terça-feira, 19 de abril de 2011

Definição de administração

AdministraçãoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa




A administração, também chamada gerenciamento (português brasileiro) ou gestão (português europeu) de empresas, supõe a existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, um agrupamento de pessoas que se relacionem num determinado ambiente, físico ou não, orientadas para um objetivo comum que é a empresa. Empresa, aqui significa o empreendimento, os esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim específico, um objetivo. As instituições (empresas) podem ser públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos.



Atualmente se utiliza esta palavra para designar os estabelecimentos comerciais, industriais, de serviços, etc., grandes ou pequenos, o que não revela seu sentido no título da profissão.



A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a revolução industrial levou os profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscar soluções específicas para problemas que não existiam antes. Assim a pesquisa de métodos especiais para administrar estes empreendimentos deu origem aos rudimentos da ciência da administração.



Não se deve confundir a gerência de uma casa ou de nossa vida pessoal que tem sua arte própria, porém empírica com a gerência de uma instituição, considere aqui este termo como genérico para empreendimento, empresa.



Índice [esconder]

1 Desenvolvimento do conceito

2 Funções administrativas

2.1 Princípios para um bom administrador

3 Teorias da administração

3.1 Cronologia das teorias da administração

3.2 Teorias administrativas, suas ênfases e principais enfoques

3.3 Áreas da administração

4 Referências

5 Bibliografia

6 Ver também

7 Ligações externas





[editar] Desenvolvimento do conceitoComo ciência é um ramo das ciências humanas, ditas sociais, pois trata dos agrupamentos humanos, mas com uma peculiaridade que é o olhar holístico, buscando a perfeita integração entre pessoas, estrutura e recursos.



Além dos conhecimentos específicos em Administração, a técnica administrativa utiliza conhecimentos do Direito, Contabilidade, Economia, Matemática e Estatística. São igualmente importantes para a ciência da administração a Psicologia e a Sociologia, sem esquecermos da Informática.



Instituições de Direito Público ou Instituições de Direito Privado criadas para fins lucrativos ou para finalidades sociais, dependem da ciência da administração para funcionarem, assim como o veículo precisa do piloto para o conduzir.



Administrar é o processo de tomar, realizar e alcançar ações que utilizam recursos para atingir objectivos. Embora seja importante em qualquer escala de aplicação de recursos, a principal razão para o estudo da administração é seu impacto sobre o desempenho das organizações. É a forma como são administradas que torna as organizações mais ou menos capazes de utilizar corretamente seus recursos para atingir os objetivos corretos.[1]



A administração é uma ciência social aplicada, fundamentada em um conjunto de normas e funções elaboradas para disciplinar elementos de produção. A administração estuda os empreendimentos humanos com o objetivo de alcançar um resultado eficaz e retorno financeiro de forma sustentável e com responsabilidade social, ou seja, é impossível falar em Administração sem falar em objetivos. Em síntese, o administrador é a ponte entre os meios (recursos financeiros, tecnológicos e humanos) e os fins (objetivos). Como elo entre os recursos e os objetivos de uma organização, cabe ao administrador combinar os recursos na proporção adequada e para isso é necessário tomar decisões constantemente num contexto de restrições, pois, nenhuma organização por melhor que seja dispõe de todos os recursos e também a capacidade de processamento de informações do ser humano é limitado. Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos, arbitragens e laudos, em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de Administração. A Administração se divide, basicamente, em cinco áreas: finanças, logística, marketing, vendas ou produção e recursos humanos. Alguns doutrinadores modernos inserem nessa divisão a TI (Tecnologia da Informação) e a P&D, ou seja, a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Pelo fato da Administração ter diversas ciências como base, o administrador disputa seu espaço com profissional de diferente áreas. Em finanças, disputa espaço com economistas e contadores. Em marketing, disputa espaço com publicitários. Em produção, disputa espaço com engenheiros. Em recursos humanos, disputa espaço com psicólogos.



A profissão de administrador é historicamente recente e foi regulamentada no Brasil em 9 de setembro de 1965, data em que se comemora o Dia do Administrador.



Os primeiros administradores profissionais (administrador contratado, que não é o dono do negócio) foram os que geriram as companhias de navegação inglesas a partir do século XVII.



Segundo Jonh W. Riegel, "o êxito do desenvolvimento de executivos em uma empresa é resultado, em grande parte, da atuação e da capacidade dos seus gerentes no seu papel de educadores.Cada superior assume este papel quando ele procura orientar e facilitar os esforços dos seus subordinados para se desenvolverem".



