quinta-feira, 14 de julho de 2011

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Ansiedade e depressão na gravidez aumentam risco de asma do bebê

Ansiedade e depressão na gravidez aumentam risco de asma do bebê


Saúde psicológica da mãe tem influência na saúde respiratória do filho

The New York Times
13/07/2011 13:12

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Foto: Getty Images Ampliar

Mãe deve ficar atenta aos sentimentos durante gestação para não prejudicar o bebê

Filhos de mulheres que sofrem de depressão e ansiedade na gravidez podem correr riscos mais elevados de desenvolver asma, é o que mostra uma nova pesquisa americana.



O estudo, envolvendo 279 mulheres de raça negra e origem hispânica, aumenta evidências de pesquisas anteriores realizadas com famílias de raça branca que revelaram que as crianças são especialmente mais suscetíveis a riscos relacionados à asma durante o período pré-natal.



Saiba mais sobre outras doenças do sistema respiratório na Enciclopédia da Saúde



Os resultados foram publicados na edição de julho do periódico Annals of Allergy, Asthma & Immunology.



“Aproximadamente 70% das mães que relataram altos níveis de ansiedade e depressão durante a gravidez disseram que seus filhos haviam se mostrado ofegantes antes dos cinco anos de idade”, disse a pesquisadora Marilyn Reyes,do Columbia Center for Children’s Environmental Health, de Nova York, que conduziu o estudo. As informações foram reveladas em um boletim da Sociedade Americana de Alergia, Asma e Imunologia.





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“Compreender como a depressão materna afeta a saúde respiratória da criança é importante para o desenvolvimento de métodos de intervenção eficazes”, complementou Reyes.



Segundo a equipe de pesquisa, estão entre os sintomas de asma:



- Tosse, principalmente noturna



- Falta de ar ou chiado no peito ao respirar



- Dificuldade respiratória que leva ao afundamento da pele ao redor das costelas ou do pescoço



- Resfriados freqüentes



Os autores do estudo ressaltam que crianças que apresentam quaisquer destes sintomas regularmente podem ser asmáticas e devem se consultar com um alergista.



“Os sintomas da asma pediátrica podem variar de uma tosse irritante que se prolonga por dias ou semanas até emergências respiratórias alarmantes”, explica a alergista Rachel Miller, uma das autoras do estudo. Ela complementa que, com o tratamento correto, a criança poderá dormir a noite toda e respirar com facilidade, evitando faltar na escola.



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Cresce total de alunos fora da série adequada

Cresce total de alunos fora da série adequada


Porcentual no último Censo Escolar foi de 23,6% no ensino fundamental e 34,5% no ensino médio

Agência Brasil
13/07/2011 13:39

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Um em cada cinco estudantes brasileiros do ensino fundamental está atrasado na escola. No ensino médio, pelo menos três em cada dez alunos também estão nessa situação. É o que mostram os dados do Censo Escolar 2010 sobre as taxas de distorção idade-série. O indicador mede a proporção de alunos que não está matriculada na série indicada à faixa etária.





Foto: Cinthia Rodrigues Ampliar

Sala de aula em que metade dos alunos repete o ano



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Pela legislação que organiza a oferta de ensino no país, a criança deve ingressar aos 6 anos no 1° ano do ensino fundamental e concluir a etapa aos 14. Na faixa etária dos 15 aos 17 anos, o jovem deve estar matriculado no ensino médio. De 2008 a 2010, o percentual de alunos fora da série adequada para a idade registrou leve alta. Em 2008, a taxa era 22,1% no ensino fundamental, passou para 23,3% em 2009 e para 23,6% em 2010. No ensino médio, o percentual era de 33,7% em 2008, foi para 34,4% em 2009 e chegou a 34,5% no ano passado.



Para a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda, essa estagnação é resultado do arrefecimento da política de progressão continuada. Muitas redes de ensino que tinham como orientação a não reprovação dos alunos nos primeiros anos do ensino fundamental mudaram essas diretrizes. “Isso provocou uma manutenção da reprovação, quando ela é grande causa a distorção idade-série. Hoje já se pensa em políticas de correção de fluxo e de aprendizagem sem usar a reprovação, como o reforço escolar”, explica.



