos. A Questão Porte e Setor de Atuação da Empresa Outro aspecto de extrema relevância para a definição do conceito de inadimplência é o porte da empresa. Enquanto eventos como cheque devolvido, protestos e ações executivas podem ser considerados “eventos graves” para uma empresa pequena (características que a definem como inadimplente), para empresas de grande porte esses eventos podem não ser significativos. Dessa forma, se o conceito de inadimplência, que é a base de desenvolvimento de um modelo (seu objetivo), pode ser diferente para cada porte de empresa, significa então que deverão ser desenvolvidos modelos específicos para cada porte. Além do porte, há também a questão do setor de atividade. É necessário investigar estatisticamente se, por exemplo, as empresas de um determinado porte do setor industrial têm as mesmas características das empresas do setor comercial, de serviços ou primário. Os modelos desenvolvidos pela Serasa foram segmentados por porte (small, middle e corporate) e cada porte foi dividido por setor da economia (indústria, comércio, serviços e primário), porque os estudos estatísticos indicaram perfis diferentes para cada porte/setor em relação aos conceitos de inadimplência. Na comparação dos diferentes ratings atribuídos a uma mesma empresa, além do conceito de inadimplência (objetivo do modelo), a questão da definição de porte é um ponto também a ser observado, pois, dependendo do critério adotado, uma empresa pode ser classificada como pequena em um modelo e média em outro. Embora no mercado exista um consenso (subjetivo) sobre as classificações de micro, pequena, média e grande empresa, não há uniformidade quanto aos parâmetros utilizados. Verifica-se certa uniformidade na utilização do Faturamento Líquido Anual como parâmetro para definição de porte, porém, não é possível afirmar o mesmo quanto à definição do montante de faturamento que caracteriza cada porte. No caso de microempresas a situação é ainda mais complexa, pois a definição de porte confunde-se com as diversas definições de ordem tributária. O Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, Lei 9.841, estabelece, no artigo 2º, que microempresa é aquela que tem faturamento anual até R$ 244 mil e empresa de pequeno porte, até R$ 1.200 mil. A legislação do Imposto de Renda, Lei 9.718/98, em seu artigo 14, não permite a utilização do parâmetro de Lucro Presumido, para fins de cálculo do imposto de renda, pelas empresas com faturamento anual superior a R$ 24 milhões. E, para efeito do Imposto Simplificado (SIMPLES) (IN SRF 09/99) (2), considera-se microempresa aquela que tem faturamento anual até R$ 120 mil e empresa de pequeno porte, até R$ 1.200 mil. Outro aspecto que dificulta a atribuição de porte microempresa é a falta de informação precisa, consistente e confiável sobre o faturamento dessas empresas. A grande maioria não possui processo estruturado de contabilização de suas operações, havendo necessidade de se buscar outros referenciais de grandeza para classificação de microempresa, como, por exemplo, o valor do Capital Social. É necessário esse procedimento (adoção de outro parâmetro) para que as grandes empresas, que por algum motivo não divulgam seus balanços, não sejam classificadas indevidamente como microempresas. Esse erro poderá ocorrer caso sejam tomadas decisões simplistas do tipo: “se não tem balanço, é microempresa”. Portanto, na ausência de informação sobre faturamento, é recomendável a utilização de um parâmetro alternativo, como o valor do Capital Social, montante de compras ou pagamentos realizados no mercado, que são informações objetivas e permitem a definição do porte das empresas. Classes de Risco O resultado final do desenvolvimento do modelo, dependendo da ferramenta estatística utilizada, é uma função que envolve uma constante (b0) e as variáveis selecionadas estatisticamente com seus respectivos pesos (b1.x1 + b2.x2 +... + bn.xn). A partir dessa função, chega-se a um percentual que varia de zero a 100%, que indica a probabilidade da empresa se tornar inadimplente, em um determinado horizonte de tempo. Para simplificar a linguagem vamos chamar essa probabilidade de Probabilidade de Inadimplência (PRINAD). É preciso, então, definir a forma ou linguagem que será utilizada para expressar o rating. Em outras palavras, é preciso definir as classes de risco e as faixas de PRINAD de cada uma delas. Esse é também um ponto importante que pode influenciar o resultado de todo o processo de gestão do crédito, ou seja, pode ser mais um diferencial competitivo. O primeiro passo é definir a quantidade de classes de risco. Podem ser criadas tantas classes quanto o gestor de crédito achar necessário, tendo presente que um número maior de classes permite melhor distinção dos riscos das empresas, o que, consequentemente, possibilita a definição de políticas de crédito mais adequadas e aumenta o poder de competitividade da Instituição no mercado. No exemplo acima, a instituição “B” distingue melhor as empresas que a instituição “A”. Por possuir mais classes de risco, tem melhor visão dos riscos das empresas, consequentemente, poderá desenvolver melhores abordagens para os clientes. Após a criação das classes, o passo seguinte é atribuir o risco que cada uma representará, determinando um intervalo de Prinad para cada classe de risco. Assim, o rating passa a ter significado. Veja exemplo abaixo: A distribuição dos intervalos de PRINAD é outro ponto que merece atenção. Mesmo que duas ou mais instituições possuam a mesma quantidade de classes de risco em suas tabelas, cada instituição poderá ter definido diferentes intervalos de PRINAD para cada classe. Assim, uma determinada empresa poderá ser classificada com rating 3, por exemplo, por essas instituições, mas, para cada uma, o rating 3 terá significados (intervalos de PRINAD) diferentes. Observe que a amplitude dos intervalos de PRINAD, assim como a Prinad média, aumenta significativamente nas últimas classes (6, 7 e 8). A distribuição das probabilidades pelas classes de risco deve levar em consideração a política de crédito de cada instituição, o chamado “apetite ao risco”, bem como, o impacto das “expectativas de perdas” na rentabilidade da carteira. Imagine, por exemplo, um montante de crédito de $ 100 emprestados a uma taxa de 2% a empresas com rating 5 da tabela acima, cuja expectativa média de perda (Prinad média) é de 5%. Ao invés de uma rentabilidade de 2%, essa instituição terá um prejuízo de 3% (juros esperados de $ 2 menos a perda esperada de $ 5). O exemplo foi apresentado de forma bastante simples, apenas para dar uma idéia do impacto das expectativas de perda na rentabilidade da carteira e para justificar a lógica da distribuição dos intervalos de Prinad nas classes de risco. Não foram consideradas a transformação do risco empresa em risco operação e nem a metodologia de precificação do crédito ajustado ao risco da operação. Outro aspecto importante a ser observado, também, é que as faixas de PRINAD têm comportamento exponencial, enquanto as classes de risco se comportam linearmente. Como pode ser observado na tabela de distribuição das PRINADs, nas classes de risco apresentadas anteriormente, a mudança de um ponto, de 6 para 7, significa um aumento da probabilidade de inadimplência de quase 3 vezes (de 7,50% para 16,75%). Considerações Finais Procuramos destacar, neste artigo, as principais características dos modelos de atribuição de rating, que, por um lado, podem ser diferenciais competitivos entre as instituições financeiras e, por outro, devem ser observadas quando uma mesma empresa for classificada de forma diferente pelas instituições financeiras. Antes de se comparar ratings atribuídos a uma mesma empresa, é preciso observar os objetivos dos modelos, o que se propõe para medir a probabilidade de ocorrência, quais modelos (do ponto de vista do porte das empresas) foram utilizados (conceito de porte), a quantidade de classes de risco e os intervalos de Prinad de cada classe. É pouco provável que dois modelos atribuam a mesma probabilidade de inadimplência (prinad) para uma mesma empresa. Mesmo tendo todas as conceituações iguais, a base de dados utilizada para o desenvolvimento de cada um deles é diferente. Embora as probabilidades de inadimplência sejam diferentes, pode ser atribuído o mesmo rating (AA, B, 1, 2, 3, etc.), devido às Prinads se situarem nos mesmos intervalos. É importante destacar, também, a utilização de diferentes tipos de variáveis: cadastrais, financeiras, negativas, positivas, etc. Dessa forma, aspectos críticos de sucesso ou insucesso de uma empresa, que não são refletidos em números contábeis, podem ser contemplados nos modelos por meio de outras variáveis, além do que, cabe ressaltar que variáveis financeiras têm pouca influência em modelos para microempresas. Um outro aspecto que torna cada modelo único é o trabalho estatístico das variáveis durante o desenvolvimento do modelo. Estudar a melhor forma de utilizá-las é a “arte” da modelagem de risco. Qual a melhor forma de segmentar a variável “idade da empresa”? De zero a um ano, dois, três anos? Será que uma variável terá a mesma segmentação em cada porte/setor? Quanto melhor a forma de utilizar a variável, melhor pode ser o resultado final do modelo. Pelos motivos expostos, o modelo de classificação do risco é, sem dúvida, o aspecto mais importante no processo de gestão de crédito, pois influencia a precificação dos empréstimos, o provisionamento de risco e a alocação de capital econômico. Notas 1 COLLI, José Alexandre e FONTANA, Marino. Contabilidade Bancária. 5 ed., São Paulo, Atlas, 1994. P. 15. 2 Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal publicada no Diário Oficial da União de 12/02/1999. Olavo Borges é Gerente do Departamento de Desenvolvimento Técnico de Crédito da SERASA e Mestre em Controladoria pela USP. http://www.serasaexperian.com.br/serasaexperian/publicacoes/revistas/2001/24/revista_0133.htm

