terça-feira, 24 de maio de 2011

biodiversidade

Avaliação de espécies de plantas ameaçadas deve ser reconsiderada


Estudo mostrou que critério usado para avaliar risco de espécies de animais não se encaixa para as plantas

Maria Fernanda Ziegler, iG São Paulo
24/05/2011 18:40

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Foto: Jason Beck/ Creative Commons

A flor símbolo da África do Sul, a Protea cynaroides, é uma espécie endêmica

Pesquisadores da Imperial College London e Kew Garden afirmam que os critérios de avaliação de plantas ameaçadas de extinção devem ser reconsiderados. O estudo mostrou que um método genérico usado para determinar a extinção tanto de plantas quanto de animais pode acarretar em erros por desconsiderar o período evolutivo das espécies de plantas. Para os autores, a conservação das espécies continua sendo um grande desafio, mas o erro metodológico dificulta o foco dos trabalhos de conservação.



Na semana passada, outro grupo de estudiosos já havia questionado os critérios para extinção de animais, também colocando em xeque os métodos utilizados.



No método usado pela lista vermelha da União Internacional da Conservação da Natureza (IUCN, da sigla em inglês) – que classifica plantas e animais que correm risco de extinção - uma espécie é considerada ameaçada se houver poucos indivíduos em uma pequena área geográfica.



“O método não considera que espécies jovens de plantas – aquela que foram formadas recentemente – tendem a ser encontradas apenas em poucas áreas e em populações pequenas. Assim, casos como estes parecem figurar em alto risco de extinção, mas as plantas podem simplesmente não ter tido tempo suficiente de expandir suas populações”, disse ao iG o biólogo Jonathan Davies, autor do estudo. Davies explica que como se trata do período da espécie na Terra, quando se fala em planta jovem, este período pode representar 200 mil anos.



O erro no critério explica o descompasso entre espécies ameaçadas da fauna e da flora. De acordo com a lista vermelha, 70% das espécies das flores são classificadas como em risco de extinção, uma porcentagem muito maior que a encontrada em vertebrados, com 22% das espécies ameaçadas.



O estudo, publicado no periódico científico Plos Biology, comparou a flora na Inglaterra e na África do Sul. De acordo com Davies, a África do Sul é “berço de diversidade”, onde muitas espécies se formam – o que pode influenciar os padrões de risco de extinção. As duas regiões representam formações muito diferentes. Uma foi formada pelo acumulo de recolonização na era pós glacial, já a região do Cabo, na África do Sul, tem muitas espécies endêmicas e é considerada uma das regiões no planeta que concentra os mais altos níveis de biodiversidade e onde as ações de conservação são mais urgentes.





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“O estudo mostrou que nesta área, o processo de extinção e especialização (processo evolutivo pelo qual passam as novas espécies) estão relacionados, sendo que as espécies mais vulneráveis parecem ser as mais novas”, disse.



Curiosamente, o estudo não encontrou ligação entre alterações como urbanização e agricultura com a extinção de espécies de plantas – frequentemente listada como causas principas. “Uma explicação pode ser a identificação equivocada de espécies em risco. No entanto, percebemos que espécies mais ameaçadas estão entrando em extinção com mais velocidade nos últimos anos”, disse.

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/avaliacao+de+especies+de+plantas+ameacadas+deve+ser+reconsiderada/n1596975834132.html

Pets

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Quase metade dos paulistanos tem algum bicho em casa; cachorros são os preferidos

iG São Paulo
24/05/2011 15:34

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Foto: Getty Images

Cachorros são os animais favoritos dos paulistanos

Quase metade dos paulistanos tem pelo menos um animal de estimação. Mas nem sempre essa relação é de cuidado: 33% dos entrevistados admitiu que seus bichos são criados sem cuidados veterinários.



A pesquisa, realizada em abril pela APPM (Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado), ouviu mil paulistanos sobre seus hábitos em relação aos pets.



- Qual é o animal certo para você?