Apesar da estabilidade na taxa de distorção da idade-série nos últimos anos, Maria do Pilar destaca que na última década a redução do índice foi maior: entre 2001 e 2011 essa diferença caiu 16 pontos percentuais no ensino médio e 19 pontos percentuais no ensino médio. Ela acredita que a taxa deve continuar a cair e aponta que o patamar adequado seria entre 3% e 4%.



“Por exemplo, um aluno com necessidades especiais às vezes tem uma adaptação escolar mais difícil, principalmente quando vêm de uma escola especial. Ou uma criança que deixou a escola por algum tempo por problemas familiares. Você pode ter algum tipo de distorção idade-série, mas ela teria que ser sempre traço. Nunca poderíamos achar que 10% já é um índice bom”, avalia.



A taxa de distorção idade-série atinge picos no 6° ano do ensino fundamental, onde 32% dos alunos estão atrasados, e no 1° ano do ensino médio, quando o problema atinge 37,8% dos jovens. Segundo Pilar, o MEC preparou um material específico para trabalhar com alunos de 15 a17 anos que ainda estão no ensino fundamental. Será uma espécie de “curso” especial em que o conteúdo será ministrado de forma diferenciada, bem como a organização dos alunos. Em 2009, metade dos adolescentes de 15 a 17 anos não frequentava a série adequada para sua faixa etária, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).



O projeto permitirá que em um ano ele receba o certificado de conclusão e possa seguir para o ensino médio. O material estará disponível no site do MEC e também poderá ser solicitado pelas escolas. Na avaliação da secretária, os adolescentes repetentes que estudam com crianças mais novas acabam com problemas de socialização. “Ele fica convivendo com grupos de idade que não têm muito a ver com ele. E começa a ser visto como o bagunceiro, aquele que é expulso de sala, o mau aluno”, aponta.



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Você sabe reconhecer uma mentira?

Você sabe reconhecer uma mentira?


A linguagem corporal mostra muitas coisas que tentamos esconder, mas o ideal é analisar o contexto antes de tirar conclusões

Danielle Nordi, iG São Paulo
27/06/2011 06:36

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Foto: Grosby Group Ampliar

Você sabe dizer se o sorriso de Angelina Jolie é de alegria ou apenas cortesia? Faça o teste



DESCUBRA

Teste: tente reconhecer quais são os sorrisos verdadeiros

Imagine o poder que uma pessoa teria se fosse capaz de desvendar os segredos mais íntimos que os outros tentam esconder. Os especialistas em linguagem corporal garantem que são capazes da proeza, através da análise de sinais como posição dos ombros e até pés de galinha, que acabam entregando uma mentira.



Faça o teste: você sabe reconhecer um sorriso verdadeiro?



A atividade ficou bastante conhecida com a série de televisão do Canal Fox “Lie To Me”, onde os personagens usam suas habilidades para desvendar segredos através da linguagem corporal. Alguns pesquisadores afirmam que até 90% das informações transmitidas durante um diálogo podem ser não-verbais. Isso inclui postura, movimentos, gestos e tom de voz.



Receita de bolo

A procura por cursos de linguagem corporal, que ajudam o aluno a identificar, por exemplo, sinais de insegurança, mentira ou descontentamento, vem aumentando. Mas, há um cuidado importante: por mais que as indicações funcionem, a análise não pode ser tomada como uma ciência exata.



Conheça alguns sinais e seus significados



O doutor em psicologia e especialista em linguagem corporal Sérgio Senna Pires afirma que, em se tratando de análise de movimentos, não há uma “receita de bolo”. Ele alerta para o fato de que interpretações equivocadas são armadilhas para pessoas destreinadas. “Procuro sempre contextualizar o que acontece. Nem sempre quem leva a mão ao nariz ou à boca está mentindo. Este sinal é apenas um indicativo de mentira. Pode ser que a pessoa esteja falando a verdade, mas numa situação que lhe cause desconforto”, pondera.



A linguagem corporal é algo primitivo. Ela está ligada ao nosso sistema nervoso autônomo e, por isso, muitos gestos são extremamente difíceis de serem mascarados. Quando uma pessoa está nervosa, por exemplo, vários sinais não propositais começam a aparecer. “Gestos de manipulação, como mexer na aliança, no botão da camisa ou qualquer coisa do gênero, a princípio, demonstram nervosismo. O autocontrole, nestes casos, exige bastante treino”, ensina Sérgio.