Razão e proporção matematica.

A igualdade entre duas razões forma uma proporção, vale lembrar que razão é a divisão entre dois números a e b, tal que b ≠ 0 e pode ser escrito na forma de a/b. Observe os exemplos de proporções a seguir: é uma proporção, pois 10:20 = 3:6 é uma proporção, pois 9:12 = 3:4 As proporções possuem uma propriedade que diz o seguinte: “em uma proporção, o produto dos extremos é igual ao produto dos meios.” Essa propriedade pode ser colocada em prática na verificação da proporcionalidade, realizando uma operação denominada multiplicação cruzada. 9 x 4 = 12 x 3 36 = 36 Multiplicação cruzada 4 x 15 = 6 x 10 60 = 60 As proporções possuem uma enorme aplicabilidade em situações problema envolvendo informações comparativas, na regra três a proporcionalidade é usada no intuito de calcular o quarto valor com base nos três valores estabelecidos pelo problema. Acompanhe os exemplos a seguir no intuito de demonstrar a importância do estudo das proporções. Exemplo 1 Para fazer 600 pães, são gastos, em uma padaria, 100 Kg de farinha. Quantos pães podem ser feitos com 25kg de farinha? Estabelecemos a seguinte relação: 600 -------------- 100 x -------------- 25 Podem ser feitos 150 pães. Exemplo 2 Se com 40 laranjas é possível fazer 26 litros de suco, quantos litros de suco serão obtidos com 25 laranjas? 40 -------- 26 25 -------- x Com 25 laranjas podemos fazer 16,25 litros de suco. Por Marcos Noé Graduado em Matemática Veja mais! Propriedades da Proporção Propriedade fundamental da proporção. Divisão Proporcional Divindo proporcionalmente lucros e receitas http://www.brasilescola.com/matematica/proporcao.htm

O que é nafta? bloco economico 7

Introdução O NAFTA (North American Free Trade Agreement ou Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) é um bloco econômico formado por Estados Unidos, Canadá e México. Foi ratificado em 1993, entrando em funcionamento no dia 1º de janeiro de 1994. Objetivos do NAFTA - Garantir aos países participantes uma situação de livre comércio, derrubando as barreiras alfandegárias, facilitando o comércio de mercadorias entre os países membros; - Reduzir os custos comerciais entre os países membros; - Ajustar a economia dos países membros, para ganhar competitividade no cenário de globalização econômica; - Aumentar as exportações de mercadorias e serviços entre os países membros; Funcionamento do NAFTA (vantagens para os países membros) - Empresas dos Estados Unidos e Canadá conseguem reduzir os custos de produção, ao instalarem filiais no México, aproveitando a mão-de-obra barata; - O México ganha com a geração de empregos em seu território; - O México exporta petróleo para os Estados Unidos, aumento a quantidade desta importante fonte de energia na maior economia do mundo; - A produção industrial mexicana, assim como as exportações, tem aumentado significativamente na última década. - A geração de empregos no México pode ser favorável aos Estados Unidos, no sentido em que pode diminuir a entrada de imigrantes ilegais mexicanos em território norte-americano; - Negociando em bloco, todos países membros podem ganhar vantagens com relação aos acordos comerciais com outros blocos econômicos. Dados econômicos do NAFTA - População: 418 milhões de habitantes - PIB (Produto Interno Bruto): 10,3 trilhões de dólares - Renda per Capita (em US$): 25.341 (fonte: Banco Mundial) Curiosidade: - O Chile está em fase de estruturação para fazer parte do NAFTA. As relações comerciais entre este país e o bloco econômico estão aumentando a cada ano. Breve, o Chile poderá ser um membro efetivo do NAFTA. http://www.suapesquisa.com/geografia/nafta.htm