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De todos os que disseram ter algum bicho em casa (48%), a grande maioria (78%) tem cachorros. Os gatos vêm em segundo lugar na preferência, presentes em 29% das casas de quem tem bichos e seguidos por pássaros (20%), peixes (10%) e outros (6%).



Quando se trata dos hábitos dos paulistanos em relação aos seus animais de estimação, 46% dizem que frequentam pet shops e 58% têm o hábito de levar seus animais para passear na rua. Mas, na hora de viajar, apenas 16% acompanham seus donos.

http://delas.ig.com.br/comportamento/um+terco+dos+donos+nao+leva+seus+animais+ao+veterinario/n1596975159464.html

Infarto

Estenose aórtica: a doença cardiovascular que não para de crescer


O problema já atinge 5% da população mundial. Com aumento da expectativa de vida, a doença avança

Yara Achôa, iG São Paulo
24/05/2011 11:16

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Foto: Thinkstock/Getty Images Ampliar

Com o aumento da expectativa de vida da população, a estenose da válvula aórtica deve aumentar muito nos próximos anos

As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte no mundo. Em primeiro lugar vem o AVC e em segundo, o infarto.



Mas existe uma doença que também afeta o coração e que não para de crescer: a estenose aórtica.



“Trata-se do estreitamento ou da obstrução da válvula aórtica cardíaca, que perde a flexibilidade e passa a não abrir adequadamente, reduzindo significativamente o fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta”, explica Marco Antonio Praça Oliveira, cirurgião cardiovascular do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo.







Como fica mais difícil bombear o sangue, os músculos da parede da câmara cardíaca se esticam e engrossam, levando a um aumento da probabilidade de insuficiência cardíaca.



Veja o infográfico sobre a estenose aórtica



O problema pode ser de origem congênita (de nascença), reumática (uma infecção subtratada) ou degenerativa (aparece com o envelhecimento). “A principal causa de estenose é degenerativa. E com o aumento da expectativa de vida da população, a tendência é a enfermidade aumentar muito nos próximos anos”, diz Praça Oliveira.



A doença se desenvolve frequentemente sem a presença de sinais externos. Daí a importância de um check-up anual, especialmente se há histórico familiar ou a partir dos 40 anos.



“O médico, com uma simples ausculta, pode suspeitar do problema. E um ecocardiograma confirma o diagnóstico”, esclarece o especialista.



Leia também: Check-up: o que é e quando fazê-lo



Os sintomas da estenose costumam se manifestar a partir da sexta década de vida. Entre eles estão dor no peito, fadiga, falta de ar, vertigem ou dificuldade ao fazer exercícios. Quando aparecem, porém, o quadro já é grave.



Após o aparecimento dos sintomas, até 50% dos pacientes podem morrer em um prazo de dois anos devido à progressão da doença. Por se tratar de um problema mecânico, não há método preventivo.





Milhares de pacientes com estenose recebem o tratamento clínico. Os especialistas, porém, dizem que o mais adequado seria a substituição cirúrgica da válvula, por meio de uma técnica minimamente invasiva - semelhante à adotada na angioplastia para implante de stent coronário.



O procedimento consiste na passagem de um fio guia através da artéria femoral ou pela ponta inferior do coração e, por ele, a introdução de uma válvula que é inflada através de um cateter balão, no interior da válvula doente. A válvula substituta utilizada nesse procedimento, produzida pela Edwards, ainda aguarda aprovação da Anvisa para utilização no Brasil.





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Esse tratamento evita a agressão da toracotomia mediana (abertura do osso chamado esterno, localizado no meio do tórax) e também a reação inflamatória causada pela circulação extracorpórea.



Atualmente as técnicas minimamente invasivas vêm sendo utilizadas com sucesso no tratamento das doenças de coração.



“O resultado impacta diretamente no aumento da expectativa de vida e melhora significativa na qualidade de vida, principalmente a partir de 65 anos”, finaliza o cardiologista Praça Oliveira.



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