Mentiras

Uma grande parcela das pessoas que procuram cursos voltados para este tema deseja saber detectar uma mentira. Sérgio afirma, porém que a maior parte das mentiras contadas não tem o objetivo de prejudicar alguém. Normalmente estão relacionadas com a incapacidade do mentiroso de falar sobre determinados assuntos. “Quando conseguimos entender isso, passamos a não ter raiva de quem mente. Você fica ciente que a pessoa, em muitas ocasiões, não tem a intenção de causar danos.”



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São mais de 200 mentiras que falamos ou ouvimos por dia. O número parece, em princípio, assustador e exagerado, mas não é. Pelo menos é o que pensa Paulo Sergio de Camargo, especialista em linguagem corporal e grafologia. Segundo ele, a mentira é um sinal de sociedade evoluída. “Se todos decidissem falar apenas a verdade, seria um caos. Um simples ‘oi, tudo bem?’ se tornaria algo inviável diante de tantos problemas que teríamos que ouvir”, afirma.



O especialista também diz que todos mentem da mesma maneira. “Não existe diferença entre um simples ladrão de galinha e alguém que rouba milhões. Os sinais estarão presentes nas duas situações, a menos que um deles saiba disfarçá-los com muita técnica.”



Dificuldades

A psicóloga e gerente de recrutamento e seleção Fabiana Rodrigues dos Santos, 34, já vai para o segundo curso na área de linguagem corporal. Ela quis aprender as técnicas para aperfeiçoar sua habilidade de entrevistar candidatos a emprego. “Isso facilitou acredito”, diz ela que afirma estar mais bem preparada para detectar sinais de nervosismo, mentiras e ansiedade, por exemplo.



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Fabiana aponta que sua maior dificuldade é reparar em tudo ao mesmo tempo. “Às vezes, preciso me desligar do que a pessoa está falando e reparar apenas nos gestos. Em outras, faço o contrário. É preciso estudar bastante para conseguir analisar o comportamento de uma pessoa com mais naturalidade.” Ela diz ainda que aprender técnicas de observação da linguagem corporal a tornou mais atenta ao que acontece ao seu redor.



Já para a psicóloga Lívia Grizzi, 25, a maior dificuldade é reconhecer as chamadas microexpressões, mapeadas pelo psicólogo americano Paul Ekman. Elas revelam, em menos de um quarto de segundo, emoções que são iguais no mundo todo: raiva, alegria, surpresa, desprezo, medo e tristeza.



“Normalmente não analisamos a microexpressão de forma isolada. Não é um sinal apenas que te diz algo. São vários fatores que permitem uma análise mais fiel de toda a situação”, afirma Lívia.



Vida pessoal

O analista de Recursos Humanos, Valdemir Freitas, que também frequentou curso na área de linguagem corporal, diz que a influência do novo conhecimento invade a vida pessoal. “Apesar de ter procurado o curso por aspirações profissionais, também aproveitei para a minha vida pessoal. Uma das coisas que senti mais diferença foi em negociações do dia a dia, como quando compro algo. Você consegue antever alguns sinais e deixar a situação mais favorável a você.”



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Já para quem possui um conhecimento bem mais aprofundado, não é tão simples assim. Sérgio Senna Pires afirma que uma pessoa que se dedica a análise da linguagem corporal precisa cuidar de sua saúde mental com mais cuidado. “Somos capazes de ver coisas boas e ruins. Conseguimos perceber pessoas que nos desprezam, por exemplo. Se você não estiver preparado para lidar com isso, pode ser bem complicado”, adverte.



Outra questão levantada pelo especialista é o direito a privacidade dos que convivem com os mais aptos a este tipo de análise comportamental. “Tento não ficar observando as pessoas demais. Todos temos direito a ter uma vida privada sem que ninguém fique reparando em coisas que não queremos expor”, explica Sérgio.