O que são BRics bloco economico 6

O que são os Brics? Brics é uma sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que se destacaram no cenário mundial pelo rápido crescimento das suas economias em desenvolvimento. O acrônimo foi cunhado e proeminentemente usado pelo economista Jim O'Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs, em 2001. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, estes países não compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas. Em Dezembro de 2010, a Bric convidou formalmente a África do Sul para se unir ao grupo. O convite foi feito por Yang Jiechi, que ocupa a Presidência rotatória do grupo. E a sigla ganhou um S, para África do Sul. icone crescimento do Brics Crescimento dos Brics Saiba como cresceram os países integrantes do grupo Icone tragetoria Brics Trajetória dos Brics Como se relacionam os países? Icone governantes dos Brics Governantes dos Brics Geopolítica dos países integrantes do grupo http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=166

O que são Tigres asiáticos bloco economico 5

Definição O termo "tigres asiáticos" é usado para designar quatro países e territórios da Ásia: Cingapura, Coreia do Sul, Taiwan (República da China) e Hong Kong (região administrativa da República Popular da China). Características em comum Estes países e territórios apresentam em comum o fato de terem obtido um rápido crescimento econômico e desenvolvimento industrial e tecnológico entre as décadas de 1970 e 1990. O termo "tigre" está relacionado com a forma agressiva e rápida que atuaram na economia. Para conseguirem este rápido desenvolvimento usaram uma política de baixos impostos, investimentos em tecnologia e educação, incentivos às exportações, abertura para a entrada de capital estrangeiro, forte participação na economia de mercado, inserção na globalização e grande oferta de mão-de-obra barata e disciplinada. Com a estratégia adotada, conseguiram desenvolver produtos com tecnologia agregada e preços competitivos. Portanto, a economia destes países direcionou-se, principalmente, para o mercado externo. São países que apresentam altos volumes de exportação. Você sabia? Além do desenvolvimento econômico, atualmente, os tigres asiáticos são considerados países que apresentam ótimos índices educacionais e sociais. http://www.suapesquisa.com/o_que_e/tigres_asiaticos.htm

O que é Mercosul bloco economico 4.

O Mercado Comum do Sul, ou MERCOSUL, é um bloco econômico que foi formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Outros países podem fazer parte das negociações do bloco, mas são considerados apenas como associados. Estes são Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador. A Venezuela ingressou no grupo em 2006. E o México permanece como estado observador. Criado em 1991 com a assinatura do Tratado de Assunção (no Paraguai) o MERCOSUL busca garantir a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países membros, através da eliminação de barreiras alfandegárias e restrições não tarifárias à circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente. Bandeira do Mercosul Bandeira do Mercosul A criação do Mercado Comum prevê, também, o estabelecimento de uma tarifa e a adoção de uma política comercial comum em relação a outros blocos ou países. E, por fim, a coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os estados partes a fim de assegurar condições adequadas de concorrência. Para tanto, inclusive, foi criada uma lista de produtos considerados sensíveis para cada país membro. Estes teriam uma tratativa diferenciada de acordo com a necessidade de cada Estado membro para garantir que a economia de nenhum deles fosse prejudicada. Em 1994 foi firmado o Protocolo de Ouro Preto que dentre outras coisas, estabelece que a Presidência do Conselho do Mercado Comum, responsável por assegurar o cumprimento dos acordos, é exercida por rotação, em ordem alfabética, dos estados membros por um período de seis meses. O MERCOSUL é formado, ainda, por um “Grupo do Mercado Comum”, órgão executivo integrado por quatro membros titulares e quatro alternados por país. O MERCOSUL trouxe, também, propostas para integração das políticas ambientais dos países membros tendo sido realizada em 27/06/1994 a Reunião Especializada de Meio Ambiente (Rema) onde foram propostas diretrizes básicas para a política ambiental dos países do MERCOSUL. No campo da educação, a proposta era de integrar a educação dos quatro países através do reconhecimento mútuo dos cursos superiores e diplomas, além da cooperação em pesquisas e intercâmbios. Mais tarde, em 2002, foi assinado um acordo de livre residência entre os países do MERCOSUL a Bolívia e o Chile. A partir deste tratado qualquer cidadão nato ou naturalizado há mais de cinco anos em algum desses países possui o direito de residir por dois anos na área de livre residência estabelecida pelo tratado com os mesmos direitos de um cidadão daquele local. A partir de dois anos a pessoa pode conseguir a autorização para permanência simplesmente comprovando meios de vida lícitos para sustento próprio e de sua família. Embora ainda não seja exatamente uma área de livre circulação, visto que ainda exige uma autorização, menos burocrática, mas ainda autorização, a constituição de uma Área de Livre Residência com direito ao trabalho já é um passo em busca da integração total entre os países. http://www.infoescola.com/geografia/mercosul/

