segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A educação a distancia no Brasil

A educação a distância (EaD) é um assunto que passou a ser discutido apenas recentemente, embora suas primeiras manifestações ocorressem na Antiguidade grega quando povos que se encontravam longe uns dos outros sentiam necessidade de se relacionar, comunicar e então trocavam cartas, informações e documentos escritos.

De forma tímida a EaD começa a se caracterizar a partir do século XIX, na Europa, alguns países começaram a fundar institutos e escolas que ofertavam estudos através do ensino por correspondência utilizando como suporte mediáticos materiais impressos.

No Brasil, o marco histórico da educação a distância deu-se com a implantação de escolas internacionais e com a criação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro por Roquete Pinto em 1922. Em seguida, o Ministério da Educação (MEC) cria o Serviço de Radiodifusão Educativa com o intuito de alfabetizar jovens e adultos das massas por meio do rádio.

Durante as décadas de 60 e 70 foi expandindo o ensino através da oferta de cursos pela televisão programas como o da TV Cultura, TVE do Maranhão e outros. Nesse período a Universidade de Brasília começa a ofertar cursos veiculados por jornais e revistas.

Na década de 90 cresce a oferta de cursos e programas a distância. Em 1994, o MEC cria a Secretaria de Educação a Distancia (SEED) que se articula com os demais órgãos do ministério com o intuito de institucionalizar a EaD no país e implantar programas em nível nacional como o Programa Salto para o Futuro e o Programa TV Escola.

Em 1996, a Lei nº. 9.394/96 no seu art. 80 define que “O poder público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada”, introduzindo uma abertura de grande alcance para a política educacional. Atribuindo à União a função de credenciamento dos Institutos de Ensino Superior (IES) na oferta de cursos à distância.

Pela primeira vez na história da educação brasileira uma lei educacional contempla a educação a distância como uma modalidade educacional, atribuindo importância a veiculação de sua oferta em todos os níveis e modalidades de ensino. Desde que o funcionamento dos cursos de educação a distância aconteça de acordo com os critérios definidos pelo MEC quanto à autorização e reconhecimento.

Outro documento que trata da EaD é o Decreto nº 2.494/98 define, em seu artigo 1°, que a “educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação”.

Através desses documentos legais a EaD adquire respaldo e força para uma oportuna implantação de cursos à distância nas universidades públicas de ensino, por meio dos Núcleos de Educação a Distância (NEAD), com o apoio e parceria do Ministério da Educação, sendo contemplada nos planos e projetos educacionais.

A partir do início desta década, a EaD passa a ser contemplada no Plano Nacional de Educação (PNE), tendo como principal meta capacitar pelo menos 500 mil professores para a utilização plena da TV Escola e de outras redes de programação educacional. O que provavelmente gerou a partir de 2004 um aumento na oferta de cursos superiores e programas de formação aos professores da educação básica na modalidade a distância.


Só na educação básica foram implantados programas como Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO) com o intuito de propiciar uma educação voltada para o desenvolvimento científico e tecnológico dotando as escolas públicas com ferramentas computacionais, contando para isso com os Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs) nas unidades da Federação.

A educação superior, também, passa a contar com a implantação de programas como, o PROLICENCIATURA, PROLETRAMENTO e MÍDIAS NA EDUCAÇÃO desenvolvidos através de parcerias entre as secretarias de educação básica e superior e com a ampliação da Universidade Aberta do Brasil – UAB com o objetivo de oferecer cursos de licenciatura e formação inicial e continuada para professores da educação básica (BRASIL, 2007).

Entendendo a necessidade de ampliação do acesso à educação superior, muitas instituições de ensino superior brasileiras, em parceria com o Ministério da Educação, iniciam o processo de implantação de cursos de graduação e especialização a distância com o intuito de proporcionar qualificação especifica aos educadores com dificuldades de acesso ao ensino presencial.


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http://www.artigonal.com/educacao-artigos/educacao-a-distancia-uma-modalidade-em-expansao-no-ensino-superior-1188956.html

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