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“Nós educamos os filhos para que eles usem drogas”

“Nós educamos os filhos para que eles usem drogas”


Em entrevista, o psiquiatra Içami Tiba redefine os papéis de pais e de educadores e alerta para os perigos da “cultura do prazer”

Camila de Lira, iG São Paulo
14/07/2011 07:35

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Uma pergunta que nunca sai – ou ao menos nunca deveria sair – da cabeça de pais e professores é “como educar as crianças de verdade?”. Autor de livros como “Adolescentes: quem ama educa!” e “Disciplina: Limite na Medida Certa” (ambos da Editora Integrare), o psiquiatra Içami Tiba responde esta e outras questões relacionadas à educação em seu novo livro, “Pais e Educadores de Alta Performance” (Editora Integrare).





Foto: Divulgação Ampliar

Içami Tiba: "os pais devem exigir que seus filhos façam o que é necessário"

Com 43 anos de experiência em consultório, Içami alerta os pais para os perigos da cultura do prazer. “Nós educamos os filhos para que eles usem drogas”, comenta, avaliando a atitude de pais que oferecem tudo sem exigir responsabilidade em troca. Para ele, a família é a principal responsável pela formação dos valores e não deve jogar esse papel para a escola. Mas as escolas, por terem um programa educacional organizado, podem guiar os pais. Leia a entrevista com o autor.



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iG: Qual a responsabilidade dos pais e qual a dos educadores na educação das crianças?

Içami Tiba: A família continua sendo a principal responsável pela educação de valores, mas é importante que haja uma parceria na educação pedagógica. As crianças viraram batatas quentes: os pais as jogam na mão dos professores, os professores devolvem. Pais precisam ser parceiros dos professores. Quem tem que liderar a parceria, no começo, é a escola, pois tem um programa mais organizado. Com a parceria, ambos ficam fortes. Os pais ficam mais fortes quando orientados pela escola.



iG: O que é mais importante na educação de uma criança?

Içami Tiba: É exigir que ela faça o que é necessário. Os pais dão tudo e depois castigam os filhos porque estes fazem coisas erradas. Mas não é culpa dos filhos. Afinal, eles não querem estudar porque estudar é uma coisa chata, mas alguma vez ele fez algo que é chato em casa? No final, a criança estica na escola aquilo que aprendeu em casa. A educação é um projeto de formar uma pessoa com independência financeira, autonomia comportamental e responsabilidade social.





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iG: Como os pais podem educar bem seus filhos? Qual o segredo?

Içami Tiba: Um pai de verdade é aquele que aplica em casa a cidadania familiar. Ou seja, ninguém em casa pode fazer aquilo que não se pode fazer na sociedade. Os pais devem começar a fazer em casa o que se faz fora dela. E, para aprender, as crianças precisam fazer, não adianta só ouvir. Elas estão cansadas de ouvir. Muitas vezes nem prestam atenção na hora da bronca, não há educação nesse momento. É preciso impor a obrigação de que o filho faça, isso cria a noção de que ele tem que participar da vida comunitária chamada família.



iG: No livro, o senhor comenta que uma das frases mais prejudiciais para se falar para um adolescente é o “faça o que te dá prazer”. Por quê?

Içami Tiba: O problema é que essa frase passa apenas o critério de prazer e não o de responsabilidade. Nós queremos que nossos filhos tenham prazer sem responsabilidade. Por isso eles são irresponsáveis na busca deste prazer. E o que é uma droga, senão uma maneira fácil de se ganhar prazer? A pessoa não precisa fazer nada, apenas ingeri-la. Nós educamos os filhos para que eles usem drogas. Se ele tiver que preservar a saúde dele, pensa duas vezes.



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Foto: Divulgação Ampliar

Capa do livro "Pais e Educadores de Alta Performance"

iG: Por que você acha que alguns pais não ensinam os filhos a ter responsabilidade?

Içami Tiba: Não ensinam porque não aprenderam. Estes pais querem ser amigos dos filhos e isso não faz sentido. Provedor não é amigo.



iG: Por que o pai não pode ser só amigo ou só provedor?

