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segunda-feira, 7 de setembro de 2015
A crise na China.
O terremoto financeiro que está ocorrendo na China poderá ter efeitos significativos no Brasil, segundo economistas consultados pela BBC Brasil.
A bolsa de Xangai caiu 30% nas últimas três semanas, acumulando perdas de mais de US$ 3 trilhões - cerca de 10 vezes o PIB da Grécia.
Nesta quarta-feira, o pregão chinês fechou em queda de 5,9%, após abrir com perdas de 8%. Foi um dia de "pânico" nos mercados chineses. No total, as negociações dos papéis de 1,3 mil empresas já foram suspensas.
Segundo especialistas, o mercado brasileiro pode ser afetado por essas turbulências principalmente de duas maneiras.
De um lado, a queda da bolsa chinesa contribuiria para aumentar a percepção de risco no mercado internacional, já abalada pela crise na Grécia.
"Como resultado, os investidores tendem a fugir dos mercados emergentes ou a cobrar um preço maior para colocar dinheiro nesses países", diz Marcel Caparoz, economista da RC Consultores.
A queda do real frente ao dólar nesta quarta-feira já seria um reflexo desse movimento de fuga dos ativos e moedas emergentes.
Em meio ao temor de um colapso no mercado chinês, a moeda americana chegou a R$ 3,23, maior valor em três meses. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, também fechou em baixa de 1,07%.
"Além disso, dependendo do modo como a crise afetar a economia chinesa, podemos ter um impacto importante sobre o preço das commodities e as exportações brasileiras no médio prazo", diz Caparoz.
Leia mais: 'Terremoto' na bolsa de Xangai assusta investidores; perdas superam US$ 3 tri
Ele ressalta que, hoje, o minério de ferro, a soja e seus derivados representam um quarto das vendas externas do Brasil - e a China é, de longe, o principal mercado para esses produtos.
"Por isso, essas turbulências podem atrapalhar a recuperação da balança comercial brasileira em um momento em que o país procura retomar o crescimento", concorda André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos.
"Na realidade, empresas que produzem minério de ferro (como a Vale) já estão sofrendo com uma queda do preço do produto em função do desaquecimento chinês e essa queda no mercado chinês certamente não vai ajudar."
Novo 'crash'?
Para Perfeito, porém, algumas análises sobre as possíveis repercussões da queda da bolsa chinesa são exageradas.
O economista da Gradual diz que o mercado já estava monitorando os papéis chineses e esperando uma dinâmica de 'estouro da bolha'.
"É claro que essa queda preocupa e deve ser monitorada, mas também não deve ser nenhuma tragédia, nenhum 'crash de 1929' chinês", afirma.
Desde o início do ano, as ações das empresas listadas na bolsa de Xangai tiveram alta de mais de 140%, apesar da economia do país estar desaquecendo.
Muitos chineses chegaram a tomar empréstimos para comprar ações nesse período de bonança.
Image copyright GETTY
"Houve um descolamento entre o que ocorria na bolsa e os fundamentos da economia real, então era natural que alguma hora os papéis começassem a cair", diz Caparoz.
Isso ocorreu em meados de junho, quando os investidores começaram a achar que já estava na hora de vender seus papéis e realizar seus lucros.
Para conter a queda das ações, o governo anunciou um pacote de medidas.
A agência que supervisiona as maiores estatais do país, por exemplo, disse tê-las aconselhado a não vender ações "para garantir a estabilidade do mercado".
Leia mais: O mundo vive uma ‘desglobalização’?
"Mas essas medidas parecem ter aumentado o medo de um colapso na bolsa e os papéis caíram mais ainda", diz o analista da RC Consultores.
Robert Peston, editor de economia da BBC, explica que o "terremoto financeiro chinês" até agora vinha causando menos alarme no cenário internacional que a crise grega porque esse prejuízo de "US$ 3 trilhões está sendo dividido entre cerca de 90 milhões de chineses em vez de apenas alguns governos europeus."
"Mas não se pode diminuir a importância política de 90 milhões de chineses se sentindo bem menos ricos", diz ele. "Até por isso, o governo chinês está tentando de tudo para encontrar uma saída para a crise, embora esteja fracassando em suas tentativas."
Peston dá como exemplo a determinação de que 1,3 mil companhias tenham a comercialização de suas ações suspensa.
"A lógica é que isso impediria o preço das ações destas empresas de cair ainda mais, já que esses papéis não podem ser comprados ou vendidos. Mas, isso significa que outros US$ 26 trilhões em riqueza, ligados a essas ações, estão completamente congelados."
Para Peston, o colapso também prejudica os esforços do governo chinês de fortalecer o setor privado no país.
"O setor público é, mais uma vez, o 'todo poderoso' da China", diz ele. "E se a queda dos mercados levar a mais uma grande desaceleração no crescimento da segunda maior economia do mundo, todos vamos sentir as ondas de choque."
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