quarta-feira, 11 de maio de 2011

marcha atletica

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A modalidade proporciona um intenso trabalho cardiovascular, define o corpo e causa menos impacto que a corrida

Yara Achôa, iG São Paulo
11/05/2011 15:09

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Foto: Agência Luz/ BM&FBOVESPA/ Divulgação

Na marcha atlética, os movimentos de pernas e quadril levam ao "rebolado"

Por definição, marcha atlética é uma sucessão de passos. Existem, porém, algumas características básicas. Ao caminhar, o atleta tem que manter um dos pés no chão e, ao dar cada passo, a perna que avança deve estar reta. Para que esse movimento em progressão seja possível, há necessidade de uma pequena torção do quadril, o que leva a um “requebrado”.



“É como um movimento de mata-borrão”, resume Sérgio Galdino, atleta olímpico e treinador de marcha atlética, atualmente Secretário de Esportes na cidade de Blumenau (SC), centro de excelência do esporte no Brasil.



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A marcha trabalha um grande número de músculos: das costas, do abdômen, dos braços, da pélvis e, principalmente, dos membros inferiores. “As pernas funcionam muito na fase de impulsão e os glúteos na fase de tração da passada”, diz o técnico Adauto Domingues, um dos maiores nomes do atletismo nacional e membro do Conselho Técnico da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Ou seja, a marcha ajuda a definir o corpo todo.



Outra vantagem da modalidade é apresentar menor índice de impacto nas articulações, comparada à corrida. Ela proporciona também intenso trabalho cardiovascular – ou seja, faz bem ao coração.



E mais: promove alta demanda energética. Atletas de performance, capazes de marchar por até 50 km, podem queimar cinco mil calorias e perder quatro quilos na atividade. Amadores, em um primeiro momento percorrendo distâncias mais modestas, gastam em média 500 calorias por circuito.



“Quem sabe andar, sabe marchar”, garante Galdino. Portanto, qualquer pessoa que esteja apta para atividade física pode praticar a marcha atlética. “Desde garotos de 10 anos até pessoas acima dos 80”, completa Domingues.



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Para quem pensa em levar a atividade mais a sério, os treinos podem ser feitos de duas a três vezes por semana. “Os princípios são os mesmos de qualquer treinamento de atletismo. São feitos aquecimento, alongamento, exercícios educativos, o treino em si e desaquecimento”, diz Galdino.



Para reforçar, ele recomenda musculação em dias alternados. E entrega o segredo do esporte: “O que dá consistência ao marchador é o volume de treinos”. Isso significa que é preciso dedicação e passos firmes na preparação.



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Poucos são os treinadores que trabalham com a modalidade no Brasil. “Recomendo aos interessados procurar um profissional habilitado via federação de atletismo de seu estado. A entidade poderá indicar alguém para orientação dos treinos, que podem ser feitos em pistas e parques”, diz Adauto Domingues.



Na opinião do especialista, a falta de popularidade do esporte se dá pelo fato do Brasil ser um país latino e ainda possuir uma série de preconceitos. “A marcha recente deste preconceito, o que é uma estupidez. Até porque ela apresenta uma gama muito grande de benefícios fisiológicos, sem causar tanto impacto, diminuindo os riscos de lesões”.





Foto: Agência Luz/ BM&FBOVESPA / DivulgaçãoA atleta profissional Érica Rocha de Sena "requebra" durante a marcha

http://saude.ig.com.br/bemestar/marcha+atletica+passos+firmes+de+saude/n1596918023746.html

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