O que é Alca? Bloco enconomico III

O que é No ano de 1994, foi assinada, por 34 países da América, a carta de intenções que cria as diretrizes para a implementação da Alca. A formação de um bloco econômico de livre comércio nas Américas, tem por objetivo eliminar, paulatinamente, as barreiras alfandegárias entre os países. Em função do bloqueio econômico que sofre, imposto pelos Estados Unidos, Cuba não faz parte deste acordo. O projeto de formação da Alca está parado desde novembro de 2005, quando ocorreu a última Cúpula das Américas. Perspectivas Quando estiver em pleno funcionamento, a Alca será um dos maiores blocos econômicos do mundo. Na América do Norte, já funciona o bloco econômico NAFTA ( Estados Unidos, Canadá e México ) e na América do Sul, o Mercosul ( Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai ). Em funcionamento, a Alca terá, aproximadamente um PIB (todos os países juntos) de US$ 20 trilhões e uma população de cerca de 850 milhões de habitantes. Dificuldades de Implementação Os Estados Unidos estão na liderança da implementação da Alca, por se tratar da maior economia da América. Interessados na abertura total dos mercados, encontram resistências de países em desenvolvimento, temerosos da implantação da Alca. Este medo vem justamente de fraquezas econômicas e pouco desenvolvimento em áreas industriais. Uma abertura geral poderia provocar a ruína de parques industriais nestes países. O Brasil tem defendido a ideia de uma abertura gradual e de negociações feitas em blocos. Desta forma, o Brasil ganharia mais força para negociar com os Estados Unidos. Muitos países em desenvolvimento da América Central e do Sul precisariam de investimentos bilionários em infra-estrutura para que suas economias suportem a entrada num mercado econômico do porte da Alca. Setores como o de transportes, telecomunicações, energia, água, portos e aviação devem ser reestruturados. Também existem barreiras internas nos Estados Unidos, pois em 1997 o então presidente Bill Clinton, não conseguiu aprovar no Congresso o chamado fast track, que seria a via rápida para a implementação da Alca. Muitos sindicatos patronais e de trabalhadores, resistem a ideia da Alca por temerem a concorrência de produtos estrangeiros. Os trabalhadores, por exemplo, temem o desemprego com o funcionamento Alca. Um caminho inevitável Com a globalização da economia mundial, a formação de blocos econômicos é inevitável para as economias dos países. Estes blocos proporcionam redução nas tarifas alfandegárias, facilitam a circulação de mercadorias e pessoas, alem de fomentar o desenvolvimento de infra-estrutura nos países participantes. Porém, o ideal é que estes blocos funcionem de tal forma que todos os países ganhem com este processo. No futuro, economistas dizem que as relações comerciais não mais acontecerão entre países, mas sim entre blocos econômicos. Ficar fora deles não será a via mais inteligente para países que pretendem o crescimento industrial, melhorias sociais e aumento do nível de empregos. http://www.suapesquisa.com/alca/