Içami Tiba: Não pode ser amigo porque pai não é uma função que se escolhe, e amigos você pode escolher. O filho é filho do pai e tem que honrar os compromissos estabelecidos com ele. Um filho não pode trocar de pai assim como troca de amigo, por exemplo. Por outro lado, o pai que é unicamente provedor, como eram os de antigamente, também não dá uma educação saudável ao filho, afinal ele apenas dá e não cobra. Pai não pode dar tudo e não controlar a vida do filho. Quando digo controle, quero dizer que o pai deve fazer com que o filho corresponda às expectativas, que o filho faça o que precisa ser feito. Um filho não pode deixar de escovar os dentes ou de estudar e o pai não pode deixar isso passar.



iG: Como a meritocracia pode ajudar na criação?

Içami Tiba: O mundo é meritocrata, os pais se esqueceram disso. Ganha-se destaque por alguma coisa que a pessoa fez; se não mereceu, logo o destaque se perde. Dar a mesma coisa para o filho que acertou e para o que errou não é bom para nenhum dos dois. É preciso ser justo. Os pais precisam aprender a educar, não dá para continuar achando que apenas porque são bonzinhos vão ser bons pais. Não adianta muito um cirurgião apenas amar seu paciente; para fazer uma boa cirurgia é preciso ter técnica. É a mesma coisa com os pais.



iG: Amor e educação combinam com disciplina?

Içami Tiba: Disciplina é a coisa que mais combina com a educação. É uma competência que você desenvolve para atingir o objetivo que quer. Se você ama alguém, tem que ter disciplina. Os pais precisam fazer com que os filhos entendam que eles têm que cumprir sua parte para usufruir o amor. Os pais precisam exigir.



iG: Como exigir sem agressividade?

Içami Tiba: O exigir é muito mais acompanhar os limites, aquilo que o filho é capaz de fazer. Não dá para exigir que ele vá pendurar roupas no armário se ele não pode arrumar uma gaveta. Por outro lado, os pais não podem fazer pelos filhos o que eles são capazes de fazer sozinhos. A partir daí, quando se cria uma segurança, a exigência começa a fazer parte da convivência. Essa exigência é boa. O pai não pode sustentar e não receber um retorno. É como se ele comprasse uma mercadoria e não a recebesse.





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iG: No livro, o senhor diz que todos somos educadores. Como podemos nos portar para educar direito as outras pessoas?

Içami Tiba: Você quer educar? Seja educado. E ser educado não é falar “licença” e “obrigado”. Ser educado é ser ético, progressivo, competente e feliz.




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O que a orquestra tem em comum com a empresa?

O que a orquestra tem em comum com a empresa?


Papel do líder em ambas as organizações é fundamental, diz consultor

Maria Carolina Nomura, iG São Paulo
14/07/2011 05:58

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Assim como o resultado positivo de uma empresa pode ser mensurado pelo volume de vendas, em uma orquestra, o seu sucesso é consequência da harmonia com que a música foi tocada. Em ambos os casos, o papel do líder – o CEO na empresa e o regente na orquestra – é fundamental.





Foto: Arquivo Pessoal

Eduardo Shinyashiki: Concretização do trabalho só é possível se todos trabalharem em sintonia

"A orquestra, assim como a empresa, tem setores definidos com suas próprias funções e responsabilidades", explica o maestro João Carlos Martins , das orquestras Bachiana Filarmônica e Bachiana Jovem. "Todos funcionam independentemente, mas sob um único comando ou direção."



“A concretização do trabalho só é possível se todos trabalharem em sintonia e cabe ao líder da empresa ou da orquestra conseguir extrair o melhor de cada um para que o saldo final seja bom”, avalia Eduardo Shinyashiki, especialista em desenvolvimento das competências de liderança e preparação de equipes.



Assim como nas empresas o CEO conta com a ajuda de seus vice-presidentes e diretores, o maestro também tem o apoio de seus “spalle” (ombro, em italiano), que são os chefes de cada grupo de instrumentistas, explica Shinyashiki.





Foto: Danilo Chamas / Fotomontagem iG sobre Flickr CC

Cabe ao líder da empresa ou da orquestra conseguir extrair o melhor de cada profissional



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E cada chefe, por sua vez, tem a função de motivar o seu time, fazer com que dêem o seu melhor, com muito treino, muito ensaio, muitas broncas e o devido reconhecimento, acrescenta Andrea Campos, violinista spalla da Orquestra Bachiana. Andrea é também chefe de naipe dos segundos violinos da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo e professora de violino da Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp).