[editar] Funções administrativasFayol foi o primeiro a definir as funções básicas do Administrador: planejar, organizar, controlar, coordenar e comandar - POCCC. Atualmente, sobretudo com as contribuições da Abordagem Neoclássica da Administração, em que um dos maiores nomes é Peter Drucker, os princípios foram retrabalhados e são conhecidos como Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar (PODC). Ressalte-se, então, que destas funções as que sofreram transformações na forma de abordar foram "comandar e coordenar" que atualmente chama-se apenas Dirigir (Liderança).



Atualmente, as principais funções administrativas são:



Fixar objetivos (planejar);

Analisar: conhecer os problemas;

Solucionar problemas;

Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas);

Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar);

Negociar;

Tomar as decisões (rápidas e precisas);

Mensurar e avaliar (controlar).

O papel do administrador



As funções do gestor foram, num primeiro momento, delimitadas como: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. No entanto, por ser essa classificação bastante difundida, é comum encontrá-la em diversos livros e até mesmo em jornais de forma condensada em quatro categorias. São elas: planejar, organizar, liderar e controlar.



Planejar: "definir o futuro da empresa, principalmente, suas metas, como serão alcançadas e quais são seus propósitos e seus objetivos" , ou como "ferramenta que as pessoas e as organizações usam para administrar suas relações com o futuro. É uma aplicação específica do processo decisório."



O planejamento envolve a determinação no presente do que se espera para o futuro da organização, envolvendo quais as decisões deverão ser tomadas, para que as metas e propósitos sejam alcançados.



Organizar: pode-se constatar que [...] se fosse possível seqüenciar, diríamos que depois de traçada(s) a(s) meta(s) organizacional (ais), é necessário que as atividades sejam adequadas às pessoas e aos recursos da organização, ou seja, chega a hora de definir o que deve ser feito, por quem deve ser feito, como deve ser feito, a quem a pessoa deve reportar-se, o que é preciso para a realização da tarefa.



Logo, "organizar é o processo de dispor qualquer conjunto de recursos em uma estrutura que facilite a realização de objetivos. O processo organizacional tem como resultado o ordenamento das partes de um todo, ou a divisão de um todo em partes ordenadas."



Liderar: envolve influenciar as pessoas para que trabalhem num objetivo comum. "Meta(s) traçada(s), responsabilidades definidas, será preciso neste momento uma competência essencial, qual seja, a de influenciar pessoas de forma que os objetivos planejados sejam alcançados."



A chave para tal, está na utilização da sua afetividade, na sua interação com o meio ambiente que atua.



Na gestão não basta apenas ser uma pessoa boa, é necessário que tenha nascido para vencer, vitória essa que está relacionada com a busca constante de desafios, com a coragem de mobilizar-se, de assumir seu papel diante de seus pares, de seus colaboradores e de seus supervisores.



A chave para tal, está na utilização da sua afetividade, na sua interação com o meio ambiente que atua. (muito bem mencionado)



Falar de afetividade pode significar aderir a um sistema de gestão de pessoas de forma parcial.



Quando se fala de gerir pessoas é importante ter em atenção ser competente, reconhecer competência e competências.



Trabalhar ou liderar pessoas é uma tarefa árdua, em que mais depressa se detectam os fracassos do que os sucesso, já que no primeiro caso toda a empresa se poderá ressentir, no segundo, o mérito é geralmente assumido de forma solitária.



Trabalhar com seres humanos exige conhecer, compreender para posteriormente se desenvolver.



Para identificar competências há que conhecer muito bem a empresa e todos os seus colaboradores. Desta forma partimos para a implementação de todo um sistema organizado, planejado e formalizado com o objectivo de reter talentos, desenvolver as capacidades individuais, prever constrangimentos, e acima de tudo criar e gerir as oportunidades. Desta forma motivamos todos os intervenientes, gerimos as suas expectativas e potenciamos a produtividade.



Liderar significa análise, responsabilidade e justiça.



Maximiano ao invés de liderar, define o terceiro passo como executar, "o processo de execução consiste em realizar as atividades planejadas que envolvem dispêndio de energia física e intelectual"



E por último controlar, que "estando a organização devidamente planejada, organizada e liderada, é preciso que haja um acompanhamento das atividades, a fim de se garantir a execução do planejado e a correção de possíveis desvios"(ARAÚJO, 170, 2004).



Cada uma das características podem ser definidas separadamente, porém dentro da organização, são executadas em conjunto, ou seja, não podem ser trabalhados disjuntas.



[editar] Princípios para um bom administradorSaber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas;

Saber decidir e solucionar problemas;

Saber lidar com pessoas: comunicar eficientemente, negociar, conduzir mudanças, obter cooperação e solucionar conflitos.