O que é OMC Blocos encomicos II

que é A OMC (Organização Mundial do Comércio) é uma instituição internacional que atua na fiscalização e regulamentação do comércio mundial. Com sede em Genebra (Suíça) foi fundada em 1994, durante a Conferência de Marrakech. Funções da OMC - Regulamentar e fiscalizar o comércio mundial; - Resolver conflitos comerciais entre os países membros; - Gerenciar acordos comerciais tendo como parâmetro a globalização da economia; - Criar situações e momentos (rodadas) para que sejam firmados acordos comerciais internacionais; - Supervisionar o cumprimento de acordos comerciais entre os países membros. As reuniões da OMC: rodadas As reuniões da OMC, também chamadas de rodadas, ocorrem de tempos em tempos e costumam durar anos. Estas rodadas tem como objetivo principal o estabelecimento de acordos comerciais em nível mundial. Atualmente, a OMC coordena a Rodada de Doha, que teve início em 2001 e ainda não terminou. Com a participação de 149 países (inclusive o Brasil) esta rodada tem como objetivo principal a diminuição das barreiras comerciais e do protecionismo comercial no mundo, focando o livre comércio para as nações em processo de desenvolvimento econômico. Os principais temas tratados na rodada de Doha são: tarifas de comércio internacional, processos de facilitação de comércio, subsídios agrícolas e regras comerciais. http://www.suapesquisa.com/economia/omc.htm

Blocos economicos união europeia.

O que é a União Europeia? A UE (União Europeia) é um bloco econômico, político e social de 28 países europeus que participam de um projeto de integração política e econômica..Os países integrantes são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia. Macedônia, Cróacia e Turquia encontram-se em fase de negociação. Estes países são politicamente democráticos, com um Estado de direito em vigor. O tratados que definem a União Europeia são: o Tratado da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), o Tratado da Comunidade Econômica Europeia (CEE), o Tratado da Comunidade Europeia da Energia Atômica (EURATOM) e o Tratado da União Europeia (UE), o Tratado de Maastricht, que estabelece fundamentos da futura integração política. Neste último tratado, se destaca acordos de segurança e política exterior, assim como a confirmação de um Constituição Política para a União Europeia e a integração monetária, através do euro. Para o funcionamento de suas funções, a União Europeia conta com instituições básicas como o Parlamento, a Comissão, o Conselho e o Tribunal de Justiça. Todos estes órgãos possuem representantes de todos os países membros. Os países membros da União Europeia e os 19 países de maiores economias do mundo fazem parte do G20. Os países da União Europeia também são representados nas reuniões anuais do G-8 (Grupo dos Oito). Notas de Euro A Moeda Única: o euro Com o propósito de unificação monetária e facilitação do comércio entre os países membros, a União Europeia adotou uma única moeda. A partir de janeiro de 2002, os países membros (exceção da Grã-Bretanha) adotaram o euro para livre circulação na chamada Zona do Euro, que envolve 17 países. Os países que fazem parte da Zona do Euro são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, República da Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal. Objetivos da União Europeia - Promover a unidade política e econômica da Europa; - Melhorar as condições de vida e de trabalho dos cidadãos europeus; - Melhorar as condições de livre comércio entre os países membros; - Reduzir as desigualdades sociais e econômicas entre as regiões; - Fomentar o desenvolvimento econômico dos países em fase de crescimento; - Proporcionar um ambiente de paz, harmonia e equilíbrio na Europa. Voce Sabia? - O presidente da União Europeia é eleito pelos membros do Conselho Europeu e tem mandato de dois anos e meio, podendo ser renovado uma única vez. - Dia 9 de maio é comemorado o Dia da União Europeia. No dia 9 de maio de 1950, Robert Schuman, Ministro Francês dos Negócios Estrangeiros, fez a conhecida "Declaração de Schuman", onde defendeu a proposta de uma Europa organizada. - A Croácia foi o último país a entrar na União Europeia. A entrada do país no bloco ocorreu em 30 de junho de 2013. - A partir do ano de 2014, as leis da União Europeia só serão aprovadas se tiverem o voto favorável de 55% dos Estados, desde que represente também 65% da população da União Europeia. - Em função da crise econômica, o PIB da União Europeia apresentou queda de 0,2% no 1º trimestre de 2013. Saiba mais em : http://www.suapesquisa.com/uniaoeuropeia