“Além disso, é importante que o músico tenha responsabilidade, não chegue atrasado, que tenha disciplina. Não adianta só tocar bem”, acrescenta Andrea.



Individualismo



Shinyashiki concorda e diz que quando um time é composto por profissionais brilhantes, mas individualistas, a exemplo dos galácticos jogadores do Real Madrid, a chance de que não dê certo é muito grande. “São pessoas que pensam apenas no que é melhor para elas, e não para o grupo. Isso não é uma equipe, mas um agrupamento de talentos.”



Para que a estrela de cada um não brilhe isoladamente, cabe, novamente ao gestor – ou ao regente e ao técnico - amansar os egos para mostrar que a vitória, a bela música, as boas vendas dependem unicamente do trabalho em equipe. Nesse sentido, compaixão e companheirismo devem ser palavras de ordem, conclui Shinyashiki.


http://economia.ig.com.br/carreiras/o+que+a+orquestra+tem+em+comum+com+a+empresa/n1597078299096.html

Por que viramos monstros no trânsito?

Por que viramos monstros no trânsito?


Só em São Paulo, a polícia separa cerca de 70 brigas de trânsito por dia. Por que cidadãos comuns perdem a cabeça ao volante?

Verônica Mambrini, iG São Paulo
14/07/2011 06:10

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Foto: AE Ampliar

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O analista de sistemas William Cruz, 37 anos, já recusou duas propostas de emprego porque teria que ir de carro. Não que ele não tenha habilitação. Mas, há cinco anos, não dirige a não ser em casos de extrema necessidade. A decisão foi tomada porque William percebeu que se transformava quando estava ao volante.



COMO MANTER A CALMA E EVITAR BRIGAS



“Cheguei a ser perseguido por um maluco com a arma para fora da janela e a perseguir alguns outros para me vingar de uma fechada”, diz o ex-motorista agressivo. “Dirigir me tirava do sério e me transformava em outra pessoa. Cheguei a ter ataques de fúria, aliviados com socos no volante e gritos de raiva com a janela fechada, por frustração de estar parado.”



Ele deixou o carro pela bike, e os sintomas passaram. “Dirigir em São Paulo é o caminho para a insanidade ou o infarto precoce”, afirma. “Quando comecei a usar a bicicleta na rua me curei disso, porque percebi o quanto as vidas fora do carro eram frágeis e o quanto aquele comportamento as colocava em risco.”



William não está sozinho e qualquer motorista nas grandes cidades pode comprovar isso – dentro ou fora de seu carro. Ao volante, perdemos a cabeça e fazemos coisas que jamais faríamos em juízo normal. De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, 70 chamadas diárias são para resolver brigas de trânsito. Mas o que transforma cidadão em monstros ao volante?



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Jogo da atenção no trânsito: descubra os riscos das distrações

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“A raiva vem frustração e falta de respeito pelos outros. É um estado emocional que vem como uma explosão na mente e no corpo”, diz Leon James, professor de psicologia da Universidade do Havaí que especializou-se em stress no trânsito. Ele explica que quanto mais um motorista fica remoendo um incidente no trânsito e pensando nisso, mais está predisposto a ter um ataque de fúria. “Eventos negativos no trânsito são o gatilho da sensação de raiva, que fazem o motorista ter a sensação de que a culpa é do outro, que o outro é sempre culpado por seu atraso ou erro”.







Foto: Arquivo pessoal

William Cruz adotou a bicicleta porque reconheceu que se transformava ao volante

Raiva no trânsito é doença

Pode parecer que é só o jeito mais “pavio curto” de algumas pessoas, ou que o trânsito é assim mesmo, mas chegar ao ponto de brigar com desconhecidos no trânsito pode ser uma doença grave. “A maioria dos indivíduos agressivos no trânsito é portador de transtorno explosivo intermitente (TEI), segundo estudos internacionais”, diz a psicóloga Maria Christina Armbrust Virginelli Lahr. “O ambiente é um desencadeador.” De acordo com ela, cerca de 6% da população mundial sofre do transtorno. “A relação do TEI e com o trânsito é estudada há mais de 60 anos, pelo risco de saúde pública.”