Ter uma visão sistêmica e global da estrutura da organização;

Ser proativo, ousado e criativo;

Ser um bom líder;

Gerir com responsabilidade e profissionalismo.

ter visão de futuro

[editar] Teorias da administraçãoAs teorias da administração podem ser divididas em várias correntes ou abordagens.[2] Cada abordagem representa uma maneira específica de encarar a tarefa e as características do Trabalho de administração.



Abordagem clássica da administração

Administração científica

Teoria clássica da administração

Abordagem humanística da administração

Teoria das relações humanas

Abordagem neoclássica da administração

Teoria neoclássica da administração

Administração por objetivos (APO)

Abordagem estruturalista da administração

Modelo burocrático da administração

Teoria estruturalista da administração

Abordagem comportamental da administração

Teoria comportamental na administração

Teoria do desenvolvimento organizacional (D.O.)

Abordagem sistêmica da administração

Princípios e conceitos sistêmicos

Cibernética e administração

Teoria matemática da administração

Teoria geral de sistemas

Homem funcional

Abordagem contingencial da administração

Teoria da contingência

Mapeamento ambiental

Desenho organizacional

Adocracia

Homem complexo

Técnicas modernas de gestão

Administração participativa

Administração japonesa

Administração holística

Benchmarking

Downsizing

Gerenciamento com foco na qualidade

Learning organization

Modelo de excelência em gestão

Reengenharia

Readministração

Terceirização

[editar] Cronologia das teorias da administração1903 Administração científica

1916 Teoria clássica da administração

1932 Teoria das relações humanas

1940 Teoria da burocracia

1947 Teoria estruturalista

1951 Teoria dos sistemas

1954 Teoria neoclássica da administração

1957 Teoria comportamental na administração]

1962 Desenvolvimento organizacional

1972 Teoria da contingência

1990 Novas abordagens

[editar] Teorias administrativas, suas ênfases e principais enfoquesÊnfase Teorias administrativas Principais enfoques

Tarefas Administração científica Racionalização do trabalho no nível operacional

Estrutura Teoria clássica

Teoria neoclássica Organização Formal;

Princípios gerais da Administração;

Funções do Administrador

Teoria da burocracia Organização Formal Burocrática;

Racionalidade Organizacional;

Teoria estruturalista Múltipla abordagem:

Organização formal e informal;

Análise intraorganizacional e análise interorganizacional;

Pessoas Teoria das relações humanas Organização informal;

Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo;

Teoria comportamental Estilos de Administração;

Teoria das decisões;

Integração dos objetivos organizacionais e individuais;

Teoria do desenvolvimento organizacional Mudança organizacional planejada;

Abordagem de sistema aberto;

Ambiente Teoria estruturalista

Teoria neoestruturalista Análise intraorganizacional e análise ambiental;

Abordagem de sistema aberto;

Teoria da contingência Análise ambiental (imperativo ambiental);

Abordagem de sistema aberto;

Tecnologia Teoria da contingência Administração da tecnologia (imperativo tecnológico);



As principais Teorias Administrativas e seus principais enfoques



A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia. Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia - provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis, omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais.



[editar] Áreas da administraçãoAdministração financeira

Administração da produção

Administração pública

Administração de materiais

Marketing

Gestão de pessoas

Gestão sistêmica

Administração de sistemas de informação

Organização, sistemas e métodos

Comércio internacional

Referências1.↑ Maximiano,Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração - 5.ed.rev.e ampl.- São Paulo : Atlas, 2000

2.↑ Chiavenato, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. ed. São Paulo: Makron, 1993.

[editar] BibliografiaARAÚJO, Luis César G. Teoria Geral da Administração: aplicação e resultados nas empresas brasileiras. Ed. Atlas, SP, 2004.

DRUCKER, Ferdinand P. A Profissão de Administrador. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 1998. ISBN 85-221-0166-3

DRUCKER, Ferdinand P. Introdução à administração. 3. ed. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002. ISBN 85-221-0130-5

LACOMBE, F.J.M.; HEILBORN G.L.J. Administração: princípios e tendências. 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2003. ISBN 85-02-03788-9

MAXIMIANO, Antonio Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. Ed. Atlas, 2002.

MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. ISBN 85-02-03786-2

[editar] Ver tambémO Wikiquote possui citações de ou sobre: EstratégiaAnálise econômica de sistemas de informações

Balanced scorecard

Estratégia competitiva

Gestão estratégica de empresas

Planejamento estratégico

Inteligência organizacional

Gerenciamento de processos

[editar] Ligações externas
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o
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