De acordo com a psicóloga, as pessoas não procuram tratamento porque acham que é normal. “Mas essa agressividade afeta a vida delas, pode trazer prejuízos pessoais, profissionais”, afirma Maria Christina. “O agressivo se sente vítima de injustiça, tem incapacidade mental de lidar com frustração e não suporta ser criticado. Nunca houve tantos estímulos para o TEI se manifestar”, afirma a psicóloga. Para piorar, a sensação de anonimato no trânsito favorece o sentimento de hostilidade pelo outro.



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Para ela, existem pessoas que não poderiam sequer ter carta de habilitação. “A avaliação psicológica do candidato é falha. O psicotécnico por si só não consegue identificar quem é apto a enfrentar o trânsito”, afirma. De quebra, quem comete infrações e se mostra incapaz de se integrar socialmente com seu veículo no trânsito com outras pessoas não é suficientemente punido. “Não tem contenção para essas pessoas, que se tornam uma arma contra ela e contra os outros”, diz Maria Christina.





Foto: (Arquivo Pessoal) Ampliar

Priscila Moreno perdeu sua carteira em seis meses

Problemas de infra-estrutura

Mas o transtorno não acomete a todos que perdem a cabeça. Leon acredita que a direção agressiva é um mau hábito que tem cura. A raiva desproporcional que tira as pessoas do sério no trânsito é comum em grandes cidades e tem até uma expressão em inglês: “road rage”.



Diante de níveis alarmantes dessa doença social, São Paulo tem adotado medidas para minimizar caos no trânsito, como reduzir a velocidade das vias. Isso porque a forma como a cidade está organizada também faz diferença no gatilho da raiva: entre os fatores que Maria Christina elenca, está o mau estado de conservação das ruas e estradas, a falta de iluminação, a falta de controle dos agentes de trânsito, a negligência com os próprios erros, carros obstruindo os cruzamentos, a pressa.



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Há uma explicação antropológica também. “Ter uma infraestrutura funcional e limpa faz você dirigir melhor. É como entrar na casa de uma pessoa: se é asseada e organizada, você é conduzido ao comportamento educado”, afirma o antropólogo Roberto da Matta, autor de “Fé em Deus e Pé na Tábua”, sobre o comportamento do brasileiro no trânsito.



O antropólogo acha absurdo dados como as 70 brigas diárias registradas pela PM. “Isso nos diz que o espaço público brasileiro precisa ser politizado, no sentido de uma tomada de consciência para esses comportamentos absurdos”, afirma. “Somos alérgicos a igualdade. O sinal vale para todos, no cruzamento existe uma regra para dar passagem. Mas não somos educados para obedecer isso. No Brasil, desobediência é um sinal de inferioridade, quem obedecia era o escravo. Quem manda não obedece. Numa sociedade democrática, todos mandam e obedecem.”



Autocrítica

Essa sensação de ser justiceira no trânsito já fez parte da vida da designer Priscila Moreno, 28 anos. Ela acumulou tantos pontos que perdeu a carteira em seis meses. “Brigava muito, com todo mundo. Adorava ‘disciplinar’ os outros, impedindo ultrapassagens pela direita, por exemplo.” Ao mesmo tempo, abusava da velocidade quando não estava com o filho a bordo. Priscila bateu o carro da mãe três vezes e duas o do ex-marido. “Nunca feri ninguém por sorte”, diz. Priscila ainda é apaixonada por velocidade, mas trocou as quatro rodas por duas sem motor. Agora, ela policia os próprios comportamentos e não esquece que tem um filho para criar. “Comecei a fazer terapia também.”



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Os especialistas são unânimes: falta olhar para o próprio comportamento. É como se a culpa fosse sempre do outro, e isso justificasse o comportamento agressivo. “Numa sociedade liberal e democrática, você trata o outro como gostaria de ser tratado”, afirma da Matta. Ele explica que por trás de frases como “mulher no volante, perigo constante”, ou “só podia ser um velho mesmo”, estão estereótipos que precisam ser discutidos e desmanchados. O brasileiro também tem uma relação enviesada com o espaço público, e não sabe se comportar com o coletivo. “É uma terra de ninguém onde existe uma disputa para hierarquizar”. Como é impossível saber quem está atrás do volante do lado, por via das dúvidas é melhor evitar a briga.


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